Traficante preso com 1 t de cocaína morre na sede da PF


João Mendonça Alves estava na carceragem da Polícia Federal, na Lapa, e tinha ferimentos no pescoço

O brasileiro João Mendonça Alves, preso pela Polícia Federal na sexta-feira sob a acusação de ser o responsável pela "logística de exportação" da maior apreensão de cocaína feita nos últimos cinco anos no Estado, morreu na tarde de anteontem, aos 38 anos, com ferimentos no pescoço, em uma cela da custódia da Superintendência da PF na Lapa, zona oeste da capital. A droga - 1.230 quilos - foi apreendida em Itatiba, a 80 quilômetros de São Paulo. Isolado na área de transferência da carceragem da PF - as duas primeiras celas onde os presos ficam por dois ou três dias antes de serem colocados com os demais presos -, Alves foi encontrado por agentes sangrando e desacordado no meio da tarde de sábado. Foi levado para o Hospital Sorocabano, também na Lapa, onde os médicos tentaram reanimá-lo por 20 minutos. O óbito foi anunciado às 16h50 de sábado. A PF acredita que Alves se suicidou com uma faca de plástico, que é fornecida aos presos junto com a refeição. A faca foi encontrada na cela ao lado do corpo. A Polícia Civil registrou o caso como "morte suspeita" e a Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança Pública confirmou que solicitou exame necroscópico e perícia na cela para investigar a morte. O atestado de óbito emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) constatou que uma "hemorragia externa aguda traumática" causou a morte do preso. Antes de ser levado para a custódia, Alves passou por exame de corpo de delito no IML Central - procedimento obrigatório em todas prisões realizadas pela PF. O exame será confrontado com o laudo necroscópico e deve ajudar a polícia a descobrir se o preso foi vítima de agressões ou se provocou sozinho os ferimentos. A PF informou que abriu investigação interna, realizou perícia preliminar na cela e que ouviu os agentes da custódia e os presos mais próximos da cela de Alves. INDIGNAÇÃO Casado e pai de um casal de filhos de 7 e 8 anos, Alves foi sepultado ontem à tarde em Guarulhos. Os familiares não aceitavam a tese do suicídio e, no velório, evitavam falar da prisão ocorrida na sexta-feira. "Desde o início as coisas são muito estranhas. Conheço o João e muitas das coisas que estão dizendo não procedem", desabafou um familiar. "Vamos aguardar os depoimentos dos próximos dias para depois decidir como iremos proceder." Segundo amigos da viúva, Alves passava a maior parte do tempo em Itatiba e voltava uma ou duas vezes por semana para ver os filhos e a mulher em sua casa em Itaquera, onde foi detido. Além dele, a PF prendeu em flagrante dois surinameses que armazenavam a droga, cujo destino seria a Holanda e a Polônia. Para o criminalista Alberto Zacharias Toron, a competência para investigar o caso varia de acordo com as circunstâncias da morte. "Na hipótese de tortura ou maus-tratos, o processo teria de ficar com a Justiça Federal, por haver agentes públicos envolvidos", diz. "Se o preso teve um mal súbito ou cometeu suicídio, a Polícia Civil poderia cuidar do caso." Toron se disse surpreso com a morte do suposto traficante. "Nós advogados costumamos brigar para manter os clientes na carceragem da PF por ser melhor do que as unidades estaduais."

