Complexo do Alemão, Jacarezinho, Vila Cruzeiro: Relembre operações letais da polícia no Rio


Apesar das restrições impostas pelo STF, ações das forças de segurança na capital fluminense se tornaram rotina de medo na vida dos cariocas

Por Redação
Atualização:

Apesar das restrições que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs sobre as operações policiais em favelas e áreas periféricas do Rio de Janeiro, as forças de segurança do Estado têm invadido regularmente os morros com ações que geralmente terminam em trocas de tiros e pessoas mortas dos dois lados. Nesta quinta-feira, 21, a história se repetiu no Complexo do Alemão

Ao todos, as polícias Civil e Militar do Rio confirmarem a morte de 18 pessoas na operação desta manhã, colocando-a na lista das mais letais na história recente da capital fluminense. Abaixo, entenda essa e outras ações que tiveram resultados igualmente trágicos.

Vista do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro Foto: REUTERS / Pilar Olivares
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Complexo do Alemão, julho de 2022: 18 mortos

Segundo a Polícia Militar, dos 18 mortos nesta quinta, 16 eram suspeitos. Ainda assim, as outras duas vítimas da ação incluem uma moradora da comunidade de 50 anos, atingida dentro de um carro e vítima de "bala perdida"; e um agente que participou da operação. 

Jacarezinho, maio de 2021: 28 mortos

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A operação policial mais letal na história do Rio de Janeiro deixou 27 civis mortos, quatro deles baleados nas costas, segundo os laudos do Instituto Médico Legal. Um agente da polícia também foi morto na troca de tiros. 

Segundo a Polícia Civil declarou à época, a Operação Exceptios, como foi batizada, teria se justificado após dez meses de investigações e "informações de inteligência". Ainda assim, dos 27 mortos, 24 não tinham mandado de prisão. Dos 21 que eram procurados especificamente pela operação e não foram mortos ou presos aleatoriamente, 15 não foram encontrados. 

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Vila Cruzeiro, maio de 2022: 24 mortos

Em maio deste ano, 22 pessoas foram mortas e outras sete feridas durante uma operação policial na Vila Cruzeiro, região no Complexo da Penha. Desse total, 11 não tinham sequer um processo criminal na Justiça. A ação envolveu agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, com apoio de blindados e de um helicóptero. 

Segundo a PM, o objetivo era prender chefes do Comando Vermelho de diferentes Estados, que se escondiam na Vila Cruzeiro. Apesar disso, o número de armas apreendidas foi menor que o de pessoas mortas. Ao todo, a operação rendeu 13 fuzis, 4 pistolas, 12 granadas e 20 veículos confiscados, que supostamente pertenciam a criminosos.

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Arsenal de guerra apreendido pela PMERJ e PRF durante operação no Complexo da Penha Foto: PMERJ

Vila Cruzeiro, fevereiro de 2022: 8 mortos

Menos de três meses antes, as polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal deixaram outros oito mortos na Vila Cruzeiro, em 11 de fevereiro. Segundo as forças de segurança, o objetivo da operação era prender criminosos que teriam fugido do Jacarezinho e estavam planejando um ataque à base da PM naquela comunidade.

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Apesar do plano, nenhuma pessoa suspeita de tráfico ou outro crime foi presa. Além dos oito mortos, foram apreendidos sete fuzis, quatro pistolas, 14 granadas e uma quantidade não contabilizada de drogas.

Maré, maio de 2019: 8 mortos

A maior favela do Rio de Janeiro em extensão territorial, a Maré é alvo constante de operações policiais e, em 6 de maio de 2019, oito pessoas foram mortas durante uma ação que visava a prisão do traficante Thomaz Jhayson Vieira Gomes, o 2N. Ele não foi preso, mas três pessoas foram detidas. 

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Na época, moradores da Maré acusaram a polícia de ter efetuado disparos do alto dos helicópteros e mirado civis, inclusive crianças. 

Apesar das restrições que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs sobre as operações policiais em favelas e áreas periféricas do Rio de Janeiro, as forças de segurança do Estado têm invadido regularmente os morros com ações que geralmente terminam em trocas de tiros e pessoas mortas dos dois lados. Nesta quinta-feira, 21, a história se repetiu no Complexo do Alemão

Ao todos, as polícias Civil e Militar do Rio confirmarem a morte de 18 pessoas na operação desta manhã, colocando-a na lista das mais letais na história recente da capital fluminense. Abaixo, entenda essa e outras ações que tiveram resultados igualmente trágicos.

Vista do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro Foto: REUTERS / Pilar Olivares

Complexo do Alemão, julho de 2022: 18 mortos

Segundo a Polícia Militar, dos 18 mortos nesta quinta, 16 eram suspeitos. Ainda assim, as outras duas vítimas da ação incluem uma moradora da comunidade de 50 anos, atingida dentro de um carro e vítima de "bala perdida"; e um agente que participou da operação. 

