Assim como em Salvador, Filhos de Gandhi arrastam foliões no Rio


Ritmos de origem africana tomaram as ruas da zona portuária do Rio no início da noite deste sábado

Por Vinicius Neder

RIO - Os ritmos de origem africana tomaram as ruas da zona portuária do Rio no início da noite deste sábado, 11, no primeiro desfile do Afoxé Filhos de Gandhi carioca. Centenas de foliões foram atrás do bloco, tão tradicional, mas menos famoso, do que o homônimo do carnaval baiano. O Filhos de Gandhi do Rio desfilará mais duas vezes: na segunda-feira de carnaval, o bloco estará na orla de Copacabana, na zona sul, e, na terça-feira de carnaval, estará no centro da cidade.

++ Carnaval de BH tem 480 blocos e deixa de exportar foliões para outros Estados

O bloco mais famoso de Salvador e o afoxé do Rio não têm uma relação direta, mas um teria influenciado ao outro. A história oficial conta que o Filhos de Gandhy foi fundado por estivadores em Salvador em 1949, numa referência a Mahatma Gandhi, líder do processo de independência da Índia. Naquele ano, o mundo ainda se recuperava da Segunda Guerra Mundial, e a Índia e o Paquistão acabavam de conquistar a soberania (em 1947) do Império Britânico. Gandhi foi assassinado em 1948, e a notícia ainda estava na ordem do dia naquela virada das décadas de 1940 para 1950.

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Confira como está o carnaval pelo Brasil

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Carnaval em Olinda (Pernambuco)

Foto: EFE/Ney Douglas
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Carnaval em Belo Horizonte

Foto: Douglas Magno / AFP
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Carnaval em Salvador

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Salvador, Bahia

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Salvador, Bahia

Foto: Aristeu Chagas/ SEcom/ BA
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O Galo da Madrugada - Recife

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Olinda

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Carnaval em Olinda

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Cordão da Bola Preta

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Rio de Janeiro

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Bloco centenário

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Carnaval em Olinda (Pernambuco)

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Carnaval em Olinda (Pernambuco)

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Carnaval em Olinda (Pernambuco)

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Carnaval em Olinda (Pernambuco)

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Carnaval em Belo Horizonte

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Carnaval em Belo Horizonte

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Carnaval em Salvador

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Salvador

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O Galo da Madrugada - Recife

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O Galo da Madrugada - Recife

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O Galo da Madrugada - Recife

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Carnaval em Brasília

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Belo Horizonte

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Rio de Janeiro

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Bloco centenário

Foto: Fábio Motta
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Saiba mais sobre as atrações carnavalescas que atraem foliões por todo o País

Foto: Fábio Motta
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Carnaval carioca

Foto: Fábio Motta
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Folia especial

Foto: Fábio Motta
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Carnaval carioca

Foto: Fábio Motta

O Afoxé Filhos de Gandhi do Rio foi fundado dois anos depois do homônimo de Salvador, em 1951, segundo os registros oficiais da agremiação carioca. Desde então, desfila todo ano. Segundo Carlos Machado, atual presidente do bloco, com 30 anos de participação na diretoria, há relatos de intercâmbio entre os fundadores dos dois afoxés.

“A história é que o bloco daqui teve alguns fundadores vindos de Salvador”, disse Machado, pouco antes de o cortejo partir no sábado, embalado por menos de 100 ritmistas e um carro de passeio equipado de uma caixa de som, que amplificava a voz dos cantores.

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++ Blocos de carnaval reúnem multidão na Avenida 23 de Maio em São Paulo

Tanto o afoxé do Rio quanto o de Salvador foram criados por estivadores organizados em torno dos sindicatos dos trabalhadores portuários. No movimento sindical da primeira metade do século 20, era comum os estivadores e demais trabalhadores portuários viajarem e mudarem de cidade, trocando ideias, inclusive, com colegas de outra cidades do mundo, disse Machado.

Se a globalização sindical e a politização ajudam a explicar a referência a Mahatma Gandhi, a música vem da África. O afoxé é um dos ritmos de origem africana tocados nas cerimônias de candomblé, com instrumentos como atabaques, agogôs e xequerês. Os cânticos são originários da cultura iorubá, um dos maiores grupos étnicos da África Ocidental. Os iorubás estão entre as etnias mais atingidas pela escravidão, com forte presença entre os escravos que vieram para o Brasil.

