Tragédias em Mariana e Paris polarizam redes


De acordo com especialistas, o ambiente da internet provoca nos usuários a falsa sensação de anonimato e de pseudopolitização

Por Juliana Diógenes

SÃO PAULO - No mundo das redes sociais, as cidades de Mariana, em Minas Gerais, e Paris, capital da França, estiveram no topo das principais discussões deste fide semana. Muitos usuários usaram os próprios perfis para criticar a importância que alguns internautas deram aos atentados de Paris em comparação com o desastre ecológico em Minas Gerais.

No Twitter, um usuário disse: “Tô achando tão engraçado o #PrayForParis de vocês. #PrayForMariana não teve, né? Tá bacana, tá legal”. No Facebook, enquanto alguns mudavam a foto de perfil para a bandeira francesa, outros postavam mensagens com “indiretas” aos que demonstravam mais solidariedade com Paris do que com Mariana. Surgiram ainda os conciliadores, que criticavam os dois tipos de comportamento.

Nas redes sociais, os internautas travaram duelo sobre a importância dasduas tragédias Foto: Márcio Fernandes/Estadão e Christian Hartmann/Reuters
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Para Marcos Américo, professor do programa de Pós-Graduação em Mídia e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é “fácil” e “pega bem” ser solidário nas redes sociais. “É muito fácil ser pseudopolitizado nas redes sociais. Basta dar um 'like', compartilhar, e ler uma piadinha na aba ao lado e está tudo certo. Dá a impressão de que você se importa. Parece simpático”, afirma Américo.

Segundo ele, embora demonstrem preocupação “fácil” publicamente, poucos são os que argumentam e assumem um posicionamento profundo. Além disso, diferentemente da vida real, é possível bloquear, ignorar e apagar comentários nas redes sociais.

Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Resgates em Mariana

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Resgates em Mariana

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Resgates em Mariana

Foto: Douglas Magno/AFP
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Foto: Douglas Magno/AFP
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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Resgates em Mariana

Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
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Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
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Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
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Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
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Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
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Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
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Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
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Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
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Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
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Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

Foto: Facebook/Reprodução
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Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

Foto: CORPO DE BOMBEIROS/MG
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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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“Se a discussão acontece na vida real, o enfrentamento é mais complexo. Na rede, existem figuras que se apoiam no anonimato. É muito fácil, no calor do momento, postar. Se arrepender, apaga”, disse Américo.

Ana Luiza Mano, psicóloga do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI) da Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), diz que a “falsa sensação de anonimato” das redes sociais passa aos usuários a ideia de que o conteúdo postado não trará consequências.

Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: AFP PHOTO / DOMINIQUE FAGET
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: EFE/EPA/CLAUDIO PERI
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: REUTERS/Christian Hartmann
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Foto: AFP PHOTO / FRANCK FIFE
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Foto: REUTERS/Gonazlo Fuentes
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: REUTERS/Benoit Tessier
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Foto: AFP PHOTO / FRANCK FIFE
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Foto: AP Photo/Christophe Ena
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Foto: AP Photo/Christophe Ena)
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Foto: REUTERS/Philippe Wojazer
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: AP Photo/Michel Euler
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Foto: EFE/EPA/YOAN VALAT
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Atentado em Paris

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Foto: REUTERS/Tomas Bravo
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O Anjo da Independência

Foto: REUTERS/Tomas Bravo
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Prefeitura de São Francisco

Foto: REUTERS/Stephen Lam
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“As pessoas tendem a acreditar que a internet é uma ferramenta atrás da qual podem se esconder. Isso não significa que todo mundo é bandido, nada do tipo. O que significa, segundo John Suler (autor de O efeito da desinibição online, de 2004), é que o efeito da desinibição online produz um ambiente em que você se crê anônimo”, explicou Ana Luiza.

Segundo Celso Figueiredo, doutor em Comunicação e professor de Mídias Sociais da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a guerra de relativização das tragédias entre os usuários é a polêmia da semana. “As redes sociais, em especial o Facebook, são espaços da polêmica. A cada semana tem uma polêmica nova. Na semana passada, era o 'nude' da (Gabriela) Pugliesi. Na semana que vem, terá outra”, afirmou o especialista.

