Rio 2016 tem plano para evitar falhas na venda de ingressos


Comitê organizador de Jogos no Brasil diz que cidade terá 'resultado melhor do que Londres'.

Por Paula Adamo Idoeta

A organização dos Jogos do Rio-2016 quer "flexibilizar" a venda de ingressos e a ocupação de última hora de espaços vazios nas arenas olímpicas para evitar os problemas enfrentados por Londres-2012, disse nesta sexta-feira o diretor-geral do Comitê Olímpico e Paraolímpico carioca, Leonardo Gryner. Em entrevista coletiva em Londres para marcar os quatro anos restantes para a Olimpíada do Rio, Gryner afirmou que o plano é, assim que for identificado que uma arena vai estar com lugares vazios, "poder ocupá-la em cima da hora" - por exemplo, com pessoas que estejam esperando nos arredores do estádio ou ginásio. O comitê também quer evitar combinar dois jogos em uma mesma sessão - em Londres, alguns ingressos servem para duas partidas, fazendo com que muita gente compareça a apenas uma delas, deixando o estádio vazio na outra. "A questão dos ingressos é uma preocupação de qualquer comitê organizador", disse Gryner. "É um desafio controlar a presença das pessoas nos estádios. Elas compram ou ganham os ingressos, mas não comparecem. Tenho certeza que o Rio vai ter um resultado melhor do que Londres, mas reconhecemos que é um desafio imenso." A percepção de que muitos assentos estão vazios durante as competições olímpicas tem sido uma das principais críticas feitas ao comitê organizador de Londres-2012. Em algumas arquibancadas, havia muito poucas pessoas nas áreas credenciadas para a "Família Olímpica", espaço voltado para autoridades, federações esportivas, atletas, jornalistas e patrocinadores. Alguns lotes de ingressos foram colocados à venda nos últimos dias, para tentar driblar o problema. Mas teme-se que muitos ingressos corporativos (cedidos a empresas e patrocinadores) não estejam sendo usados. Gryner disse que não pretende eliminar o modelo de "Família Olímpica", mas flexibilizá-lo: "quando for um jogo de etapa preliminar, com menos interesse de VIPs, podemos oferecer mais lugares para o público, e ampliar as áreas de imprensa e hospitalidade para jogos de mais demanda". Transporte Outra grande preocupação para Rio-2016, diz Gryner, é com o sistema de transporte. "A lição é que aqui (em Londres) o transporte está funcionando bem. Vamos levar a experiência para o Rio." O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e Maria Silvia Bastos Marques, presidente da Empresa Olímpica Municipal, que participaram da coletiva por teleconferência, detalharam os planos para sete trechos de metrô ou BRT (rapid bus transit, similar a um trem de superfície). Segundo ela, dois dos trechos da BRT Transcarioca, na Barra e próximo ao Maracanã, ficarão prontos a tempo para a Copa de 2014. O principal legado, dizem as autoridades, será o Parque Olímpico, na Barra, cuja previsão de conclusão é em dezembro de 2015 e que vai virar um centro de treinamento para atletas de ponta. Paes, que no dia 12 de agosto participará da cerimônia de passagem de Londres-2012 para Rio-2016, citou o "compromisso de entregar (as arenas) com bastante antecedência, para que tudo possa ser testado". Gryner afirmou que o comitê organizador tem 150 observadores em Londres, para tirar lições de áreas como transporte, saúde e esportes. A principal meta deles é levar de volta ao Brasil uma dimensão da demanda criada pelos Jogos à estrutura da cidade. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A organização dos Jogos do Rio-2016 quer "flexibilizar" a venda de ingressos e a ocupação de última hora de espaços vazios nas arenas olímpicas para evitar os problemas enfrentados por Londres-2012, disse nesta sexta-feira o diretor-geral do Comitê Olímpico e Paraolímpico carioca, Leonardo Gryner. Em entrevista coletiva em Londres para marcar os quatro anos restantes para a Olimpíada do Rio, Gryner afirmou que o plano é, assim que for identificado que uma arena vai estar com lugares vazios, "poder ocupá-la em cima da hora" - por exemplo, com pessoas que estejam esperando nos arredores do estádio ou ginásio. O comitê também quer evitar combinar dois jogos em uma mesma sessão - em Londres, alguns ingressos servem para duas partidas, fazendo com que muita gente compareça a apenas uma delas, deixando o estádio vazio na outra. "A questão dos ingressos é uma preocupação de qualquer comitê organizador", disse Gryner. "É um desafio controlar a presença das pessoas nos estádios. Elas compram ou