Polícia do Rio prende 26 pessoas ligadas ao Comando Vermelho


Investigação descobriu que facção fatura R$ 7 milhões só na Baixada Fluminense com tráfico comandado de dentro de presídios

Por Carina Bacelar

Atualizado às 21h11

RIO - Mensagens trocadas entre traficantes por aplicativos de voz em smartphones levaram à prisão de 26 pessoas ligadas à maior facção criminosa do Rio, o Comando Vermelho. Em uma investigação de oito meses, a partir de celulares apreendidos em favelas da zona norte, a Polícia Civil teve acesso a prestações de contas da quadrilha e ordens para ataque às bases de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Também identificou rotas para a entrada de armas e drogas no Estado. 

Segundo a investigação da 27.ª Delegacia de Polícia (Vicente de Carvalho), toda a movimentação era comandada pelos traficantes Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, detido na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, que cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande. A operação foi batizada de Overload, alusão à descarga de mensagens.

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Por meio de visitas, Marcinho VP e Elias Maluco faziam as mensagens chegar aos comparsas presos no Complexo de Bangu, no Rio. Estes, por sua vez, têm acesso a celulares e mantêm contato direto com os traficantes que estão soltos. Eles recebiam a chamada “presta”, uma prestação de contas semanal, por mensagens de voz.

Foi por meio de recados como esses, por exemplo, que o traficante Edson Silva de Souza, o Orelha, chefe do tráfico do Complexo do Alemão preso em setembro, ordenou que moradores do local atacassem policiais e simulassem reações para desqualificar a UPP.

“Ele determinou que ataques fossem realizados às bases da UPP e até a sede da 45.ª Delegacia de Polícia (que fica dentro das comunidades). Isso tudo foi ordem dele, que determinava também que a população, por meio de presidentes das associações de moradores e mototaxistas atacassem os PMs e filmassem tudo”, explicou o delegado Felipe Curi, da 27.ª DP, responsável pelo caso.

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Ação. Nesta terça-feira, 13, a polícia cumpriu 26 dos 65 mandados de prisão e de busca e apreensão. Cerca de 350 policiais civis da 27.ª DP e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) participaram da ação. Entre os presos, três eram mulheres de traficantes que atuavam como articuladoras financeiras.

Por meio da interceptação das mensagens, a Polícia Civil teve acesso a planilhas dos traficantes e descobriu que, só na Baixada Fluminense, o Comando Vermelho chega a faturar cerca de R$ 7 milhões por mês. Por quilograma de cocaína, o Comando Vermelho costuma lucrar R$ 50 mil. 

A investigação detectou que as principais portas de entrada de armas e drogas da facção estão no Mato Grosso do Sul: as cidades de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, e Corumbá, na fronteira com a Bolívia, de onde vem a cocaína revendida pela quadrilha.

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As prisões ocorreram nos Complexos do Chapadão, da Penha e do Alemão, todos na zona norte do Rio. Os dois últimos são ocupados por Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). O delegado destacou que o Complexo do Chapadão, em Costa Barros, é o principal entreposto de drogas no Estado, além de principal depósito de carros roubados. O Complexo do Caramujo, em Niterói, é outra área estratégica para os criminosos.

Atualizado às 21h11

RIO - Mensagens trocadas entre traficantes por aplicativos de voz em smartphones levaram à prisão de 26 pessoas ligadas à maior facção criminosa do Rio, o Comando Vermelho. Em uma investigação de oito meses, a partir de celulares apreendidos em favelas da zona norte, a Polícia Civil teve acesso a prestações de contas da quadrilha e ordens para ataque às bases de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Também identificou rotas para a entrada de armas e drogas no Estado. 

Segundo a investigação da 27.ª Delegacia de Polícia (Vicente de Carvalho), toda a movimentação era comandada pelos traficantes Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, detido na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, que cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande. A operação foi batizada de Overload, alusão à descarga de mensagens.

