Cenário: Soldados e policiais têm formação e atuação diferentes


'A função da tropa não é assumir tarefas privativas da polícia'

8,5 mil militares foram mobilizados para atuar no Rio Foto: Fábio Motta/Estadão

Será um recurso de emergência, mais que de urgência, a mobilização de 8,5 mil militares para atuar na segurança pública do Estado de Rio de Janeiro. E é uma medida inadequada. A função da tropa não é assumir tarefas privativas da polícia. A nação investe pesado, com dificuldade, na formação de Forças Armadas modernas que deveriam por definição garantir o Estado brasileiro. 

O treinamento e a arquitetura da ação das Forças Armadas e da polícia são muito diferentes. Agentes policiais, por exemplo, atuam de forma proporcional à dimensão de cada ameaça e reprimem o crime, visto como ruptura social. Esquadrões de combatentes miram o objetivo, cumprem a missão.

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Em junho deste ano, perante à Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, declarou que o trabalho dos militares nas ruas “é desgastante, perigoso e inócuo”. Foi enfático: “Não gostamos desse emprego. Não gostamos”. Isso não significa contestação. As forças envolvidas são disciplinadas e receberam um pacote de atribuições bem definido, aperfeiçoado ao longo dos últimos seis anos, desde a ocupação do Complexo do Alemão, em 2010. 

Militares reforçam segurança no Rio; veja fotos

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Forças Armadas reforçam segurança no Rio

Foto: Fábio Motta/Estadao
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Um plano de reconhecimento já está sendo executado, e dele resultará uma avaliação de inteligência, “para tirar a capacidade do crime organizado”, segundo declarou o ministro da Defesa, Raul Jungmann. 

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A presença dos soldados no Estado vai se estender durante o ano que vem. Na atividade de campo, a tropa deverá dar apoio aos grupos da polícia. E não só. Ontem à tarde, já havia barreiras montadas por militares armados em determinadas avenidas da cidade. 

Em fevereiro, uma patrulha dos fuzileiros navais que controlava um entroncamento viário perto do terminal rodoviário Novo Rio, trocou tiros com dois assaltantes que, usando uma moto, faziam um arrastão entre os motoristas. Um dos criminosos morreu.

8,5 mil militares foram mobilizados para atuar no Rio Foto: Fábio Motta/Estadão

Será um recurso de emergência, mais que de urgência, a mobilização de 8,5 mil militares para atuar na segurança pública do Estado de Rio de Janeiro. E é uma medida inadequada. A função da tropa não é assumir tarefas privativas da polícia. A nação investe pesado, com dificuldade, na formação de Forças Armadas modernas que deveriam por definição garantir o Estado brasileiro. 

O treinamento e a arquitetura da ação das Forças Armadas e da polícia são muito diferentes. Agentes policiais, por exemplo, atuam de forma proporcional à dimensão de cada ameaça e reprimem o crime, visto como ruptura social. Esquadrões de combatentes miram o objetivo, cumprem a missão.

Em junho deste ano, perante à Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, declarou que o trabalho dos militares nas ruas “é desgastante, perigoso e inócuo”. Foi enfático: “Não gostamos desse emprego. Não gostamos”. Isso não significa contestação. As forças envolvidas são disciplinadas e receberam um pacote de atribuições bem definido, aperfeiçoado ao longo dos últimos seis anos, desde a ocupação do Complexo do Alemão, em 2010. 

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Um plano de reconhecimento já está sendo executado, e dele resultará uma avaliação de inteligência, “para tirar a capacidade do crime organizado”, segundo declarou o ministro da Defesa, Raul Jungmann. 

A presença dos soldados no Estado vai se estender durante o ano que vem. Na atividade de campo, a tropa deverá dar apoio aos grupos da polícia. E não só. Ontem à tarde, já havia barreiras montadas por militares armados em determinadas avenidas da cidade. 

