Precioso arquivo da Bloch vai a leilão


Registros dos fatos mais importantes do mundo ocorridos entre 1952 e 2000 estão avaliados em R$ 2 milhões

Por Roberta Pennafort

Escolha um fato relevante ocorrido no mundo entre 1952 e 2000, das guerras aos concursos de miss, das Copas do Mundo às manifestações contra a ditadura militar, e ele terá sido retratado pelos fotógrafos das revistas da Bloch Editores, como Manchete e Fatos e Fotos. Todo o acervo fotográfico da empresa, que abriu falência há nove anos - um total de 12 milhões de fotos, cromos e negativos -, vai a leilão em abril ou maio. Somado ao arquivo jornalístico da Bloch (alguns milhares de caixas de papelão com coleções completas das próprias revistas e também de outros veículos de comunicação, dispostas em ordem alfabética), o material é avaliado em R$ 2 milhões, e deve despertar a cobiça de empresas de comunicação, de instituições voltadas à preservação da memória e à pesquisa e de bibliotecas. Os organizadores do leilão já foram contactados por interessados (eles preferem não dizer quem são). Em estado de conservação "regular", conforme o relatório de avaliação feito pelo escritório do leiloeiro Fernando Braga, o patrimônio se encontra abrigado desde 2006 num galpão de 1.500 metros quadrados em Água Grande, zona norte do Rio, uma área onde já funcionou uma gráfica e na qual agora a grama é alta. O funcionário da guarita ainda veste a capa de chuva com o M do logotipo da TV Manchete, mas nada ali lembra os bons anos do império construído por Adolpho Bloch. Antes do fechamento dos prédios da Bloch, na Glória, zona sul, o acervo, parte em preto e branco, ocupava um andar inteiro, assim como os arquivos em aço que guardam as fichas contendo dados da catalogação dos itens hoje guardados no galpão. Chegou a ser manuseado por 50 arquivistas, tamanha sua grandiosidade. Em 2003, embalado em folhas de papel pardo e em caixas, foi levado em 12 caminhões para São Paulo, onde fica a sede da Editora Escala, que adquiriu os títulos da Bloch. Em seguida, voltou ao Rio. Durante todas essas andanças, ficou sob os cuidados da arquivista Cláudia Almeida da Silva, mais de 30 anos de casa. "Tenho um carinho muito grande pelo arquivo. Ninguém o conhece melhor do que eu", conta a funcionária, que, como os outros 3 mil empregados da Bloch, aguarda o pagamento das dívidas trabalhistas (que chega a R$ 50 milhões). A venda só não é tão esperada quanto a dos edifícios da Glória, projetados por Oscar Niemeyer, cujo lance inicial está em R$ 40 milhões. Esse leilão também deve ser realizado em abril ou maio. O arquivo tem fotos publicadas na Amiga, Desfile, Sétimo Céu, Geográfica Universal e Pais & Filhos, além das sobras, que não chegaram às revistas. As mais expressivas foram publicadas na Manchete - entre registros do casamento de Ronaldo Bôscoli e Elis Regina, a guerra do Vietnã, o dia a dia da então Miss Brasil Vera Fischer, a volta de Chico Buarque e Marieta Severo do exílio na Itália, a demarcação da Amazônia, a deposição de Jango. Numa outra área, veem-se umas poucas máquinas de escrever e telefones antigos, usados há décadas pelos funcionários.