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Carnaval 2018: confira os destaques dos blocos de SP

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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Felipe Rau/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Felipe Rau/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Felipe Rau/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Felipe Rau/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Foto: Tiago Queiroz/ESTADÃO
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Tiago Queiroz/ESTADÃO
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Tiago Queiroz/ESTADÃO
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Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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Foto: Marcelo Lima/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Marcela Paes/ Estadão
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Carnaval de rua em SP

Foto: Marcela Paes/Estadão
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Carnaval de rua em SP

Foto: Gilberto Amendola
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Tiago Queiroz/ Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Helvio Romero/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Helvio Romero/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

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CARNAVAL DE RUA EM SP

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Carnaval de rua em SP

Foto: Helvio Romero/Estadão
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Carnaval de rua em SP

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Carnaval de rua em SP

Foto: Dario Oliveira
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Carnaval de rua em SP

Foto: Cris Faga/Fox Press

Além de nomear o ritmo musical, o afoxé se refere também aos blocos que tocam músicas de origem africana e surgiram, entre o fim do século 19 e início do século 20, em cidades como Salvador e Rio. Originalmente, os blocos tinham vinculação com terreiros de candomblé, mas, ao longo do tempo, restou apenas a conotação cultural e festiva dos desfiles.

Segundo Machado, o Filhos de Gandhi do Rio já não tem conotação religiosa, embora muitos de seus integrantes sejam candomblecistas. “Nosso afoxé é cultural, mas isso não quer dizer que não tenha relação com a religião. A prática religiosa se dá entre quatro paredes”, disse Machado, ele mesmo praticante do candomblé. Segundo o presidente do bloco, cerca de 90% dos ritmistas do afoxé atuam em terreiros de candomblé, mas, no desfile, recebem o reforço de músicos de diversas origens. 

RIO - Os ritmos de origem africana tomaram as ruas da zona portuária do Rio no início da noite deste sábado, 11, no primeiro desfile do Afoxé Filhos de Gandhi carioca. Centenas de foliões foram atrás do bloco, tão tradicional, mas menos famoso, do que o homônimo do carnaval baiano. O Filhos de Gandhi do Rio desfilará mais duas vezes: na segunda-feira de carnaval, o bloco estará na orla de Copacabana, na zona sul, e, na terça-feira de carnaval, estará no centro da cidade.

++ Carnaval de BH tem 480 blocos e deixa de exportar foliões para outros Estados

O bloco mais famoso de Salvador e o afoxé do Rio não têm uma relação direta, mas um teria influenciado ao outro. A história oficial conta que o Filhos de Gandhy foi fundado por estivadores em Salvador em 1949, numa referência a Mahatma Gandhi, líder do processo de independência da Índia. Naquele ano, o mundo ainda se recuperava da Segunda Guerra Mundial, e a Índia e o Paquistão acabavam de conquistar a soberania (em 1947) do Império Britânico. Gandhi foi assassinado em 1948, e a notícia ainda estava na ordem do dia naquela virada das décadas de 1940 para 1950.

Confira como está o carnaval pelo Brasil

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Carnaval em Olinda (Pernambuco)

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Carnaval em Belo Horizonte

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Carnaval em Salvador

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Salvador, Bahia

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Salvador, Bahia

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O Galo da Madrugada - Recife

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Olinda

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Bloco centenário

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Carnaval em Olinda (Pernambuco)

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O Galo da Madrugada - Recife

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Bloco centenário

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Saiba mais sobre as atrações carnavalescas que atraem foliões por todo o País

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Carnaval carioca

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Folia especial

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Carnaval carioca

Foto: Fábio Motta

O Afoxé Filhos de Gandhi do Rio foi fundado dois anos depois do homônimo de Salvador, em 1951, segundo os registros oficiais da agremiação carioca. Desde então, desfila todo ano. Segundo Carlos Machado, atual presidente do bloco, com 30 anos de participação na diretoria, há relatos de intercâmbio entre os fundadores dos dois afoxés.

“A história é que o bloco daqui teve alguns fundadores vindos de Salvador”, disse Machado, pouco antes de o cortejo partir no sábado, embalado por menos de 100 ritmistas e um carro de passeio equipado de uma caixa de som, que amplificava a voz dos cantores.

++ Blocos de carnaval reúnem multidão na Avenida 23 de Maio em São Paulo

Tanto o afoxé do Rio quanto o de Salvador foram criados por estivadores organizados em torno dos sindicatos dos trabalhadores portuários. No movimento sindical da primeira metade do século 20, era comum os estivadores e demais trabalhadores portuários viajarem e mudarem de cidade, trocando ideias, inclusive, com colegas de outra cidades do mundo, disse Machado.

