Petrópolis: Moradores relatam casas destruídas, carros levados na enxurrada e arrastão; veja vídeos


Cidade fluminense atingida por fortes chuvas já registra pelo menos 122 mortes

Por Júnior Moreira Bordalo, Marcio Dolzan e Roberta Jansen

Moradores de Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, usaram as redes sociais para contar o drama da cidade fluminense atingida por fortes chuvas nesta terça-feira, 15. As publicações e vídeos incluem deslizamentos, enxurradas com veículos e árvores e até relato de arrastão após os temporais. Ao menos 122 mortes já foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros.

Equipes de resgate carregam corpo de uma mulher encontrada em frente ao prédio da Câmara Municipal no centro histórico de Petrópolis Foto: Wilton Júnior/ Estadão

Em uma série de publicações no Twitter, a astrônoma Geisa Ponte explicou que o muro de sua casa desabou. "Estou com meu pai na escada do vizinho. Saímos [de casa] com a água no peito. Saímos porque já estávamos correndo risco de vida e perdemos tudo", escreveu.

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Já a educadora Lana de Holanda repostou imagens de uma enxurrada de água arrastando árvores e um carro na região. "Cada ano tudo piora, as mudanças climáticas ficam mais fortes (e mais evidentes) e nada é feito. Nada", criticou.

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Estragos causados pelos alagamentos e deslizamentos emAlto da Serra Foto: Defesa Civil de Petrópolis
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Em um vídeo, o youtuber Peter Jordan compartilhou que um arrastão teria acontecido no centro do município diante da tragédia. "Gente se aproveitando do caos para roubar as pessoas e lojas". 

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Em nota enviada ao Estadão, a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que em algumas regiões do comércio de Petrópolis foram registradas tentativas de arrombamentos e possíveis furtos a estabelecimentos já atingidos pelas chuvas. "Nossas equipes foram deslocadas para os pontos detectados e reforçam a segurança nesses locais". 

Moradores em área afetada por fortes chuvas; região enfrenta transtornos após deslizamentos e alagamentos Foto: AP Photo/Silvia Izquierdo

Além do 26° Batalhão da Polícia Militar (Petrópolis), equipes do norte do Estado e da Baixada Fluminense se deslocam para o município para auxiliar na condução da operação. Equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) também partiram da capital para compor as mobilizações.

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De acordo com a Defesa Civil, até o momento, 184 pessoas estão recebendo suporte da prefeitura nos pontos de apoio e foram contabilizados 207 ocorrências, dos quais 171 são por deslizamentos.

Temporal em Petrópolis, no Rio, deixa mortos; chuvas provocaram deslizamentos e alagamentos na terça-feira

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Fortes chuvas provocam destruição no município da Região Serrana do Rio

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
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Foto: Reuters/Ricardo Moraes
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Fortes chuvas provocam destruição no município da Região Serrana do Rio

Foto: AP Photo/Silvia Izquierdo

O órgão informou ainda que vários pontos do centro estão bloqueados e as aulas da rede pública foram suspensas. A prefeitura orientou que os moradores evitassem sair de casa. 

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O governador do Rio, Claudio Castro, esteve no Morro da Oficina, em Petrópolis, o local onde houve mais deslizamentos e vítimas, onde estão concentrados os esforços de resgate. Ele descreveu o cenário como uma “situação quase que de guerra”. Ao todo, segundo a Defesa Civil do Estado, foram registrados 44 mortos. Pelo menos 21 pessoas foram resgatadas com vida.

“Toda a nossa equipe está mobilizada: Corpo de Bombeiros, secretarias e demais órgãos do Estado”, afirmou o governador. “Atuamos no resgate e salvamento de vítimas, desobstruindo estradas, atendendo pessoas que perderam seus bens, com medicamentos e remoções, entre outras ações.”

O secretário de Estado de Defesa Civil, coronel Leandro Monteiro, falou sobre o trabalho de resgate. “Há uma grande equipe concentrada no Morro da Oficina, onde acreditamos ter o maior número de vítimas ainda soterradas”, disse Monteiro. “Estamos com 400 militares mobilizados e atuando em 44 pontos atingidos pelo temporal. Montamos um hospital de campanha com 10 leitos onde as vítimas recebem o primeiro atendimento.”

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras está mobilizada com maquinário na cidade: são 20 caminhões, 20 retroescavadeiras, 10 escavadeiras hidráulicas, 5 caminhões vacoll e 10 carros pipas.