Escolha um fato relevante ocorrido no mundo entre 1952 e 2000, das guerras aos concursos de miss, das Copas do Mundo às manifestações contra a ditadura militar, e ele terá sido retratado pelos fotógrafos das revistas da Bloch Editores, como Manchete e Fatos e Fotos. Todo o acervo fotográfico da empresa, que abriu falência há nove anos - um total de 12 milhões de fotos, cromos e negativos -, vai a leilão em abril ou maio. Somado ao arquivo jornalístico da Bloch (alguns milhares de caixas de papelão com coleções completas das próprias revistas e também de outros veículos de comunicação, dispostas em ordem alfabética), o material é avaliado em R$ 2 milhões, e deve despertar a cobiça de empresas de comunicação, de instituições voltadas à preservação da memória e à pesquisa e de bibliotecas. Os organizadores do leilão já foram contactados por interessados (eles preferem não dizer quem são). Em estado de conservação "regular", conforme o relatório de avaliação feito pelo escritório do leiloeiro Fernando Braga, o patrimônio se encontra abrigado desde 2006 num galpão de 1.500 metros quadrados em Água Grande, zona norte do Rio, uma área onde já funcionou uma gráfica e na qual agora a grama é alta. O funcionário da guarita ainda veste a capa de chuva com o M do logotipo da TV Manchete, mas nada ali lembra os bons anos do império construído por Adolpho Bloch. Antes do fechamento dos prédios da Bloch, na Glória, zona sul, o acervo, parte em preto e branco, ocupava um andar inteiro, assim como os arquivos em aço que guardam as fichas contendo dados da catalogação dos itens hoje guardados no galpão. Chegou a ser manuseado por 50 arquivistas, tamanha sua grandiosidade. Em 2003, embalado em folhas de papel pardo e em caixas, foi levado em 12 caminhões para São Paulo, onde fica a sede da Editora Escala, que adquiriu os títulos da Bloch. Em seguida, voltou ao Rio. Durante todas essas andanças, ficou sob os cuidados da arquivista Cláudia Almeida da Silva, mais de 30 anos de casa. "Tenho um carinho muito grande pelo arquivo. Ninguém o conhece melhor do que eu", conta a funcionária, que, como os outros 3 mil empregados da Bloch, aguarda o pagamento das dívidas trabalhistas (que chega a R$ 50 milhões). A venda só não é tão esperada quanto a dos edifícios da Glória, projetados por Oscar Niemeyer, cujo lance inicial está em R$ 40 milhões. Esse leilão também deve ser realizado em abril ou maio. O arquivo tem fotos publicadas na Amiga, Desfile, Sétimo Céu, Geográfica Universal e Pais & Filhos, além das sobras, que não chegaram às revistas. As mais expressivas foram publicadas na Manchete - entre registros do casamento de Ronaldo Bôscoli e Elis Regina, a guerra do Vietnã, o dia a dia da então Miss Brasil Vera Fischer, a volta de Chico Buarque e Marieta Severo do exílio na Itália, a demarcação da Amazônia, a deposição de Jango. Numa outra área, veem-se umas poucas máquinas de escrever e telefones antigos, usados há décadas pelos funcionários.

Escolha um fato relevante ocorrido no mundo entre 1952 e 2000, das guerras aos concursos de miss, das Copas do Mundo às manifestações contra a ditadura militar, e ele terá sido retratado pelos fotógrafos das revistas da Bloch Editores, como Manchete e Fatos e Fotos. Todo o acervo fotográfico da empresa, que abriu falência há nove anos - um total de 12 milhões de fotos, cromos e negativos -, vai a leilão em abril ou maio. Somado ao arquivo jornalístico da Bloch (alguns milhares de caixas de papelão com coleções completas das próprias revistas e também de outros veículos de comunicação, dispostas em ordem alfabética), o material é avaliado em R$ 2 milhões, e deve despertar a cobiça de empresas de comunicação, de instituições voltadas à preservação da memória e à pesquisa e de bibliotecas. Os organizadores do leilão já foram contactados por interessados (eles preferem não dizer quem são). Em estado de conservação "regular", conforme o relatório de avaliação feito pelo escritório do leiloeiro Fernando Braga, o patrimônio se encontra abrigado desde 2006 num galpão de 1.500 metros quadrados em Água Grande, zona norte do Rio, uma área onde já funcionou uma gráfica e na qual agora a grama é alta. O funcionário da guarita ainda veste a capa de chuva com o M do logotipo da TV Manchete, mas nada ali lembra os bons anos do império construído por Adolpho Bloch. Antes do fechamento dos prédios da Bloch, na Glória, zona sul, o acervo, parte em preto e branco, ocupava um andar inteiro, assim como os arquivos em aço que guardam as fichas contendo dados da catalogação dos itens hoje guardados no galpão. Chegou a ser manuseado por 50 arquivistas, tamanha sua grandiosidade. Em 2003, embalado em folhas de papel pardo e em caixas, foi levado em 12 caminhões para São Paulo, onde fica a sede da Editora Escala, que adquiriu os títulos da Bloch. Em seguida, voltou ao Rio. Durante todas essas andanças, ficou sob os cuidados da arquivista Cláudia Almeida da Silva, mais de 30 anos de casa. "Tenho um carinho muito grande pelo arquivo. Ninguém o conhece melhor do que eu", conta a funcionária, que, como os outros 3 mil empregados da Bloch, aguarda o pagamento das dívidas trabalhistas (que chega a R$ 50 milhões). A venda só não é tão esperada quanto a dos edifícios da Glória, projetados por Oscar Niemeyer, cujo lance inicial está em R$ 40 milhões. Esse leilão também deve ser realizado em abril ou maio. O arquivo tem fotos publicadas na Amiga, Desfile, Sétimo Céu, Geográfica Universal e Pais & Filhos, além das sobras, que não chegaram às revistas. As mais expressivas foram publicadas na Manchete - entre registros do casamento de Ronaldo Bôscoli e Elis Regina, a guerra do Vietnã, o dia a dia da então Miss Brasil Vera Fischer, a volta de Chico Buarque e Marieta Severo do exílio na Itália, a demarcação da Amazônia, a deposição de Jango. Numa outra área, veem-se umas poucas máquinas de escrever e telefones antigos, usados há décadas pelos funcionários.

