Polícia faz operação na Rocinha para cumprir 51 mandados de prisão


Vinte mandados de prisão foram cumpridos na favela; traficantes soltaram fogos para avisar comparsas do início da ação

Por Thaise Constancio

Atualizado às 15h45

Uma operação policial que mobilizou cerca de 120 agentes da Polícia Civil do Rio terminou com a prisão de seis supostos traficantes na favela da Rocinha, na zona sul do Rio, ontem de manhã. Intensos tiroteios assustaram os moradores e deixaram 1.044 alunos de duas escolas municipais sem aulas. Um helicóptero da PM chegou a ser atingido - o aparelho teve uma hélice danificada, mas pode pousar sem problemas e será submetido a manutenção. Ninguém se feriu. A operação foi organizada para tentar cumprir 51 mandados de prisão. Catorze dessas pessoas já estavam presas por outros crimes ou em ações anteriores. Outras seis foram presas ontem, e 31 pessoas continuavam foragidas até a noite de ontem. Entre os seis presos ontem está um cadeirante: Nei Max Santos Félix, conhecido como Negão, acusado de ser o gerente do tráfico na favela. Segundo a polícia, ele se locomovia de mototáxi, cumprindo ordens de Eduardo Fernandes de Oliveira, o 2D, preso em abril. Morador da Rocinha, Nei não tinha ficha criminal.Mudanças pós-UPP. Por causa da instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em setembro de 2012, o tráfico na Rocinha mudou a forma de atuar: passou a ser descentralizado e a agir em “células criminosas autônomas”, ligadas à facção criminosa Amigo Dos Amigos. Os traficantes começaram a vender drogas no asfalto, com entregas em domicílio, e estenderam sua atuação para a Cruzada São Sebastião, um conjunto habitacional popular no Leblon. "O tráfico tentava se adaptar a uma comunidade pacificada. A Rocinha deixou de ser uma grande fornecedora e distribuidora de drogas e passou a vender no varejo", afirmou o delegado-titular Gabriel Ferrando. Pela nova organização, o Morro da Pedreira, em Costa Barros (zona norte), que é comandado pela mesma facção, passou a ser o principal
fornecedor de drogas da Rocinha. Na Rocinha, os policiais não identificaram depósitos nem refinarias de drogas de grande porte. Os locais de endolação e as bocas de fumo passaram a ser móveis para dificultar a identificação pela polícia. Entre os 31 mandados de prisão pendentes estão os de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e Jailson Barbosa Marinho, o Jabá ou JB, apontados como chefes do tráfico da Rocinha. Eles dividiam o poder com Luiz Carlos Jesus da Silva, o Djalma, preso em abril. "O tráfico está enfraquecido. Nossa investigação, com o cumprimento dos mandados, é
fundamental para o avanço da pacificação", disse o delegado. No Facebook, moradores da Rocinha fizeram relatos sobre os tiroteios que começaram às 5h30. Segundo o delegado, essa é uma técnica de guerrilha dos traficantes. "Eles atiram para o alto e lançam morteiros a esmo, em locais isolados para ampliar a sensação de conflito".

