Piloto da TAM é a 187ª vítima da tragédia


Marcos Stepanski, de 27 anos, embarcou sem fazer check-in

Por Elder Ogliari e Valéria França

Depois de quatro dias de angústia, finalmente a família Stepanski conseguiu a confirmação da TAM de que Marcos, de 27 anos, estava no vôo JJ 3054. Ele é a 187ª vítima da tragédia. Até o final da tarde de ontem, seu nome constava na lista de desaparecidos. "A TAM não queria confirmar porque o avião estava com excesso de passageiros. E o seguro não pagaria a indenização", diz sua avó postiça Alba Stepanski, mulher de João, que é avô de Marcos. A família não tinha dúvida de que Marcos estava no avião. "A noiva dele foi levá-lo ao Aeroporto Salgado Filho", conta Alba. "Mesmo assim, a TAM só reconheceu Marcos como passageiro depois de conseguirmos uma fita de vídeo do aeroporto, onde ele aparecia na escada de embarque do avião." A confusão pode ter sido gerada por uma prática comum na aviação. "Mesmo quando não estão na tripulação de um vôo, os pilotos muitas vezes embarcam sem cartão, deixam apenas o nome e o número do crachá. Mas é preciso ter um assento vago na aeronave", diz Leonardo de Souza, diretor do Sindicato dos Aeronautas. Contratado há 3 meses pela TAM, Marcos viajou na condição de "não-operante" para São Paulo, onde faria uma prova. Se aprovado passaria de piloto de aparelhos pequenos a co-piloto de Airbus. O avô do piloto elogiou o neto como "um garoto fantástico", que foi levado pelos desígnios de Deus. Sugeriu que as conexões sejam mais distribuídas pelo País e os controladores tenham aumento de salário. Apesar da tragédia, João Stepanski afirma que a aviação é segura. Ele mesmo trabalhou na Varig por 42 anos e como piloto voou pelo mundo por mais de 33 mil horas até se aposentar. "Bati com o trem de pouso naquele morro de Congonhas, em 1949. Conseguimos arremeter o avião e depois pousamos de barriga", conta ele, que na época era co-piloto. "Ali bate uma corrente que chamamos de vento-tesoura, o mesmo que levanta a saia das mulheres na rua, mas na aviação atrapalha o pouso e a decolagem." Ele transmitiu o amor pela profissão a dois filhos, inclusive o pai de Marcos, o piloto Carlos Henrique. O uniforme de Marcos continua pendurado na casa onde morava com os pais em Porto Alegre. A mãe, Carmem Vera, está em estado do choque. Passa a maior parte do tempo sedada, e quando acorda não pára de chorar. O pai, Carlos Henrique, está em São Paulo, esperando que o corpo seja encontrado. Descendente de polonês, olhos verdes e 1,80 m de altura, Marcos tinha uma irmã gêmea, Luciana. Até as 21 horas de ontem o IML havia identificado 41 corpos - pelo menos 16 deles eram de gaúchos ou moradores do Rio Grande do Sul. A partir de hoje, peritos iriam aos hotéis colher sangue de parentes das vítimas, para que elas pudessem voltar às suas casas.

