Soldados protestam no Zimbábue por falta de pagamento


Tumulto é considerado 'sem precedentes' porque Exército sempre apoiou o governo.

Por Da BBC Brasil

Cerca de 40 soldados do Exército iniciaram um tumulto que teve que ser dispersado pela tropa de choque da polícia em Harare, capital do Zimbábue. Os soldados começaram a saquear lojas depois de esperar um dia inteiro em uma fila de banco. O protesto começou após o banco informar que não tinha dinheiro o bastante para pagar os salários. A tropa de choque precisou utilizar gás lacrimogêneo para dispersar o tumulto criado pelos soldados. Alguns civis também participaram do protesto, a pedido dos militares. Devido à falta de cédulas no país, os zimbabuanos têm permissão para retirar apenas uma pequena quantidade de dinheiro por dia - que geralmente não é o bastante nem para comprar pão. A crise econômica no país piorou, e a última taxa anual de inflação já estava em torno dos 231 milhões por cento em outubro. 'Sem precedentes' O Exército sempre apoiou o presidente Robert Mugabe e foi acusado de participar da campanha de violência contra a oposição durante as eleições deste ano. Mas, com a crise econômica e o colapso dos serviços públicos do país, a lealdade militar a Mugabe parece estar diminuindo. O jornalista zimbabuano Brian Hungwe disse à BBC que o incidente desta segunda-feira é "sem precedentes". "Nunca vimos integrantes das forças de defesa marchando nas cidades, quebrando lojas e saqueando", afirmou. "As pessoas estão muito chocadas." Hungwe contou que os soldados chamaram os civis para participar do tumulto, e algumas pessoas começaram a gritar: "Basta, vamos nos juntar aos soldados". De acordo com o jornalista zimbabuano, alguns integrantes da tropa de choque ainda estão nas ruas de Harare. Fome e cólera Informações não confirmadas dão conta de que o Exército não tem mais capacidade de alimentar seus integrantes e os soldados estariam desertando. O jornal estatal Herald relatou nesta segunda-feira que o fornecimento de água na capital foi cortado devido à escassez de compostos químicos para a purificação. As autoridades do país estão tentando conter um surto de cólera. Pelo menos 425 pessoas morreram nos últimos meses devido à doença, que é transmitida por meio da água contaminada. O surto da doença piorou depois do colapso do sistema de saúde e de saneamento. Os hospitais no Zimbábue estão com poucos funcionários e medicamentos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Cerca de 40 soldados do Exército iniciaram um tumulto que teve que ser dispersado pela tropa de choque da polícia em Harare, capital do Zimbábue. Os soldados começaram a saquear lojas depois de esperar um dia inteiro em uma fila de banco. O protesto começou após o banco informar que não tinha dinheiro o bastante para pagar os salários. A tropa de choque precisou utilizar gás lacrimogêneo para dispersar o tumulto criado pelos soldados. Alguns civis também participaram do protesto, a pedido dos militares. Devido à falta de cédulas no país, os zimbabuanos têm permissão para retirar apenas uma pequena quantidade de dinheiro por dia - que geralmente não é o bastante nem para comprar pão. A crise econômica no país piorou, e a última taxa anual de inflação já estava em torno dos 231 milhões por cento em outubro. 'Sem precedentes' O Exército sempre apoiou o presidente Robert Mugabe e foi acusado de participar da campanha de violência contra a oposição durante as eleições deste ano. Mas, com a crise econômica e o colapso dos serviços públicos do país, a lealdade militar a Mugabe parece estar diminuindo. O jornalista zimbabuano Brian Hungwe disse à BBC que o incidente desta segunda-feira é "sem precedentes". "Nunca vimos integrantes das forças de defesa marchando nas cidades, quebrando lojas e saqueando", afirmou. "As pessoas estão muito chocadas." Hungwe contou que os soldados chamaram os civis para participar do tumulto, e algumas pessoas começaram a gritar: "Basta, vamos nos juntar aos soldados". De acordo com o jornalista zimbabuano, alguns integrantes da tropa de choque ainda estão nas ruas de Harare. Fome e cólera Informações não confirmadas dão conta de que o Exército não tem mais capacidade de alimentar seus integrantes e os soldados estariam desertando. O jornal estatal Herald relatou nesta segunda-feira que o fornecimento de água na capital foi cortado devido à escassez de compostos químicos para a purificação. As autoridades do país estão tentando conter um surto de cólera. Pelo menos 425 pessoas morreram nos últimos meses devido à doença, que é transmitida por meio da água contaminada. O surto da doença piorou depois do colapso do sistema de saúde e de saneamento. Os hospitais no Zimbábue estão com poucos