ganham os ingressos, mas não comparecem. Tenho certeza que o Rio vai ter um resultado melhor do que Londres, mas reconhecemos que é um desafio imenso." A percepção de que muitos assentos estão vazios durante as competições olímpicas tem sido uma das principais críticas feitas ao comitê organizador de Londres-2012. Em algumas arquibancadas, havia muito poucas pessoas nas áreas credenciadas para a "Família Olímpica", espaço voltado para autoridades, federações esportivas, atletas, jornalistas e patrocinadores. Alguns lotes de ingressos foram colocados à venda nos últimos dias, para tentar driblar o problema. Mas teme-se que muitos ingressos corporativos (cedidos a empresas e patrocinadores) não estejam sendo usados. Gryner disse que não pretende eliminar o modelo de "Família Olímpica", mas flexibilizá-lo: "quando for um jogo de etapa preliminar, com menos interesse de VIPs, podemos oferecer mais lugares para o público, e ampliar as áreas de imprensa e hospitalidade para jogos de mais demanda". Transporte Outra grande preocupação para Rio-2016, diz Gryner, é com o sistema de transporte. "A lição é que aqui (em Londres) o transporte está funcionando bem. Vamos levar a experiência para o Rio." O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e Maria Silvia Bastos Marques, presidente da Empresa Olímpica Municipal, que participaram da coletiva por teleconferência, detalharam os planos para sete trechos de metrô ou BRT (rapid bus transit, similar a um trem de superfície). Segundo ela, dois dos trechos da BRT Transcarioca, na Barra e próximo ao Maracanã, ficarão prontos a tempo para a Copa de 2014. O principal legado, dizem as autoridades, será o Parque Olímpico, na Barra, cuja previsão de conclusão é em dezembro de 2015 e que vai virar um centro de treinamento para atletas de ponta. Paes, que no dia 12 de agosto participará da cerimônia de passagem de Londres-2012 para Rio-2016, citou o "compromisso de entregar (as arenas) com bastante antecedência, para que tudo possa ser testado". Gryner afirmou que o comitê organizador tem 150 observadores em Londres, para tirar lições de áreas como transporte, saúde e esportes. A principal meta deles é levar de volta ao Brasil uma dimensão da demanda criada pelos Jogos à estrutura da cidade. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A organização dos Jogos do Rio-2016 quer "flexibilizar" a venda de ingressos e a ocupação de última hora de espaços vazios nas arenas olímpicas para evitar os problemas enfrentados por Londres-2012, disse nesta sexta-feira o diretor-geral do Comitê Olímpico e Paraolímpico carioca, Leonardo Gryner. Em entrevista coletiva em Londres para marcar os quatro anos restantes para a Olimpíada do Rio, Gryner afirmou que o plano é, assim que for identificado que uma arena vai estar com lugares vazios, "poder ocupá-la em cima da hora" - por exemplo, com pessoas que estejam esperando nos arredores do estádio ou ginásio. O comitê também quer evitar combinar dois jogos em uma mesma sessão - em Londres, alguns ingressos servem para duas partidas, fazendo com que muita gente compareça a apenas uma delas, deixando o estádio vazio na outra. "A questão dos ingressos é uma preocupação de qualquer comitê organizador", disse Gryner. "É um desafio controlar a presença das pessoas nos estádios. Elas compram ou ganham os ingressos, mas não comparecem. Tenho certeza que o Rio vai ter um resultado melhor do que Londres, mas reconhecemos que é um desafio imenso." A percepção de que muitos assentos estão vazios durante as competições olímpicas tem sido uma das principais críticas feitas ao comitê organizador de Londres-2012. Em algumas arquibancadas, havia muito poucas pessoas nas áreas credenciadas para a "Família Olímpica", espaço voltado para autoridades, federações esportivas, atletas, jornalistas e patrocinadores. Alguns lotes de ingressos foram colocados à venda nos últimos dias, para tentar driblar o problema. Mas teme-se que muitos ingressos corporativos (cedidos a empresas e patrocinadores) não estejam sendo usados. Gryner disse que não pretende eliminar o modelo de "Família Olímpica", mas flexibilizá-lo: "quando for um jogo de etapa preliminar, com menos interesse de VIPs, podemos oferecer mais lugares para o público, e ampliar as áreas de imprensa e hospitalidade para jogos de mais demanda". Transporte Outra grande preocupação para Rio-2016, diz Gryner, é com o sistema de transporte. "A lição é que aqui (em Londres) o transporte está funcionando bem. Vamos levar a