Jacarezinho, maio de 2021: 28 mortos

A operação policial mais letal na história do Rio de Janeiro deixou 27 civis mortos, quatro deles baleados nas costas, segundo os laudos do Instituto Médico Legal. Um agente da polícia também foi morto na troca de tiros. 

Segundo a Polícia Civil declarou à época, a Operação Exceptios, como foi batizada, teria se justificado após dez meses de investigações e "informações de inteligência". Ainda assim, dos 27 mortos, 24 não tinham mandado de prisão. Dos 21 que eram procurados especificamente pela operação e não foram mortos ou presos aleatoriamente, 15 não foram encontrados. 

Vila Cruzeiro, maio de 2022: 24 mortos

Em maio deste ano, 22 pessoas foram mortas e outras sete feridas durante uma operação policial na Vila Cruzeiro, região no Complexo da Penha. Desse total, 11 não tinham sequer um processo criminal na Justiça. A ação envolveu agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, com apoio de blindados e de um helicóptero. 

Segundo a PM, o objetivo era prender chefes do Comando Vermelho de diferentes Estados, que se escondiam na Vila Cruzeiro. Apesar disso, o número de armas apreendidas foi menor que o de pessoas mortas. Ao todo, a operação rendeu 13 fuzis, 4 pistolas, 12 granadas e 20 veículos confiscados, que supostamente pertenciam a criminosos.

Arsenal de guerra apreendido pela PMERJ e PRF durante operação no Complexo da Penha Foto: PMERJ

Vila Cruzeiro, fevereiro de 2022: 8 mortos

Menos de três meses antes, as polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal deixaram outros oito mortos na Vila Cruzeiro, em 11 de fevereiro. Segundo as forças de segurança, o objetivo da operação era prender criminosos que teriam fugido do Jacarezinho e estavam planejando um ataque à base da PM naquela comunidade.

Apesar do plano, nenhuma pessoa suspeita de tráfico ou outro crime foi presa. Além dos oito mortos, foram apreendidos sete fuzis, quatro pistolas, 14 granadas e uma quantidade não contabilizada de drogas.

Maré, maio de 2019: 8 mortos

A maior favela do Rio de Janeiro em extensão territorial, a Maré é alvo constante de operações policiais e, em 6 de maio de 2019, oito pessoas foram mortas durante uma ação que visava a prisão do traficante Thomaz Jhayson Vieira Gomes, o 2N. Ele não foi preso, mas três pessoas foram detidas. 

Na época, moradores da Maré acusaram a polícia de ter efetuado disparos do alto dos helicópteros e mirado civis, inclusive crianças. 

Apesar das restrições que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs sobre as operações policiais em favelas e áreas periféricas do Rio de Janeiro, as forças de segurança do Estado têm invadido regularmente os morros com ações que geralmente terminam em trocas de tiros e pessoas mortas dos dois lados. Nesta quinta-feira, 21, a história se repetiu no Complexo do Alemão

Ao todos, as polícias Civil e Militar do Rio confirmarem a morte de 18 pessoas na operação desta manhã, colocando-a na lista das mais letais na história recente da capital fluminense. Abaixo, entenda essa e outras ações que tiveram resultados igualmente trágicos.

Vista do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro Foto: REUTERS / Pilar Olivares

Complexo do Alemão, julho de 2022: 18 mortos

Segundo a Polícia Militar, dos 18 mortos nesta quinta, 16 eram suspeitos. Ainda assim, as outras duas vítimas da ação incluem uma moradora da comunidade de 50 anos, atingida dentro de um carro e vítima de "bala perdida"; e um agente que participou da operação. 

Jacarezinho, maio de 2021: 28 mortos

A operação policial mais letal na história do Rio de Janeiro deixou 27 civis mortos, quatro deles baleados nas costas, segundo os laudos do Instituto Médico Legal. Um agente da polícia também foi morto na troca de tiros. 

Segundo a Polícia Civil declarou à época, a Operação Exceptios, como foi batizada, teria se justificado após dez meses de investigações e "informações de inteligência". Ainda assim, dos 27 mortos, 24 não tinham mandado de prisão. Dos 21 que eram procurados especificamente pela operação e não foram mortos ou presos aleatoriamente, 15 não foram encontrados. 

Vila Cruzeiro, maio de 2022: 24 mortos

Em maio deste ano, 22 pessoas foram mortas e outras sete feridas durante uma operação policial na Vila Cruzeiro, região no Complexo da Penha. Desse total, 11 não tinham sequer um processo criminal na Justiça. A ação envolveu agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, com apoio de blindados e de um helicóptero. 

Segundo a PM, o objetivo era prender chefes do Comando Vermelho de diferentes Estados, que se escondiam na Vila Cruzeiro. Apesar disso, o número de armas apreendidas foi menor que o de pessoas mortas. Ao todo, a operação rendeu 13 fuzis, 4 pistolas, 12 granadas e 20 veículos confiscados, que supostamente pertenciam a criminosos.