O brasileiro João Mendonça Alves, preso pela Polícia Federal na sexta-feira sob a acusação de ser o responsável pela "logística de exportação" da maior apreensão de cocaína feita nos últimos cinco anos no Estado, morreu na tarde de anteontem, aos 38 anos, com ferimentos no pescoço, em uma cela da custódia da Superintendência da PF na Lapa, zona oeste da capital. A droga - 1.230 quilos - foi apreendida em Itatiba, a 80 quilômetros de São Paulo. Isolado na área de transferência da carceragem da PF - as duas primeiras celas onde os presos ficam por dois ou três dias antes de serem colocados com os demais presos -, Alves foi encontrado por agentes sangrando e desacordado no meio da tarde de sábado. Foi levado para o Hospital Sorocabano, também na Lapa, onde os médicos tentaram reanimá-lo por 20 minutos. O óbito foi anunciado às 16h50 de sábado. A PF acredita que Alves se suicidou com uma faca de plástico, que é fornecida aos presos junto com a refeição. A faca foi encontrada na cela ao lado do corpo. A Polícia Civil registrou o caso como "morte suspeita" e a Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança Pública confirmou que solicitou exame necroscópico e perícia na cela para investigar a morte. O atestado de óbito emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) constatou que uma "hemorragia externa aguda traumática" causou a morte do preso. Antes de ser levado para a custódia, Alves passou por exame de corpo de delito no IML Central - procedimento obrigatório em todas prisões realizadas pela PF. O exame será confrontado com o laudo necroscópico e deve ajudar a polícia a descobrir se o preso foi vítima de agressões ou se provocou sozinho os ferimentos. A PF informou que abriu investigação interna, realizou perícia preliminar na cela e que ouviu os agentes da custódia e os presos mais próximos da cela de Alves. INDIGNAÇÃO Casado e pai de um casal de filhos de 7 e 8 anos, Alves foi sepultado ontem à tarde em Guarulhos. Os familiares não aceitavam a tese do suicídio e, no velório, evitavam falar da prisão ocorrida na sexta-feira. "Desde o início as coisas são muito estranhas. Conheço o João e muitas das coisas que estão dizendo não procedem", desabafou um familiar. "Vamos aguardar os depoimentos dos próximos dias para depois decidir como iremos proceder." Segundo amigos da viúva, Alves passava a maior parte do tempo em Itatiba e voltava uma ou duas vezes por semana para ver os filhos e a mulher em sua casa em Itaquera, onde foi detido. Além dele, a PF prendeu em flagrante dois surinameses que armazenavam a droga, cujo destino seria a Holanda e a Polônia. Para o criminalista Alberto Zacharias Toron, a competência para investigar o caso varia de acordo com as circunstâncias da morte. "Na hipótese de tortura ou maus-tratos, o processo teria de ficar com a Justiça Federal, por haver agentes públicos envolvidos", diz. "Se o preso teve um mal súbito ou cometeu suicídio, a Polícia Civil poderia cuidar do caso." Toron se disse surpreso com a morte do suposto traficante. "Nós advogados costumamos brigar para manter os clientes na carceragem da PF por ser melhor do que as unidades estaduais."

O brasileiro João Mendonça Alves, preso pela Polícia Federal na sexta-feira sob a acusação de ser o responsável pela "logística de exportação" da maior apreensão de cocaína feita nos últimos cinco anos no Estado, morreu na tarde de anteontem, aos 38 anos, com ferimentos no pescoço, em uma cela da custódia da Superintendência da PF na Lapa, zona oeste da capital. A droga - 1.230 quilos - foi apreendida em Itatiba, a 80 quilômetros de São Paulo. Isolado na área de transferência da carceragem da PF - as duas primeiras celas onde os presos ficam por dois ou três dias antes de serem colocados com os demais presos -, Alves foi encontrado por agentes sangrando e desacordado no meio da tarde de sábado. Foi levado para o Hospital Sorocabano, também na Lapa, onde os médicos tentaram reanimá-lo por 20 minutos. O óbito foi anunciado às 16h50 de sábado. A PF acredita que Alves se suicidou com uma faca de plástico, que é fornecida aos presos junto com a refeição. A faca foi encontrada na cela ao lado do corpo. A Polícia Civil registrou o caso como "morte suspeita" e a Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança Pública confirmou que solicitou exame necroscópico e perícia na cela para investigar a morte. O atestado de óbito emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) constatou que uma "hemorragia externa aguda traumática" causou a morte do preso. Antes de ser levado para a custódia, Alves passou por exame de corpo de delito no IML Central - procedimento obrigatório em todas prisões realizadas pela PF. O exame será confrontado com o laudo necroscópico e deve ajudar a polícia a descobrir se o preso foi vítima de agressões ou se provocou sozinho os ferimentos. A PF informou que abriu investigação interna, realizou perícia preliminar na cela e que ouviu os agentes da custódia e os presos mais próximos da cela de Alves. INDIGNAÇÃO Casado e pai de um casal de filhos de 7 e 8 anos, Alves foi sepultado ontem à tarde em Guarulhos. Os familiares não aceitavam a tese do suicídio e, no velório, evitavam falar da prisão ocorrida na sexta-feira. "Desde o início as coisas são muito estranhas. Conheço o João e muitas das coisas que estão dizendo não procedem", desabafou um familiar. "Vamos aguardar os depoimentos dos próximos dias para depois decidir como iremos proceder." Segundo amigos da viúva, Alves passava a maior parte do tempo em Itatiba e voltava uma ou duas vezes por semana para ver os filhos e a mulher em sua casa em Itaquera, onde foi detido. Além dele, a PF prendeu em flagrante dois surinameses que armazenavam a droga, cujo destino seria a Holanda e a Polônia. Para o criminalista Alberto Zacharias Toron, a competência para investigar o caso varia de acordo com as circunstâncias da morte. "Na hipótese de tortura ou maus-tratos, o processo teria de ficar com a Justiça Federal, por haver agentes públicos envolvidos", diz. "Se o preso teve um mal súbito ou cometeu suicídio, a Polícia Civil poderia cuidar do caso." Toron se disse surpreso com a morte do suposto traficante. "Nós advogados costumamos brigar para manter os clientes na carceragem da PF por ser melhor do que as unidades estaduais."

