Traficante queria abrir táxi aéreo em S. Paulo


Idéia era usar Campo de Marte para transportar valores e comparsas

Por Rodrigo Pereira, Marcelo Godoy, Bruno Tavares, Evandro Fadel e Carlos Alberto Fruet

A organização criminosa montada pelo megatraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía tinha o projeto de criar uma empresa de táxi aéreo no Aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. O objetivo era facilitar o transporte de valores e de integrantes do grupo, evitando, assim, a fiscalização de vôos de carreira. O aeroporto foi cogitado por ser pequeno e não ter controle tão rígido quanto em Congonhas, na zona sul da capital, e Cumbica, em Guarulhos. A tentativa foi feita pelo braço operacional de Ramírez Abadía em Porto Alegre, o piloto André Luiz Telles Barcellos, preso anteontem pela Polícia Federal. Barcellos sondou o hangar Santa Fé em março do ano passado. Levou uma aeronave Beech Aircraft B90, configurada para oito passageiros - comprada pela quadrilha no início de fevereiro do ano passado e avaliada em US$ 750 mil -, para manutenção no local e propôs alugar um espaço no hangar para montar a empresa de táxi aéreo. O proprietário do Santa Fé, porém, passou o ponto para o empresário Valter de Paula, que fixou no local sua empresa de manutenção de aeronaves e helicópteros, a Planavel. Foi a empresa de Valter de Paula que fez os reparos na aeronave da quadrilha, cujas licenças expiraram em dezembro de 2006. Segundo Paula, Barcellos não quitou o valor da mão-de-obra, de R$ 6 mil. "Ele telefonava de outros lugares dizendo que ia chegar a São Paulo para me pagar", disse o empresário, para justificar o fato de não ter acionado Barcellos na Justiça. Paula disse ter se surpreendido com a operação policial no hangar administrado por ele, ontem. Segundo o empresário, um delegado da Polícia Federal apresentou um mandado de busca com a foto de Barcellos e o interrogou sobre sua ligação com o piloto. "Na ficha tinha mais de dez firmas no nome do André (Barcellos)." O delegado perguntou se eu as conhecia, uma a uma, mas eu não sabia de nenhuma", afirmou Paula. A PF levou da Planavel cópias de documentos e de arquivos de computador, e liberou o hangar. "Não tenho nada com isso, tenho 30 anos de Campo de Marte. Comecei aos 20 anos, como mecânico, trabalhando neste mesmo hangar", disse o empresário. FUGA A ligação de Barcellos com Ramírez Abadía vem desde o momento em que o colombiano chegou ao Brasil. Em seu depoimento à PF, o colombiano contou que chegou aqui em 2004 em um navio vindo da Colômbia. Desembarcou em Fortaleza (CE) e apanhou um avião, que o trouxe até Barretos (SP). Trazia US$ 4 milhões em uma mala. Um outro piloto acompanhava Barcellos - seu nome seria Alcides e ele teria morrido há dois anos. Barcellos foi um dos pilotos que o trouxeram naquele vôo. Foi por meio dele também que a PF iniciou, há dois anos, as investigações que culminaram na prisão de Juan Carlos Ramírez Abadía, anteontem. Na época, o piloto havia sofrido um acidente com um avião de pequeno porte no aeroporto de Bacacheri, em Curitiba. O fato não teve grande repercussão porque ninguém ficou ferido. No entanto, dentro da aeronave foi encontrada uma grande quantia em dinheiro. "Os tripulantes eram estrangeiros e pessoas envolvidas com o crime", afirmou o chefe da Comunicação Social da PF em Curitiba, Altair Menosso. Por conta disso, preferiu-se manter o fato em sigilo. "A partir daí é que foi rastreada a origem do dinheiro para se chegar ao traficante. E, por ele (o piloto) ser gaúcho, demos o nome de Operação Farrapos a toda a investigação", explicou o delegado Wagner Mesquita de Oliveira, chefe em exercício da Coordenação Especial de Fronteiras da Polícia Federal, com sede em Curitiba.

