Protesto pede que transexual recupere guarda de criança


Por CHICO SIQUEIRA

Cerca 70 pessoas protestaram hoje na frente do Fórum de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, contra a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado de retirar a guarda provisória de uma criança da transexual Roberta Góes Luiz, de 30 anos. De acordo com o Centro de Referência em Direitos de Gays Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (GLTB) da cidade, que organizou o ato, a retirada da guarda foi baseada num ato de "preconceito e discriminação" do Ministério Público Estadual (MPE) por Roberta Góes Luiz ser transexual. Ela e o companheiro perderam a guarda de um menino de 11 meses, depois de cuidarem dele por oito meses, com autorização da Justiça de Rio Preto. Na ocasião, o Judiciário levou em consideração o fato de Roberta ter sido aprovada nos testes psicossociais, que comprovaram que ela tinha condições de cuidar da criança. Porém, em agravo ao TJ, o promotor da Infância e da Juventude, Cláudio Santos de Moraes, conseguiu uma liminar que retirou a criança dela e a pôs num abrigo, onde o menino deverá ficar até ser adotado por pais heterossexuais se, no fim, o processo que discute a guarda for favorável ao MPE. Na justificativa, Moraes alegou que o bebê não pode conviver com um casal "anormal" e não levaria uma vida "normal" sem a presença de um pai e de uma mãe. "Este tipo de posição demonstra que ele foi preconceituoso e cometeu ato de discriminação ao não aceitar a condição de Roberta. Temos de nos prevenir e combater essa homofobia", disse o coordenador do Centro de Referência, Fábio Takahashi. Takahashi ressaltou o fato de os Conselhos Municipal da Criança e do Adolescente e Tutelar e a Secretaria Especial dos Direitos e Políticas da Mulher serem favoráveis à causa de Roberta e terem enviado representantes ao protesto de hoje. Promotor Mas a manifestação não comoveu o promotor da Infância e da Juventude. Moraes disse que a manifestação "foi um ato não-civilizado". "Eles poderiam ter se manifestado no processo, mas não vou mudar minha posição", disse. "Estou zelando pelos interesses da criança e não dos adultos, pois esta criança tem de ter uma família convencional, ser criada por um pai e uma mãe. Imagine como ela ficará revoltada ao descobrir que foi criada por uma família uma anormal", disse. Para o promotor, a posição dos conselhos em favor da transexual "é demagogia". "Quero ver quando isso ocorrer com alguém da família deles para ver como eles se comportam. É muito fácil dar esmola com o chapéu alheio", afirmou. Segundo Moraes, ele não quer passar por culpado, caso a criança, no futuro, fique revoltada ao saber que foi adotada por um casal de homossexuais. "Ninguém escolhe pai ou mãe, mas numa adoção isso, é possível; a criança precisa de pais adotivos que tenham condições morais, sociais e psicológicas; e esse casal, por ser anormal, não tem condições sociais para adotar uma criança, que não é um tubo de ensaio", afirmou. O processo aguarda uma decisão do mérito do agravo interposto pelo MPE e a sentença em primeira instância da guarda definitiva da criança. Roberta, que participou do protesto, declarou que, apesar de ter a guarda retirada, não cancelou o plano de saúde do menino e tem esperanças e reverter o processo judicial. "Apesar do preconceito e discriminação, tenho esperanças de que tudo vai mudar e vou ter meu filho de volta", afirmou.