Em atualização do boletim meteorológico, a Defesa Civil informou que ainda há previsão de chuva fraca a moderada a qualquer momento no município. A Defesa Civil reforça que a cidade segue em Estágio Operacional de Crise e orienta que a população fique atenta aos informes e alertas que podem ser atualizados a qualquer momento. Em caso de emergência as pessoas devem ligar para o 199.

Moradores de Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, usaram as redes sociais para contar o drama da cidade fluminense atingida por fortes chuvas nesta terça-feira, 15. As publicações e vídeos incluem deslizamentos, enxurradas com veículos e árvores e até relato de arrastão após os temporais. Ao menos 122 mortes já foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros.

Equipes de resgate carregam corpo de uma mulher encontrada em frente ao prédio da Câmara Municipal no centro histórico de Petrópolis Foto: Wilton Júnior/ Estadão

Em uma série de publicações no Twitter, a astrônoma Geisa Ponte explicou que o muro de sua casa desabou. "Estou com meu pai na escada do vizinho. Saímos [de casa] com a água no peito. Saímos porque já estávamos correndo risco de vida e perdemos tudo", escreveu.

Já a educadora Lana de Holanda repostou imagens de uma enxurrada de água arrastando árvores e um carro na região. "Cada ano tudo piora, as mudanças climáticas ficam mais fortes (e mais evidentes) e nada é feito. Nada", criticou.

Estragos causados pelos alagamentos e deslizamentos emAlto da Serra Foto: Defesa Civil de Petrópolis

Em um vídeo, o youtuber Peter Jordan compartilhou que um arrastão teria acontecido no centro do município diante da tragédia. "Gente se aproveitando do caos para roubar as pessoas e lojas". 

Em nota enviada ao Estadão, a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que em algumas regiões do comércio de Petrópolis foram registradas tentativas de arrombamentos e possíveis furtos a estabelecimentos já atingidos pelas chuvas. "Nossas equipes foram deslocadas para os pontos detectados e reforçam a segurança nesses locais". 

Moradores em área afetada por fortes chuvas; região enfrenta transtornos após deslizamentos e alagamentos Foto: AP Photo/Silvia Izquierdo

Além do 26° Batalhão da Polícia Militar (Petrópolis), equipes do norte do Estado e da Baixada Fluminense se deslocam para o município para auxiliar na condução da operação. Equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) também partiram da capital para compor as mobilizações.

De acordo com a Defesa Civil, até o momento, 184 pessoas estão recebendo suporte da prefeitura nos pontos de apoio e foram contabilizados 207 ocorrências, dos quais 171 são por deslizamentos.

Temporal em Petrópolis, no Rio, deixa mortos; chuvas provocaram deslizamentos e alagamentos na terça-feira

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O órgão informou ainda que vários pontos do centro estão bloqueados e as aulas da rede pública foram suspensas. A prefeitura orientou que os moradores evitassem sair de casa. 

O governador do Rio, Claudio Castro, esteve no Morro da Oficina, em Petrópolis, o local onde houve mais deslizamentos e vítimas, onde estão concentrados os esforços de resgate. Ele descreveu o cenário como uma “situação quase que de guerra”. Ao todo, segundo a Defesa Civil do Estado, foram registrados 44 mortos. Pelo menos 21 pessoas foram resgatadas com vida.

“Toda a nossa equipe está mobilizada: Corpo de Bombeiros, secretarias e demais órgãos do Estado”, afirmou o governador. “Atuamos no resgate e salvamento de vítimas, desobstruindo estradas, atendendo pessoas que perderam seus bens, com medicamentos e remoções, entre outras ações.”

O secretário de Estado de Defesa Civil, coronel Leandro Monteiro, falou sobre o trabalho de resgate. “Há uma grande equipe concentrada no Morro da Oficina, onde acreditamos ter o maior número de vítimas ainda soterradas”, disse Monteiro. “Estamos com 400 militares mobilizados e atuando em 44 pontos atingidos pelo temporal. Montamos um hospital de campanha com 10 leitos onde as vítimas recebem o primeiro atendimento.”

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras está mobilizada com maquinário na cidade: são 20 caminhões, 20 retroescavadeiras, 10 escavadeiras hidráulicas, 5 caminhões vacoll e 10 carros pipas.