Depois de quatro dias de angústia, finalmente a família Stepanski conseguiu a confirmação da TAM de que Marcos, de 27 anos, estava no vôo JJ 3054. Ele é a 187ª vítima da tragédia. Até o final da tarde de ontem, seu nome constava na lista de desaparecidos. "A TAM não queria confirmar porque o avião estava com excesso de passageiros. E o seguro não pagaria a indenização", diz sua avó postiça Alba Stepanski, mulher de João, que é avô de Marcos. A família não tinha dúvida de que Marcos estava no avião. "A noiva dele foi levá-lo ao Aeroporto Salgado Filho", conta Alba. "Mesmo assim, a TAM só reconheceu Marcos como passageiro depois de conseguirmos uma fita de vídeo do aeroporto, onde ele aparecia na escada de embarque do avião." A confusão pode ter sido gerada por uma prática comum na aviação. "Mesmo quando não estão na tripulação de um vôo, os pilotos muitas vezes embarcam sem cartão, deixam apenas o nome e o número do crachá. Mas é preciso ter um assento vago na aeronave", diz Leonardo de Souza, diretor do Sindicato dos Aeronautas. Contratado há 3 meses pela TAM, Marcos viajou na condição de "não-operante" para São Paulo, onde faria uma prova. Se aprovado passaria de piloto de aparelhos pequenos a co-piloto de Airbus. O avô do piloto elogiou o neto como "um garoto fantástico", que foi levado pelos desígnios de Deus. Sugeriu que as conexões sejam mais distribuídas pelo País e os controladores tenham aumento de salário. Apesar da tragédia, João Stepanski afirma que a aviação é segura. Ele mesmo trabalhou na Varig por 42 anos e como piloto voou pelo mundo por mais de 33 mil horas até se aposentar. "Bati com o trem de pouso naquele morro de Congonhas, em 1949. Conseguimos arremeter o avião e depois pousamos de barriga", conta ele, que na época era co-piloto. "Ali bate uma corrente que chamamos de vento-tesoura, o mesmo que levanta a saia das mulheres na rua, mas na aviação atrapalha o pouso e a decolagem." Ele transmitiu o amor pela profissão a dois filhos, inclusive o pai de Marcos, o piloto Carlos Henrique. O uniforme de Marcos continua pendurado na casa onde morava com os pais em Porto Alegre. A mãe, Carmem Vera, está em estado do choque. Passa a maior parte do tempo sedada, e quando acorda não pára de chorar. O pai, Carlos Henrique, está em São Paulo, esperando que o corpo seja encontrado. Descendente de polonês, olhos verdes e 1,80 m de altura, Marcos tinha uma irmã gêmea, Luciana. Até as 21 horas de ontem o IML havia identificado 41 corpos - pelo menos 16 deles eram de gaúchos ou moradores do Rio Grande do Sul. A partir de hoje, peritos iriam aos hotéis colher sangue de parentes das vítimas, para que elas pudessem voltar às suas casas.

Depois de quatro dias de angústia, finalmente a família Stepanski conseguiu a confirmação da TAM de que Marcos, de 27 anos, estava no vôo JJ 3054. Ele é a 187ª vítima da tragédia. Até o final da tarde de ontem, seu nome constava na lista de desaparecidos. "A TAM não queria confirmar porque o avião estava com excesso de passageiros. E o seguro não pagaria a indenização", diz sua avó postiça Alba Stepanski, mulher de João, que é avô de Marcos. A família não tinha dúvida de que Marcos estava no avião. "A noiva dele foi levá-lo ao Aeroporto Salgado Filho", conta Alba. "Mesmo assim, a TAM só reconheceu Marcos como passageiro depois de conseguirmos uma fita de vídeo do aeroporto, onde ele aparecia na escada de embarque do avião." A confusão pode ter sido gerada por uma prática comum na aviação. "Mesmo quando não estão na tripulação de um vôo, os pilotos muitas vezes embarcam sem cartão, deixam apenas o nome e o número do crachá. Mas é preciso ter um assento vago na aeronave", diz Leonardo de Souza, diretor do Sindicato dos Aeronautas. Contratado há 3 meses pela TAM, Marcos viajou na condição de "não-operante" para São Paulo, onde faria uma prova. Se aprovado passaria de piloto de aparelhos pequenos a co-piloto de Airbus. O avô do piloto elogiou o neto como "um garoto fantástico", que foi levado pelos desígnios de Deus. Sugeriu que as conexões sejam mais distribuídas pelo País e os controladores tenham aumento de salário. Apesar da tragédia, João Stepanski afirma que a aviação é segura. Ele mesmo trabalhou na Varig por 42 anos e como piloto voou pelo mundo por mais de 33 mil horas até se aposentar. "Bati com o trem de pouso naquele morro de Congonhas, em 1949. Conseguimos arremeter o avião e depois pousamos de barriga", conta ele, que na época era co-piloto. "Ali bate uma corrente que chamamos de vento-tesoura, o mesmo que levanta a saia das mulheres na rua, mas na aviação atrapalha o pouso e a decolagem." Ele transmitiu o amor pela profissão a dois filhos, inclusive o pai de Marcos, o piloto Carlos Henrique. O uniforme de Marcos continua pendurado na casa onde morava com os pais em Porto Alegre. A mãe, Carmem Vera, está em estado do choque. Passa a maior parte do tempo sedada, e quando acorda não pára de chorar. O pai, Carlos Henrique, está em São Paulo, esperando que o corpo seja encontrado. Descendente de polonês, olhos verdes e 1,80 m de altura, Marcos tinha uma irmã gêmea, Luciana. Até as 21 horas de ontem o IML havia identificado 41 corpos - pelo menos 16 deles eram de gaúchos ou moradores do Rio Grande do Sul. A partir de hoje, peritos iriam aos hotéis colher sangue de parentes das vítimas, para que elas pudessem voltar às suas casas.