Arsenal de guerra apreendido pela PMERJ e PRF durante operação no Complexo da Penha Foto: PMERJ

Vila Cruzeiro, fevereiro de 2022: 8 mortos

Menos de três meses antes, as polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal deixaram outros oito mortos na Vila Cruzeiro, em 11 de fevereiro. Segundo as forças de segurança, o objetivo da operação era prender criminosos que teriam fugido do Jacarezinho e estavam planejando um ataque à base da PM naquela comunidade.

Apesar do plano, nenhuma pessoa suspeita de tráfico ou outro crime foi presa. Além dos oito mortos, foram apreendidos sete fuzis, quatro pistolas, 14 granadas e uma quantidade não contabilizada de drogas.

Maré, maio de 2019: 8 mortos

A maior favela do Rio de Janeiro em extensão territorial, a Maré é alvo constante de operações policiais e, em 6 de maio de 2019, oito pessoas foram mortas durante uma ação que visava a prisão do traficante Thomaz Jhayson Vieira Gomes, o 2N. Ele não foi preso, mas três pessoas foram detidas. 

Na época, moradores da Maré acusaram a polícia de ter efetuado disparos do alto dos helicópteros e mirado civis, inclusive crianças. 

Apesar das restrições que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs sobre as operações policiais em favelas e áreas periféricas do Rio de Janeiro, as forças de segurança do Estado têm invadido regularmente os morros com ações que geralmente terminam em trocas de tiros e pessoas mortas dos dois lados. Nesta quinta-feira, 21, a história se repetiu no Complexo do Alemão

Ao todos, as polícias Civil e Militar do Rio confirmarem a morte de 18 pessoas na operação desta manhã, colocando-a na lista das mais letais na história recente da capital fluminense. Abaixo, entenda essa e outras ações que tiveram resultados igualmente trágicos.

Vista do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro Foto: REUTERS / Pilar Olivares

Complexo do Alemão, julho de 2022: 18 mortos

Segundo a Polícia Militar, dos 18 mortos nesta quinta, 16 eram suspeitos. Ainda assim, as outras duas vítimas da ação incluem uma moradora da comunidade de 50 anos, atingida dentro de um carro e vítima de "bala perdida"; e um agente que participou da operação. 

Jacarezinho, maio de 2021: 28 mortos

A operação policial mais letal na história do Rio de Janeiro deixou 27 civis mortos, quatro deles baleados nas costas, segundo os laudos do Instituto Médico Legal. Um agente da polícia também foi morto na troca de tiros. 

Segundo a Polícia Civil declarou à época, a Operação Exceptios, como foi batizada, teria se justificado após dez meses de investigações e "informações de inteligência". Ainda assim, dos 27 mortos, 24 não tinham mandado de prisão. Dos 21 que eram procurados especificamente pela operação e não foram mortos ou presos aleatoriamente, 15 não foram encontrados. 

Vila Cruzeiro, maio de 2022: 24 mortos

Em maio deste ano, 22 pessoas foram mortas e outras sete feridas durante uma operação policial na Vila Cruzeiro, região no Complexo da Penha. Desse total, 11 não tinham sequer um processo criminal na Justiça. A ação envolveu agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, com apoio de blindados e de um helicóptero. 

Segundo a PM, o objetivo era prender chefes do Comando Vermelho de diferentes Estados, que se escondiam na Vila Cruzeiro. Apesar disso, o número de armas apreendidas foi menor que o de pessoas mortas. Ao todo, a operação rendeu 13 fuzis, 4 pistolas, 12 granadas e 20 veículos confiscados, que supostamente pertenciam a criminosos.

Arsenal de guerra apreendido pela PMERJ e PRF durante operação no Complexo da Penha Foto: PMERJ

Vila Cruzeiro, fevereiro de 2022: 8 mortos

Menos de três meses antes, as polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal deixaram outros oito mortos na Vila Cruzeiro, em 11 de fevereiro. Segundo as forças de segurança, o objetivo da operação era prender criminosos que teriam fugido do Jacarezinho e estavam planejando um ataque à base da PM naquela comunidade.

Apesar do plano, nenhuma pessoa suspeita de tráfico ou outro crime foi presa. Além dos oito mortos, foram apreendidos sete fuzis, quatro pistolas, 14 granadas e uma quantidade não contabilizada de drogas.

Maré, maio de 2019: 8 mortos

A maior favela do Rio de Janeiro em extensão territorial, a Maré é alvo constante de operações policiais e, em 6 de maio de 2019, oito pessoas foram mortas durante uma ação que visava a prisão do traficante Thomaz Jhayson Vieira Gomes, o 2N. Ele não foi preso, mas três pessoas foram detidas. 

Na época, moradores da Maré acusaram a polícia de ter efetuado disparos do alto dos helicópteros e mirado civis, inclusive crianças. 

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