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[View the story "Mariana x Paris, o 'fla-flu' das redes sociais" on Storify]

Polarização. Figueiredo explica que, embora o tema seja novo, a polarização das redes sociais não é nova. O processo de debate acirrado nas redes sociais em torno de um tema específico nasceu nas manifestações de junho de 2013 e se fortaleceu nas eleições presidenciais em 2014.

“Essa questão da polarização que tomou conta do Facebook desde as eleições acabou se configurando com a polarização dos 'coxinhas' versus 'mandiocas'. Nesse caso, as pessoas que estão solidárias a Paris são os 'coxinhas', e os solidários a Mariana, os 'mandiocas'. Obviamente, isso é um exagero muito forte”, disse Figueiredo.

SÃO PAULO - No mundo das redes sociais, as cidades de Mariana, em Minas Gerais, e Paris, capital da França, estiveram no topo das principais discussões deste fide semana. Muitos usuários usaram os próprios perfis para criticar a importância que alguns internautas deram aos atentados de Paris em comparação com o desastre ecológico em Minas Gerais.

No Twitter, um usuário disse: “Tô achando tão engraçado o #PrayForParis de vocês. #PrayForMariana não teve, né? Tá bacana, tá legal”. No Facebook, enquanto alguns mudavam a foto de perfil para a bandeira francesa, outros postavam mensagens com “indiretas” aos que demonstravam mais solidariedade com Paris do que com Mariana. Surgiram ainda os conciliadores, que criticavam os dois tipos de comportamento.

Nas redes sociais, os internautas travaram duelo sobre a importância dasduas tragédias Foto: Márcio Fernandes/Estadão e Christian Hartmann/Reuters

Para Marcos Américo, professor do programa de Pós-Graduação em Mídia e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é “fácil” e “pega bem” ser solidário nas redes sociais. “É muito fácil ser pseudopolitizado nas redes sociais. Basta dar um 'like', compartilhar, e ler uma piadinha na aba ao lado e está tudo certo. Dá a impressão de que você se importa. Parece simpático”, afirma Américo.

Segundo ele, embora demonstrem preocupação “fácil” publicamente, poucos são os que argumentam e assumem um posicionamento profundo. Além disso, diferentemente da vida real, é possível bloquear, ignorar e apagar comentários nas redes sociais.

Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

Foto: Facebook/Reprodução

“Se a discussão acontece na vida real, o enfrentamento é mais complexo. Na rede, existem figuras que se apoiam no anonimato. É muito fácil, no calor do momento, postar. Se arrepender, apaga”, disse Américo.

Ana Luiza Mano, psicóloga do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI) da Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), diz que a “falsa sensação de anonimato” das redes sociais passa aos usuários a ideia de que o conteúdo postado não trará consequências.

Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: AFP PHOTO / DOMINIQUE FAGET
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: EFE/EPA/CLAUDIO PERI
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Foto: AFP PHOTO / DOMINIQUE FAGET
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Foto: AFP PHOTO / FRANCK FIFE
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: REUTERS/Gonazlo Fuentes
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Foto: AP Photo/Christophe Ena
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: REUTERS/Christian Hartmann
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Ataque em Paris

Foto: EFE/EPA/YOAN VALAT
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Ataque em Paris

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Ataque em Paris

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Ataque em Paris

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Atentado em Paris

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One World Trade Center

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CN Tower

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Senado

Foto: REUTERS/Tomas Bravo
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O Anjo da Independência

Foto: REUTERS/Tomas Bravo
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Prefeitura de São Francisco

Foto: REUTERS/Stephen Lam

“As pessoas tendem a acreditar que a internet é uma ferramenta atrás da qual podem se esconder. Isso não significa que todo mundo é bandido, nada do tipo. O que significa, segundo John Suler (autor de O efeito da desinibição online, de 2004), é que o efeito da desinibição online produz um ambiente em que você se crê anônimo”, explicou Ana Luiza.

Segundo Celso Figueiredo, doutor em Comunicação e professor de Mídias Sociais da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a guerra de relativização das tragédias entre os usuários é a polêmia da semana. “As redes sociais, em especial o Facebook, são espaços da polêmica. A cada semana tem uma polêmica nova. Na semana passada, era o 'nude' da (Gabriela) Pugliesi. Na semana que vem, terá outra”, afirmou o especialista.