Cerca 70 pessoas protestaram hoje na frente do Fórum de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, contra a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado de retirar a guarda provisória de uma criança da transexual Roberta Góes Luiz, de 30 anos. De acordo com o Centro de Referência em Direitos de Gays Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (GLTB) da cidade, que organizou o ato, a retirada da guarda foi baseada num ato de "preconceito e discriminação" do Ministério Público Estadual (MPE) por Roberta Góes Luiz ser transexual. Ela e o companheiro perderam a guarda de um menino de 11 meses, depois de cuidarem dele por oito meses, com autorização da Justiça de Rio Preto. Na ocasião, o Judiciário levou em consideração o fato de Roberta ter sido aprovada nos testes psicossociais, que comprovaram que ela tinha condições de cuidar da criança. Porém, em agravo ao TJ, o promotor da Infância e da Juventude, Cláudio Santos de Moraes, conseguiu uma liminar que retirou a criança dela e a pôs num abrigo, onde o menino deverá ficar até ser adotado por pais heterossexuais se, no fim, o processo que discute a guarda for favorável ao MPE. Na justificativa, Moraes alegou que o bebê não pode conviver com um casal "anormal" e não levaria uma vida "normal" sem a presença de um pai e de uma mãe. "Este tipo de posição demonstra que ele foi preconceituoso e cometeu ato de discriminação ao não aceitar a condição de Roberta. Temos de nos prevenir e combater essa homofobia", disse o coordenador do Centro de Referência, Fábio Takahashi. Takahashi ressaltou o fato de os Conselhos Municipal da Criança e do Adolescente e Tutelar e a Secretaria Especial dos Direitos e Políticas da Mulher serem favoráveis à causa de Roberta e terem enviado representantes ao protesto de hoje. Promotor Mas a manifestação não comoveu o promotor da Infância e da Juventude. Moraes disse que a manifestação "foi um ato não-civilizado". "Eles poderiam ter se manifestado no processo, mas não vou mudar minha posição", disse. "Estou zelando pelos interesses da criança e não dos adultos, pois esta criança tem de ter uma família convencional, ser criada por um pai e uma mãe. Imagine como ela ficará revoltada ao descobrir que foi criada por uma família uma anormal", disse. Para o promotor, a posição dos conselhos em favor da transexual "é demagogia". "Quero ver quando isso ocorrer com alguém da família deles para ver como eles se comportam. É muito fácil dar esmola com o chapéu alheio", afirmou. Segundo Moraes, ele não quer passar por culpado, caso a criança, no futuro, fique revoltada ao saber que foi adotada por um casal de homossexuais. "Ninguém escolhe pai ou mãe, mas numa adoção isso, é possível; a criança precisa de pais adotivos que tenham condições morais, sociais e psicológicas; e esse casal, por ser anormal, não tem condições sociais para adotar uma criança, que não é um tubo de ensaio", afirmou. O processo aguarda uma decisão do mérito do agravo interposto pelo MPE e a sentença em primeira instância da guarda definitiva da criança. Roberta, que participou do protesto, declarou que, apesar de ter a guarda retirada, não cancelou o plano de saúde do menino e tem esperanças e reverter o processo judicial. "Apesar do preconceito e discriminação, tenho esperanças de que tudo vai mudar e vou ter meu filho de volta", afirmou.

Cerca 70 pessoas protestaram hoje na frente do Fórum de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, contra a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado de retirar a guarda provisória de uma criança da transexual Roberta Góes Luiz, de 30 anos. De acordo com o Centro de Referência em Direitos de Gays Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (GLTB) da cidade, que organizou o ato, a retirada da guarda foi baseada num ato de "preconceito e discriminação" do Ministério Público Estadual (MPE) por Roberta Góes Luiz ser transexual. Ela e o companheiro perderam a guarda de um menino de 11 meses, depois de cuidarem dele por oito meses, com autorização da Justiça de Rio Preto. Na ocasião, o Judiciário levou em consideração o fato de Roberta ter sido aprovada nos testes psicossociais, que comprovaram que ela tinha condições de cuidar da criança. Porém, em agravo ao TJ, o promotor da Infância e da Juventude, Cláudio Santos de Moraes, conseguiu uma liminar que retirou a criança dela e a pôs num abrigo, onde o menino deverá ficar até ser adotado por pais heterossexuais se, no fim, o processo que discute a guarda for favorável ao MPE. Na justificativa, Moraes alegou que o bebê não pode conviver com um casal "anormal" e não levaria uma vida "normal" sem a presença de um pai e de uma mãe. "Este tipo de posição demonstra que ele foi preconceituoso e cometeu ato de discriminação ao não aceitar a condição de Roberta. Temos de nos prevenir e combater essa homofobia", disse o coordenador do Centro de Referência, Fábio Takahashi. Takahashi ressaltou o fato de os Conselhos Municipal da Criança e do Adolescente e Tutelar e a Secretaria Especial dos Direitos e Políticas da Mulher serem favoráveis à causa de Roberta e terem enviado representantes ao protesto de hoje. Promotor Mas a manifestação não comoveu o promotor da Infância e da Juventude. Moraes disse que a manifestação "foi um ato não-civilizado". "Eles poderiam ter se manifestado no processo, mas não vou mudar minha posição", disse. "Estou zelando pelos interesses da criança e não dos adultos, pois esta criança tem de ter uma família convencional, ser criada por um pai e uma mãe. Imagine como ela ficará revoltada ao descobrir que foi criada por uma família uma anormal", disse. Para o promotor, a posição dos conselhos em favor da transexual "é demagogia". "Quero ver quando isso ocorrer com alguém da família deles para ver como eles se comportam. É muito fácil dar esmola com o chapéu alheio", afirmou. Segundo Moraes, ele não quer passar por culpado, caso a criança, no futuro, fique revoltada ao saber que foi adotada por um casal de homossexuais. "Ninguém escolhe pai ou mãe, mas numa adoção isso, é possível; a criança precisa de pais adotivos que tenham condições morais, sociais e psicológicas; e esse casal, por ser anormal, não tem condições sociais para adotar uma criança, que não é um tubo de ensaio", afirmou. O processo aguarda uma decisão do mérito do agravo interposto pelo MPE e a sentença em primeira instância da guarda definitiva da criança. Roberta, que participou do protesto, declarou que, apesar de ter a guarda retirada, não cancelou o plano de saúde do menino e tem esperanças e reverter o processo judicial. "Apesar do preconceito e discriminação, tenho esperanças de que tudo vai mudar e vou ter meu filho de volta", afirmou.