funcionários e medicamentos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Cerca de 40 soldados do Exército iniciaram um tumulto que teve que ser dispersado pela tropa de choque da polícia em Harare, capital do Zimbábue. Os soldados começaram a saquear lojas depois de esperar um dia inteiro em uma fila de banco. O protesto começou após o banco informar que não tinha dinheiro o bastante para pagar os salários. A tropa de choque precisou utilizar gás lacrimogêneo para dispersar o tumulto criado pelos soldados. Alguns civis também participaram do protesto, a pedido dos militares. Devido à falta de cédulas no país, os zimbabuanos têm permissão para retirar apenas uma pequena quantidade de dinheiro por dia - que geralmente não é o bastante nem para comprar pão. A crise econômica no país piorou, e a última taxa anual de inflação já estava em torno dos 231 milhões por cento em outubro. 'Sem precedentes' O Exército sempre apoiou o presidente Robert Mugabe e foi acusado de participar da campanha de violência contra a oposição durante as eleições deste ano. Mas, com a crise econômica e o colapso dos serviços públicos do país, a lealdade militar a Mugabe parece estar diminuindo. O jornalista zimbabuano Brian Hungwe disse à BBC que o incidente desta segunda-feira é "sem precedentes". "Nunca vimos integrantes das forças de defesa marchando nas cidades, quebrando lojas e saqueando", afirmou. "As pessoas estão muito chocadas." Hungwe contou que os soldados chamaram os civis para participar do tumulto, e algumas pessoas começaram a gritar: "Basta, vamos nos juntar aos soldados". De acordo com o jornalista zimbabuano, alguns integrantes da tropa de choque ainda estão nas ruas de Harare. Fome e cólera Informações não confirmadas dão conta de que o Exército não tem mais capacidade de alimentar seus integrantes e os soldados estariam desertando. O jornal estatal Herald relatou nesta segunda-feira que o fornecimento de água na capital foi cortado devido à escassez de compostos químicos para a purificação. As autoridades do país estão tentando conter um surto de cólera. Pelo menos 425 pessoas morreram nos últimos meses devido à doença, que é transmitida por meio da água contaminada. O surto da doença piorou depois do colapso do sistema de saúde e de saneamento. Os hospitais no Zimbábue estão com poucos funcionários e medicamentos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Cerca de 40 soldados do Exército iniciaram um tumulto que teve que ser dispersado pela tropa de choque da polícia em Harare, capital do Zimbábue. Os soldados começaram a saquear lojas depois de esperar um dia inteiro em uma fila de banco. O protesto começou após o banco informar que não tinha dinheiro o bastante para pagar os salários. A tropa de choque precisou utilizar gás lacrimogêneo para dispersar o tumulto criado pelos soldados. Alguns civis também participaram do protesto, a pedido dos militares. Devido à falta de cédulas no país, os zimbabuanos têm permissão para retirar apenas uma pequena quantidade de dinheiro por dia - que geralmente não é o bastante nem para comprar pão. A crise econômica no país piorou, e a última taxa anual de inflação já estava em torno dos 231 milhões por cento em outubro. 'Sem precedentes' O Exército sempre apoiou o presidente Robert Mugabe e foi acusado de participar da campanha de violência contra a oposição durante as eleições deste ano. Mas, com a crise econômica e o colapso dos serviços públicos do país, a lealdade militar a Mugabe parece estar diminuindo. O jornalista zimbabuano Brian Hungwe disse à BBC que o incidente desta segunda-feira é "sem precedentes". "Nunca vimos integrantes das forças de defesa marchando nas cidades, quebrando lojas e saqueando", afirmou. "As pessoas estão muito chocadas." Hungwe contou que os soldados chamaram os civis para participar do tumulto, e algumas pessoas começaram a gritar: "Basta, vamos nos juntar aos soldados". De acordo com o jornalista zimbabuano, alguns integrantes da tropa de choque ainda estão nas ruas de Harare. Fome e cólera Informações não confirmadas dão conta de que o Exército não tem mais capacidade de alimentar seus integrantes e os soldados estariam desertando. O jornal estatal Herald relatou nesta segunda-feira que o fornecimento de água na capital foi cortado devido à escassez de compostos químicos para a purificação. As autoridades do país estão tentando conter um surto de cólera. Pelo menos 425 pessoas morreram nos últimos meses devido à doença, que é transmitida por meio da água contaminada. O surto da doença piorou depois do colapso do sistema de saúde e de saneamento. Os hospitais no Zimbábue estão com poucos funcionários e medicamentos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.