Por meio de visitas, Marcinho VP e Elias Maluco faziam as mensagens chegar aos comparsas presos no Complexo de Bangu, no Rio. Estes, por sua vez, têm acesso a celulares e mantêm contato direto com os traficantes que estão soltos. Eles recebiam a chamada “presta”, uma prestação de contas semanal, por mensagens de voz.

Foi por meio de recados como esses, por exemplo, que o traficante Edson Silva de Souza, o Orelha, chefe do tráfico do Complexo do Alemão preso em setembro, ordenou que moradores do local atacassem policiais e simulassem reações para desqualificar a UPP.

“Ele determinou que ataques fossem realizados às bases da UPP e até a sede da 45.ª Delegacia de Polícia (que fica dentro das comunidades). Isso tudo foi ordem dele, que determinava também que a população, por meio de presidentes das associações de moradores e mototaxistas atacassem os PMs e filmassem tudo”, explicou o delegado Felipe Curi, da 27.ª DP, responsável pelo caso.

Ação. Nesta terça-feira, 13, a polícia cumpriu 26 dos 65 mandados de prisão e de busca e apreensão. Cerca de 350 policiais civis da 27.ª DP e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) participaram da ação. Entre os presos, três eram mulheres de traficantes que atuavam como articuladoras financeiras.

Por meio da interceptação das mensagens, a Polícia Civil teve acesso a planilhas dos traficantes e descobriu que, só na Baixada Fluminense, o Comando Vermelho chega a faturar cerca de R$ 7 milhões por mês. Por quilograma de cocaína, o Comando Vermelho costuma lucrar R$ 50 mil. 

A investigação detectou que as principais portas de entrada de armas e drogas da facção estão no Mato Grosso do Sul: as cidades de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, e Corumbá, na fronteira com a Bolívia, de onde vem a cocaína revendida pela quadrilha.

As prisões ocorreram nos Complexos do Chapadão, da Penha e do Alemão, todos na zona norte do Rio. Os dois últimos são ocupados por Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). O delegado destacou que o Complexo do Chapadão, em Costa Barros, é o principal entreposto de drogas no Estado, além de principal depósito de carros roubados. O Complexo do Caramujo, em Niterói, é outra área estratégica para os criminosos.

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RIO - Mensagens trocadas entre traficantes por aplicativos de voz em smartphones levaram à prisão de 26 pessoas ligadas à maior facção criminosa do Rio, o Comando Vermelho. Em uma investigação de oito meses, a partir de celulares apreendidos em favelas da zona norte, a Polícia Civil teve acesso a prestações de contas da quadrilha e ordens para ataque às bases de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Também identificou rotas para a entrada de armas e drogas no Estado. 

Segundo a investigação da 27.ª Delegacia de Polícia (Vicente de Carvalho), toda a movimentação era comandada pelos traficantes Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, detido na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, que cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande. A operação foi batizada de Overload, alusão à descarga de mensagens.

Por meio de visitas, Marcinho VP e Elias Maluco faziam as mensagens chegar aos comparsas presos no Complexo de Bangu, no Rio. Estes, por sua vez, têm acesso a celulares e mantêm contato direto com os traficantes que estão soltos. Eles recebiam a chamada “presta”, uma prestação de contas semanal, por mensagens de voz.

Foi por meio de recados como esses, por exemplo, que o traficante Edson Silva de Souza, o Orelha, chefe do tráfico do Complexo do Alemão preso em setembro, ordenou que moradores do local atacassem policiais e simulassem reações para desqualificar a UPP.

“Ele determinou que ataques fossem realizados às bases da UPP e até a sede da 45.ª Delegacia de Polícia (que fica dentro das comunidades). Isso tudo foi ordem dele, que determinava também que a população, por meio de presidentes das associações de moradores e mototaxistas atacassem os PMs e filmassem tudo”, explicou o delegado Felipe Curi, da 27.ª DP, responsável pelo caso.

Ação. Nesta terça-feira, 13, a polícia cumpriu 26 dos 65 mandados de prisão e de busca e apreensão. Cerca de 350 policiais civis da 27.ª DP e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) participaram da ação. Entre os presos, três eram mulheres de traficantes que atuavam como articuladoras financeiras.

