Restaurar confiança é o grande desafio da Red Bull


Por ALAN BALDWIN

A "punhalada pelas costas" desferida por Sebastian Vettel para vencer o GP da Malásia reavivou o antigo debate sobre o comportamento das equipes ao darem ordens para seus pilotos na Fórmula 1, mas nas próximas semanas a maior dor de cabeça para a Red Bull deve ser a confiança entre seus pilotos, ou a falta dela. "Se você tem uma situação em que não há confiança ente os pilotos dentro de uma equipe, isso é bastante corrosivo", disse o britânico Damon Hill, campeão da F1 em 1996, comentando a prova de domingo, quando o tricampeão Vettel ignorou instruções da equipe e ultrapassou Mark Webber para conquistar a vitória. A história da Fórmula 1 está cheia de exemplos de disputas internas nas equipes, eventualmente com resultados catastróficos na pista. Admiradores do grande Gilles Villeneuve, por exemplo, irão para sempre acusar o francês Didier Pironi de contribuir para a morte do colega, ao lhe "roubar" a vitória no GP de San Marino em 1982. O canadense --que na ocasião liderava uma dobradinha da Ferrari-- ficou irritado por ter sido ultrapassado depois de cumprir as ordens da equipe para poupar combustível e pneus. Ele nunca mais falou com Pironi, e declarou que "a partir de agora é guerra". Duas semanas depois, na Bélgica, Villeneuve morreu num treino classificatório, tentando superar o tempo do colega de equipe. A célebre animosidade entre Alain Prost e Ayrton Senna na McLaren, no final da década de 1980, foi outro momento que resultou em manobras imprudentes -- às vezes para alegria dos torcedores. E, em 2007, Fernando Alonso atrapalhou seu então colega de McLaren Lewis Hamilton num treino classificatório, sofrendo uma penalidade que lhe custou a pole position. Os dois terminaram a temporada 1 ponto atrás de Kimi Raikkonen, da Ferrari. O que Vettel fez em Sepang no domingo, ignorando a ordem da equipe para poupar pneus e combustível, foi mais do que uma traição a um colega que seguiu as orientações e reduziu a velocidade do carro. Foi uma violação da etiqueta esportiva e do "fair play", demonstrando também uma incapacidade de colocar os interesses da equipe em primeiro lugar -- já que havia o risco de uma colisão. Na segunda-feira, os jornais descreveram a Red Bull --que se orgulha da sua unidade e foco, apesar de Webber queixar-se de favorecimentos para Vettel-- como uma equipe "em guerra". Ordens das equipes não são ilegais (já foram), e sempre foram parte integrante do esporte, apesar de irritarem o torcedor casual, que espera a vitória do carro e do piloto mais rápidos. O rápido desgaste dos pneus Pirelli nesta temporada alterou o jeito de correr das equipes, e ajustes ainda maiores serão necessários na próxima temporada. A época em que o piloto podia seguir seus instintos e pisar fundo do começo ao fim da corrida terminou. Agora é questão de saber até onde pressionar, ou seja, como ser suficientemente rápido para vencer, mas sem destruir os pneus.