Em atualização do boletim meteorológico, a Defesa Civil informou que ainda há previsão de chuva fraca a moderada a qualquer momento no município. A Defesa Civil reforça que a cidade segue em Estágio Operacional de Crise e orienta que a população fique atenta aos informes e alertas que podem ser atualizados a qualquer momento. Em caso de emergência as pessoas devem ligar para o 199.

Moradores de Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, usaram as redes sociais para contar o drama da cidade fluminense atingida por fortes chuvas nesta terça-feira, 15. As publicações e vídeos incluem deslizamentos, enxurradas com veículos e árvores e até relato de arrastão após os temporais. Ao menos 122 mortes já foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros.

Equipes de resgate carregam corpo de uma mulher encontrada em frente ao prédio da Câmara Municipal no centro histórico de Petrópolis Foto: Wilton Júnior/ Estadão

Em uma série de publicações no Twitter, a astrônoma Geisa Ponte explicou que o muro de sua casa desabou. "Estou com meu pai na escada do vizinho. Saímos [de casa] com a água no peito. Saímos porque já estávamos correndo risco de vida e perdemos tudo", escreveu.

Já a educadora Lana de Holanda repostou imagens de uma enxurrada de água arrastando árvores e um carro na região. "Cada ano tudo piora, as mudanças climáticas ficam mais fortes (e mais evidentes) e nada é feito. Nada", criticou.

Estragos causados pelos alagamentos e deslizamentos emAlto da Serra Foto: Defesa Civil de Petrópolis

Em um vídeo, o youtuber Peter Jordan compartilhou que um arrastão teria acontecido no centro do município diante da tragédia. "Gente se aproveitando do caos para roubar as pessoas e lojas". 

Em nota enviada ao Estadão, a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que em algumas regiões do comércio de Petrópolis foram registradas tentativas de arrombamentos e possíveis furtos a estabelecimentos já atingidos pelas chuvas. "Nossas equipes foram deslocadas para os pontos detectados e reforçam a segurança nesses locais". 

Moradores em área afetada por fortes chuvas; região enfrenta transtornos após deslizamentos e alagamentos Foto: AP Photo/Silvia Izquierdo

Além do 26° Batalhão da Polícia Militar (Petrópolis), equipes do norte do Estado e da Baixada Fluminense se deslocam para o município para auxiliar na condução da operação. Equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) também partiram da capital para compor as mobilizações.

De acordo com a Defesa Civil, até o momento, 184 pessoas estão recebendo suporte da prefeitura nos pontos de apoio e foram contabilizados 207 ocorrências, dos quais 171 são por deslizamentos.

Temporal em Petrópolis, no Rio, deixa mortos; chuvas provocaram deslizamentos e alagamentos na terça-feira

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O órgão informou ainda que vários pontos do centro estão bloqueados e as aulas da rede pública foram suspensas. A prefeitura orientou que os moradores evitassem sair de casa. 

O governador do Rio, Claudio Castro, esteve no Morro da Oficina, em Petrópolis, o local onde houve mais deslizamentos e vítimas, onde estão concentrados os esforços de resgate. Ele descreveu o cenário como uma “situação quase que de guerra”. Ao todo, segundo a Defesa Civil do Estado, foram registrados 44 mortos. Pelo menos 21 pessoas foram resgatadas com vida.

“Toda a nossa equipe está mobilizada: Corpo de Bombeiros, secretarias e demais órgãos do Estado”, afirmou o governador. “Atuamos no resgate e salvamento de vítimas, desobstruindo estradas, atendendo pessoas que perderam seus bens, com medicamentos e remoções, entre outras ações.”

O secretário de Estado de Defesa Civil, coronel Leandro Monteiro, falou sobre o trabalho de resgate. “Há uma grande equipe concentrada no Morro da Oficina, onde acreditamos ter o maior número de vítimas ainda soterradas”, disse Monteiro. “Estamos com 400 militares mobilizados e atuando em 44 pontos atingidos pelo temporal. Montamos um hospital de campanha com 10 leitos onde as vítimas recebem o primeiro atendimento.”

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras está mobilizada com maquinário na cidade: são 20 caminhões, 20 retroescavadeiras, 10 escavadeiras hidráulicas, 5 caminhões vacoll e 10 carros pipas.

Em atualização do boletim meteorológico, a Defesa Civil informou que ainda há previsão de chuva fraca a moderada a qualquer momento no município. A Defesa Civil reforça que a cidade segue em Estágio Operacional de Crise e orienta que a população fique atenta aos informes e alertas que podem ser atualizados a qualquer momento. Em caso de emergência as pessoas devem ligar para o 199.

