Portela entra na Sapucaí para quebrar jejum de 25 anos


Sensação do desfile foi a madrinha da bateria Luma de Oliveira, linda como uma Xica da Silva bem comportada

Por Teresa Ribeiro e Roberta Pennafort de O Estado de S. Paulo

A Portela entra na avenida cantando o amor num clima de expectativa, com a volta gloriosa de Luma de Oliveira à passarela do samba depois de três anos de ausência, como rainha da bateria da escola, uma das mais tradicionais do Grupo Especial carioca. A questão hoje é quebrar o jejum de 25 anos e conquistar o título. A última vez que a escola ganhou foi na inauguração do sambódromo, quando didiviu o trono com a Mangueira.

 

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A passagem da Portela pela Sapucaí foi marcada por um desfile inventivo e cheio de alas com coreografias. O desfile da escola estava bem bonito e o samba, na boca do povo. A evolução quase perfeita da escola não evitou o sufoco final. O último carro cruzou a linha de chegada apenas um minuto antes do fim do tempo regulamentar.

Luma de Oliveira, de volta à avenida após 3 anos de ausência. Foto: Fábio Motta/AE

Mas a grande sensação da Portela foi mesmo a madrinha da bateria. Luma estava linda representando Xica da Silva, bem mais vestida do que de costume - de maiô rosa com detalhes em azul, uma sainha da mesma cor que escondia o bumbum e um enorme laçarote azul com cristais nas costas -, ela monopolizava os olhares e os flahses. O presidente da Portela, Nilo Figueiredo, estava a seu lado e beijava suas mãos. No pescoço, uma gargantilha com o nome dos filhos, Thor, que acompanhou a mãe durante todo o desfile, e Olin, o caçula. "Voltar à Sapucaí foi emocionante, arrasador", disse, já no final do desfile.

Luma lamentou não ter podido desfilar para a arquibancada do setor 13, na dispersão. Ela foi levada pelos seguranças da escola para fora do sambódromo para não atrapalhar a dispersão da escola. Irritada, ela chegou a empurrar um segurança porque queria voltar para pegar o filho Thor. Quis e voltou. "Entendo que foi uma questão da escola não me deixar desfilar em frente à arquibancada da dispersão. Mas eu queria muito."

 

O enredo sobre o amor foi bem desenvolvido pelos carnavalescos Lane Santana e Jorge Caribé, estreantes no Grupo Especial. Os aplausos mais fortes do público foram para a comissão de frente que retratava a lenda do Rei Arthur e para o carro da águia - 'O Feitiço de Áquila' -símbolo da escola, que abandonou o branco para se vestir de amarelo, representando a luz do sol, a luz do amor no desfile -, que teve problemas para sair da avenida e teve um princípio de incêndio, mas já na dispersão.

 

Um carro alegórico com a reprodução impressionante de um lobo em tamanho gigante também arrancou aplausos, assim como o último carro, 'As Cores do Brasil', com integrantes coreografados - 84 deles formando a bandeira do Brasil - e que trouxe, no topo, a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano. Eles não estavam fantasiados - vestiam calça branca e blusa azul, as cores da Portela. Zezé chegou a assistir a um ensaio da escola antes do carnaval e se disse encantado com a bateria e animação dos componentes. Foram bastante saudados pelo público.

Zezé di Camargo e Luciano, aplaudidos na Sapucaí. Foto: Wilton Júnior/AE

 

Destaque para o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Fabrício e Danielle Nascimento. Ela, filha de Vilma Nascimento, que foi uma porta-bandeira que fez história na escola, conhecida como 'cisne da passarela'.

A ala das baianas 'Água Sagrada de Ganges' fez uma apresentação inovadora, com 120 baianas desfilando ao lado de seus pagens que rodam sombrinhas enfeitadas. Novidades: a inclusão de um outro personagem em meio ao tradicional giro das baianas e um tom rosa na roupa das baianas portelenses que antes usavam apenas azul.

A águia, símbolo da Portela vem amarela no carnaval 2009. Foto: Fábio Motta/AE

A Índia e a África também inspiraram o desfile. O Taj Mahal virou símbolo do amor eterno na Sapucaí, com uma réplica do Taj Mahal em uma das alegorias, o palácio construído entre 1630 a 1652 pelo imperador Shah Jahan para simbolizar o amor que por sua mulher, Mumtaz Mahal, que morreu no parto do 14.º filho.

Encerrando o desfile vinha o carro alegórico 'A Grande Família', com Paulinho da Viola, um dos maiores admiradores da escola. A alegoria foi montada com aparelhos de televisão, celulares... alertando para o fato de a tecnologia não favorecer mais encontros ao redor da mesa, como nas famílias de outrora. As esculturas do carro foram dispostas de costas uma para a outra.

