Turista profissional

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Por Ricardo Freire
Atualização:
  Foto: FABIO MOTTA | ESTADÃO CONTEUDO

Há pouco menos de dois meses, escrevi uma coluna intitulada Ouro para o turista, em que eu discordava do pessimismo dominante a respeito do chamado legado olímpico. Pois bem: bastou a Olimpíada começar, e os últimos tapumes serem desmontados, para que as obras dissessem ao que vieram. Surpresa! O padrão de acabamento não é o da ciclovia que desabou.

Até os cariocas, justamente indignados com a situação falimentar dos serviços públicos, começam a perceber as virtudes do que foi feito. Quem já teve a oportunidade de ir de Ipanema à Barra da Tijuca pela Linha 4 do metrô (por enquanto exclusiva dos espectadores dos Jogos) percebe a diferença que vai fazer na vida da cidade.

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No Centro, a abertura do último trecho da Orla Conde – à altura da Candelária, onde foi instalada a Pira Olímpica – revelou enfim a magnitude do projeto do Porto Maravilha. Para além de reconciliar o Rio com a sua orla central, a obra criou um novo corredor, bonito e seguro, para visitar atrações de primeira grandeza.

Venha de metrô da zona sul e salte na estação Cinelândia. Ali você embarca no VLT e vai em segurança – mesmo no mais ermo dos domingos – até o Porto Maravilha, onde pode saltar na estação Utopia/Aquário para passar em revista os grafites dos armazéns (culminando com o mural Etnias, do Kobra, que se tornou instantaneamente o mais novo cartão-postal do Rio e entrou para o Guinness Book). Dali até a Praça XV são tantas as possibilidades de paradas e desvios – os Jardins do Valongo, o Museu de Arte do Rio (MAR), o Museu do Amanhã, a Pira, a Igreja da Candelária, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a Casa França-Brasil, o Centro Cultural dos Correios, a Ilha Fiscal, as barcas para Niterói – que vai ser impossível dar conta de tudo numa visita só. Enquanto o VLT não chega à Praça XV, embarque de volta na estação Candelária.

A experiência olímpica pode deixar também um outro legado. Pela primeira vez no Brasil a massa de visitantes foi estimulada a usar o transporte público para se movimentar por uma cidade inteira. Para isso, os visitantes puderam comprar um cartão especial de transporte e receberam orientação intensiva nas estações e pela internet.

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Não é preciso sediar Jogos Olímpicos para criar essa estrutura. Um passe de transportes (que inclua também atrações!) é o básico do básico para qualquer destino que queira competir a sério por mais turistas. E não só pelos gringos: muitíssimos brasileiros deixam de viajar pelo Brasil por não encontrarem aqui essas facilidades. Vamos nos preparar para chegar ao pódio, Brasil?

  Foto: FABIO MOTTA | ESTADÃO CONTEUDO

Há pouco menos de dois meses, escrevi uma coluna intitulada Ouro para o turista, em que eu discordava do pessimismo dominante a respeito do chamado legado olímpico. Pois bem: bastou a Olimpíada começar, e os últimos tapumes serem desmontados, para que as obras dissessem ao que vieram. Surpresa! O padrão de acabamento não é o da ciclovia que desabou.

Até os cariocas, justamente indignados com a situação falimentar dos serviços públicos, começam a perceber as virtudes do que foi feito. Quem já teve a oportunidade de ir de Ipanema à Barra da Tijuca pela Linha 4 do metrô (por enquanto exclusiva dos espectadores dos Jogos) percebe a diferença que vai fazer na vida da cidade.

No Centro, a abertura do último trecho da Orla Conde – à altura da Candelária, onde foi instalada a Pira Olímpica – revelou enfim a magnitude do projeto do Porto Maravilha. Para além de reconciliar o Rio com a sua orla central, a obra criou um novo corredor, bonito e seguro, para visitar atrações de primeira grandeza.

Venha de metrô da zona sul e salte na estação Cinelândia. Ali você embarca no VLT e vai em segurança – mesmo no mais ermo dos domingos – até o Porto Maravilha, onde pode saltar na estação Utopia/Aquário para passar em revista os grafites dos armazéns (culminando com o mural Etnias, do Kobra, que se tornou instantaneamente o mais novo cartão-postal do Rio e entrou para o Guinness Book). Dali até a Praça XV são tantas as possibilidades de paradas e desvios – os Jardins do Valongo, o Museu de Arte do Rio (MAR), o Museu do Amanhã, a Pira, a Igreja da Candelária, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a Casa França-Brasil, o Centro Cultural dos Correios, a Ilha Fiscal, as barcas para Niterói – que vai ser impossível dar conta de tudo numa visita só. Enquanto o VLT não chega à Praça XV, embarque de volta na estação Candelária.

A experiência olímpica pode deixar também um outro legado. Pela primeira vez no Brasil a massa de visitantes foi estimulada a usar o transporte público para se movimentar por uma cidade inteira. Para isso, os visitantes puderam comprar um cartão especial de transporte e receberam orientação intensiva nas estações e pela internet.

Não é preciso sediar Jogos Olímpicos para criar essa estrutura. Um passe de transportes (que inclua também atrações!) é o básico do básico para qualquer destino que queira competir a sério por mais turistas. E não só pelos gringos: muitíssimos brasileiros deixam de viajar pelo Brasil por não encontrarem aqui essas facilidades. Vamos nos preparar para chegar ao pódio, Brasil?