Moradores de Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, usaram as redes sociais para contar o drama da cidade fluminense atingida por fortes chuvas nesta terça-feira, 15. As publicações e vídeos incluem deslizamentos, enxurradas com veículos e árvores e até relato de arrastão após os temporais. Ao menos 122 mortes já foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros.

Equipes de resgate carregam corpo de uma mulher encontrada em frente ao prédio da Câmara Municipal no centro histórico de Petrópolis Foto: Wilton Júnior/ Estadão

Em uma série de publicações no Twitter, a astrônoma Geisa Ponte explicou que o muro de sua casa desabou. "Estou com meu pai na escada do vizinho. Saímos [de casa] com a água no peito. Saímos porque já estávamos correndo risco de vida e perdemos tudo", escreveu.

Já a educadora Lana de Holanda repostou imagens de uma enxurrada de água arrastando árvores e um carro na região. "Cada ano tudo piora, as mudanças climáticas ficam mais fortes (e mais evidentes) e nada é feito. Nada", criticou.

Estragos causados pelos alagamentos e deslizamentos emAlto da Serra Foto: Defesa Civil de Petrópolis

Em um vídeo, o youtuber Peter Jordan compartilhou que um arrastão teria acontecido no centro do município diante da tragédia. "Gente se aproveitando do caos para roubar as pessoas e lojas". 

Em nota enviada ao Estadão, a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que em algumas regiões do comércio de Petrópolis foram registradas tentativas de arrombamentos e possíveis furtos a estabelecimentos já atingidos pelas chuvas. "Nossas equipes foram deslocadas para os pontos detectados e reforçam a segurança nesses locais". 

Moradores em área afetada por fortes chuvas; região enfrenta transtornos após deslizamentos e alagamentos Foto: AP Photo/Silvia Izquierdo

Além do 26° Batalhão da Polícia Militar (Petrópolis), equipes do norte do Estado e da Baixada Fluminense se deslocam para o município para auxiliar na condução da operação. Equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) também partiram da capital para compor as mobilizações.

De acordo com a Defesa Civil, até o momento, 184 pessoas estão recebendo suporte da prefeitura nos pontos de apoio e foram contabilizados 207 ocorrências, dos quais 171 são por deslizamentos.

Temporal em Petrópolis, no Rio, deixa mortos; chuvas provocaram deslizamentos e alagamentos na terça-feira

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O órgão informou ainda que vários pontos do centro estão bloqueados e as aulas da rede pública foram suspensas. A prefeitura orientou que os moradores evitassem sair de casa. 

O governador do Rio, Claudio Castro, esteve no Morro da Oficina, em Petrópolis, o local onde houve mais deslizamentos e vítimas, onde estão concentrados os esforços de resgate. Ele descreveu o cenário como uma “situação quase que de guerra”. Ao todo, segundo a Defesa Civil do Estado, foram registrados 44 mortos. Pelo menos 21 pessoas foram resgatadas com vida.

“Toda a nossa equipe está mobilizada: Corpo de Bombeiros, secretarias e demais órgãos do Estado”, afirmou o governador. “Atuamos no resgate e salvamento de vítimas, desobstruindo estradas, atendendo pessoas que perderam seus bens, com medicamentos e remoções, entre outras ações.”

O secretário de Estado de Defesa Civil, coronel Leandro Monteiro, falou sobre o trabalho de resgate. “Há uma grande equipe concentrada no Morro da Oficina, onde acreditamos ter o maior número de vítimas ainda soterradas”, disse Monteiro. “Estamos com 400 militares mobilizados e atuando em 44 pontos atingidos pelo temporal. Montamos um hospital de campanha com 10 leitos onde as vítimas recebem o primeiro atendimento.”

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras está mobilizada com maquinário na cidade: são 20 caminhões, 20 retroescavadeiras, 10 escavadeiras hidráulicas, 5 caminhões vacoll e 10 carros pipas.

Em atualização do boletim meteorológico, a Defesa Civil informou que ainda há previsão de chuva fraca a moderada a qualquer momento no município. A Defesa Civil reforça que a cidade segue em Estágio Operacional de Crise e orienta que a população fique atenta aos informes e alertas que podem ser atualizados a qualquer momento. Em caso de emergência as pessoas devem ligar para o 199.

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