Prefeituras criam gabinetes itinerantes para se aproximar da população


Gestões municipais transferem cotidiano para espaços públicos e visitam bairros distantes da região central

Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Projetos de  gabinetes itinerantes têm ganhado espaço em prefeituras do Estado de São Paulo e de municípios de outros Estados, como Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná. Em geral, um dos principais objetivos é aproximar o trabalho da gestão municipal com as demandas da população.

Um dos adeptos desse tipo de iniciativa é o prefeito Rogério Lins (Podemos), de Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Em fevereiro, ele ocupou durante 15 dias um espaço dentro do Hospital Municipal Antônio Giglio, que passava por um processo de rescisão de contrato com uma organização social. A partir de quinta-feira, 28, repetirá a ação na Maternidade Amador Aguiar.

Rogério Lins (Podemos) é prefeito de Osasco Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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"A iniciativa do gabinete itinerante visa avaliar de perto o andamento de cada área e ouvir as demandas do setor, com o objetivo de otimizar processos, prazos, estratégias e gerenciamento como um todo", informou a gestão em nota. 

Também em São Paulo, o prefeito Renato Soares (PMDB) realiza o projeto Prefeito no Bairro em Juquiá, no litoral sul, em que se reúne com moradores e secretário em escolas do município. Segundo a gestão, o objetivoé "colocar de forma transparente à sociedade o que a atual administração municipal tem realizado".

Outra iniciativa semelhante é realizada em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, pelo prefeito Daniel Guerra (PRB). O projeto começou em 2017, quando o gabinete foi montado em uma Unidade de Pronto Atendimento, onde foram exercidos todos os compromissos da gestão, enquanto também foram ouvidos frequentadores e funcionários do local. "Queremos que as pessoas criem uma proximidade com o administrador do município", declarou Guerra na época.

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Prefeito de Olinda, Professor Lupércio (SD) lançou em 2018 um projeto de gabinete itinerante, que já visitou locais como a sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Ministério Público de Pernambuco, além de bairros fora da região central.

Iniciativas semelhantes também são realizadas por vereadores e deputados estaduais. No Rio, o governador Wilson Witzel (PSC) instalou o gabinete por dois dias no Palácio Quitandinha, em Petrópolis. 

Cientista política, Humberto Dantas diz que iniciativas do tipo começaram há cerca de 20 anos em câmaras municipais. Outro exemplo semelhante são as visitas feitas de surpresas em órgãos e serviços públicos, também realizadas no poder executivo.  Além disso, ressalta que esse tipo de iniciativa faz mais sentido em municípios de menor porte. 

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"Não é algo incomum. É importante para aproximar em termos simbólicos. Na resolução de problemas, existem medidas que podem ser mais eficazes, como pesquisas", diz ele, que também é pesquisador da FGV e professor da Uninove.

SÃO PAULO - Projetos de  gabinetes itinerantes têm ganhado espaço em prefeituras do Estado de São Paulo e de municípios de outros Estados, como Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná. Em geral, um dos principais objetivos é aproximar o trabalho da gestão municipal com as demandas da população.

Um dos adeptos desse tipo de iniciativa é o prefeito Rogério Lins (Podemos), de Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Em fevereiro, ele ocupou durante 15 dias um espaço dentro do Hospital Municipal Antônio Giglio, que passava por um processo de rescisão de contrato com uma organização social. A partir de quinta-feira, 28, repetirá a ação na Maternidade Amador Aguiar.

Rogério Lins (Podemos) é prefeito de Osasco Foto: Tiago Queiroz/Estadão

"A iniciativa do gabinete itinerante visa avaliar de perto o andamento de cada área e ouvir as demandas do setor, com o objetivo de otimizar processos, prazos, estratégias e gerenciamento como um todo", informou a gestão em nota. 

Também em São Paulo, o prefeito Renato Soares (PMDB) realiza o projeto Prefeito no Bairro em Juquiá, no litoral sul, em que se reúne com moradores e secretário em escolas do município. Segundo a gestão, o objetivoé "colocar de forma transparente à sociedade o que a atual administração municipal tem realizado".

Outra iniciativa semelhante é realizada em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, pelo prefeito Daniel Guerra (PRB). O projeto começou em 2017, quando o gabinete foi montado em uma Unidade de Pronto Atendimento, onde foram exercidos todos os compromissos da gestão, enquanto também foram ouvidos frequentadores e funcionários do local. "Queremos que as pessoas criem uma proximidade com o administrador do município", declarou Guerra na época.

Prefeito de Olinda, Professor Lupércio (SD) lançou em 2018 um projeto de gabinete itinerante, que já visitou locais como a sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Ministério Público de Pernambuco, além de bairros fora da região central.

Iniciativas semelhantes também são realizadas por vereadores e deputados estaduais. No Rio, o governador Wilson Witzel (PSC) instalou o gabinete por dois dias no Palácio Quitandinha, em Petrópolis. 

Cientista política, Humberto Dantas diz que iniciativas do tipo começaram há cerca de 20 anos em câmaras municipais. Outro exemplo semelhante são as visitas feitas de surpresas em órgãos e serviços públicos, também realizadas no poder executivo.  Além disso, ressalta que esse tipo de iniciativa faz mais sentido em municípios de menor porte. 

"Não é algo incomum. É importante para aproximar em termos simbólicos. Na resolução de problemas, existem medidas que podem ser mais eficazes, como pesquisas", diz ele, que também é pesquisador da FGV e professor da Uninove.

