O técnico de serviço aeroportuário da Infraero Agnaldo Molina Esteves afirmou nesta quarta-feira, 29, à CPI do Apagão Aéreo da Câmara que, no dia do acidente com o Airbus da TAM, inspecionou a pista principal do Aeroporto de Congonhas de dentro do carro. "Eu estava dirigindo e olhando a pista no dia do acidente." Esteves acrescentou que percorreu "a pista toda" entre as 17 horas e as 17h20 daquele 17 de julho e que reportou à torre de controle que "a pista estava molhada e sem poças d'água". Tudo isso, porém, sem descer do carro e sem utilizar nenhum instrumento de medição. Questionado sobre a eficácia deste procedimento, o coordenador de Prevenção e Emergência da Infraero, Esdras Barros, também ouvido pela CPI, afirmou: "Não está escrito como devemos fazer a verificação da pista. A velocidade é suficiente para verificar se a pista está molhada. A informação baseada no que está descrito é se a pista está seca, úmida, molhada ou encharcada".
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