Em fevereiro, uma patrulha dos fuzileiros navais que controlava um entroncamento viário perto do terminal rodoviário Novo Rio, trocou tiros com dois assaltantes que, usando uma moto, faziam um arrastão entre os motoristas. Um dos criminosos morreu.

8,5 mil militares foram mobilizados para atuar no Rio Foto: Fábio Motta/Estadão

Será um recurso de emergência, mais que de urgência, a mobilização de 8,5 mil militares para atuar na segurança pública do Estado de Rio de Janeiro. E é uma medida inadequada. A função da tropa não é assumir tarefas privativas da polícia. A nação investe pesado, com dificuldade, na formação de Forças Armadas modernas que deveriam por definição garantir o Estado brasileiro. 

O treinamento e a arquitetura da ação das Forças Armadas e da polícia são muito diferentes. Agentes policiais, por exemplo, atuam de forma proporcional à dimensão de cada ameaça e reprimem o crime, visto como ruptura social. Esquadrões de combatentes miram o objetivo, cumprem a missão.

Em junho deste ano, perante à Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, declarou que o trabalho dos militares nas ruas “é desgastante, perigoso e inócuo”. Foi enfático: “Não gostamos desse emprego. Não gostamos”. Isso não significa contestação. As forças envolvidas são disciplinadas e receberam um pacote de atribuições bem definido, aperfeiçoado ao longo dos últimos seis anos, desde a ocupação do Complexo do Alemão, em 2010. 

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Um plano de reconhecimento já está sendo executado, e dele resultará uma avaliação de inteligência, “para tirar a capacidade do crime organizado”, segundo declarou o ministro da Defesa, Raul Jungmann. 

A presença dos soldados no Estado vai se estender durante o ano que vem. Na atividade de campo, a tropa deverá dar apoio aos grupos da polícia. E não só. Ontem à tarde, já havia barreiras montadas por militares armados em determinadas avenidas da cidade. 

Em fevereiro, uma patrulha dos fuzileiros navais que controlava um entroncamento viário perto do terminal rodoviário Novo Rio, trocou tiros com dois assaltantes que, usando uma moto, faziam um arrastão entre os motoristas. Um dos criminosos morreu.

8,5 mil militares foram mobilizados para atuar no Rio Foto: Fábio Motta/Estadão

Será um recurso de emergência, mais que de urgência, a mobilização de 8,5 mil militares para atuar na segurança pública do Estado de Rio de Janeiro. E é uma medida inadequada. A função da tropa não é assumir tarefas privativas da polícia. A nação investe pesado, com dificuldade, na formação de Forças Armadas modernas que deveriam por definição garantir o Estado brasileiro. 

O treinamento e a arquitetura da ação das Forças Armadas e da polícia são muito diferentes. Agentes policiais, por exemplo, atuam de forma proporcional à dimensão de cada ameaça e reprimem o crime, visto como ruptura social. Esquadrões de combatentes miram o objetivo, cumprem a missão.

Em junho deste ano, perante à Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, declarou que o trabalho dos militares nas ruas “é desgastante, perigoso e inócuo”. Foi enfático: “Não gostamos desse emprego. Não gostamos”. Isso não significa contestação. As forças envolvidas são disciplinadas e receberam um pacote de atribuições bem definido, aperfeiçoado ao longo dos últimos seis anos, desde a ocupação do Complexo do Alemão, em 2010. 

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A presença dos soldados no Estado vai se estender durante o ano que vem. Na atividade de campo, a tropa deverá dar apoio aos grupos da polícia. E não só. Ontem à tarde, já havia barreiras montadas por militares armados em determinadas avenidas da cidade. 

Em fevereiro, uma patrulha dos fuzileiros navais que controlava um entroncamento viário perto do terminal rodoviário Novo Rio, trocou tiros com dois assaltantes que, usando uma moto, faziam um arrastão entre os motoristas. Um dos criminosos morreu.

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