Cerca 70 pessoas protestaram hoje na frente do Fórum de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, contra a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado de retirar a guarda provisória de uma criança da transexual Roberta Góes Luiz, de 30 anos. De acordo com o Centro de Referência em Direitos de Gays Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (GLTB) da cidade, que organizou o ato, a retirada da guarda foi baseada num ato de "preconceito e discriminação" do Ministério Público Estadual (MPE) por Roberta Góes Luiz ser transexual. Ela e o companheiro perderam a guarda de um menino de 11 meses, depois de cuidarem dele por oito meses, com autorização da Justiça de Rio Preto. Na ocasião, o Judiciário levou em consideração o fato de Roberta ter sido aprovada nos testes psicossociais, que comprovaram que ela tinha condições de cuidar da criança. Porém, em agravo ao TJ, o promotor da Infância e da Juventude, Cláudio Santos de Moraes, conseguiu uma liminar que retirou a criança dela e a pôs num abrigo, onde o menino deverá ficar até ser adotado por pais heterossexuais se, no fim, o processo que discute a guarda for favorável ao MPE. Na justificativa, Moraes alegou que o bebê não pode conviver com um casal "anormal" e não levaria uma vida "normal" sem a presença de um pai e de uma mãe. "Este tipo de posição demonstra que ele foi preconceituoso e cometeu ato de discriminação ao não aceitar a condição de Roberta. Temos de nos prevenir e combater essa homofobia", disse o coordenador do Centro de Referência, Fábio Takahashi. Takahashi ressaltou o fato de os Conselhos Municipal da Criança e do Adolescente e Tutelar e a Secretaria Especial dos Direitos e Políticas da Mulher serem favoráveis à causa de Roberta e terem enviado representantes ao protesto de hoje. Promotor Mas a manifestação não comoveu o promotor da Infância e da Juventude. Moraes disse que a manifestação "foi um ato não-civilizado". "Eles poderiam ter se manifestado no processo, mas não vou mudar minha posição", disse. "Estou zelando pelos interesses da criança e não dos adultos, pois esta criança tem de ter uma família convencional, ser criada por um pai e uma mãe. Imagine como ela ficará revoltada ao descobrir que foi criada por uma família uma anormal", disse. Para o promotor, a posição dos conselhos em favor da transexual "é demagogia". "Quero ver quando isso ocorrer com alguém da família deles para ver como eles se comportam. É muito fácil dar esmola com o chapéu alheio", afirmou. Segundo Moraes, ele não quer passar por culpado, caso a criança, no futuro, fique revoltada ao saber que foi adotada por um casal de homossexuais. "Ninguém escolhe pai ou mãe, mas numa adoção isso, é possível; a criança precisa de pais adotivos que tenham condições morais, sociais e psicológicas; e esse casal, por ser anormal, não tem condições sociais para adotar uma criança, que não é um tubo de ensaio", afirmou. O processo aguarda uma decisão do mérito do agravo interposto pelo MPE e a sentença em primeira instância da guarda definitiva da criança. Roberta, que participou do protesto, declarou que, apesar de ter a guarda retirada, não cancelou o plano de saúde do menino e tem esperanças e reverter o processo judicial. "Apesar do preconceito e discriminação, tenho esperanças de que tudo vai mudar e vou ter meu filho de volta", afirmou.

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