Se a globalização sindical e a politização ajudam a explicar a referência a Mahatma Gandhi, a música vem da África. O afoxé é um dos ritmos de origem africana tocados nas cerimônias de candomblé, com instrumentos como atabaques, agogôs e xequerês. Os cânticos são originários da cultura iorubá, um dos maiores grupos étnicos da África Ocidental. Os iorubás estão entre as etnias mais atingidas pela escravidão, com forte presença entre os escravos que vieram para o Brasil.

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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Felipe Rau/Estadão
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Foto: Felipe Rau/Estadão
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Foto: Felipe Rau/Estadão
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Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Carnaval de rua em SP

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Carnaval de rua em SP

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Carnaval de rua em SP

Foto: Cris Faga/Fox Press

Além de nomear o ritmo musical, o afoxé se refere também aos blocos que tocam músicas de origem africana e surgiram, entre o fim do século 19 e início do século 20, em cidades como Salvador e Rio. Originalmente, os blocos tinham vinculação com terreiros de candomblé, mas, ao longo do tempo, restou apenas a conotação cultural e festiva dos desfiles.

Segundo Machado, o Filhos de Gandhi do Rio já não tem conotação religiosa, embora muitos de seus integrantes sejam candomblecistas. “Nosso afoxé é cultural, mas isso não quer dizer que não tenha relação com a religião. A prática religiosa se dá entre quatro paredes”, disse Machado, ele mesmo praticante do candomblé. Segundo o presidente do bloco, cerca de 90% dos ritmistas do afoxé atuam em terreiros de candomblé, mas, no desfile, recebem o reforço de músicos de diversas origens. 

RIO - Os ritmos de origem africana tomaram as ruas da zona portuária do Rio no início da noite deste sábado, 11, no primeiro desfile do Afoxé Filhos de Gandhi carioca. Centenas de foliões foram atrás do bloco, tão tradicional, mas menos famoso, do que o homônimo do carnaval baiano. O Filhos de Gandhi do Rio desfilará mais duas vezes: na segunda-feira de carnaval, o bloco estará na orla de Copacabana, na zona sul, e, na terça-feira de carnaval, estará no centro da cidade.

++ Carnaval de BH tem 480 blocos e deixa de exportar foliões para outros Estados

O bloco mais famoso de Salvador e o afoxé do Rio não têm uma relação direta, mas um teria influenciado ao outro. A história oficial conta que o Filhos de Gandhy foi fundado por estivadores em Salvador em 1949, numa referência a Mahatma Gandhi, líder do processo de independência da Índia. Naquele ano, o mundo ainda se recuperava da Segunda Guerra Mundial, e a Índia e o Paquistão acabavam de conquistar a soberania (em 1947) do Império Britânico. Gandhi foi assassinado em 1948, e a notícia ainda estava na ordem do dia naquela virada das décadas de 1940 para 1950.

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Salvador, Bahia

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Salvador

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Saiba mais sobre as atrações carnavalescas que atraem foliões por todo o País

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Carnaval carioca

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Folia especial

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Carnaval carioca

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O Afoxé Filhos de Gandhi do Rio foi fundado dois anos depois do homônimo de Salvador, em 1951, segundo os registros oficiais da agremiação carioca. Desde então, desfila todo ano. Segundo Carlos Machado, atual presidente do bloco, com 30 anos de participação na diretoria, há relatos de intercâmbio entre os fundadores dos dois afoxés.

“A história é que o bloco daqui teve alguns fundadores vindos de Salvador”, disse Machado, pouco antes de o cortejo partir no sábado, embalado por menos de 100 ritmistas e um carro de passeio equipado de uma caixa de som, que amplificava a voz dos cantores.

++ Blocos de carnaval reúnem multidão na Avenida 23 de Maio em São Paulo

Tanto o afoxé do Rio quanto o de Salvador foram criados por estivadores organizados em torno dos sindicatos dos trabalhadores portuários. No movimento sindical da primeira metade do século 20, era comum os estivadores e demais trabalhadores portuários viajarem e mudarem de cidade, trocando ideias, inclusive, com colegas de outra cidades do mundo, disse Machado.

Se a globalização sindical e a politização ajudam a explicar a referência a Mahatma Gandhi, a música vem da África. O afoxé é um dos ritmos de origem africana tocados nas cerimônias de candomblé, com instrumentos como atabaques, agogôs e xequerês. Os cânticos são originários da cultura iorubá, um dos maiores grupos étnicos da África Ocidental. Os iorubás estão entre as etnias mais atingidas pela escravidão, com forte presença entre os escravos que vieram para o Brasil.

