Técnicas turbinam a produção


Milho adensado, soja mais arejada e sementes refrigeradas a 11 graus elevam produtividade em Itaberá (SP)

Por José Maria Tomazela

Com os bons preços dos grãos, produtores do sudoeste paulista investem em tecnologia para obter mais rendimento sem aumento de área. A padronização das lavouras de milho e soja com o uso das mesmas máquinas para plantio e colheita resultou no adensamento do milho e ganho de 8% na produtividade, além de custo menor. Outra técnica consiste na aplicação de ar frio para aumentar em 120 dias a vida útil das sementes e melhorar a germinação. Os agricultores também investem em agricultura de precisão e no cultivo intensivo, para colher 2,3 safras na mesma área, em um ano. Conforme o agrônomo Paulo Leandro de Barros, da Secretaria de Agricultura do Estado, os produtores da atual geração, muitos com formação acadêmica aliada à prática do campo, buscam técnicas para produzir mais, com menor custo. Como trabalham com grãos considerados commodities, como a soja, o milho e o trigo, com preços ditados pelo mercado internacional, os agricultores sentiram a necessidade de transformar suas fazendas em empresas. ''A competição é grande e quem não se atualizar corre o risco de ficar fora do mercado'', diz Barros. Na quinta-feira, mais de cem agricultores se reuniram na Fazenda Lagoa Bonita, em Itaberá, para um dia de campo sobre o novo modelo de agricultura. O plantio adensado do milho já é rotina na propriedade, que planta 5 mil hectares de grãos/ano. ''Antes plantávamos o milho com 90 centímetros entre linhas. Hoje, com a redução para 50 centímetros, usamos a mesma máquina para plantar soja, milho e feijão'', diz o proprietário Ariovaldo Fellet. É recomendável apenas reduzir um pouco o número de plantas por metro linear. Mesmo assim o ganho de produtividade foi de 8%. Ele conta que o melhor é a redução no custo operacional. Eram necessários três funcionários, por dois dias ou mais, para fazer a conversão da soja para o milho numa plantadeira de 12 linhas. ''Hoje, basta meia hora para limpar a máquina e abastecer com a outra semente.'' Mofo branco O agrônomo Roberto Ishimura, que dá assistência a produtores da região, diz que a soja fica menos sujeita ao mofo branco. A soja era plantada com 45 centímetros entre linhas e ganhou mais 5 centímetros de espaço. As plantas recebem sol e ficam mais arejadas. ''A produtividade melhorou.'' No milho, o adensamento resulta em espigas mais homogêneas. Na colheita o rendimento hora-máquina aumentou com a redução no espaçamento. Semestes geladas A Lagoa Bonita também adquiriu o equipamento ''cool seed'' (semente gelada) para refrigeração das sementes de grãos. Resfriadas a uma temperatura de 11 graus, elas mantêm o poder de germinação por um período adicional de até 120 dias. Fellet explica que a temperatura mais baixa retarda o amadurecimento da semente e inibe o desenvolvimento de fungos e microrganismos. No caso da semente do trigo, a refrigeração elimina a necessidade do expurgo contra carunchos. Fellet investe também na ampliação da irrigação no feijão, que já atinge 2.300 hectares e em breve receberá um novo pivô. Toda a área é de plantio direto sobre a palha da lavoura anterior e, em alguns casos, a máquina de plantar acompanha, no campo, a de colher. Ou seja, mal sai uma lavoura e outra já toma o lugar. Informações: Lagoa Bonita, tels. (0--15) 3526-1569 e 3624-7331

