Protesto de professores é reprimido com bombas e golpes de cassetete no Rio


Confronto aconteceu depois que uma professora usou um hidrocor para escrever 'Educação em Greve' no muro da Secretaria Estadual de Educação

Por Felipe Werneck

Atualizada às 21h46

RIO - Policiais militares reprimiram com violência um protesto de cerca de 500 professores das redes municipal e estadual na tarde desta quarta, 28, no centro do Rio. Manifestantes foram agredidos com golpes de cassetete, uma professora foi arrastada pelo cabelo e PMs lançaram bombas de gás, de efeito moral e spray de pimenta. O grupo havia interditado a Avenida Presidente Vargas e escrito "Educação em Greve" na parede de um prédio do governo do Estado.

Uma professora foi detida e pelo menos quatro pessoas ficaram feridas, entre elas o protético Eron Melo, que estava vestido de Batman e foi atingido na cabeça. Ele segurava um cartaz com a frase "Educação vale mais que a seleção" e ficou ensanguentado após os golpes. Os professores, que aguardavam o fim de uma reunião na prefeitura com representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), interditaram por 20 minutos a pista da Presidente Vargas, na frente do prédio. Policiais lançaram bombas para afastá-los e agrediram manifestantes que estavam na linha de frente, entre eles o "Batman".

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Depois, o grupo seguiu em passeata até a sede da secretaria estadual de Educação, no Santo Cristo. O prédio estava com as portas cerradas e o Batalhão de Choque já aguardava os professores. O tumulto começou depois que manifestantes colaram adesivos do Sepe no portão de ferro e uma professora usou um hidrocor para escrever "Educação em Greve" numa parede lateral. Ela foi agarrada por um policial, que a arrastou pelo cabelo.

Manifestantes tentavam livrá-la e a puxavam pelas pernas. Um grupo maior correu na direção da professora e a polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Ela acabou escapando em meio ao tumulto, mas outra professora que protestava contra a ação da PM foi detida e levada para a 17.ª DP em um camburão. "Solta! Qual é a acusação?", gritavam os colegas. Perguntado sobre o motivo da prisão, o major identificado como Rivaldo afirmou que ela foi detida "por desobediência". Um manifestante deixou o local carregado, com a perna sangrando.

"Fizemos um ato pacífico e fomos recebidos com tiro, porrada e bomba", disse Vera Nepomuceno, uma das diretoras do Sepe. "O problema não é a polícia, mas o governo, que fecha as portas da secretaria e bota o Choque para nos receber. Querem criminalizar o movimento." Vera afirma ter enviado ofício na véspera pedindo uma audiência com a secretário estadual Wilson Risolia. "Não estamos em greve porque gostamos, mas porque ganhamos R$ 1 mil." Os gastos relacionados à Copa foram criticados durante o ato.

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Iniciada no dia 12, a greve dos professores foi considerada ilegal pela desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça. Os professores pedem aumento de 20%, entre outras reivindicações. De acordo com o Sepe, a adesão à greve chega a 30% na rede estadual e a 50% na municipal, mas as secretarias afirmam que ela não passa de 1%.

Eron Melo, que participa de protestos no Rio vestido de Batman, contou que já foi preso duas vezes, mas nunca havia sido agredido. "Quando eu senti a pancada, comecei a sangrar na cabeça. Eu estava totalmente pacífico. Sou contra a violência. Ela veio por parte da polícia, que agiu de forma truculenta, sem necessidade, batendo nos professores. Me empurraram com o escudo e bateram com o cassetete", disse ele à Agência Brasil. Está prevista para sexta, 30, uma nova assembleia de professores.

Atualizada às 21h46

RIO - Policiais militares reprimiram com violência um protesto de cerca de 500 professores das redes municipal e estadual na tarde desta quarta, 28, no centro do Rio. Manifestantes foram agredidos com golpes de cassetete, uma professora foi arrastada pelo cabelo e PMs lançaram bombas de gás, de efeito moral e spray de pimenta. O grupo havia interditado a Avenida Presidente Vargas e escrito "Educação em Greve" na parede de um prédio do governo do Estado.

Uma professora foi detida e pelo menos quatro pessoas ficaram feridas, entre elas o protético Eron Melo, que estava vestido de Batman e foi atingido na cabeça. Ele segurava um cartaz com a frase "Educação vale mais que a seleção" e ficou ensanguentado após os golpes. Os professores, que aguardavam o fim de uma reunião na prefeitura com representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), interditaram por 20 minutos a pista da Presidente Vargas, na frente do prédio. Policiais lançaram bombas para afastá-los e agrediram manifestantes que estavam na linha de frente, entre eles o "Batman".

