'Sabia levar a gente para perto de Deus', diz irmã de 90 anos sobre d. Paulo
Maria Stella Sanches Coelho trabalhou com o cardeal por quase 10 anos e esteve à frente do jornal 'O São Paulo' durante o período de censura da ditadura militar
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Por Luiz Fernando Toledo
SÃO PAULO - A irmã Maria Stella Sanches Coelho, de 90 anos, que trabalhou diretamente com d. Paulo Evaristo Arns por quase 10 anos, lembrou, no terceiro dia do velório do cardeal, na Catedral da Sé, na região central da capital paulista, de como ele alegrava outras pessoas mesmo nos piores momentos da ditadura.
"Ele sabia levar a gente para bem perto de Deus. Hoje, eu já estou com 90 anos, tive um AVC (acidente vascular cerebral) e quase não ando mais. Mas dom Paulo nos ensinou a prestar mais atenção nos outros e se esquecer da gente", disse a irmã.
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A pedido de Arns, Maria Stella esteve à frente do jornal O São Paulo, da Arquidiocese de São Paulo, durante o período da censura.
"Eu era uma simples religiosa, não era jornalista nem nada, mas ele confiava em mim. Nós íamos na máquina para ver o que eles tinham cortado. Tudo que se cortava, escrevíamos no lugar: 'Leia e divulgue O São Paulo'", contou.
A trajetória de d. Paulo Evaristo Arns
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Enquanto esteve à frente da publicação, ela afirmou que sentiu que era seguida por carros muitas vezes, mas que nunca teve medo. "Confiava muito em d. Paulo."
Uma das proibições era mencionar o nome de d. Helder Câmara, acusado de "comunista" pelo regime e considerado um "morto-vivo" - citar seu nome na imprensa era proibido. "Foram anos muito difíceis."
Maria Stella também destacou o cuidado do cardeal com todos que o procuravam. "Tinha um carinho especial com quem chegava perto dele. Podia ser católico ou não. E sempre com aquele sorriso. Ele ensinou a ver a vida de um lado bom, o lado de Deus."
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Sepultamento. Este é o último dia do velório de Arns. Seu corpo será sepultado após a última missa, presidida pelo cardeal d. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, às 15 horas desta sexta-feira, 16.
O sepultamento na cripta da catedral será restrito aos familiares e autoridades presentes. Estão espalhados dentro e fora da catedral televisores para possibilitar que fiéis acompanhem a cerimônia.
SÃO PAULO - A irmã Maria Stella Sanches Coelho, de 90 anos, que trabalhou diretamente com d. Paulo Evaristo Arns por quase 10 anos, lembrou, no terceiro dia do velório do cardeal, na Catedral da Sé, na região central da capital paulista, de como ele alegrava outras pessoas mesmo nos piores momentos da ditadura.
Despedida de d. Paulo Evaristo Arns
"Ele sabia levar a gente para bem perto de Deus. Hoje, eu já estou com 90 anos, tive um AVC (acidente vascular cerebral) e quase não ando mais. Mas dom Paulo nos ensinou a prestar mais atenção nos outros e se esquecer da gente", disse a irmã.
A pedido de Arns, Maria Stella esteve à frente do jornal O São Paulo, da Arquidiocese de São Paulo, durante o período da censura.
"Eu era uma simples religiosa, não era jornalista nem nada, mas ele confiava em mim. Nós íamos na máquina para ver o que eles tinham cortado. Tudo que se cortava, escrevíamos no lugar: 'Leia e divulgue O São Paulo'", contou.
A trajetória de d. Paulo Evaristo Arns
Enquanto esteve à frente da publicação, ela afirmou que sentiu que era seguida por carros muitas vezes, mas que nunca teve medo. "Confiava muito em d. Paulo."
Uma das proibições era mencionar o nome de d. Helder Câmara, acusado de "comunista" pelo regime e considerado um "morto-vivo" - citar seu nome na imprensa era proibido. "Foram anos muito difíceis."
Maria Stella também destacou o cuidado do cardeal com todos que o procuravam. "Tinha um carinho especial com quem chegava perto dele. Podia ser católico ou não. E sempre com aquele sorriso. Ele ensinou a ver a vida de um lado bom, o lado de Deus."
Sepultamento. Este é o último dia do velório de Arns. Seu corpo será sepultado após a última missa, presidida pelo cardeal d. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, às 15 horas desta sexta-feira, 16.
