Trabalho da USP contra lei que veta negação do Holocausto causa atrito


Polêmica não se deve ao trabalho acadêmico em si, mas a comentário em blog de estudante da Faculdade de Direito

Por Felipe Frazão

Tese de láurea (trabalho de conclusão de curso) apresentada no ano passado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) tem provocado reações na comunidade acadêmica. O motivo é que o autor, o estudante Antonio Caleari, de 25 anos, defendeu em um blog o revisionismo histórico do Holocausto judeu na 2.ª Guerra. E usou o trabalho de graduação, aprovado com nota máxima, para criticar um projeto de lei que prega a criminalização no Brasil da negação do Holocausto - em contraponto com a liberdade constitucional de expressão. O estudo de Caleari se ateve ao questionamento jurídico da legitimidade do projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional: o de n.º 987 de 2007, do ex-deputado Marcelo Itagiba, então no PMDB. Apesar disso, Caleari foi acusado de defender ideais nazistas porque colabora com um blog que questiona a "versão oficial" sobre o Holocausto. "Qualquer objeto científico pode e deve ser questionado. Eu me convenci, porque pesquiso a respeito, de que há contradições na historiografia oficial. Se houve injustiça e violência pontual, como é fato e sabe-se que ocorreu, não foi de forma sistemática, uma política de governo, materializada nas câmaras de gás. Era um contexto de deportação. Isso os revisionistas reconhecem", disse. O orientador do aluno, professor Pierpaolo Cruz, disse que não conhecia os textos do blog de Caleari e rejeitou com veemência as ideias do bacharelando: "Jamais chancelaria o negacionismo". Segundo ele, "a láurea não defendeu o negacionismo ou qualquer tese histórica específica. Apenas propôs que o Direito Penal não deve criminalizar esta ou aquela versão histórica".O trabalho virou livro editado em Portugal. A repercussão ocorreu depois que Caleari enviou a edição em e-book a historiadores da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). O professor Sean Purdy reagiu com artigo na internet atacando Caleari. "Ele não fala que sim ou não na tese, mas nega o Holocausto no blog. É um conhecido nazista", disse. Caleari agora diz sofrer ameaças. Segundo Purdy, sua intenção foi expor o aluno à crítica pública. Caleari ainda não concluiu o curso e é servidor da Câmara Municipal. Ao Estado, não assumiu sua posição ou ideologia política. Alegou que tal informação poderia reduzir o debate a um "rótulo".

Tese de láurea (trabalho de conclusão de curso) apresentada no ano passado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) tem provocado reações na comunidade acadêmica. O motivo é que o autor, o estudante Antonio Caleari, de 25 anos, defendeu em um blog o revisionismo histórico do Holocausto judeu na 2.ª Guerra. E usou o trabalho de graduação, aprovado com nota máxima, para criticar um projeto de lei que prega a criminalização no Brasil da negação do Holocausto - em contraponto com a liberdade constitucional de expressão. O estudo de Caleari se ateve ao questionamento jurídico da legitimidade do projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional: o de n.º 987 de 2007, do ex-deputado Marcelo Itagiba, então no PMDB. Apesar disso, Caleari foi acusado de defender ideais nazistas porque colabora com um blog que questiona a "versão oficial" sobre o Holocausto. "Qualquer objeto científico pode e deve ser questionado. Eu me convenci, porque pesquiso a respeito, de que há contradições na historiografia oficial. Se houve injustiça e violência pontual, como é fato e sabe-se que ocorreu, não foi de forma sistemática, uma política de governo, materializada nas câmaras de gás. Era um contexto de deportação. Isso os revisionistas reconhecem", disse. O orientador do aluno, professor Pierpaolo Cruz, disse que não conhecia os textos do blog de Caleari e rejeitou com veemência as ideias do bacharelando: "Jamais chancelaria o negacionismo". Segundo ele, "a láurea não defendeu o negacionismo ou qualquer tese histórica específica. Apenas propôs que o Direito Penal não deve criminalizar esta ou aquela versão histórica".O trabalho virou livro editado em Portugal. A repercussão ocorreu depois que Caleari enviou a edição em e-book a historiadores da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). O professor Sean Purdy reagiu com artigo na internet atacando Caleari. "Ele não fala que sim ou não na tese, mas nega o Holocausto no blog. É um conhecido nazista", disse. Caleari agora diz sofrer ameaças. Segundo Purdy, sua intenção foi expor o aluno à crítica pública. Caleari ainda não concluiu o curso e é servidor da Câmara Municipal. Ao Estado, não assumiu sua posição ou ideologia política. Alegou que tal informação poderia reduzir o debate a um "rótulo".