Atualizado às 15h45

Uma operação policial que mobilizou cerca de 120 agentes da Polícia Civil do Rio terminou com a prisão de seis supostos traficantes na favela da Rocinha, na zona sul do Rio, ontem de manhã. Intensos tiroteios assustaram os moradores e deixaram 1.044 alunos de duas escolas municipais sem aulas. Um helicóptero da PM chegou a ser atingido - o aparelho teve uma hélice danificada, mas pode pousar sem problemas e será submetido a manutenção. Ninguém se feriu. A operação foi organizada para tentar cumprir 51 mandados de prisão. Catorze dessas pessoas já estavam presas por outros crimes ou em ações anteriores. Outras seis foram presas ontem, e 31 pessoas continuavam foragidas até a noite de ontem. Entre os seis presos ontem está um cadeirante: Nei Max Santos Félix, conhecido como Negão, acusado de ser o gerente do tráfico na favela. Segundo a polícia, ele se locomovia de mototáxi, cumprindo ordens de Eduardo Fernandes de Oliveira, o 2D, preso em abril. Morador da Rocinha, Nei não tinha ficha criminal.Mudanças pós-UPP. Por causa da instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em setembro de 2012, o tráfico na Rocinha mudou a forma de atuar: passou a ser descentralizado e a agir em “células criminosas autônomas”, ligadas à facção criminosa Amigo Dos Amigos. Os traficantes começaram a vender drogas no asfalto, com entregas em domicílio, e estenderam sua atuação para a Cruzada São Sebastião, um conjunto habitacional popular no Leblon. "O tráfico tentava se adaptar a uma comunidade pacificada. A Rocinha deixou de ser uma grande fornecedora e distribuidora de drogas e passou a vender no varejo", afirmou o delegado-titular Gabriel Ferrando. Pela nova organização, o Morro da Pedreira, em Costa Barros (zona norte), que é comandado pela mesma facção, passou a ser o principal
fornecedor de drogas da Rocinha. Na Rocinha, os policiais não identificaram depósitos nem refinarias de drogas de grande porte. Os locais de endolação e as bocas de fumo passaram a ser móveis para dificultar a identificação pela polícia. Entre os 31 mandados de prisão pendentes estão os de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e Jailson Barbosa Marinho, o Jabá ou JB, apontados como chefes do tráfico da Rocinha. Eles dividiam o poder com Luiz Carlos Jesus da Silva, o Djalma, preso em abril. "O tráfico está enfraquecido. Nossa investigação, com o cumprimento dos mandados, é
fundamental para o avanço da pacificação", disse o delegado. No Facebook, moradores da Rocinha fizeram relatos sobre os tiroteios que começaram às 5h30. Segundo o delegado, essa é uma técnica de guerrilha dos traficantes. "Eles atiram para o alto e lançam morteiros a esmo, em locais isolados para ampliar a sensação de conflito".

Atualizado às 15h45

Uma operação policial que mobilizou cerca de 120 agentes da Polícia Civil do Rio terminou com a prisão de seis supostos traficantes na favela da Rocinha, na zona sul do Rio, ontem de manhã. Intensos tiroteios assustaram os moradores e deixaram 1.044 alunos de duas escolas municipais sem aulas. Um helicóptero da PM chegou a ser atingido - o aparelho teve uma hélice danificada, mas pode pousar sem problemas e será submetido a manutenção. Ninguém se feriu. A operação foi organizada para tentar cumprir 51 mandados de prisão. Catorze dessas pessoas já estavam presas por outros crimes ou em ações anteriores. Outras seis foram presas ontem, e 31 pessoas continuavam foragidas até a noite de ontem. Entre os seis presos ontem está um cadeirante: Nei Max Santos Félix, conhecido como Negão, acusado de ser o gerente do tráfico na favela. Segundo a polícia, ele se locomovia de mototáxi, cumprindo ordens de Eduardo Fernandes de Oliveira, o 2D, preso em abril. Morador da Rocinha, Nei não tinha ficha criminal.Mudanças pós-UPP. Por causa da instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em setembro de 2012, o tráfico na Rocinha mudou a forma de atuar: passou a ser descentralizado e a agir em “células criminosas autônomas”, ligadas à facção criminosa Amigo Dos Amigos. Os traficantes começaram a vender drogas no asfalto, com entregas em domicílio, e estenderam sua atuação para a Cruzada São Sebastião, um conjunto habitacional popular no Leblon. "O tráfico tentava se adaptar a uma comunidade pacificada. A Rocinha deixou de ser uma grande fornecedora e distribuidora de drogas e passou a vender no varejo", afirmou o delegado-titular Gabriel Ferrando. Pela nova organização, o Morro da Pedreira, em Costa Barros (zona norte), que é comandado pela mesma facção, passou a ser o principal
fornecedor de drogas da Rocinha. Na Rocinha, os policiais não identificaram depósitos nem refinarias de drogas de grande porte. Os locais de endolação e as bocas de fumo passaram a ser móveis para dificultar a identificação pela polícia. Entre os 31 mandados de prisão pendentes estão os de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e Jailson Barbosa Marinho, o Jabá ou JB, apontados como chefes do tráfico da Rocinha. Eles dividiam o poder com Luiz Carlos Jesus da Silva, o Djalma, preso em abril. "O tráfico está enfraquecido. Nossa investigação, com o cumprimento dos mandados, é
fundamental para o avanço da pacificação", disse o delegado. No Facebook, moradores da Rocinha fizeram relatos sobre os tiroteios que começaram às 5h30. Segundo o delegado, essa é uma técnica de guerrilha dos traficantes. "Eles atiram para o alto e lançam morteiros a esmo, em locais isolados para ampliar a sensação de conflito".