Com os bons preços dos grãos, produtores do sudoeste paulista investem em tecnologia para obter mais rendimento sem aumento de área. A padronização das lavouras de milho e soja com o uso das mesmas máquinas para plantio e colheita resultou no adensamento do milho e ganho de 8% na produtividade, além de custo menor. Outra técnica consiste na aplicação de ar frio para aumentar em 120 dias a vida útil das sementes e melhorar a germinação. Os agricultores também investem em agricultura de precisão e no cultivo intensivo, para colher 2,3 safras na mesma área, em um ano. Conforme o agrônomo Paulo Leandro de Barros, da Secretaria de Agricultura do Estado, os produtores da atual geração, muitos com formação acadêmica aliada à prática do campo, buscam técnicas para produzir mais, com menor custo. Como trabalham com grãos considerados commodities, como a soja, o milho e o trigo, com preços ditados pelo mercado internacional, os agricultores sentiram a necessidade de transformar suas fazendas em empresas. ''A competição é grande e quem não se atualizar corre o risco de ficar fora do mercado'', diz Barros. Na quinta-feira, mais de cem agricultores se reuniram na Fazenda Lagoa Bonita, em Itaberá, para um dia de campo sobre o novo modelo de agricultura. O plantio adensado do milho já é rotina na propriedade, que planta 5 mil hectares de grãos/ano. ''Antes plantávamos o milho com 90 centímetros entre linhas. Hoje, com a redução para 50 centímetros, usamos a mesma máquina para plantar soja, milho e feijão'', diz o proprietário Ariovaldo Fellet. É recomendável apenas reduzir um pouco o número de plantas por metro linear. Mesmo assim o ganho de produtividade foi de 8%. Ele conta que o melhor é a redução no custo operacional. Eram necessários três funcionários, por dois dias ou mais, para fazer a conversão da soja para o milho numa plantadeira de 12 linhas. ''Hoje, basta meia hora para limpar a máquina e abastecer com a outra semente.'' Mofo branco O agrônomo Roberto Ishimura, que dá assistência a produtores da região, diz que a soja fica menos sujeita ao mofo branco. A soja era plantada com 45 centímetros entre linhas e ganhou mais 5 centímetros de espaço. As plantas recebem sol e ficam mais arejadas. ''A produtividade melhorou.'' No milho, o adensamento resulta em espigas mais homogêneas. Na colheita o rendimento hora-máquina aumentou com a redução no espaçamento. Semestes geladas A Lagoa Bonita também adquiriu o equipamento ''cool seed'' (semente gelada) para refrigeração das sementes de grãos. Resfriadas a uma temperatura de 11 graus, elas mantêm o poder de germinação por um período adicional de até 120 dias. Fellet explica que a temperatura mais baixa retarda o amadurecimento da semente e inibe o desenvolvimento de fungos e microrganismos. No caso da semente do trigo, a refrigeração elimina a necessidade do expurgo contra carunchos. Fellet investe também na ampliação da irrigação no feijão, que já atinge 2.300 hectares e em breve receberá um novo pivô. Toda a área é de plantio direto sobre a palha da lavoura anterior e, em alguns casos, a máquina de plantar acompanha, no campo, a de colher. Ou seja, mal sai uma lavoura e outra já toma o lugar. Informações: Lagoa Bonita, tels. (0--15) 3526-1569 e 3624-7331

Com os bons preços dos grãos, produtores do sudoeste paulista investem em tecnologia para obter mais rendimento sem aumento de área. A padronização das lavouras de milho e soja com o uso das mesmas máquinas para plantio e colheita resultou no adensamento do milho e ganho de 8% na produtividade, além de custo menor. Outra técnica consiste na aplicação de ar frio para aumentar em 120 dias a vida útil das sementes e melhorar a germinação. Os agricultores também investem em agricultura de precisão e no cultivo intensivo, para colher 2,3 safras na mesma área, em um ano. Conforme o agrônomo Paulo Leandro de Barros, da Secretaria de Agricultura do Estado, os produtores da atual geração, muitos com formação acadêmica aliada à prática do campo, buscam técnicas para produzir mais, com menor custo. Como trabalham com grãos considerados commodities, como a soja, o milho e o trigo, com preços ditados pelo mercado internacional, os agricultores sentiram a necessidade de transformar suas fazendas em empresas. ''A competição é grande e quem não se atualizar corre o risco de ficar fora do mercado'', diz Barros. Na quinta-feira, mais de cem agricultores se reuniram na Fazenda Lagoa Bonita, em Itaberá, para um dia de campo sobre o novo modelo de agricultura. O plantio adensado do milho já é rotina na propriedade, que planta 5 mil hectares de grãos/ano. ''Antes plantávamos o milho com 90 centímetros entre linhas. Hoje, com a redução para 50 centímetros, usamos a mesma máquina para plantar soja, milho e feijão'', diz o proprietário Ariovaldo Fellet. É recomendável apenas reduzir um pouco o número de plantas por metro linear. Mesmo assim o ganho de produtividade foi de 8%. Ele conta que o melhor é a redução no custo operacional. Eram necessários três funcionários, por dois dias ou mais, para fazer a conversão da soja para o milho numa plantadeira de 12 linhas. ''Hoje, basta meia hora para limpar a máquina e abastecer com a outra semente.'' Mofo branco O agrônomo Roberto Ishimura, que dá assistência a produtores da região, diz que a soja fica menos sujeita ao mofo branco. A soja era plantada com 45 centímetros entre linhas e ganhou mais 5 centímetros de espaço. As plantas recebem sol e ficam mais arejadas. ''A produtividade melhorou.'' No milho, o adensamento resulta em espigas mais homogêneas. Na colheita o rendimento hora-máquina aumentou com a redução no espaçamento. Semestes geladas A Lagoa Bonita também adquiriu o equipamento ''cool seed'' (semente gelada) para refrigeração das sementes de grãos. Resfriadas a uma temperatura de 11 graus, elas mantêm o poder de germinação por um período adicional de até 120 dias. Fellet explica que a temperatura mais baixa retarda o amadurecimento da semente e inibe o desenvolvimento de fungos e microrganismos. No caso da semente do trigo, a refrigeração elimina a necessidade do expurgo contra carunchos. Fellet investe também na ampliação da irrigação no feijão, que já atinge 2.300 hectares e em breve receberá um novo pivô. Toda a área é de plantio direto sobre a palha da lavoura anterior e, em alguns casos, a máquina de plantar acompanha, no campo, a de colher. Ou seja, mal sai uma lavoura e outra já toma o lugar. Informações: Lagoa Bonita, tels. (0--15) 3526-1569 e 3624-7331