O sepultamento na cripta da catedral será restrito aos familiares e autoridades presentes. Estão espalhados dentro e fora da catedral televisores para possibilitar que fiéis acompanhem a cerimônia.
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SÃO PAULO - A irmã Maria Stella Sanches Coelho, de 90 anos, que trabalhou diretamente com d. Paulo Evaristo Arns por quase 10 anos, lembrou, no terceiro dia do velório do cardeal, na Catedral da Sé, na região central da capital paulista, de como ele alegrava outras pessoas mesmo nos piores momentos da ditadura.
Despedida de d. Paulo Evaristo Arns
"Ele sabia levar a gente para bem perto de Deus. Hoje, eu já estou com 90 anos, tive um AVC (acidente vascular cerebral) e quase não ando mais. Mas dom Paulo nos ensinou a prestar mais atenção nos outros e se esquecer da gente", disse a irmã.
A pedido de Arns, Maria Stella esteve à frente do jornal O São Paulo, da Arquidiocese de São Paulo, durante o período da censura.
"Eu era uma simples religiosa, não era jornalista nem nada, mas ele confiava em mim. Nós íamos na máquina para ver o que eles tinham cortado. Tudo que se cortava, escrevíamos no lugar: 'Leia e divulgue O São Paulo'", contou.
A trajetória de d. Paulo Evaristo Arns
Enquanto esteve à frente da publicação, ela afirmou que sentiu que era seguida por carros muitas vezes, mas que nunca teve medo. "Confiava muito em d. Paulo."
Uma das proibições era mencionar o nome de d. Helder Câmara, acusado de "comunista" pelo regime e considerado um "morto-vivo" - citar seu nome na imprensa era proibido. "Foram anos muito difíceis."
Maria Stella também destacou o cuidado do cardeal com todos que o procuravam. "Tinha um carinho especial com quem chegava perto dele. Podia ser católico ou não. E sempre com aquele sorriso. Ele ensinou a ver a vida de um lado bom, o lado de Deus."
Sepultamento. Este é o último dia do velório de Arns. Seu corpo será sepultado após a última missa, presidida pelo cardeal d. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, às 15 horas desta sexta-feira, 16.
O sepultamento na cripta da catedral será restrito aos familiares e autoridades presentes. Estão espalhados dentro e fora da catedral televisores para possibilitar que fiéis acompanhem a cerimônia.
SÃO PAULO - A irmã Maria Stella Sanches Coelho, de 90 anos, que trabalhou diretamente com d. Paulo Evaristo Arns por quase 10 anos, lembrou, no terceiro dia do velório do cardeal, na Catedral da Sé, na região central da capital paulista, de como ele alegrava outras pessoas mesmo nos piores momentos da ditadura.
Despedida de d. Paulo Evaristo Arns
"Ele sabia levar a gente para bem perto de Deus. Hoje, eu já estou com 90 anos, tive um AVC (acidente vascular cerebral) e quase não ando mais. Mas dom Paulo nos ensinou a prestar mais atenção nos outros e se esquecer da gente", disse a irmã.
A pedido de Arns, Maria Stella esteve à frente do jornal O São Paulo, da Arquidiocese de São Paulo, durante o período da censura.
"Eu era uma simples religiosa, não era jornalista nem nada, mas ele confiava em mim. Nós íamos na máquina para ver o que eles tinham cortado. Tudo que se cortava, escrevíamos no lugar: 'Leia e divulgue O São Paulo'", contou.
A trajetória de d. Paulo Evaristo Arns
Enquanto esteve à frente da publicação, ela afirmou que sentiu que era seguida por carros muitas vezes, mas que nunca teve medo. "Confiava muito em d. Paulo."
Uma das proibições era mencionar o nome de d. Helder Câmara, acusado de "comunista" pelo regime e considerado um "morto-vivo" - citar seu nome na imprensa era proibido. "Foram anos muito difíceis."
Maria Stella também destacou o cuidado do cardeal com todos que o procuravam. "Tinha um carinho especial com quem chegava perto dele. Podia ser católico ou não. E sempre com aquele sorriso. Ele ensinou a ver a vida de um lado bom, o lado de Deus."
Sepultamento. Este é o último dia do velório de Arns. Seu corpo será sepultado após a última missa, presidida pelo cardeal d. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, às 15 horas desta sexta-feira, 16.
O sepultamento na cripta da catedral será restrito aos familiares e autoridades presentes. Estão espalhados dentro e fora da catedral televisores para possibilitar que fiéis acompanhem a cerimônia.