[View the story "Mariana x Paris, o 'fla-flu' das redes sociais" on Storify]

Polarização. Figueiredo explica que, embora o tema seja novo, a polarização das redes sociais não é nova. O processo de debate acirrado nas redes sociais em torno de um tema específico nasceu nas manifestações de junho de 2013 e se fortaleceu nas eleições presidenciais em 2014.

“Essa questão da polarização que tomou conta do Facebook desde as eleições acabou se configurando com a polarização dos 'coxinhas' versus 'mandiocas'. Nesse caso, as pessoas que estão solidárias a Paris são os 'coxinhas', e os solidários a Mariana, os 'mandiocas'. Obviamente, isso é um exagero muito forte”, disse Figueiredo.

SÃO PAULO - No mundo das redes sociais, as cidades de Mariana, em Minas Gerais, e Paris, capital da França, estiveram no topo das principais discussões deste fide semana. Muitos usuários usaram os próprios perfis para criticar a importância que alguns internautas deram aos atentados de Paris em comparação com o desastre ecológico em Minas Gerais.

No Twitter, um usuário disse: “Tô achando tão engraçado o #PrayForParis de vocês. #PrayForMariana não teve, né? Tá bacana, tá legal”. No Facebook, enquanto alguns mudavam a foto de perfil para a bandeira francesa, outros postavam mensagens com “indiretas” aos que demonstravam mais solidariedade com Paris do que com Mariana. Surgiram ainda os conciliadores, que criticavam os dois tipos de comportamento.

Nas redes sociais, os internautas travaram duelo sobre a importância dasduas tragédias Foto: Márcio Fernandes/Estadão e Christian Hartmann/Reuters

Para Marcos Américo, professor do programa de Pós-Graduação em Mídia e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é “fácil” e “pega bem” ser solidário nas redes sociais. “É muito fácil ser pseudopolitizado nas redes sociais. Basta dar um 'like', compartilhar, e ler uma piadinha na aba ao lado e está tudo certo. Dá a impressão de que você se importa. Parece simpático”, afirma Américo.

Segundo ele, embora demonstrem preocupação “fácil” publicamente, poucos são os que argumentam e assumem um posicionamento profundo. Além disso, diferentemente da vida real, é possível bloquear, ignorar e apagar comentários nas redes sociais.

Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Resgates em Mariana

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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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“Se a discussão acontece na vida real, o enfrentamento é mais complexo. Na rede, existem figuras que se apoiam no anonimato. É muito fácil, no calor do momento, postar. Se arrepender, apaga”, disse Américo.

Ana Luiza Mano, psicóloga do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI) da Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), diz que a “falsa sensação de anonimato” das redes sociais passa aos usuários a ideia de que o conteúdo postado não trará consequências.

Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Foto: AFP PHOTO / FRANCK FIFE
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Foto: REUTERS/Gonazlo Fuentes
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Foto: AFP PHOTO / DOMINIQUE FAGET
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Foto: AP Photo/Michel Euler
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Foto: REUTERS/Christian Hartmann
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Ataque em Paris

Foto: EFE/EPA/YOAN VALAT
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Foto: EFE/EPA/YOAN VALAT
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Ataque em Paris

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Prefeitura de São Francisco

Foto: REUTERS/Stephen Lam

“As pessoas tendem a acreditar que a internet é uma ferramenta atrás da qual podem se esconder. Isso não significa que todo mundo é bandido, nada do tipo. O que significa, segundo John Suler (autor de O efeito da desinibição online, de 2004), é que o efeito da desinibição online produz um ambiente em que você se crê anônimo”, explicou Ana Luiza.

Segundo Celso Figueiredo, doutor em Comunicação e professor de Mídias Sociais da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a guerra de relativização das tragédias entre os usuários é a polêmia da semana. “As redes sociais, em especial o Facebook, são espaços da polêmica. A cada semana tem uma polêmica nova. Na semana passada, era o 'nude' da (Gabriela) Pugliesi. Na semana que vem, terá outra”, afirmou o especialista.

[View the story "Mariana x Paris, o 'fla-flu' das redes sociais" on Storify]

Polarização. Figueiredo explica que, embora o tema seja novo, a polarização das redes sociais não é nova. O processo de debate acirrado nas redes sociais em torno de um tema específico nasceu nas manifestações de junho de 2013 e se fortaleceu nas eleições presidenciais em 2014.