O brasileiro João Mendonça Alves, preso pela Polícia Federal na sexta-feira sob a acusação de ser o responsável pela "logística de exportação" da maior apreensão de cocaína feita nos últimos cinco anos no Estado, morreu na tarde de anteontem, aos 38 anos, com ferimentos no pescoço, em uma cela da custódia da Superintendência da PF na Lapa, zona oeste da capital. A droga - 1.230 quilos - foi apreendida em Itatiba, a 80 quilômetros de São Paulo. Isolado na área de transferência da carceragem da PF - as duas primeiras celas onde os presos ficam por dois ou três dias antes de serem colocados com os demais presos -, Alves foi encontrado por agentes sangrando e desacordado no meio da tarde de sábado. Foi levado para o Hospital Sorocabano, também na Lapa, onde os médicos tentaram reanimá-lo por 20 minutos. O óbito foi anunciado às 16h50 de sábado. A PF acredita que Alves se suicidou com uma faca de plástico, que é fornecida aos presos junto com a refeição. A faca foi encontrada na cela ao lado do corpo. A Polícia Civil registrou o caso como "morte suspeita" e a Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança Pública confirmou que solicitou exame necroscópico e perícia na cela para investigar a morte. O atestado de óbito emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) constatou que uma "hemorragia externa aguda traumática" causou a morte do preso. Antes de ser levado para a custódia, Alves passou por exame de corpo de delito no IML Central - procedimento obrigatório em todas prisões realizadas pela PF. O exame será confrontado com o laudo necroscópico e deve ajudar a polícia a descobrir se o preso foi vítima de agressões ou se provocou sozinho os ferimentos. A PF informou que abriu investigação interna, realizou perícia preliminar na cela e que ouviu os agentes da custódia e os presos mais próximos da cela de Alves. INDIGNAÇÃO Casado e pai de um casal de filhos de 7 e 8 anos, Alves foi sepultado ontem à tarde em Guarulhos. Os familiares não aceitavam a tese do suicídio e, no velório, evitavam falar da prisão ocorrida na sexta-feira. "Desde o início as coisas são muito estranhas. Conheço o João e muitas das coisas que estão dizendo não procedem", desabafou um familiar. "Vamos aguardar os depoimentos dos próximos dias para depois decidir como iremos proceder." Segundo amigos da viúva, Alves passava a maior parte do tempo em Itatiba e voltava uma ou duas vezes por semana para ver os filhos e a mulher em sua casa em Itaquera, onde foi detido. Além dele, a PF prendeu em flagrante dois surinameses que armazenavam a droga, cujo destino seria a Holanda e a Polônia. Para o criminalista Alberto Zacharias Toron, a competência para investigar o caso varia de acordo com as circunstâncias da morte. "Na hipótese de tortura ou maus-tratos, o processo teria de ficar com a Justiça Federal, por haver agentes públicos envolvidos", diz. "Se o preso teve um mal súbito ou cometeu suicídio, a Polícia Civil poderia cuidar do caso." Toron se disse surpreso com a morte do suposto traficante. "Nós advogados costumamos brigar para manter os clientes na carceragem da PF por ser melhor do que as unidades estaduais."

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