Atualizado às 15h45

Uma operação policial que mobilizou cerca de 120 agentes da Polícia Civil do Rio terminou com a prisão de seis supostos traficantes na favela da Rocinha, na zona sul do Rio, ontem de manhã. Intensos tiroteios assustaram os moradores e deixaram 1.044 alunos de duas escolas municipais sem aulas. Um helicóptero da PM chegou a ser atingido - o aparelho teve uma hélice danificada, mas pode pousar sem problemas e será submetido a manutenção. Ninguém se feriu. A operação foi organizada para tentar cumprir 51 mandados de prisão. Catorze dessas pessoas já estavam presas por outros crimes ou em ações anteriores. Outras seis foram presas ontem, e 31 pessoas continuavam foragidas até a noite de ontem. Entre os seis presos ontem está um cadeirante: Nei Max Santos Félix, conhecido como Negão, acusado de ser o gerente do tráfico na favela. Segundo a polícia, ele se locomovia de mototáxi, cumprindo ordens de Eduardo Fernandes de Oliveira, o 2D, preso em abril. Morador da Rocinha, Nei não tinha ficha criminal.Mudanças pós-UPP. Por causa da instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em setembro de 2012, o tráfico na Rocinha mudou a forma de atuar: passou a ser descentralizado e a agir em “células criminosas autônomas”, ligadas à facção criminosa Amigo Dos Amigos. Os traficantes começaram a vender drogas no asfalto, com entregas em domicílio, e estenderam sua atuação para a Cruzada São Sebastião, um conjunto habitacional popular no Leblon. "O tráfico tentava se adaptar a uma comunidade pacificada. A Rocinha deixou de ser uma grande fornecedora e distribuidora de drogas e passou a vender no varejo", afirmou o delegado-titular Gabriel Ferrando. Pela nova organização, o Morro da Pedreira, em Costa Barros (zona norte), que é comandado pela mesma facção, passou a ser o principal
fornecedor de drogas da Rocinha. Na Rocinha, os policiais não identificaram depósitos nem refinarias de drogas de grande porte. Os locais de endolação e as bocas de fumo passaram a ser móveis para dificultar a identificação pela polícia. Entre os 31 mandados de prisão pendentes estão os de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e Jailson Barbosa Marinho, o Jabá ou JB, apontados como chefes do tráfico da Rocinha. Eles dividiam o poder com Luiz Carlos Jesus da Silva, o Djalma, preso em abril. "O tráfico está enfraquecido. Nossa investigação, com o cumprimento dos mandados, é
fundamental para o avanço da pacificação", disse o delegado. No Facebook, moradores da Rocinha fizeram relatos sobre os tiroteios que começaram às 5h30. Segundo o delegado, essa é uma técnica de guerrilha dos traficantes. "Eles atiram para o alto e lançam morteiros a esmo, em locais isolados para ampliar a sensação de conflito".

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