A Portela entrou na Sapucaí com 4.300 componentes, 39 alas e 8 carros alegóricos. E uma nova musa, a empresária Isaura Finelon, de 25 anos. Fundada em 11 de abril de 1923, a escola que já ganhou 21 títulos. Portela, Mangueira e Unidos da Tijuca são as únicas que participaram do primeiro desfile, realizado em 1932, que continuam em atividade até hoje.

A Portela entra na avenida cantando o amor num clima de expectativa, com a volta gloriosa de Luma de Oliveira à passarela do samba depois de três anos de ausência, como rainha da bateria da escola, uma das mais tradicionais do Grupo Especial carioca. A questão hoje é quebrar o jejum de 25 anos e conquistar o título. A última vez que a escola ganhou foi na inauguração do sambódromo, quando didiviu o trono com a Mangueira.

 

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Luma de Oliveira, de volta à avenida após 3 anos de ausência. Foto: Fábio Motta/AE

Mas a grande sensação da Portela foi mesmo a madrinha da bateria. Luma estava linda representando Xica da Silva, bem mais vestida do que de costume - de maiô rosa com detalhes em azul, uma sainha da mesma cor que escondia o bumbum e um enorme laçarote azul com cristais nas costas -, ela monopolizava os olhares e os flahses. O presidente da Portela, Nilo Figueiredo, estava a seu lado e beijava suas mãos. No pescoço, uma gargantilha com o nome dos filhos, Thor, que acompanhou a mãe durante todo o desfile, e Olin, o caçula. "Voltar à Sapucaí foi emocionante, arrasador", disse, já no final do desfile.

Luma lamentou não ter podido desfilar para a arquibancada do setor 13, na dispersão. Ela foi levada pelos seguranças da escola para fora do sambódromo para não atrapalhar a dispersão da escola. Irritada, ela chegou a empurrar um segurança porque queria voltar para pegar o filho Thor. Quis e voltou. "Entendo que foi uma questão da escola não me deixar desfilar em frente à arquibancada da dispersão. Mas eu queria muito."

 

O enredo sobre o amor foi bem desenvolvido pelos carnavalescos Lane Santana e Jorge Caribé, estreantes no Grupo Especial. Os aplausos mais fortes do público foram para a comissão de frente que retratava a lenda do Rei Arthur e para o carro da águia - 'O Feitiço de Áquila' -símbolo da escola, que abandonou o branco para se vestir de amarelo, representando a luz do sol, a luz do amor no desfile -, que teve problemas para sair da avenida e teve um princípio de incêndio, mas já na dispersão.

 

Um carro alegórico com a reprodução impressionante de um lobo em tamanho gigante também arrancou aplausos, assim como o último carro, 'As Cores do Brasil', com integrantes coreografados - 84 deles formando a bandeira do Brasil - e que trouxe, no topo, a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano. Eles não estavam fantasiados - vestiam calça branca e blusa azul, as cores da Portela. Zezé chegou a assistir a um ensaio da escola antes do carnaval e se disse encantado com a bateria e animação dos componentes. Foram bastante saudados pelo público.

Zezé di Camargo e Luciano, aplaudidos na Sapucaí. Foto: Wilton Júnior/AE

 

Destaque para o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Fabrício e Danielle Nascimento. Ela, filha de Vilma Nascimento, que foi uma porta-bandeira que fez história na escola, conhecida como 'cisne da passarela'.

A ala das baianas 'Água Sagrada de Ganges' fez uma apresentação inovadora, com 120 baianas desfilando ao lado de seus pagens que rodam sombrinhas enfeitadas. Novidades: a inclusão de um outro personagem em meio ao tradicional giro das baianas e um tom rosa na roupa das baianas portelenses que antes usavam apenas azul.

A águia, símbolo da Portela vem amarela no carnaval 2009. Foto: Fábio Motta/AE

A Índia e a África também inspiraram o desfile. O Taj Mahal virou símbolo do amor eterno na Sapucaí, com uma réplica do Taj Mahal em uma das alegorias, o palácio construído entre 1630 a 1652 pelo imperador Shah Jahan para simbolizar o amor que por sua mulher, Mumtaz Mahal, que morreu no parto do 14.º filho.

Encerrando o desfile vinha o carro alegórico 'A Grande Família', com Paulinho da Viola, um dos maiores admiradores da escola. A alegoria foi montada com aparelhos de televisão, celulares... alertando para o fato de a tecnologia não favorecer mais encontros ao redor da mesa, como nas famílias de outrora. As esculturas do carro foram dispostas de costas uma para a outra.