A organização criminosa montada pelo megatraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía tinha o projeto de criar uma empresa de táxi aéreo no Aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. O objetivo era facilitar o transporte de valores e de integrantes do grupo, evitando, assim, a fiscalização de vôos de carreira. O aeroporto foi cogitado por ser pequeno e não ter controle tão rígido quanto em Congonhas, na zona sul da capital, e Cumbica, em Guarulhos. A tentativa foi feita pelo braço operacional de Ramírez Abadía em Porto Alegre, o piloto André Luiz Telles Barcellos, preso anteontem pela Polícia Federal. Barcellos sondou o hangar Santa Fé em março do ano passado. Levou uma aeronave Beech Aircraft B90, configurada para oito passageiros - comprada pela quadrilha no início de fevereiro do ano passado e avaliada em US$ 750 mil -, para manutenção no local e propôs alugar um espaço no hangar para montar a empresa de táxi aéreo. O proprietário do Santa Fé, porém, passou o ponto para o empresário Valter de Paula, que fixou no local sua empresa de manutenção de aeronaves e helicópteros, a Planavel. Foi a empresa de Valter de Paula que fez os reparos na aeronave da quadrilha, cujas licenças expiraram em dezembro de 2006. Segundo Paula, Barcellos não quitou o valor da mão-de-obra, de R$ 6 mil. "Ele telefonava de outros lugares dizendo que ia chegar a São Paulo para me pagar", disse o empresário, para justificar o fato de não ter acionado Barcellos na Justiça. Paula disse ter se surpreendido com a operação policial no hangar administrado por ele, ontem. Segundo o empresário, um delegado da Polícia Federal apresentou um mandado de busca com a foto de Barcellos e o interrogou sobre sua ligação com o piloto. "Na ficha tinha mais de dez firmas no nome do André (Barcellos)." O delegado perguntou se eu as conhecia, uma a uma, mas eu não sabia de nenhuma", afirmou Paula. A PF levou da Planavel cópias de documentos e de arquivos de computador, e liberou o hangar. "Não tenho nada com isso, tenho 30 anos de Campo de Marte. Comecei aos 20 anos, como mecânico, trabalhando neste mesmo hangar", disse o empresário. FUGA A ligação de Barcellos com Ramírez Abadía vem desde o momento em que o colombiano chegou ao Brasil. Em seu depoimento à PF, o colombiano contou que chegou aqui em 2004 em um navio vindo da Colômbia. Desembarcou em Fortaleza (CE) e apanhou um avião, que o trouxe até Barretos (SP). Trazia US$ 4 milhões em uma mala. Um outro piloto acompanhava Barcellos - seu nome seria Alcides e ele teria morrido há dois anos. Barcellos foi um dos pilotos que o trouxeram naquele vôo. Foi por meio dele também que a PF iniciou, há dois anos, as investigações que culminaram na prisão de Juan Carlos Ramírez Abadía, anteontem. Na época, o piloto havia sofrido um acidente com um avião de pequeno porte no aeroporto de Bacacheri, em Curitiba. O fato não teve grande repercussão porque ninguém ficou ferido. No entanto, dentro da aeronave foi encontrada uma grande quantia em dinheiro. "Os tripulantes eram estrangeiros e pessoas envolvidas com o crime", afirmou o chefe da Comunicação Social da PF em Curitiba, Altair Menosso. Por conta disso, preferiu-se manter o fato em sigilo. "A partir daí é que foi rastreada a origem do dinheiro para se chegar ao traficante. E, por ele (o piloto) ser gaúcho, demos o nome de Operação Farrapos a toda a investigação", explicou o delegado Wagner Mesquita de Oliveira, chefe em exercício da Coordenação Especial de Fronteiras da Polícia Federal, com sede em Curitiba.

A organização criminosa montada pelo megatraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía tinha o projeto de criar uma empresa de táxi aéreo no Aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. O objetivo era facilitar o transporte de valores e de integrantes do grupo, evitando, assim, a fiscalização de vôos de carreira. O aeroporto foi cogitado por ser pequeno e não ter controle tão rígido quanto em Congonhas, na zona sul da capital, e Cumbica, em Guarulhos. A tentativa foi feita pelo braço operacional de Ramírez Abadía em Porto Alegre, o piloto André Luiz Telles Barcellos, preso anteontem pela Polícia Federal. Barcellos sondou o hangar Santa Fé em março do ano passado. Levou uma aeronave Beech Aircraft B90, configurada para oito passageiros - comprada pela quadrilha no início de fevereiro do ano passado e avaliada em US$ 750 mil -, para manutenção no local e propôs alugar um espaço no hangar para montar a empresa de táxi aéreo. O proprietário do Santa Fé, porém, passou o ponto para o empresário Valter de Paula, que fixou no local sua empresa de manutenção de aeronaves e helicópteros, a Planavel. Foi a empresa de Valter de Paula que fez os reparos na aeronave da quadrilha, cujas licenças expiraram em dezembro de 2006. Segundo Paula, Barcellos não quitou o valor da mão-de-obra, de R$ 6 mil. "Ele telefonava de outros lugares dizendo que ia chegar a São Paulo para me pagar", disse o empresário, para justificar o fato de não ter acionado Barcellos na Justiça. Paula disse ter se surpreendido com a operação policial no hangar administrado por ele, ontem. Segundo o empresário, um delegado da Polícia Federal apresentou um mandado de busca com a foto de Barcellos e o interrogou sobre sua ligação com o piloto. "Na ficha tinha mais de dez firmas no nome do André (Barcellos)." O delegado perguntou se eu as conhecia, uma a uma, mas eu não sabia de nenhuma", afirmou Paula. A PF levou da Planavel cópias de documentos e de arquivos de computador, e liberou o hangar. "Não tenho nada com isso, tenho 30 anos de Campo de Marte. Comecei aos 20 anos, como mecânico, trabalhando neste mesmo hangar", disse o empresário. FUGA A ligação de Barcellos com Ramírez Abadía vem desde o momento em que o colombiano chegou ao Brasil. Em seu depoimento à PF, o colombiano contou que chegou aqui em 2004 em um navio vindo da Colômbia. Desembarcou em Fortaleza (CE) e apanhou um avião, que o trouxe até Barretos (SP). Trazia US$ 4 milhões em uma mala. Um outro piloto acompanhava Barcellos - seu nome seria Alcides e ele teria morrido há dois anos. Barcellos foi um dos pilotos que o trouxeram naquele vôo. Foi por meio dele também que a PF iniciou, há dois anos, as investigações que culminaram na prisão de Juan Carlos Ramírez Abadía, anteontem. Na época, o piloto havia sofrido um acidente com um avião de pequeno porte no aeroporto de Bacacheri, em Curitiba. O fato não teve grande repercussão porque ninguém ficou ferido. No entanto, dentro da aeronave foi encontrada uma grande quantia em dinheiro. "Os tripulantes eram estrangeiros e pessoas envolvidas com o crime", afirmou o chefe da Comunicação Social da PF em Curitiba, Altair Menosso. Por conta disso, preferiu-se manter o fato em sigilo. "A partir daí é que foi rastreada a origem do dinheiro para se chegar ao traficante. E, por ele (o piloto) ser gaúcho, demos o nome de Operação Farrapos a toda a investigação", explicou o delegado Wagner Mesquita de Oliveira, chefe em exercício da Coordenação Especial de Fronteiras da Polícia Federal, com sede em Curitiba.

