Moradores dizem que traficantes da Cidade de Deus foram executados


Corpos de sete homens foram encontrados às margens de um brejo na Comunidade do Caratê; mortos estavam sem objetos pessoais ou armas

Por Fabio Grellet

RIO - Os corpos de sete homens foram encontrados às margens de um brejo, na Comunidade do Caratê, localidade da favela Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo, 20. Os mortos estavam sem objetos pessoais ou armas e alguns deles estavam sem roupas. Eles acusam policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de terem executado os homens

O pastor Leonardo Martins da Silva diz que o filho, Leonardo Martins da Silva Júnior foi executado com tiros à queima roupa e facadas Foto: Fábio Motta/Estadão

"O problema é a forma como as mortes aconteceram. Eles eram traficantes, mas isso não justifica terem sido mortos com tiros à queima roupa e facadas", afirmou o pastor Leonardo Martins da Silva. Entre as vítimas está o seu filho, Leonardo Martins da Silva Júnior, de 22 anos, que integrava a facção criminosa Comando Vermelho. 

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De acordo com moradores, os confrontos começaram na noite de quinta-feira, 17, na Gardênia Azul, bairro vizinho à Cidade de Deus, em uma disputa de territórios entre milicianos e traficantes. A Polícia Militar interveio e estendeu a ação para a Cidade de Deus, concentrando abordagens na região conhecida como Caratê.

Neste sábado, 19, a operação policial se intensificou. "A noite foi de terror. Tiroteio o tempo inteiro. Mas, pelo visto, esse pessoal foi morto quando já estava rendido", disse uma moradora, que não quis se identificar.

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Leonardo Martins disse ter se juntado a mais de cem pessoas em buscas por corpos de jovens da Cidade de Deus.

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O confronto pior teria acontecido por volta das 2 horas. Há informações de pelo menos mais três corpos em diferentes pontos da favela.

"A gente paga impostos, e é nosso direito que pelo menos o rabecão entre na comunidade para recolher os corpos", afirmou o pastor.

As reações entre os moradores se dividem. Alguns condenam a chacina. Outros elogiam a atuação do Bope e dizem que servirá de exemplo para outros criminosos.

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Veja imagens da operação da PM na Cidade de Deus

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Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo
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O pastor Leonardo Martins da Silva diz que o filho, Leonardo Martins da Silva Júnior foi executado com tiros à queima roupa e facadas Foto: Fábio Motta/Estadão

"O problema é a forma como as mortes aconteceram. Eles eram traficantes, mas isso não justifica terem sido mortos com tiros à queima roupa e facadas", afirmou o pastor Leonardo Martins da Silva. Entre as vítimas está o seu filho, Leonardo Martins da Silva Júnior, de 22 anos, que integrava a facção criminosa Comando Vermelho. 

De acordo com moradores, os confrontos começaram na noite de quinta-feira, 17, na Gardênia Azul, bairro vizinho à Cidade de Deus, em uma disputa de territórios entre milicianos e traficantes. A Polícia Militar interveio e estendeu a ação para a Cidade de Deus, concentrando abordagens na região conhecida como Caratê.

Neste sábado, 19, a operação policial se intensificou. "A noite foi de terror. Tiroteio o tempo inteiro. Mas, pelo visto, esse pessoal foi morto quando já estava rendido", disse uma moradora, que não quis se identificar.

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Leonardo Martins disse ter se juntado a mais de cem pessoas em buscas por corpos de jovens da Cidade de Deus.

O confronto pior teria acontecido por volta das 2 horas. Há informações de pelo menos mais três corpos em diferentes pontos da favela.

"A gente paga impostos, e é nosso direito que pelo menos o rabecão entre na comunidade para recolher os corpos", afirmou o pastor.

As reações entre os moradores se dividem. Alguns condenam a chacina. Outros elogiam a atuação do Bope e dizem que servirá de exemplo para outros criminosos.

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O pastor Leonardo Martins da Silva diz que o filho, Leonardo Martins da Silva Júnior foi executado com tiros à queima roupa e facadas Foto: Fábio Motta/Estadão

"O problema é a forma como as mortes aconteceram. Eles eram traficantes, mas isso não justifica terem sido mortos com tiros à queima roupa e facadas", afirmou o pastor Leonardo Martins da Silva. Entre as vítimas está o seu filho, Leonardo Martins da Silva Júnior, de 22 anos, que integrava a facção criminosa Comando Vermelho. 

De acordo com moradores, os confrontos começaram na noite de quinta-feira, 17, na Gardênia Azul, bairro vizinho à Cidade de Deus, em uma disputa de territórios entre milicianos e traficantes. A Polícia Militar interveio e estendeu a ação para a Cidade de Deus, concentrando abordagens na região conhecida como Caratê.

Neste sábado, 19, a operação policial se intensificou. "A noite foi de terror. Tiroteio o tempo inteiro. Mas, pelo visto, esse pessoal foi morto quando já estava rendido", disse uma moradora, que não quis se identificar.

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Leonardo Martins disse ter se juntado a mais de cem pessoas em buscas por corpos de jovens da Cidade de Deus.

O confronto pior teria acontecido por volta das 2 horas. Há informações de pelo menos mais três corpos em diferentes pontos da favela.

"A gente paga impostos, e é nosso direito que pelo menos o rabecão entre na comunidade para recolher os corpos", afirmou o pastor.

As reações entre os moradores se dividem. Alguns condenam a chacina. Outros elogiam a atuação do Bope e dizem que servirá de exemplo para outros criminosos.

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O pastor Leonardo Martins da Silva diz que o filho, Leonardo Martins da Silva Júnior foi executado com tiros à queima roupa e facadas Foto: Fábio Motta/Estadão

"O problema é a forma como as mortes aconteceram. Eles eram traficantes, mas isso não justifica terem sido mortos com tiros à queima roupa e facadas", afirmou o pastor Leonardo Martins da Silva. Entre as vítimas está o seu filho, Leonardo Martins da Silva Júnior, de 22 anos, que integrava a facção criminosa Comando Vermelho. 

De acordo com moradores, os confrontos começaram na noite de quinta-feira, 17, na Gardênia Azul, bairro vizinho à Cidade de Deus, em uma disputa de territórios entre milicianos e traficantes. A Polícia Militar interveio e estendeu a ação para a Cidade de Deus, concentrando abordagens na região conhecida como Caratê.

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O confronto pior teria acontecido por volta das 2 horas. Há informações de pelo menos mais três corpos em diferentes pontos da favela.

"A gente paga impostos, e é nosso direito que pelo menos o rabecão entre na comunidade para recolher os corpos", afirmou o pastor.

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