experiência para o Rio." O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e Maria Silvia Bastos Marques, presidente da Empresa Olímpica Municipal, que participaram da coletiva por teleconferência, detalharam os planos para sete trechos de metrô ou BRT (rapid bus transit, similar a um trem de superfície). Segundo ela, dois dos trechos da BRT Transcarioca, na Barra e próximo ao Maracanã, ficarão prontos a tempo para a Copa de 2014. O principal legado, dizem as autoridades, será o Parque Olímpico, na Barra, cuja previsão de conclusão é em dezembro de 2015 e que vai virar um centro de treinamento para atletas de ponta. Paes, que no dia 12 de agosto participará da cerimônia de passagem de Londres-2012 para Rio-2016, citou o "compromisso de entregar (as arenas) com bastante antecedência, para que tudo possa ser testado". Gryner afirmou que o comitê organizador tem 150 observadores em Londres, para tirar lições de áreas como transporte, saúde e esportes. A principal meta deles é levar de volta ao Brasil uma dimensão da demanda criada pelos Jogos à estrutura da cidade. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A organização dos Jogos do Rio-2016 quer "flexibilizar" a venda de ingressos e a ocupação de última hora de espaços vazios nas arenas olímpicas para evitar os problemas enfrentados por Londres-2012, disse nesta sexta-feira o diretor-geral do Comitê Olímpico e Paraolímpico carioca, Leonardo Gryner. Em entrevista coletiva em Londres para marcar os quatro anos restantes para a Olimpíada do Rio, Gryner afirmou que o plano é, assim que for identificado que uma arena vai estar com lugares vazios, "poder ocupá-la em cima da hora" - por exemplo, com pessoas que estejam esperando nos arredores do estádio ou ginásio. O comitê também quer evitar combinar dois jogos em uma mesma sessão - em Londres, alguns ingressos servem para duas partidas, fazendo com que muita gente compareça a apenas uma delas, deixando o estádio vazio na outra. "A questão dos ingressos é uma preocupação de qualquer comitê organizador", disse Gryner. "É um desafio controlar a presença das pessoas nos estádios. Elas compram ou ganham os ingressos, mas não comparecem. Tenho certeza que o Rio vai ter um resultado melhor do que Londres, mas reconhecemos que é um desafio imenso." A percepção de que muitos assentos estão vazios durante as competições olímpicas tem sido uma das principais críticas feitas ao comitê organizador de Londres-2012. Em algumas arquibancadas, havia muito poucas pessoas nas áreas credenciadas para a "Família Olímpica", espaço voltado para autoridades, federações esportivas, atletas, jornalistas e patrocinadores. Alguns lotes de ingressos foram colocados à venda nos últimos dias, para tentar driblar o problema. Mas teme-se que muitos ingressos corporativos (cedidos a empresas e patrocinadores) não estejam sendo usados. Gryner disse que não pretende eliminar o modelo de "Família Olímpica", mas flexibilizá-lo: "quando for um jogo de etapa preliminar, com menos interesse de VIPs, podemos oferecer mais lugares para o público, e ampliar as áreas de imprensa e hospitalidade para jogos de mais demanda". Transporte Outra grande preocupação para Rio-2016, diz Gryner, é com o sistema de transporte. "A lição é que aqui (em Londres) o transporte está funcionando bem. Vamos levar a experiência para o Rio." O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e Maria Silvia Bastos Marques, presidente da Empresa Olímpica Municipal, que participaram da coletiva por teleconferência, detalharam os planos para sete trechos de metrô ou BRT (rapid bus transit, similar a um trem de superfície). Segundo ela, dois dos trechos da BRT Transcarioca, na Barra e próximo ao Maracanã, ficarão prontos a tempo para a Copa de 2014. O principal legado, dizem as autoridades, será o Parque Olímpico, na Barra, cuja previsão de conclusão é em dezembro de 2015 e que vai virar um centro de treinamento para atletas de ponta. Paes, que no dia 12 de agosto participará da cerimônia de passagem de Londres-2012 para Rio-2016, citou o "compromisso de entregar (as arenas) com bastante antecedência, para que tudo possa ser testado". Gryner afirmou que o comitê organizador tem 150 observadores em Londres, para tirar lições de áreas como transporte, saúde e esportes. A principal meta deles é levar de volta ao Brasil uma dimensão da demanda criada pelos Jogos à estrutura da cidade. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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