SÃO PAULO - Projetos de  gabinetes itinerantes têm ganhado espaço em prefeituras do Estado de São Paulo e de municípios de outros Estados, como Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná. Em geral, um dos principais objetivos é aproximar o trabalho da gestão municipal com as demandas da população.

Um dos adeptos desse tipo de iniciativa é o prefeito Rogério Lins (Podemos), de Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Em fevereiro, ele ocupou durante 15 dias um espaço dentro do Hospital Municipal Antônio Giglio, que passava por um processo de rescisão de contrato com uma organização social. A partir de quinta-feira, 28, repetirá a ação na Maternidade Amador Aguiar.

Rogério Lins (Podemos) é prefeito de Osasco Foto: Tiago Queiroz/Estadão

"A iniciativa do gabinete itinerante visa avaliar de perto o andamento de cada área e ouvir as demandas do setor, com o objetivo de otimizar processos, prazos, estratégias e gerenciamento como um todo", informou a gestão em nota. 

Também em São Paulo, o prefeito Renato Soares (PMDB) realiza o projeto Prefeito no Bairro em Juquiá, no litoral sul, em que se reúne com moradores e secretário em escolas do município. Segundo a gestão, o objetivoé "colocar de forma transparente à sociedade o que a atual administração municipal tem realizado".

Outra iniciativa semelhante é realizada em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, pelo prefeito Daniel Guerra (PRB). O projeto começou em 2017, quando o gabinete foi montado em uma Unidade de Pronto Atendimento, onde foram exercidos todos os compromissos da gestão, enquanto também foram ouvidos frequentadores e funcionários do local. "Queremos que as pessoas criem uma proximidade com o administrador do município", declarou Guerra na época.

Prefeito de Olinda, Professor Lupércio (SD) lançou em 2018 um projeto de gabinete itinerante, que já visitou locais como a sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Ministério Público de Pernambuco, além de bairros fora da região central.

Iniciativas semelhantes também são realizadas por vereadores e deputados estaduais. No Rio, o governador Wilson Witzel (PSC) instalou o gabinete por dois dias no Palácio Quitandinha, em Petrópolis. 

Cientista política, Humberto Dantas diz que iniciativas do tipo começaram há cerca de 20 anos em câmaras municipais. Outro exemplo semelhante são as visitas feitas de surpresas em órgãos e serviços públicos, também realizadas no poder executivo.  Além disso, ressalta que esse tipo de iniciativa faz mais sentido em municípios de menor porte. 

"Não é algo incomum. É importante para aproximar em termos simbólicos. Na resolução de problemas, existem medidas que podem ser mais eficazes, como pesquisas", diz ele, que também é pesquisador da FGV e professor da Uninove.

SÃO PAULO - Projetos de  gabinetes itinerantes têm ganhado espaço em prefeituras do Estado de São Paulo e de municípios de outros Estados, como Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná. Em geral, um dos principais objetivos é aproximar o trabalho da gestão municipal com as demandas da população.

Um dos adeptos desse tipo de iniciativa é o prefeito Rogério Lins (Podemos), de Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Em fevereiro, ele ocupou durante 15 dias um espaço dentro do Hospital Municipal Antônio Giglio, que passava por um processo de rescisão de contrato com uma organização social. A partir de quinta-feira, 28, repetirá a ação na Maternidade Amador Aguiar.

Rogério Lins (Podemos) é prefeito de Osasco Foto: Tiago Queiroz/Estadão

"A iniciativa do gabinete itinerante visa avaliar de perto o andamento de cada área e ouvir as demandas do setor, com o objetivo de otimizar processos, prazos, estratégias e gerenciamento como um todo", informou a gestão em nota. 

Também em São Paulo, o prefeito Renato Soares (PMDB) realiza o projeto Prefeito no Bairro em Juquiá, no litoral sul, em que se reúne com moradores e secretário em escolas do município. Segundo a gestão, o objetivoé "colocar de forma transparente à sociedade o que a atual administração municipal tem realizado".

Outra iniciativa semelhante é realizada em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, pelo prefeito Daniel Guerra (PRB). O projeto começou em 2017, quando o gabinete foi montado em uma Unidade de Pronto Atendimento, onde foram exercidos todos os compromissos da gestão, enquanto também foram ouvidos frequentadores e funcionários do local. "Queremos que as pessoas criem uma proximidade com o administrador do município", declarou Guerra na época.

Prefeito de Olinda, Professor Lupércio (SD) lançou em 2018 um projeto de gabinete itinerante, que já visitou locais como a sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Ministério Público de Pernambuco, além de bairros fora da região central.

Iniciativas semelhantes também são realizadas por vereadores e deputados estaduais. No Rio, o governador Wilson Witzel (PSC) instalou o gabinete por dois dias no Palácio Quitandinha, em Petrópolis. 

Cientista política, Humberto Dantas diz que iniciativas do tipo começaram há cerca de 20 anos em câmaras municipais. Outro exemplo semelhante são as visitas feitas de surpresas em órgãos e serviços públicos, também realizadas no poder executivo.  Além disso, ressalta que esse tipo de iniciativa faz mais sentido em municípios de menor porte. 

"Não é algo incomum. É importante para aproximar em termos simbólicos. Na resolução de problemas, existem medidas que podem ser mais eficazes, como pesquisas", diz ele, que também é pesquisador da FGV e professor da Uninove.

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