General critica políticos e diz que ajudará Bolsonaro


Em cerimônia que formalizou ida para a reserva do Exército, Antônio Hamilton de Mourão declara apoio ao deputado federal

Por Tania Monteiro

BRASÍLIA - Na cerimônia que formalizou sua ida para a reserva do Exército, nesta quarta-feira, 28, o general Antônio Hamilton de Mourão disse que ajudará a campanha do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

General Antônio Hamilton Martins Mourão, em 2006 Foto: Beto Barata/Estadão

“Se tiver que subir no palanque, eu subo”, afirmou Mourão, que também fez críticas à classe política. Notabilizado por defender a intervenção militar no País, o general disse que não pretende se candidatar, alegando que o “quadro político-partidário é fragmentado”. “Não sou melhor do que ninguém, mas falta substância aos partidos. O único capital que tenho é a moral. E a estrutura hoje mostra a fragilidade do regime que vivemos.” Afirmou, porém, que é candidato para presidir o Clube Militar.

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No fim do ano passado, Mourão foi destituído do cargo de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército depois de afirmar que o presidente Michel Temer faz do governo um “balcão de negócios” para se manter no poder.

+++ Governo publica MP e nomeação de Jungmann para segurança pública

Nesta quarta-feira, em cerimônia do Quartel-General do Exército, em Brasília, disse que a moral e a virtude foram “enxovalhadas” pelos políticos. “As pessoas entram na política não para servir, mas para se servir. Esse é o recado. Se não mudar, esse país não tem futuro.”

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Para o general, a mudança tem de vir pelo voto da população, que precisa saber escolher os seus representantes. Ele disse também que o “Judiciário precisa fazer o papel dele e expurgar da vida pública pessoas que não têm condições de dela participar”, acrescentando que esse entendimento inclui também Temer. “Inclui o presidente da República, sim”, afirmou ao ser questionado.

No seu discurso, Mourão também elogiou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, responsável pelo DOI-Codi entre 1970 e 1974 e reconhecido pela Justiça brasileira como torturador. “É herói”, disse o general.

+++ Entidades de direitos humanos vão à OEA contra intervenção no Rio

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Intervenção. Em entrevista à imprensa após a cerimônia que formalizou sua ida para a reserva, o general criticou a intervenção federal na segurança pública do Rio e a classe política. 

“O general Braga Netto (interventor no Rio) não tem poder político, é um cachorro acuado e não vai conseguir resolver dessa forma”, disse Mourão, que ficou conhecido por, entre outras polêmicas, defender a intervenção militar no País. “É uma intervenção meia-sola”, emendou ele, acrescentando que todos, inclusive o governador do Estado, deveriam ser afastados. “Se é intervenção, é intervenção. Já que há o desgaste, vamos nos desgastar por inteiro.”

Questionado se achava que a intervenção federal no Rio não daria certo, respondeu: “Poderemos até reorganizar a segurança pública, que é a tarefa principal. O Rio de Janeiro é o Estado do crime organizado. Tem o colarinho-branco e o ladrão de celular, e os dois níveis estão representados”.

BRASÍLIA - Na cerimônia que formalizou sua ida para a reserva do Exército, nesta quarta-feira, 28, o general Antônio Hamilton de Mourão disse que ajudará a campanha do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

General Antônio Hamilton Martins Mourão, em 2006 Foto: Beto Barata/Estadão

“Se tiver que subir no palanque, eu subo”, afirmou Mourão, que também fez críticas à classe política. Notabilizado por defender a intervenção militar no País, o general disse que não pretende se candidatar, alegando que o “quadro político-partidário é fragmentado”. “Não sou melhor do que ninguém, mas falta substância aos partidos. O único capital que tenho é a moral. E a estrutura hoje mostra a fragilidade do regime que vivemos.” Afirmou, porém, que é candidato para presidir o Clube Militar.

No fim do ano passado, Mourão foi destituído do cargo de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército depois de afirmar que o presidente Michel Temer faz do governo um “balcão de negócios” para se manter no poder.

+++ Governo publica MP e nomeação de Jungmann para segurança pública

Nesta quarta-feira, em cerimônia do Quartel-General do Exército, em Brasília, disse que a moral e a virtude foram “enxovalhadas” pelos políticos. “As pessoas entram na política não para servir, mas para se servir. Esse é o recado. Se não mudar, esse país não tem futuro.”

Para o general, a mudança tem de vir pelo voto da população, que precisa saber escolher os seus representantes. Ele disse também que o “Judiciário precisa fazer o papel dele e expurgar da vida pública pessoas que não têm condições de dela participar”, acrescentando que esse entendimento inclui também Temer. “Inclui o presidente da República, sim”, afirmou ao ser questionado.

No seu discurso, Mourão também elogiou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, responsável pelo DOI-Codi entre 1970 e 1974 e reconhecido pela Justiça brasileira como torturador. “É herói”, disse o general.

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Intervenção. Em entrevista à imprensa após a cerimônia que formalizou sua ida para a reserva, o general criticou a intervenção federal na segurança pública do Rio e a classe política. 

“O general Braga Netto (interventor no Rio) não tem poder político, é um cachorro acuado e não vai conseguir resolver dessa forma”, disse Mourão, que ficou conhecido por, entre outras polêmicas, defender a intervenção militar no País. “É uma intervenção meia-sola”, emendou ele, acrescentando que todos, inclusive o governador do Estado, deveriam ser afastados. “Se é intervenção, é intervenção. Já que há o desgaste, vamos nos desgastar por inteiro.”

Questionado se achava que a intervenção federal no Rio não daria certo, respondeu: “Poderemos até reorganizar a segurança pública, que é a tarefa principal. O Rio de Janeiro é o Estado do crime organizado. Tem o colarinho-branco e o ladrão de celular, e os dois níveis estão representados”.