Por meio da interceptação das mensagens, a Polícia Civil teve acesso a planilhas dos traficantes e descobriu que, só na Baixada Fluminense, o Comando Vermelho chega a faturar cerca de R$ 7 milhões por mês. Por quilograma de cocaína, o Comando Vermelho costuma lucrar R$ 50 mil. 

A investigação detectou que as principais portas de entrada de armas e drogas da facção estão no Mato Grosso do Sul: as cidades de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, e Corumbá, na fronteira com a Bolívia, de onde vem a cocaína revendida pela quadrilha.

As prisões ocorreram nos Complexos do Chapadão, da Penha e do Alemão, todos na zona norte do Rio. Os dois últimos são ocupados por Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). O delegado destacou que o Complexo do Chapadão, em Costa Barros, é o principal entreposto de drogas no Estado, além de principal depósito de carros roubados. O Complexo do Caramujo, em Niterói, é outra área estratégica para os criminosos.

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RIO - Mensagens trocadas entre traficantes por aplicativos de voz em smartphones levaram à prisão de 26 pessoas ligadas à maior facção criminosa do Rio, o Comando Vermelho. Em uma investigação de oito meses, a partir de celulares apreendidos em favelas da zona norte, a Polícia Civil teve acesso a prestações de contas da quadrilha e ordens para ataque às bases de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Também identificou rotas para a entrada de armas e drogas no Estado. 

Segundo a investigação da 27.ª Delegacia de Polícia (Vicente de Carvalho), toda a movimentação era comandada pelos traficantes Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, detido na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, que cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande. A operação foi batizada de Overload, alusão à descarga de mensagens.

Por meio de visitas, Marcinho VP e Elias Maluco faziam as mensagens chegar aos comparsas presos no Complexo de Bangu, no Rio. Estes, por sua vez, têm acesso a celulares e mantêm contato direto com os traficantes que estão soltos. Eles recebiam a chamada “presta”, uma prestação de contas semanal, por mensagens de voz.

Foi por meio de recados como esses, por exemplo, que o traficante Edson Silva de Souza, o Orelha, chefe do tráfico do Complexo do Alemão preso em setembro, ordenou que moradores do local atacassem policiais e simulassem reações para desqualificar a UPP.

“Ele determinou que ataques fossem realizados às bases da UPP e até a sede da 45.ª Delegacia de Polícia (que fica dentro das comunidades). Isso tudo foi ordem dele, que determinava também que a população, por meio de presidentes das associações de moradores e mototaxistas atacassem os PMs e filmassem tudo”, explicou o delegado Felipe Curi, da 27.ª DP, responsável pelo caso.

Ação. Nesta terça-feira, 13, a polícia cumpriu 26 dos 65 mandados de prisão e de busca e apreensão. Cerca de 350 policiais civis da 27.ª DP e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) participaram da ação. Entre os presos, três eram mulheres de traficantes que atuavam como articuladoras financeiras.

Por meio da interceptação das mensagens, a Polícia Civil teve acesso a planilhas dos traficantes e descobriu que, só na Baixada Fluminense, o Comando Vermelho chega a faturar cerca de R$ 7 milhões por mês. Por quilograma de cocaína, o Comando Vermelho costuma lucrar R$ 50 mil. 

A investigação detectou que as principais portas de entrada de armas e drogas da facção estão no Mato Grosso do Sul: as cidades de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, e Corumbá, na fronteira com a Bolívia, de onde vem a cocaína revendida pela quadrilha.

As prisões ocorreram nos Complexos do Chapadão, da Penha e do Alemão, todos na zona norte do Rio. Os dois últimos são ocupados por Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). O delegado destacou que o Complexo do Chapadão, em Costa Barros, é o principal entreposto de drogas no Estado, além de principal depósito de carros roubados. O Complexo do Caramujo, em Niterói, é outra área estratégica para os criminosos.

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