Depois, o grupo seguiu em passeata até a sede da secretaria estadual de Educação, no Santo Cristo. O prédio estava com as portas cerradas e o Batalhão de Choque já aguardava os professores. O tumulto começou depois que manifestantes colaram adesivos do Sepe no portão de ferro e uma professora usou um hidrocor para escrever "Educação em Greve" numa parede lateral. Ela foi agarrada por um policial, que a arrastou pelo cabelo.

Manifestantes tentavam livrá-la e a puxavam pelas pernas. Um grupo maior correu na direção da professora e a polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Ela acabou escapando em meio ao tumulto, mas outra professora que protestava contra a ação da PM foi detida e levada para a 17.ª DP em um camburão. "Solta! Qual é a acusação?", gritavam os colegas. Perguntado sobre o motivo da prisão, o major identificado como Rivaldo afirmou que ela foi detida "por desobediência". Um manifestante deixou o local carregado, com a perna sangrando.

"Fizemos um ato pacífico e fomos recebidos com tiro, porrada e bomba", disse Vera Nepomuceno, uma das diretoras do Sepe. "O problema não é a polícia, mas o governo, que fecha as portas da secretaria e bota o Choque para nos receber. Querem criminalizar o movimento." Vera afirma ter enviado ofício na véspera pedindo uma audiência com a secretário estadual Wilson Risolia. "Não estamos em greve porque gostamos, mas porque ganhamos R$ 1 mil." Os gastos relacionados à Copa foram criticados durante o ato.

Iniciada no dia 12, a greve dos professores foi considerada ilegal pela desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça. Os professores pedem aumento de 20%, entre outras reivindicações. De acordo com o Sepe, a adesão à greve chega a 30% na rede estadual e a 50% na municipal, mas as secretarias afirmam que ela não passa de 1%.

Eron Melo, que participa de protestos no Rio vestido de Batman, contou que já foi preso duas vezes, mas nunca havia sido agredido. "Quando eu senti a pancada, comecei a sangrar na cabeça. Eu estava totalmente pacífico. Sou contra a violência. Ela veio por parte da polícia, que agiu de forma truculenta, sem necessidade, batendo nos professores. Me empurraram com o escudo e bateram com o cassetete", disse ele à Agência Brasil. Está prevista para sexta, 30, uma nova assembleia de professores.

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RIO - Policiais militares reprimiram com violência um protesto de cerca de 500 professores das redes municipal e estadual na tarde desta quarta, 28, no centro do Rio. Manifestantes foram agredidos com golpes de cassetete, uma professora foi arrastada pelo cabelo e PMs lançaram bombas de gás, de efeito moral e spray de pimenta. O grupo havia interditado a Avenida Presidente Vargas e escrito "Educação em Greve" na parede de um prédio do governo do Estado.

Uma professora foi detida e pelo menos quatro pessoas ficaram feridas, entre elas o protético Eron Melo, que estava vestido de Batman e foi atingido na cabeça. Ele segurava um cartaz com a frase "Educação vale mais que a seleção" e ficou ensanguentado após os golpes. Os professores, que aguardavam o fim de uma reunião na prefeitura com representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), interditaram por 20 minutos a pista da Presidente Vargas, na frente do prédio. Policiais lançaram bombas para afastá-los e agrediram manifestantes que estavam na linha de frente, entre eles o "Batman".

Depois, o grupo seguiu em passeata até a sede da secretaria estadual de Educação, no Santo Cristo. O prédio estava com as portas cerradas e o Batalhão de Choque já aguardava os professores. O tumulto começou depois que manifestantes colaram adesivos do Sepe no portão de ferro e uma professora usou um hidrocor para escrever "Educação em Greve" numa parede lateral. Ela foi agarrada por um policial, que a arrastou pelo cabelo.

Manifestantes tentavam livrá-la e a puxavam pelas pernas. Um grupo maior correu na direção da professora e a polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Ela acabou escapando em meio ao tumulto, mas outra professora que protestava contra a ação da PM foi detida e levada para a 17.ª DP em um camburão. "Solta! Qual é a acusação?", gritavam os colegas. Perguntado sobre o motivo da prisão, o major identificado como Rivaldo afirmou que ela foi detida "por desobediência". Um manifestante deixou o local carregado, com a perna sangrando.