Carnaval 2018: confira os destaques dos blocos de SP

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Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Foto: Tiago Queiroz/ESTADÃO
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Foto: Tiago Queiroz/ESTADÃO
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Foto: Tiago Queiroz/ESTADÃO
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Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Marcelo Lima/Estadão
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Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Foto: Marcela Paes/ Estadão
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Foto: Marcela Paes/Estadão
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Foto: Marcela Paes/Estadão
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Foto: Gilberto Amendola/Estadão
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Carnaval de rua em SP

Foto: Gilberto Amendola
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Foto: Tiago Queiroz/ Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Helvio Romero/Estadão
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Foto: Helvio Romero/Estadão
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Foto: Paula Felix/Estadão
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Foto: Paula Felix/Estadão
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Foto: Marcela Paes
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Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Foto: Daniel Teixeira/ Estadão
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Foto: Helvio Romero/Estadão
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Foto: Dario Oliveira
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Carnaval de rua em SP

Foto: Cris Faga/Fox Press

Além de nomear o ritmo musical, o afoxé se refere também aos blocos que tocam músicas de origem africana e surgiram, entre o fim do século 19 e início do século 20, em cidades como Salvador e Rio. Originalmente, os blocos tinham vinculação com terreiros de candomblé, mas, ao longo do tempo, restou apenas a conotação cultural e festiva dos desfiles.

Segundo Machado, o Filhos de Gandhi do Rio já não tem conotação religiosa, embora muitos de seus integrantes sejam candomblecistas. “Nosso afoxé é cultural, mas isso não quer dizer que não tenha relação com a religião. A prática religiosa se dá entre quatro paredes”, disse Machado, ele mesmo praticante do candomblé. Segundo o presidente do bloco, cerca de 90% dos ritmistas do afoxé atuam em terreiros de candomblé, mas, no desfile, recebem o reforço de músicos de diversas origens. 

RIO - Os ritmos de origem africana tomaram as ruas da zona portuária do Rio no início da noite deste sábado, 11, no primeiro desfile do Afoxé Filhos de Gandhi carioca. Centenas de foliões foram atrás do bloco, tão tradicional, mas menos famoso, do que o homônimo do carnaval baiano. O Filhos de Gandhi do Rio desfilará mais duas vezes: na segunda-feira de carnaval, o bloco estará na orla de Copacabana, na zona sul, e, na terça-feira de carnaval, estará no centro da cidade.

++ Carnaval de BH tem 480 blocos e deixa de exportar foliões para outros Estados

O bloco mais famoso de Salvador e o afoxé do Rio não têm uma relação direta, mas um teria influenciado ao outro. A história oficial conta que o Filhos de Gandhy foi fundado por estivadores em Salvador em 1949, numa referência a Mahatma Gandhi, líder do processo de independência da Índia. Naquele ano, o mundo ainda se recuperava da Segunda Guerra Mundial, e a Índia e o Paquistão acabavam de conquistar a soberania (em 1947) do Império Britânico. Gandhi foi assassinado em 1948, e a notícia ainda estava na ordem do dia naquela virada das décadas de 1940 para 1950.

Confira como está o carnaval pelo Brasil

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Carnaval em Olinda (Pernambuco)

Foto: EFE/Ney Douglas
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Carnaval em Belo Horizonte

Foto: Douglas Magno / AFP
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Carnaval em Salvador

Foto: Alfredo Filho / Secom-BA
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Salvador, Bahia

Foto: Alfredo Filho/Valter Pontes/Secom BA
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Salvador, Bahia

Foto: Aristeu Chagas/ SEcom/ BA
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O Galo da Madrugada - Recife

Foto: EFE
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Olinda

Foto: Rafael Bandeira/Leia Mais
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Carnaval em Olinda

Foto: Vitor Tavares / Estadão
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Cordão da Bola Preta

Foto: Fábio Motta
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Rio de Janeiro

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Bloco centenário

Foto: Fábio Motta
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Carnaval em Olinda (Pernambuco)

Foto: EFE/Ney Douglas
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Carnaval em Olinda (Pernambuco)

Foto: EFE/Ney Douglas
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Carnaval em Olinda (Pernambuco)

Foto: EFE/Ney Douglas
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Carnaval em Olinda (Pernambuco)

Foto: EFE/Ney Douglas
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Carnaval em Belo Horizonte