A "punhalada pelas costas" desferida por Sebastian Vettel para vencer o GP da Malásia reavivou o antigo debate sobre o comportamento das equipes ao darem ordens para seus pilotos na Fórmula 1, mas nas próximas semanas a maior dor de cabeça para a Red Bull deve ser a confiança entre seus pilotos, ou a falta dela. "Se você tem uma situação em que não há confiança ente os pilotos dentro de uma equipe, isso é bastante corrosivo", disse o britânico Damon Hill, campeão da F1 em 1996, comentando a prova de domingo, quando o tricampeão Vettel ignorou instruções da equipe e ultrapassou Mark Webber para conquistar a vitória. A história da Fórmula 1 está cheia de exemplos de disputas internas nas equipes, eventualmente com resultados catastróficos na pista. Admiradores do grande Gilles Villeneuve, por exemplo, irão para sempre acusar o francês Didier Pironi de contribuir para a morte do colega, ao lhe "roubar" a vitória no GP de San Marino em 1982. O canadense --que na ocasião liderava uma dobradinha da Ferrari-- ficou irritado por ter sido ultrapassado depois de cumprir as ordens da equipe para poupar combustível e pneus. Ele nunca mais falou com Pironi, e declarou que "a partir de agora é guerra". Duas semanas depois, na Bélgica, Villeneuve morreu num treino classificatório, tentando superar o tempo do colega de equipe. A célebre animosidade entre Alain Prost e Ayrton Senna na McLaren, no final da década de 1980, foi outro momento que resultou em manobras imprudentes -- às vezes para alegria dos torcedores. E, em 2007, Fernando Alonso atrapalhou seu então colega de McLaren Lewis Hamilton num treino classificatório, sofrendo uma penalidade que lhe custou a pole position. Os dois terminaram a temporada 1 ponto atrás de Kimi Raikkonen, da Ferrari. O que Vettel fez em Sepang no domingo, ignorando a ordem da equipe para poupar pneus e combustível, foi mais do que uma traição a um colega que seguiu as orientações e reduziu a velocidade do carro. Foi uma violação da etiqueta esportiva e do "fair play", demonstrando também uma incapacidade de colocar os interesses da equipe em primeiro lugar -- já que havia o risco de uma colisão. Na segunda-feira, os jornais descreveram a Red Bull --que se orgulha da sua unidade e foco, apesar de Webber queixar-se de favorecimentos para Vettel-- como uma equipe "em guerra". Ordens das equipes não são ilegais (já foram), e sempre foram parte integrante do esporte, apesar de irritarem o torcedor casual, que espera a vitória do carro e do piloto mais rápidos. O rápido desgaste dos pneus Pirelli nesta temporada alterou o jeito de correr das equipes, e ajustes ainda maiores serão necessários na próxima temporada. A época em que o piloto podia seguir seus instintos e pisar fundo do começo ao fim da corrida terminou. Agora é questão de saber até onde pressionar, ou seja, como ser suficientemente rápido para vencer, mas sem destruir os pneus.

A "punhalada pelas costas" desferida por Sebastian Vettel para vencer o GP da Malásia reavivou o antigo debate sobre o comportamento das equipes ao darem ordens para seus pilotos na Fórmula 1, mas nas próximas semanas a maior dor de cabeça para a Red Bull deve ser a confiança entre seus pilotos, ou a falta dela. "Se você tem uma situação em que não há confiança ente os pilotos dentro de uma equipe, isso é bastante corrosivo", disse o britânico Damon Hill, campeão da F1 em 1996, comentando a prova de domingo, quando o tricampeão Vettel ignorou instruções da equipe e ultrapassou Mark Webber para conquistar a vitória. A história da Fórmula 1 está cheia de exemplos de disputas internas nas equipes, eventualmente com resultados catastróficos na pista. Admiradores do grande Gilles Villeneuve, por exemplo, irão para sempre acusar o francês Didier Pironi de contribuir para a morte do colega, ao lhe "roubar" a vitória no GP de San Marino em 1982. O canadense --que na ocasião liderava uma dobradinha da Ferrari-- ficou irritado por ter sido ultrapassado depois de cumprir as ordens da equipe para poupar combustível e pneus. Ele nunca mais falou com Pironi, e declarou que "a partir de agora é guerra". Duas semanas depois, na Bélgica, Villeneuve morreu num treino classificatório, tentando superar o tempo do colega de equipe. A célebre animosidade entre Alain Prost e Ayrton Senna na McLaren, no final da década de 1980, foi outro momento que resultou em manobras imprudentes -- às vezes para alegria dos torcedores. E, em 2007, Fernando Alonso atrapalhou seu então colega de McLaren Lewis Hamilton num treino classificatório, sofrendo uma penalidade que lhe custou a pole position. Os dois terminaram a temporada 1 ponto atrás de Kimi Raikkonen, da Ferrari. O que Vettel fez em Sepang no domingo, ignorando a ordem da equipe para poupar pneus e combustível, foi mais do que uma traição a um colega que seguiu as orientações e reduziu a velocidade do carro. Foi uma violação da etiqueta esportiva e do "fair play", demonstrando também uma incapacidade de colocar os interesses da equipe em primeiro lugar -- já que havia o risco de uma colisão. Na segunda-feira, os jornais descreveram a Red Bull --que se orgulha da sua unidade e foco, apesar de Webber queixar-se de favorecimentos para Vettel-- como uma equipe "em guerra". Ordens das equipes não são ilegais (já foram), e sempre foram parte integrante do esporte, apesar de irritarem o torcedor casual, que espera a vitória do carro e do piloto mais rápidos. O rápido desgaste dos pneus Pirelli nesta temporada alterou o jeito de correr das equipes, e ajustes ainda maiores serão necessários na próxima temporada. A época em que o piloto podia seguir seus instintos e pisar fundo do começo ao fim da corrida terminou. Agora é questão de saber até onde pressionar, ou seja, como ser suficientemente rápido para vencer, mas sem destruir os pneus.