A Portela entrou na Sapucaí com 4.300 componentes, 39 alas e 8 carros alegóricos. E uma nova musa, a empresária Isaura Finelon, de 25 anos. Fundada em 11 de abril de 1923, a escola que já ganhou 21 títulos. Portela, Mangueira e Unidos da Tijuca são as únicas que participaram do primeiro desfile, realizado em 1932, que continuam em atividade até hoje.

A Portela entra na avenida cantando o amor num clima de expectativa, com a volta gloriosa de Luma de Oliveira à passarela do samba depois de três anos de ausência, como rainha da bateria da escola, uma das mais tradicionais do Grupo Especial carioca. A questão hoje é quebrar o jejum de 25 anos e conquistar o título. A última vez que a escola ganhou foi na inauguração do sambódromo, quando didiviu o trono com a Mangueira.

 

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Luma de Oliveira, de volta à avenida após 3 anos de ausência. Foto: Fábio Motta/AE

Mas a grande sensação da Portela foi mesmo a madrinha da bateria. Luma estava linda representando Xica da Silva, bem mais vestida do que de costume - de maiô rosa com detalhes em azul, uma sainha da mesma cor que escondia o bumbum e um enorme laçarote azul com cristais nas costas -, ela monopolizava os olhares e os flahses. O presidente da Portela, Nilo Figueiredo, estava a seu lado e beijava suas mãos. No pescoço, uma gargantilha com o nome dos filhos, Thor, que acompanhou a mãe durante todo o desfile, e Olin, o caçula. "Voltar à Sapucaí foi emocionante, arrasador", disse, já no final do desfile.

Luma lamentou não ter podido desfilar para a arquibancada do setor 13, na dispersão. Ela foi levada pelos seguranças da escola para fora do sambódromo para não atrapalhar a dispersão da escola. Irritada, ela chegou a empurrar um segurança porque queria voltar para pegar o filho Thor. Quis e voltou. "Entendo que foi uma questão da escola não me deixar desfilar em frente à arquibancada da dispersão. Mas eu queria muito."

 

O enredo sobre o amor foi bem desenvolvido pelos carnavalescos Lane Santana e Jorge Caribé, estreantes no Grupo Especial. Os aplausos mais fortes do público foram para a comissão de frente que retratava a lenda do Rei Arthur e para o carro da águia - 'O Feitiço de Áquila' -símbolo da escola, que abandonou o branco para se vestir de amarelo, representando a luz do sol, a luz do amor no desfile -, que teve problemas para sair da avenida e teve um princípio de incêndio, mas já na dispersão.

 

Um carro alegórico com a reprodução impressionante de um lobo em tamanho gigante também arrancou aplausos, assim como o último carro, 'As Cores do Brasil', com integrantes coreografados - 84 deles formando a bandeira do Brasil - e que trouxe, no topo, a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano. Eles não estavam fantasiados - vestiam calça branca e blusa azul, as cores da Portela. Zezé chegou a assistir a um ensaio da escola antes do carnaval e se disse encantado com a bateria e animação dos componentes. Foram bastante saudados pelo público.

Zezé di Camargo e Luciano, aplaudidos na Sapucaí. Foto: Wilton Júnior/AE

 

Destaque para o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Fabrício e Danielle Nascimento. Ela, filha de Vilma Nascimento, que foi uma porta-bandeira que fez história na escola, conhecida como 'cisne da passarela'.

A ala das baianas 'Água Sagrada de Ganges' fez uma apresentação inovadora, com 120 baianas desfilando ao lado de seus pagens que rodam sombrinhas enfeitadas. Novidades: a inclusão de um outro personagem em meio ao tradicional giro das baianas e um tom rosa na roupa das baianas portelenses que antes usavam apenas azul.

A águia, símbolo da Portela vem amarela no carnaval 2009. Foto: Fábio Motta/AE

A Índia e a África também inspiraram o desfile. O Taj Mahal virou símbolo do amor eterno na Sapucaí, com uma réplica do Taj Mahal em uma das alegorias, o palácio construído entre 1630 a 1652 pelo imperador Shah Jahan para simbolizar o amor que por sua mulher, Mumtaz Mahal, que morreu no parto do 14.º filho.

Encerrando o desfile vinha o carro alegórico 'A Grande Família', com Paulinho da Viola, um dos maiores admiradores da escola. A alegoria foi montada com aparelhos de televisão, celulares... alertando para o fato de a tecnologia não favorecer mais encontros ao redor da mesa, como nas famílias de outrora. As esculturas do carro foram dispostas de costas uma para a outra.

A Portela entrou na Sapucaí com 4.300 componentes, 39 alas e 8 carros alegóricos. E uma nova musa, a empresária Isaura Finelon, de 25 anos. Fundada em 11 de abril de 1923, a escola que já ganhou 21 títulos. Portela, Mangueira e Unidos da Tijuca são as únicas que participaram do primeiro desfile, realizado em 1932, que continuam em atividade até hoje.