Escolha um fato relevante ocorrido no mundo entre 1952 e 2000, das guerras aos concursos de miss, das Copas do Mundo às manifestações contra a ditadura militar, e ele terá sido retratado pelos fotógrafos das revistas da Bloch Editores, como Manchete e Fatos e Fotos. Todo o acervo fotográfico da empresa, que abriu falência há nove anos - um total de 12 milhões de fotos, cromos e negativos -, vai a leilão em abril ou maio. Somado ao arquivo jornalístico da Bloch (alguns milhares de caixas de papelão com coleções completas das próprias revistas e também de outros veículos de comunicação, dispostas em ordem alfabética), o material é avaliado em R$ 2 milhões, e deve despertar a cobiça de empresas de comunicação, de instituições voltadas à preservação da memória e à pesquisa e de bibliotecas. Os organizadores do leilão já foram contactados por interessados (eles preferem não dizer quem são). Em estado de conservação "regular", conforme o relatório de avaliação feito pelo escritório do leiloeiro Fernando Braga, o patrimônio se encontra abrigado desde 2006 num galpão de 1.500 metros quadrados em Água Grande, zona norte do Rio, uma área onde já funcionou uma gráfica e na qual agora a grama é alta. O funcionário da guarita ainda veste a capa de chuva com o M do logotipo da TV Manchete, mas nada ali lembra os bons anos do império construído por Adolpho Bloch. Antes do fechamento dos prédios da Bloch, na Glória, zona sul, o acervo, parte em preto e branco, ocupava um andar inteiro, assim como os arquivos em aço que guardam as fichas contendo dados da catalogação dos itens hoje guardados no galpão. Chegou a ser manuseado por 50 arquivistas, tamanha sua grandiosidade. Em 2003, embalado em folhas de papel pardo e em caixas, foi levado em 12 caminhões para São Paulo, onde fica a sede da Editora Escala, que adquiriu os títulos da Bloch. Em seguida, voltou ao Rio. Durante todas essas andanças, ficou sob os cuidados da arquivista Cláudia Almeida da Silva, mais de 30 anos de casa. "Tenho um carinho muito grande pelo arquivo. Ninguém o conhece melhor do que eu", conta a funcionária, que, como os outros 3 mil empregados da Bloch, aguarda o pagamento das dívidas trabalhistas (que chega a R$ 50 milhões). A venda só não é tão esperada quanto a dos edifícios da Glória, projetados por Oscar Niemeyer, cujo lance inicial está em R$ 40 milhões. Esse leilão também deve ser realizado em abril ou maio. O arquivo tem fotos publicadas na Amiga, Desfile, Sétimo Céu, Geográfica Universal e Pais & Filhos, além das sobras, que não chegaram às revistas. As mais expressivas foram publicadas na Manchete - entre registros do casamento de Ronaldo Bôscoli e Elis Regina, a guerra do Vietnã, o dia a dia da então Miss Brasil Vera Fischer, a volta de Chico Buarque e Marieta Severo do exílio na Itália, a demarcação da Amazônia, a deposição de Jango. Numa outra área, veem-se umas poucas máquinas de escrever e telefones antigos, usados há décadas pelos funcionários.

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