Tese de láurea (trabalho de conclusão de curso) apresentada no ano passado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) tem provocado reações na comunidade acadêmica. O motivo é que o autor, o estudante Antonio Caleari, de 25 anos, defendeu em um blog o revisionismo histórico do Holocausto judeu na 2.ª Guerra. E usou o trabalho de graduação, aprovado com nota máxima, para criticar um projeto de lei que prega a criminalização no Brasil da negação do Holocausto - em contraponto com a liberdade constitucional de expressão. O estudo de Caleari se ateve ao questionamento jurídico da legitimidade do projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional: o de n.º 987 de 2007, do ex-deputado Marcelo Itagiba, então no PMDB. Apesar disso, Caleari foi acusado de defender ideais nazistas porque colabora com um blog que questiona a "versão oficial" sobre o Holocausto. "Qualquer objeto científico pode e deve ser questionado. Eu me convenci, porque pesquiso a respeito, de que há contradições na historiografia oficial. Se houve injustiça e violência pontual, como é fato e sabe-se que ocorreu, não foi de forma sistemática, uma política de governo, materializada nas câmaras de gás. Era um contexto de deportação. Isso os revisionistas reconhecem", disse. O orientador do aluno, professor Pierpaolo Cruz, disse que não conhecia os textos do blog de Caleari e rejeitou com veemência as ideias do bacharelando: "Jamais chancelaria o negacionismo". Segundo ele, "a láurea não defendeu o negacionismo ou qualquer tese histórica específica. Apenas propôs que o Direito Penal não deve criminalizar esta ou aquela versão histórica".O trabalho virou livro editado em Portugal. A repercussão ocorreu depois que Caleari enviou a edição em e-book a historiadores da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). O professor Sean Purdy reagiu com artigo na internet atacando Caleari. "Ele não fala que sim ou não na tese, mas nega o Holocausto no blog. É um conhecido nazista", disse. Caleari agora diz sofrer ameaças. Segundo Purdy, sua intenção foi expor o aluno à crítica pública. Caleari ainda não concluiu o curso e é servidor da Câmara Municipal. Ao Estado, não assumiu sua posição ou ideologia política. Alegou que tal informação poderia reduzir o debate a um "rótulo".

Tese de láurea (trabalho de conclusão de curso) apresentada no ano passado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) tem provocado reações na comunidade acadêmica. O motivo é que o autor, o estudante Antonio Caleari, de 25 anos, defendeu em um blog o revisionismo histórico do Holocausto judeu na 2.ª Guerra. E usou o trabalho de graduação, aprovado com nota máxima, para criticar um projeto de lei que prega a criminalização no Brasil da negação do Holocausto - em contraponto com a liberdade constitucional de expressão. O estudo de Caleari se ateve ao questionamento jurídico da legitimidade do projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional: o de n.º 987 de 2007, do ex-deputado Marcelo Itagiba, então no PMDB. Apesar disso, Caleari foi acusado de defender ideais nazistas porque colabora com um blog que questiona a "versão oficial" sobre o Holocausto. "Qualquer objeto científico pode e deve ser questionado. Eu me convenci, porque pesquiso a respeito, de que há contradições na historiografia oficial. Se houve injustiça e violência pontual, como é fato e sabe-se que ocorreu, não foi de forma sistemática, uma política de governo, materializada nas câmaras de gás. Era um contexto de deportação. Isso os revisionistas reconhecem", disse. O orientador do aluno, professor Pierpaolo Cruz, disse que não conhecia os textos do blog de Caleari e rejeitou com veemência as ideias do bacharelando: "Jamais chancelaria o negacionismo". Segundo ele, "a láurea não defendeu o negacionismo ou qualquer tese histórica específica. Apenas propôs que o Direito Penal não deve criminalizar esta ou aquela versão histórica".O trabalho virou livro editado em Portugal. A repercussão ocorreu depois que Caleari enviou a edição em e-book a historiadores da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). O professor Sean Purdy reagiu com artigo na internet atacando Caleari. "Ele não fala que sim ou não na tese, mas nega o Holocausto no blog. É um conhecido nazista", disse. Caleari agora diz sofrer ameaças. Segundo Purdy, sua intenção foi expor o aluno à crítica pública. Caleari ainda não concluiu o curso e é servidor da Câmara Municipal. Ao Estado, não assumiu sua posição ou ideologia política. Alegou que tal informação poderia reduzir o debate a um "rótulo".

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.