  Foto: FABIO MOTTA | ESTADÃO CONTEUDO

Há pouco menos de dois meses, escrevi uma coluna intitulada Ouro para o turista, em que eu discordava do pessimismo dominante a respeito do chamado legado olímpico. Pois bem: bastou a Olimpíada começar, e os últimos tapumes serem desmontados, para que as obras dissessem ao que vieram. Surpresa! O padrão de acabamento não é o da ciclovia que desabou.

Até os cariocas, justamente indignados com a situação falimentar dos serviços públicos, começam a perceber as virtudes do que foi feito. Quem já teve a oportunidade de ir de Ipanema à Barra da Tijuca pela Linha 4 do metrô (por enquanto exclusiva dos espectadores dos Jogos) percebe a diferença que vai fazer na vida da cidade.

No Centro, a abertura do último trecho da Orla Conde – à altura da Candelária, onde foi instalada a Pira Olímpica – revelou enfim a magnitude do projeto do Porto Maravilha. Para além de reconciliar o Rio com a sua orla central, a obra criou um novo corredor, bonito e seguro, para visitar atrações de primeira grandeza.

Venha de metrô da zona sul e salte na estação Cinelândia. Ali você embarca no VLT e vai em segurança – mesmo no mais ermo dos domingos – até o Porto Maravilha, onde pode saltar na estação Utopia/Aquário para passar em revista os grafites dos armazéns (culminando com o mural Etnias, do Kobra, que se tornou instantaneamente o mais novo cartão-postal do Rio e entrou para o Guinness Book). Dali até a Praça XV são tantas as possibilidades de paradas e desvios – os Jardins do Valongo, o Museu de Arte do Rio (MAR), o Museu do Amanhã, a Pira, a Igreja da Candelária, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a Casa França-Brasil, o Centro Cultural dos Correios, a Ilha Fiscal, as barcas para Niterói – que vai ser impossível dar conta de tudo numa visita só. Enquanto o VLT não chega à Praça XV, embarque de volta na estação Candelária.

A experiência olímpica pode deixar também um outro legado. Pela primeira vez no Brasil a massa de visitantes foi estimulada a usar o transporte público para se movimentar por uma cidade inteira. Para isso, os visitantes puderam comprar um cartão especial de transporte e receberam orientação intensiva nas estações e pela internet.

Não é preciso sediar Jogos Olímpicos para criar essa estrutura. Um passe de transportes (que inclua também atrações!) é o básico do básico para qualquer destino que queira competir a sério por mais turistas. E não só pelos gringos: muitíssimos brasileiros deixam de viajar pelo Brasil por não encontrarem aqui essas facilidades. Vamos nos preparar para chegar ao pódio, Brasil?

  Foto: FABIO MOTTA | ESTADÃO CONTEUDO

Há pouco menos de dois meses, escrevi uma coluna intitulada Ouro para o turista, em que eu discordava do pessimismo dominante a respeito do chamado legado olímpico. Pois bem: bastou a Olimpíada começar, e os últimos tapumes serem desmontados, para que as obras dissessem ao que vieram. Surpresa! O padrão de acabamento não é o da ciclovia que desabou.

Até os cariocas, justamente indignados com a situação falimentar dos serviços públicos, começam a perceber as virtudes do que foi feito. Quem já teve a oportunidade de ir de Ipanema à Barra da Tijuca pela Linha 4 do metrô (por enquanto exclusiva dos espectadores dos Jogos) percebe a diferença que vai fazer na vida da cidade.

No Centro, a abertura do último trecho da Orla Conde – à altura da Candelária, onde foi instalada a Pira Olímpica – revelou enfim a magnitude do projeto do Porto Maravilha. Para além de reconciliar o Rio com a sua orla central, a obra criou um novo corredor, bonito e seguro, para visitar atrações de primeira grandeza.

Venha de metrô da zona sul e salte na estação Cinelândia. Ali você embarca no VLT e vai em segurança – mesmo no mais ermo dos domingos – até o Porto Maravilha, onde pode saltar na estação Utopia/Aquário para passar em revista os grafites dos armazéns (culminando com o mural Etnias, do Kobra, que se tornou instantaneamente o mais novo cartão-postal do Rio e entrou para o Guinness Book). Dali até a Praça XV são tantas as possibilidades de paradas e desvios – os Jardins do Valongo, o Museu de Arte do Rio (MAR), o Museu do Amanhã, a Pira, a Igreja da Candelária, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a Casa França-Brasil, o Centro Cultural dos Correios, a Ilha Fiscal, as barcas para Niterói – que vai ser impossível dar conta de tudo numa visita só. Enquanto o VLT não chega à Praça XV, embarque de volta na estação Candelária.

A experiência olímpica pode deixar também um outro legado. Pela primeira vez no Brasil a massa de visitantes foi estimulada a usar o transporte público para se movimentar por uma cidade inteira. Para isso, os visitantes puderam comprar um cartão especial de transporte e receberam orientação intensiva nas estações e pela internet.

Não é preciso sediar Jogos Olímpicos para criar essa estrutura. Um passe de transportes (que inclua também atrações!) é o básico do básico para qualquer destino que queira competir a sério por mais turistas. E não só pelos gringos: muitíssimos brasileiros deixam de viajar pelo Brasil por não encontrarem aqui essas facilidades. Vamos nos preparar para chegar ao pódio, Brasil?

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