A organização criminosa montada pelo megatraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía tinha o projeto de criar uma empresa de táxi aéreo no Aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. O objetivo era facilitar o transporte de valores e de integrantes do grupo, evitando, assim, a fiscalização de vôos de carreira. O aeroporto foi cogitado por ser pequeno e não ter controle tão rígido quanto em Congonhas, na zona sul da capital, e Cumbica, em Guarulhos. A tentativa foi feita pelo braço operacional de Ramírez Abadía em Porto Alegre, o piloto André Luiz Telles Barcellos, preso anteontem pela Polícia Federal. Barcellos sondou o hangar Santa Fé em março do ano passado. Levou uma aeronave Beech Aircraft B90, configurada para oito passageiros - comprada pela quadrilha no início de fevereiro do ano passado e avaliada em US$ 750 mil -, para manutenção no local e propôs alugar um espaço no hangar para montar a empresa de táxi aéreo. O proprietário do Santa Fé, porém, passou o ponto para o empresário Valter de Paula, que fixou no local sua empresa de manutenção de aeronaves e helicópteros, a Planavel. Foi a empresa de Valter de Paula que fez os reparos na aeronave da quadrilha, cujas licenças expiraram em dezembro de 2006. Segundo Paula, Barcellos não quitou o valor da mão-de-obra, de R$ 6 mil. "Ele telefonava de outros lugares dizendo que ia chegar a São Paulo para me pagar", disse o empresário, para justificar o fato de não ter acionado Barcellos na Justiça. Paula disse ter se surpreendido com a operação policial no hangar administrado por ele, ontem. Segundo o empresário, um delegado da Polícia Federal apresentou um mandado de busca com a foto de Barcellos e o interrogou sobre sua ligação com o piloto. "Na ficha tinha mais de dez firmas no nome do André (Barcellos)." O delegado perguntou se eu as conhecia, uma a uma, mas eu não sabia de nenhuma", afirmou Paula. A PF levou da Planavel cópias de documentos e de arquivos de computador, e liberou o hangar. "Não tenho nada com isso, tenho 30 anos de Campo de Marte. Comecei aos 20 anos, como mecânico, trabalhando neste mesmo hangar", disse o empresário. FUGA A ligação de Barcellos com Ramírez Abadía vem desde o momento em que o colombiano chegou ao Brasil. Em seu depoimento à PF, o colombiano contou que chegou aqui em 2004 em um navio vindo da Colômbia. Desembarcou em Fortaleza (CE) e apanhou um avião, que o trouxe até Barretos (SP). Trazia US$ 4 milhões em uma mala. Um outro piloto acompanhava Barcellos - seu nome seria Alcides e ele teria morrido há dois anos. Barcellos foi um dos pilotos que o trouxeram naquele vôo. Foi por meio dele também que a PF iniciou, há dois anos, as investigações que culminaram na prisão de Juan Carlos Ramírez Abadía, anteontem. Na época, o piloto havia sofrido um acidente com um avião de pequeno porte no aeroporto de Bacacheri, em Curitiba. O fato não teve grande repercussão porque ninguém ficou ferido. No entanto, dentro da aeronave foi encontrada uma grande quantia em dinheiro. "Os tripulantes eram estrangeiros e pessoas envolvidas com o crime", afirmou o chefe da Comunicação Social da PF em Curitiba, Altair Menosso. Por conta disso, preferiu-se manter o fato em sigilo. "A partir daí é que foi rastreada a origem do dinheiro para se chegar ao traficante. E, por ele (o piloto) ser gaúcho, demos o nome de Operação Farrapos a toda a investigação", explicou o delegado Wagner Mesquita de Oliveira, chefe em exercício da Coordenação Especial de Fronteiras da Polícia Federal, com sede em Curitiba.

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