Depois de quatro dias de angústia, finalmente a família Stepanski conseguiu a confirmação da TAM de que Marcos, de 27 anos, estava no vôo JJ 3054. Ele é a 187ª vítima da tragédia. Até o final da tarde de ontem, seu nome constava na lista de desaparecidos. "A TAM não queria confirmar porque o avião estava com excesso de passageiros. E o seguro não pagaria a indenização", diz sua avó postiça Alba Stepanski, mulher de João, que é avô de Marcos. A família não tinha dúvida de que Marcos estava no avião. "A noiva dele foi levá-lo ao Aeroporto Salgado Filho", conta Alba. "Mesmo assim, a TAM só reconheceu Marcos como passageiro depois de conseguirmos uma fita de vídeo do aeroporto, onde ele aparecia na escada de embarque do avião." A confusão pode ter sido gerada por uma prática comum na aviação. "Mesmo quando não estão na tripulação de um vôo, os pilotos muitas vezes embarcam sem cartão, deixam apenas o nome e o número do crachá. Mas é preciso ter um assento vago na aeronave", diz Leonardo de Souza, diretor do Sindicato dos Aeronautas. Contratado há 3 meses pela TAM, Marcos viajou na condição de "não-operante" para São Paulo, onde faria uma prova. Se aprovado passaria de piloto de aparelhos pequenos a co-piloto de Airbus. O avô do piloto elogiou o neto como "um garoto fantástico", que foi levado pelos desígnios de Deus. Sugeriu que as conexões sejam mais distribuídas pelo País e os controladores tenham aumento de salário. Apesar da tragédia, João Stepanski afirma que a aviação é segura. Ele mesmo trabalhou na Varig por 42 anos e como piloto voou pelo mundo por mais de 33 mil horas até se aposentar. "Bati com o trem de pouso naquele morro de Congonhas, em 1949. Conseguimos arremeter o avião e depois pousamos de barriga", conta ele, que na época era co-piloto. "Ali bate uma corrente que chamamos de vento-tesoura, o mesmo que levanta a saia das mulheres na rua, mas na aviação atrapalha o pouso e a decolagem." Ele transmitiu o amor pela profissão a dois filhos, inclusive o pai de Marcos, o piloto Carlos Henrique. O uniforme de Marcos continua pendurado na casa onde morava com os pais em Porto Alegre. A mãe, Carmem Vera, está em estado do choque. Passa a maior parte do tempo sedada, e quando acorda não pára de chorar. O pai, Carlos Henrique, está em São Paulo, esperando que o corpo seja encontrado. Descendente de polonês, olhos verdes e 1,80 m de altura, Marcos tinha uma irmã gêmea, Luciana. Até as 21 horas de ontem o IML havia identificado 41 corpos - pelo menos 16 deles eram de gaúchos ou moradores do Rio Grande do Sul. A partir de hoje, peritos iriam aos hotéis colher sangue de parentes das vítimas, para que elas pudessem voltar às suas casas.

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