‘Caso simbólico, Marielle pode servir de inspiração’, diz especialista


Para Deborah Sabará, a morte de vereadora vem marcar um momento de luta política em meio a retrocessos e corrupção

Por Marco Antônio Carvalho

SÃO PAULO - Integrante do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, articulação de ao menos 23 entidades de ativistas sociais, Deborah Sabará lamentou a morte de Marielle Franco. Para ela, o caso, apesar de chocar, reforça a necessidade de mobilizações pela defesa dos direitos humanos, e pode inspirar jovens diante do simbolismo e do que representava a atuação da vereadora no Rio

+++ PERFIL - Marielle Franco: uma voz crítica às polícias do Rio 

Vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi morta a tiros no Rio de Janeiro. Foto: EFE/Mario Vasconcellos/CMRJ
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Como o crime afeta a rotina de quem atua pelos direitos humanos no País?

O assassinato de Marielle, ao mesmo tempo em que choca e traz medo, leva a uma mobilização nacional. Parece-me que as pessoas acordaram e atos grandiosos se espalharam pelo País. O crime ataca a essência da defesa dos direitos humanos e representa a execução de um plano arquitetado contra essas políticas. A nossa marca é ter essa forma de atuação enraizada e a única forma de anular isso é o assassinato, o extermínio. Foi isso que aconteceu e é sobre o que temos falado há anos, sobre uma realidade de violência que já denunciamos e que tem ela como vítima agora.

+++ Batalhão alvo de denúncias de Marielle Franco é o que mais mata

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Manifestantes vãos às ruas do País após morte de Marielle e Anderson

1 | 24

Ato em Brasília

Foto: Gilmar Félix/Câmara dos Deputados
2 | 24

Ato no Rio

Foto: Wilton Júnior/Estadão
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Ato no Rio

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
4 | 24

Ato no Rio

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
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Ato no Rio

Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
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Ato no Rio

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
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Ato no Rio

Foto: AP Photo/Leo Correa
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Ato no Rio

Foto: EFE/Antonio Lacerda
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Ato no Rio

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Ato em São Paulo

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Ato em São Paulo

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Ato em São Paulo

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Ato em São Paulo

Foto: Miguel Schincariol/AFP
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Foto: Luiz Fernando Toledo/Estadão
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Ato em Salvador

Foto: Cleusa Duarte/Estadão
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Ato em Salvador

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Ato no Recife

Foto: Monica Bernardes/Estadão
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Ato no Recife

Foto: Monica Bernardes/Estadão
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Ato em Brasília

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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Ato em Brasília

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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Ato em Brasília

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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Ato em Brasília

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Ato em Belo Horizonte

Foto: Leonardo Augusto/Estadão
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Ato em Belo Horizonte

Foto: Leonardo Augusto/Estadão

E como o caso pode motivar ativistas a seguir atuando?

Eu era criança quando Chico Mendes morreu, um caso histórico. Ele me despertou sobre a importância da defesa do meio ambiente. Veio a Irmã Dorothy, com a defesa pela terra. A morte de Marielle vem marcar um momento de luta política em meio a retrocessos e corrupção. É um momento marcante e emblemático e que pode levar ao reconhecimento da necessidade de luta e ativismo para os jovens de hoje. A nossa luta é reforçada agora. A mobilização tem de continuar para que mais defensores de direitos humanos se assumam como tais.

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+++ Assassinato é desafio para intervenção

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Políticos e amigos pediram celeridade nas investigações e criticaram a intervenção na segurança do Rio de Janeiro.

SÃO PAULO - Integrante do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, articulação de ao menos 23 entidades de ativistas sociais, Deborah Sabará lamentou a morte de Marielle Franco. Para ela, o caso, apesar de chocar, reforça a necessidade de mobilizações pela defesa dos direitos humanos, e pode inspirar jovens diante do simbolismo e do que representava a atuação da vereadora no Rio

+++ PERFIL - Marielle Franco: uma voz crítica às polícias do Rio 

Vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi morta a tiros no Rio de Janeiro. Foto: EFE/Mario Vasconcellos/CMRJ

Como o crime afeta a rotina de quem atua pelos direitos humanos no País?

O assassinato de Marielle, ao mesmo tempo em que choca e traz medo, leva a uma mobilização nacional. Parece-me que as pessoas acordaram e atos grandiosos se espalharam pelo País. O crime ataca a essência da defesa dos direitos humanos e representa a execução de um plano arquitetado contra essas políticas. A nossa marca é ter essa forma de atuação enraizada e a única forma de anular isso é o assassinato, o extermínio. Foi isso que aconteceu e é sobre o que temos falado há anos, sobre uma realidade de violência que já denunciamos e que tem ela como vítima agora.

+++ Batalhão alvo de denúncias de Marielle Franco é o que mais mata

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E como o caso pode motivar ativistas a seguir atuando?

Eu era criança quando Chico Mendes morreu, um caso histórico. Ele me despertou sobre a importância da defesa do meio ambiente. Veio a Irmã Dorothy, com a defesa pela terra. A morte de Marielle vem marcar um momento de luta política em meio a retrocessos e corrupção. É um momento marcante e emblemático e que pode levar ao reconhecimento da necessidade de luta e ativismo para os jovens de hoje. A nossa luta é reforçada agora. A mobilização tem de continuar para que mais defensores de direitos humanos se assumam como tais.

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SÃO PAULO - Integrante do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, articulação de ao menos 23 entidades de ativistas sociais, Deborah Sabará lamentou a morte de Marielle Franco. Para ela, o caso, apesar de chocar, reforça a necessidade de mobilizações pela defesa dos direitos humanos, e pode inspirar jovens diante do simbolismo e do que representava a atuação da vereadora no Rio

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Vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi morta a tiros no Rio de Janeiro. Foto: EFE/Mario Vasconcellos/CMRJ

Como o crime afeta a rotina de quem atua pelos direitos humanos no País?

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E como o caso pode motivar ativistas a seguir atuando?

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SÃO PAULO - Integrante do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, articulação de ao menos 23 entidades de ativistas sociais, Deborah Sabará lamentou a morte de Marielle Franco. Para ela, o caso, apesar de chocar, reforça a necessidade de mobilizações pela defesa dos direitos humanos, e pode inspirar jovens diante do simbolismo e do que representava a atuação da vereadora no Rio

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