A "punhalada pelas costas" desferida por Sebastian Vettel para vencer o GP da Malásia reavivou o antigo debate sobre o comportamento das equipes ao darem ordens para seus pilotos na Fórmula 1, mas nas próximas semanas a maior dor de cabeça para a Red Bull deve ser a confiança entre seus pilotos, ou a falta dela. "Se você tem uma situação em que não há confiança ente os pilotos dentro de uma equipe, isso é bastante corrosivo", disse o britânico Damon Hill, campeão da F1 em 1996, comentando a prova de domingo, quando o tricampeão Vettel ignorou instruções da equipe e ultrapassou Mark Webber para conquistar a vitória. A história da Fórmula 1 está cheia de exemplos de disputas internas nas equipes, eventualmente com resultados catastróficos na pista. Admiradores do grande Gilles Villeneuve, por exemplo, irão para sempre acusar o francês Didier Pironi de contribuir para a morte do colega, ao lhe "roubar" a vitória no GP de San Marino em 1982. O canadense --que na ocasião liderava uma dobradinha da Ferrari-- ficou irritado por ter sido ultrapassado depois de cumprir as ordens da equipe para poupar combustível e pneus. Ele nunca mais falou com Pironi, e declarou que "a partir de agora é guerra". Duas semanas depois, na Bélgica, Villeneuve morreu num treino classificatório, tentando superar o tempo do colega de equipe. A célebre animosidade entre Alain Prost e Ayrton Senna na McLaren, no final da década de 1980, foi outro momento que resultou em manobras imprudentes -- às vezes para alegria dos torcedores. E, em 2007, Fernando Alonso atrapalhou seu então colega de McLaren Lewis Hamilton num treino classificatório, sofrendo uma penalidade que lhe custou a pole position. Os dois terminaram a temporada 1 ponto atrás de Kimi Raikkonen, da Ferrari. O que Vettel fez em Sepang no domingo, ignorando a ordem da equipe para poupar pneus e combustível, foi mais do que uma traição a um colega que seguiu as orientações e reduziu a velocidade do carro. Foi uma violação da etiqueta esportiva e do "fair play", demonstrando também uma incapacidade de colocar os interesses da equipe em primeiro lugar -- já que havia o risco de uma colisão. Na segunda-feira, os jornais descreveram a Red Bull --que se orgulha da sua unidade e foco, apesar de Webber queixar-se de favorecimentos para Vettel-- como uma equipe "em guerra". Ordens das equipes não são ilegais (já foram), e sempre foram parte integrante do esporte, apesar de irritarem o torcedor casual, que espera a vitória do carro e do piloto mais rápidos. O rápido desgaste dos pneus Pirelli nesta temporada alterou o jeito de correr das equipes, e ajustes ainda maiores serão necessários na próxima temporada. A época em que o piloto podia seguir seus instintos e pisar fundo do começo ao fim da corrida terminou. Agora é questão de saber até onde pressionar, ou seja, como ser suficientemente rápido para vencer, mas sem destruir os pneus.

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