BRASÍLIA - Na cerimônia que formalizou sua ida para a reserva do Exército, nesta quarta-feira, 28, o general Antônio Hamilton de Mourão disse que ajudará a campanha do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

General Antônio Hamilton Martins Mourão, em 2006 Foto: Beto Barata/Estadão

“Se tiver que subir no palanque, eu subo”, afirmou Mourão, que também fez críticas à classe política. Notabilizado por defender a intervenção militar no País, o general disse que não pretende se candidatar, alegando que o “quadro político-partidário é fragmentado”. “Não sou melhor do que ninguém, mas falta substância aos partidos. O único capital que tenho é a moral. E a estrutura hoje mostra a fragilidade do regime que vivemos.” Afirmou, porém, que é candidato para presidir o Clube Militar.

No fim do ano passado, Mourão foi destituído do cargo de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército depois de afirmar que o presidente Michel Temer faz do governo um “balcão de negócios” para se manter no poder.

+++ Governo publica MP e nomeação de Jungmann para segurança pública

Nesta quarta-feira, em cerimônia do Quartel-General do Exército, em Brasília, disse que a moral e a virtude foram “enxovalhadas” pelos políticos. “As pessoas entram na política não para servir, mas para se servir. Esse é o recado. Se não mudar, esse país não tem futuro.”

Para o general, a mudança tem de vir pelo voto da população, que precisa saber escolher os seus representantes. Ele disse também que o “Judiciário precisa fazer o papel dele e expurgar da vida pública pessoas que não têm condições de dela participar”, acrescentando que esse entendimento inclui também Temer. “Inclui o presidente da República, sim”, afirmou ao ser questionado.

No seu discurso, Mourão também elogiou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, responsável pelo DOI-Codi entre 1970 e 1974 e reconhecido pela Justiça brasileira como torturador. “É herói”, disse o general.

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Intervenção. Em entrevista à imprensa após a cerimônia que formalizou sua ida para a reserva, o general criticou a intervenção federal na segurança pública do Rio e a classe política. 

“O general Braga Netto (interventor no Rio) não tem poder político, é um cachorro acuado e não vai conseguir resolver dessa forma”, disse Mourão, que ficou conhecido por, entre outras polêmicas, defender a intervenção militar no País. “É uma intervenção meia-sola”, emendou ele, acrescentando que todos, inclusive o governador do Estado, deveriam ser afastados. “Se é intervenção, é intervenção. Já que há o desgaste, vamos nos desgastar por inteiro.”

Questionado se achava que a intervenção federal no Rio não daria certo, respondeu: “Poderemos até reorganizar a segurança pública, que é a tarefa principal. O Rio de Janeiro é o Estado do crime organizado. Tem o colarinho-branco e o ladrão de celular, e os dois níveis estão representados”.

BRASÍLIA - Na cerimônia que formalizou sua ida para a reserva do Exército, nesta quarta-feira, 28, o general Antônio Hamilton de Mourão disse que ajudará a campanha do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

General Antônio Hamilton Martins Mourão, em 2006 Foto: Beto Barata/Estadão

“Se tiver que subir no palanque, eu subo”, afirmou Mourão, que também fez críticas à classe política. Notabilizado por defender a intervenção militar no País, o general disse que não pretende se candidatar, alegando que o “quadro político-partidário é fragmentado”. “Não sou melhor do que ninguém, mas falta substância aos partidos. O único capital que tenho é a moral. E a estrutura hoje mostra a fragilidade do regime que vivemos.” Afirmou, porém, que é candidato para presidir o Clube Militar.

No fim do ano passado, Mourão foi destituído do cargo de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército depois de afirmar que o presidente Michel Temer faz do governo um “balcão de negócios” para se manter no poder.

+++ Governo publica MP e nomeação de Jungmann para segurança pública

Nesta quarta-feira, em cerimônia do Quartel-General do Exército, em Brasília, disse que a moral e a virtude foram “enxovalhadas” pelos políticos. “As pessoas entram na política não para servir, mas para se servir. Esse é o recado. Se não mudar, esse país não tem futuro.”

Para o general, a mudança tem de vir pelo voto da população, que precisa saber escolher os seus representantes. Ele disse também que o “Judiciário precisa fazer o papel dele e expurgar da vida pública pessoas que não têm condições de dela participar”, acrescentando que esse entendimento inclui também Temer. “Inclui o presidente da República, sim”, afirmou ao ser questionado.

No seu discurso, Mourão também elogiou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, responsável pelo DOI-Codi entre 1970 e 1974 e reconhecido pela Justiça brasileira como torturador. “É herói”, disse o general.

+++ Entidades de direitos humanos vão à OEA contra intervenção no Rio

Intervenção. Em entrevista à imprensa após a cerimônia que formalizou sua ida para a reserva, o general criticou a intervenção federal na segurança pública do Rio e a classe política. 

“O general Braga Netto (interventor no Rio) não tem poder político, é um cachorro acuado e não vai conseguir resolver dessa forma”, disse Mourão, que ficou conhecido por, entre outras polêmicas, defender a intervenção militar no País. “É uma intervenção meia-sola”, emendou ele, acrescentando que todos, inclusive o governador do Estado, deveriam ser afastados. “Se é intervenção, é intervenção. Já que há o desgaste, vamos nos desgastar por inteiro.”

Questionado se achava que a intervenção federal no Rio não daria certo, respondeu: “Poderemos até reorganizar a segurança pública, que é a tarefa principal. O Rio de Janeiro é o Estado do crime organizado. Tem o colarinho-branco e o ladrão de celular, e os dois níveis estão representados”.

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