Foto: Douglas Magno / AFP
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Carnaval em Belo Horizonte

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Carnaval em Belo Horizonte

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Carnaval em Salvador

Foto: Valter Pontes/Secom-BA
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Carnaval em Salvador

Foto: Alfredo Filho/Secom-BA
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Salvador, Bahia

Foto: Inácio Teixeira/ Secom BA
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Salvador

Foto: Tiago Caldas/Fotoarena
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O Galo da Madrugada - Recife

Foto: Ney Douglas/Estadão
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O Galo da Madrugada - Recife

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O Galo da Madrugada - Recife

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O Galo da Madrugada - Recife

Foto: Ney Douglas/EFE
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Carnaval em Brasília

Foto: Joédson Alves / EFE
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Belo Horizonte

Foto: Flavio Tavares/Hoje em Dia
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Carnaval em Paraty

Foto: Mauro Pimentelc/AFP
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Rio de Janeiro

Foto: Fernando Maia/Riotur
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Bloco centenário

Foto: Fábio Motta
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Saiba mais sobre as atrações carnavalescas que atraem foliões por todo o País

Foto: Fábio Motta
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Carnaval carioca

Foto: Fábio Motta
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Folia especial

Foto: Fábio Motta
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Carnaval carioca

Foto: Fábio Motta

O Afoxé Filhos de Gandhi do Rio foi fundado dois anos depois do homônimo de Salvador, em 1951, segundo os registros oficiais da agremiação carioca. Desde então, desfila todo ano. Segundo Carlos Machado, atual presidente do bloco, com 30 anos de participação na diretoria, há relatos de intercâmbio entre os fundadores dos dois afoxés.

“A história é que o bloco daqui teve alguns fundadores vindos de Salvador”, disse Machado, pouco antes de o cortejo partir no sábado, embalado por menos de 100 ritmistas e um carro de passeio equipado de uma caixa de som, que amplificava a voz dos cantores.

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Tanto o afoxé do Rio quanto o de Salvador foram criados por estivadores organizados em torno dos sindicatos dos trabalhadores portuários. No movimento sindical da primeira metade do século 20, era comum os estivadores e demais trabalhadores portuários viajarem e mudarem de cidade, trocando ideias, inclusive, com colegas de outra cidades do mundo, disse Machado.

Se a globalização sindical e a politização ajudam a explicar a referência a Mahatma Gandhi, a música vem da África. O afoxé é um dos ritmos de origem africana tocados nas cerimônias de candomblé, com instrumentos como atabaques, agogôs e xequerês. Os cânticos são originários da cultura iorubá, um dos maiores grupos étnicos da África Ocidental. Os iorubás estão entre as etnias mais atingidas pela escravidão, com forte presença entre os escravos que vieram para o Brasil.

Carnaval 2018: confira os destaques dos blocos de SP

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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Felipe Rau/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Felipe Rau/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Felipe Rau/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Felipe Rau/Estadão
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Foto: Hélvio Romero/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Tiago Queiroz/ESTADÃO
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CARNAVAL DE RUA EM SP

Foto: Tiago Queiroz/ESTADÃO
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Foto: Tiago Queiroz/ESTADÃO
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Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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Foto: Marcelo Lima/Estadão
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Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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CARNAVAL DE RUA EM SP

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Foto: Marcela Paes/ Estadão
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Foto: Gilberto Amendola/Estadão
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Foto: Gilberto Amendola
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Foto: Tiago Queiroz/ Estadão
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Foto: Helvio Romero/Estadão
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Foto: Paula Felix/Estadão
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Foto: Cris Faga/Fox Press

Além de nomear o ritmo musical, o afoxé se refere também aos blocos que tocam músicas de origem africana e surgiram, entre o fim do século 19 e início do século 20, em cidades como Salvador e Rio. Originalmente, os blocos tinham vinculação com terreiros de candomblé, mas, ao longo do tempo, restou apenas a conotação cultural e festiva dos desfiles.

Segundo Machado, o Filhos de Gandhi do Rio já não tem conotação religiosa, embora muitos de seus integrantes sejam candomblecistas. “Nosso afoxé é cultural, mas isso não quer dizer que não tenha relação com a religião. A prática religiosa se dá entre quatro paredes”, disse Machado, ele mesmo praticante do candomblé. Segundo o presidente do bloco, cerca de 90% dos ritmistas do afoxé atuam em terreiros de candomblé, mas, no desfile, recebem o reforço de músicos de diversas origens. 

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