“Essa questão da polarização que tomou conta do Facebook desde as eleições acabou se configurando com a polarização dos 'coxinhas' versus 'mandiocas'. Nesse caso, as pessoas que estão solidárias a Paris são os 'coxinhas', e os solidários a Mariana, os 'mandiocas'. Obviamente, isso é um exagero muito forte”, disse Figueiredo.

SÃO PAULO - No mundo das redes sociais, as cidades de Mariana, em Minas Gerais, e Paris, capital da França, estiveram no topo das principais discussões deste fide semana. Muitos usuários usaram os próprios perfis para criticar a importância que alguns internautas deram aos atentados de Paris em comparação com o desastre ecológico em Minas Gerais.

No Twitter, um usuário disse: “Tô achando tão engraçado o #PrayForParis de vocês. #PrayForMariana não teve, né? Tá bacana, tá legal”. No Facebook, enquanto alguns mudavam a foto de perfil para a bandeira francesa, outros postavam mensagens com “indiretas” aos que demonstravam mais solidariedade com Paris do que com Mariana. Surgiram ainda os conciliadores, que criticavam os dois tipos de comportamento.

Nas redes sociais, os internautas travaram duelo sobre a importância dasduas tragédias Foto: Márcio Fernandes/Estadão e Christian Hartmann/Reuters

Para Marcos Américo, professor do programa de Pós-Graduação em Mídia e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é “fácil” e “pega bem” ser solidário nas redes sociais. “É muito fácil ser pseudopolitizado nas redes sociais. Basta dar um 'like', compartilhar, e ler uma piadinha na aba ao lado e está tudo certo. Dá a impressão de que você se importa. Parece simpático”, afirma Américo.

Segundo ele, embora demonstrem preocupação “fácil” publicamente, poucos são os que argumentam e assumem um posicionamento profundo. Além disso, diferentemente da vida real, é possível bloquear, ignorar e apagar comentários nas redes sociais.

Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Resgates em Mariana

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

Foto: Facebook/Reprodução
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Resgates em Mariana

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Foto: CORPO DE BOMBEIROS/MG
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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

Foto: Facebook/Reprodução
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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

Foto: Facebook/Reprodução

“Se a discussão acontece na vida real, o enfrentamento é mais complexo. Na rede, existem figuras que se apoiam no anonimato. É muito fácil, no calor do momento, postar. Se arrepender, apaga”, disse Américo.

Ana Luiza Mano, psicóloga do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI) da Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), diz que a “falsa sensação de anonimato” das redes sociais passa aos usuários a ideia de que o conteúdo postado não trará consequências.

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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Foto: EFE/EPA/CLAUDIO PERI
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Foto: AP Photo/Christophe Ena
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Foto: EFE/EPA/YOAN VALAT
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“As pessoas tendem a acreditar que a internet é uma ferramenta atrás da qual podem se esconder. Isso não significa que todo mundo é bandido, nada do tipo. O que significa, segundo John Suler (autor de O efeito da desinibição online, de 2004), é que o efeito da desinibição online produz um ambiente em que você se crê anônimo”, explicou Ana Luiza.

Segundo Celso Figueiredo, doutor em Comunicação e professor de Mídias Sociais da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a guerra de relativização das tragédias entre os usuários é a polêmia da semana. “As redes sociais, em especial o Facebook, são espaços da polêmica. A cada semana tem uma polêmica nova. Na semana passada, era o 'nude' da (Gabriela) Pugliesi. Na semana que vem, terá outra”, afirmou o especialista.

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Polarização. Figueiredo explica que, embora o tema seja novo, a polarização das redes sociais não é nova. O processo de debate acirrado nas redes sociais em torno de um tema específico nasceu nas manifestações de junho de 2013 e se fortaleceu nas eleições presidenciais em 2014.

“Essa questão da polarização que tomou conta do Facebook desde as eleições acabou se configurando com a polarização dos 'coxinhas' versus 'mandiocas'. Nesse caso, as pessoas que estão solidárias a Paris são os 'coxinhas', e os solidários a Mariana, os 'mandiocas'. Obviamente, isso é um exagero muito forte”, disse Figueiredo.

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