Com os bons preços dos grãos, produtores do sudoeste paulista investem em tecnologia para obter mais rendimento sem aumento de área. A padronização das lavouras de milho e soja com o uso das mesmas máquinas para plantio e colheita resultou no adensamento do milho e ganho de 8% na produtividade, além de custo menor. Outra técnica consiste na aplicação de ar frio para aumentar em 120 dias a vida útil das sementes e melhorar a germinação. Os agricultores também investem em agricultura de precisão e no cultivo intensivo, para colher 2,3 safras na mesma área, em um ano. Conforme o agrônomo Paulo Leandro de Barros, da Secretaria de Agricultura do Estado, os produtores da atual geração, muitos com formação acadêmica aliada à prática do campo, buscam técnicas para produzir mais, com menor custo. Como trabalham com grãos considerados commodities, como a soja, o milho e o trigo, com preços ditados pelo mercado internacional, os agricultores sentiram a necessidade de transformar suas fazendas em empresas. ''A competição é grande e quem não se atualizar corre o risco de ficar fora do mercado'', diz Barros. Na quinta-feira, mais de cem agricultores se reuniram na Fazenda Lagoa Bonita, em Itaberá, para um dia de campo sobre o novo modelo de agricultura. O plantio adensado do milho já é rotina na propriedade, que planta 5 mil hectares de grãos/ano. ''Antes plantávamos o milho com 90 centímetros entre linhas. Hoje, com a redução para 50 centímetros, usamos a mesma máquina para plantar soja, milho e feijão'', diz o proprietário Ariovaldo Fellet. É recomendável apenas reduzir um pouco o número de plantas por metro linear. Mesmo assim o ganho de produtividade foi de 8%. Ele conta que o melhor é a redução no custo operacional. Eram necessários três funcionários, por dois dias ou mais, para fazer a conversão da soja para o milho numa plantadeira de 12 linhas. ''Hoje, basta meia hora para limpar a máquina e abastecer com a outra semente.'' Mofo branco O agrônomo Roberto Ishimura, que dá assistência a produtores da região, diz que a soja fica menos sujeita ao mofo branco. A soja era plantada com 45 centímetros entre linhas e ganhou mais 5 centímetros de espaço. As plantas recebem sol e ficam mais arejadas. ''A produtividade melhorou.'' No milho, o adensamento resulta em espigas mais homogêneas. Na colheita o rendimento hora-máquina aumentou com a redução no espaçamento. Semestes geladas A Lagoa Bonita também adquiriu o equipamento ''cool seed'' (semente gelada) para refrigeração das sementes de grãos. Resfriadas a uma temperatura de 11 graus, elas mantêm o poder de germinação por um período adicional de até 120 dias. Fellet explica que a temperatura mais baixa retarda o amadurecimento da semente e inibe o desenvolvimento de fungos e microrganismos. No caso da semente do trigo, a refrigeração elimina a necessidade do expurgo contra carunchos. Fellet investe também na ampliação da irrigação no feijão, que já atinge 2.300 hectares e em breve receberá um novo pivô. Toda a área é de plantio direto sobre a palha da lavoura anterior e, em alguns casos, a máquina de plantar acompanha, no campo, a de colher. Ou seja, mal sai uma lavoura e outra já toma o lugar. Informações: Lagoa Bonita, tels. (0--15) 3526-1569 e 3624-7331

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