"Fizemos um ato pacífico e fomos recebidos com tiro, porrada e bomba", disse Vera Nepomuceno, uma das diretoras do Sepe. "O problema não é a polícia, mas o governo, que fecha as portas da secretaria e bota o Choque para nos receber. Querem criminalizar o movimento." Vera afirma ter enviado ofício na véspera pedindo uma audiência com a secretário estadual Wilson Risolia. "Não estamos em greve porque gostamos, mas porque ganhamos R$ 1 mil." Os gastos relacionados à Copa foram criticados durante o ato.

Iniciada no dia 12, a greve dos professores foi considerada ilegal pela desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça. Os professores pedem aumento de 20%, entre outras reivindicações. De acordo com o Sepe, a adesão à greve chega a 30% na rede estadual e a 50% na municipal, mas as secretarias afirmam que ela não passa de 1%.

Eron Melo, que participa de protestos no Rio vestido de Batman, contou que já foi preso duas vezes, mas nunca havia sido agredido. "Quando eu senti a pancada, comecei a sangrar na cabeça. Eu estava totalmente pacífico. Sou contra a violência. Ela veio por parte da polícia, que agiu de forma truculenta, sem necessidade, batendo nos professores. Me empurraram com o escudo e bateram com o cassetete", disse ele à Agência Brasil. Está prevista para sexta, 30, uma nova assembleia de professores.

Atualizada às 21h46

RIO - Policiais militares reprimiram com violência um protesto de cerca de 500 professores das redes municipal e estadual na tarde desta quarta, 28, no centro do Rio. Manifestantes foram agredidos com golpes de cassetete, uma professora foi arrastada pelo cabelo e PMs lançaram bombas de gás, de efeito moral e spray de pimenta. O grupo havia interditado a Avenida Presidente Vargas e escrito "Educação em Greve" na parede de um prédio do governo do Estado.

Uma professora foi detida e pelo menos quatro pessoas ficaram feridas, entre elas o protético Eron Melo, que estava vestido de Batman e foi atingido na cabeça. Ele segurava um cartaz com a frase "Educação vale mais que a seleção" e ficou ensanguentado após os golpes. Os professores, que aguardavam o fim de uma reunião na prefeitura com representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), interditaram por 20 minutos a pista da Presidente Vargas, na frente do prédio. Policiais lançaram bombas para afastá-los e agrediram manifestantes que estavam na linha de frente, entre eles o "Batman".

Depois, o grupo seguiu em passeata até a sede da secretaria estadual de Educação, no Santo Cristo. O prédio estava com as portas cerradas e o Batalhão de Choque já aguardava os professores. O tumulto começou depois que manifestantes colaram adesivos do Sepe no portão de ferro e uma professora usou um hidrocor para escrever "Educação em Greve" numa parede lateral. Ela foi agarrada por um policial, que a arrastou pelo cabelo.

Manifestantes tentavam livrá-la e a puxavam pelas pernas. Um grupo maior correu na direção da professora e a polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Ela acabou escapando em meio ao tumulto, mas outra professora que protestava contra a ação da PM foi detida e levada para a 17.ª DP em um camburão. "Solta! Qual é a acusação?", gritavam os colegas. Perguntado sobre o motivo da prisão, o major identificado como Rivaldo afirmou que ela foi detida "por desobediência". Um manifestante deixou o local carregado, com a perna sangrando.

"Fizemos um ato pacífico e fomos recebidos com tiro, porrada e bomba", disse Vera Nepomuceno, uma das diretoras do Sepe. "O problema não é a polícia, mas o governo, que fecha as portas da secretaria e bota o Choque para nos receber. Querem criminalizar o movimento." Vera afirma ter enviado ofício na véspera pedindo uma audiência com a secretário estadual Wilson Risolia. "Não estamos em greve porque gostamos, mas porque ganhamos R$ 1 mil." Os gastos relacionados à Copa foram criticados durante o ato.

Iniciada no dia 12, a greve dos professores foi considerada ilegal pela desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça. Os professores pedem aumento de 20%, entre outras reivindicações. De acordo com o Sepe, a adesão à greve chega a 30% na rede estadual e a 50% na municipal, mas as secretarias afirmam que ela não passa de 1%.

Eron Melo, que participa de protestos no Rio vestido de Batman, contou que já foi preso duas vezes, mas nunca havia sido agredido. "Quando eu senti a pancada, comecei a sangrar na cabeça. Eu estava totalmente pacífico. Sou contra a violência. Ela veio por parte da polícia, que agiu de forma truculenta, sem necessidade, batendo nos professores. Me empurraram com o escudo e bateram com o cassetete", disse ele à Agência Brasil. Está prevista para sexta, 30, uma nova assembleia de professores.

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