A Portela entra na avenida cantando o amor num clima de expectativa, com a volta gloriosa de Luma de Oliveira à passarela do samba depois de três anos de ausência, como rainha da bateria da escola, uma das mais tradicionais do Grupo Especial carioca. A questão hoje é quebrar o jejum de 25 anos e conquistar o título. A última vez que a escola ganhou foi na inauguração do sambódromo, quando didiviu o trono com a Mangueira.

 

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Luma de Oliveira, de volta à avenida após 3 anos de ausência. Foto: Fábio Motta/AE

Mas a grande sensação da Portela foi mesmo a madrinha da bateria. Luma estava linda representando Xica da Silva, bem mais vestida do que de costume - de maiô rosa com detalhes em azul, uma sainha da mesma cor que escondia o bumbum e um enorme laçarote azul com cristais nas costas -, ela monopolizava os olhares e os flahses. O presidente da Portela, Nilo Figueiredo, estava a seu lado e beijava suas mãos. No pescoço, uma gargantilha com o nome dos filhos, Thor, que acompanhou a mãe durante todo o desfile, e Olin, o caçula. "Voltar à Sapucaí foi emocionante, arrasador", disse, já no final do desfile.

Luma lamentou não ter podido desfilar para a arquibancada do setor 13, na dispersão. Ela foi levada pelos seguranças da escola para fora do sambódromo para não atrapalhar a dispersão da escola. Irritada, ela chegou a empurrar um segurança porque queria voltar para pegar o filho Thor. Quis e voltou. "Entendo que foi uma questão da escola não me deixar desfilar em frente à arquibancada da dispersão. Mas eu queria muito."

 

O enredo sobre o amor foi bem desenvolvido pelos carnavalescos Lane Santana e Jorge Caribé, estreantes no Grupo Especial. Os aplausos mais fortes do público foram para a comissão de frente que retratava a lenda do Rei Arthur e para o carro da águia - 'O Feitiço de Áquila' -símbolo da escola, que abandonou o branco para se vestir de amarelo, representando a luz do sol, a luz do amor no desfile -, que teve problemas para sair da avenida e teve um princípio de incêndio, mas já na dispersão.

 

Um carro alegórico com a reprodução impressionante de um lobo em tamanho gigante também arrancou aplausos, assim como o último carro, 'As Cores do Brasil', com integrantes coreografados - 84 deles formando a bandeira do Brasil - e que trouxe, no topo, a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano. Eles não estavam fantasiados - vestiam calça branca e blusa azul, as cores da Portela. Zezé chegou a assistir a um ensaio da escola antes do carnaval e se disse encantado com a bateria e animação dos componentes. Foram bastante saudados pelo público.

Zezé di Camargo e Luciano, aplaudidos na Sapucaí. Foto: Wilton Júnior/AE

 

Destaque para o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Fabrício e Danielle Nascimento. Ela, filha de Vilma Nascimento, que foi uma porta-bandeira que fez história na escola, conhecida como 'cisne da passarela'.

A ala das baianas 'Água Sagrada de Ganges' fez uma apresentação inovadora, com 120 baianas desfilando ao lado de seus pagens que rodam sombrinhas enfeitadas. Novidades: a inclusão de um outro personagem em meio ao tradicional giro das baianas e um tom rosa na roupa das baianas portelenses que antes usavam apenas azul.

A águia, símbolo da Portela vem amarela no carnaval 2009. Foto: Fábio Motta/AE

A Índia e a África também inspiraram o desfile. O Taj Mahal virou símbolo do amor eterno na Sapucaí, com uma réplica do Taj Mahal em uma das alegorias, o palácio construído entre 1630 a 1652 pelo imperador Shah Jahan para simbolizar o amor que por sua mulher, Mumtaz Mahal, que morreu no parto do 14.º filho.

Encerrando o desfile vinha o carro alegórico 'A Grande Família', com Paulinho da Viola, um dos maiores admiradores da escola. A alegoria foi montada com aparelhos de televisão, celulares... alertando para o fato de a tecnologia não favorecer mais encontros ao redor da mesa, como nas famílias de outrora. As esculturas do carro foram dispostas de costas uma para a outra.

A Portela entrou na Sapucaí com 4.300 componentes, 39 alas e 8 carros alegóricos. E uma nova musa, a empresária Isaura Finelon, de 25 anos. Fundada em 11 de abril de 1923, a escola que já ganhou 21 títulos. Portela, Mangueira e Unidos da Tijuca são as únicas que participaram do primeiro desfile, realizado em 1932, que continuam em atividade até hoje.

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