UPP do Morro da Mangueira terá cerca de 380 policiais


Por PEDRO DANTAS

Em aproximadamente 30 ou 40 dias, as quatro comunidades que serão beneficiadas pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira, ocupada ontem, terão cerca de 380 policiais, o maior número de agentes empregados em uma UPP, superando a da Cidade de Deus (326) e a do Morro do Borel (290). Segundo o comandante das UPPs, a unidade será dividida em quatro bases instaladas provisoriamente em contêineres.O Instituto Pereira Passos da Prefeitura do Rio de Janeiro estima que 22 mil pessoas moram nas favelas da Mangueira e nas vizinhas do Telégrafos, Parque Candelária, Bartolomeu Gusmão e Tuiuti, que também foram ocupadas. Hoje, os órgãos municipais e estaduais promoveram uma faxina nas favelas com o recolhimento de mais de 30 toneladas de lixo, limpeza de valas de esgoto e derrubada de 74 barracas de vendedores, que funcionavam irregularmente debaixo de um viaduto. A demolição provocou protestos."Tenho 56 anos e dependo disto aqui para viver. Estamos aqui por ordem da prefeitura, desde 1998. Na época, eles disseram que iam dar quiosques padronizados dentro de um programa de urbanização", disse a vendedora Conceição Aparecida. "O chato é que ontem (domingo) eles avisaram verbalmente. Nós reclamamos e eles entregaram uma notificação. Tivemos que correr para retirar geladeiras e engradados", afirmou Mônica Oliveira, de 45.O subprefeito da zona norte, André Santos, prometeu que ainda esta semana o projeto de urbanização com os quiosques padronizados estará pronto. "A prioridade é retirar este comércio debaixo do viaduto. Até para fazer o projeto é necessária a demolição. Vamos trabalhar a semana inteira para acelerar a volta destas pessoas ao trabalho", prometeu Santos.Hoje, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) distribuiu panfletos com fotos de traficantes do Comando Vermelho, que estão foragidos de favelas ocupadas pela UPP e pelo Exército. O comando da Polícia Militar (PM) acredita que as favelas da Baixada Fluminense e da Vila Kennedy (zona oeste) serviram de abrigo para os fugitivos. No entanto, em relação ao tráfico, os moradores adotaram o silêncio. A preocupação agora é com o futuro. Dono de uma birosca na Mangueira, Lúcio Germano, de 30 anos, se preocupa com a falta de emprego causada por remoções e demolições. "Acho que meu movimento pode até aumentar com a UPP, com a chegada de turistas. Agora que eles tiraram aqueles que deveriam sair, o Estado e a prefeitura precisam resolver a situação das pessoas que ficaram", comentou Germano. Defensores públicos continuam acompanhando a ação policial. Até o início da noite de hoje, nenhuma ocorrência de abuso policial foi registrada por eles na região ocupada.

Em aproximadamente 30 ou 40 dias, as quatro comunidades que serão beneficiadas pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira, ocupada ontem, terão cerca de 380 policiais, o maior número de agentes empregados em uma UPP, superando a da Cidade de Deus (326) e a do Morro do Borel (290). Segundo o comandante das UPPs, a unidade será dividida em quatro bases instaladas provisoriamente em contêineres.O Instituto Pereira Passos da Prefeitura do Rio de Janeiro estima que 22 mil pessoas moram nas favelas da Mangueira e nas vizinhas do Telégrafos, Parque Candelária, Bartolomeu Gusmão e Tuiuti, que também foram ocupadas. Hoje, os órgãos municipais e estaduais promoveram uma faxina nas favelas com o recolhimento de mais de 30 toneladas de lixo, limpeza de valas de esgoto e derrubada de 74 barracas de vendedores, que funcionavam irregularmente debaixo de um viaduto. A demolição provocou protestos."Tenho 56 anos e dependo disto aqui para viver. Estamos aqui por ordem da prefeitura, desde 1998. Na época, eles disseram que iam dar quiosques padronizados dentro de um programa de urbanização", disse a vendedora Conceição Aparecida. "O chato é que ontem (domingo) eles avisaram verbalmente. Nós reclamamos e eles entregaram uma notificação. Tivemos que correr para retirar geladeiras e engradados", afirmou Mônica Oliveira, de 45.O subprefeito da zona norte, André Santos, prometeu que ainda esta semana o projeto de urbanização com os quiosques padronizados estará pronto. "A prioridade é retirar este comércio debaixo do viaduto. Até para fazer o projeto é necessária a demolição. Vamos trabalhar a semana inteira para acelerar a volta destas pessoas ao trabalho", prometeu Santos.Hoje, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) distribuiu panfletos com fotos de traficantes do Comando Vermelho, que estão foragidos de favelas ocupadas pela UPP e pelo Exército. O comando da Polícia Militar (PM) acredita que as favelas da Baixada Fluminense e da Vila Kennedy (zona oeste) serviram de abrigo para os fugitivos. No entanto, em relação ao tráfico, os moradores adotaram o silêncio. A preocupação agora é com o futuro. Dono de uma birosca na Mangueira, Lúcio Germano, de 30 anos, se preocupa com a falta de emprego causada por remoções e demolições. "Acho que meu movimento pode até aumentar com a UPP, com a chegada de turistas. Agora que eles tiraram aqueles que deveriam sair, o Estado e a prefeitura precisam resolver a situação das pessoas que ficaram", comentou Germano. Defensores públicos continuam acompanhando a ação policial. Até o início da noite de hoje, nenhuma ocorrência de abuso policial foi registrada por eles na região ocupada.

Em aproximadamente 30 ou 40 dias, as quatro comunidades que serão beneficiadas pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira, ocupada ontem, terão cerca de 380 policiais, o maior número de agentes empregados em uma UPP, superando a da Cidade de Deus (326) e a do Morro do Borel (290). Segundo o comandante das UPPs, a unidade será dividida em quatro bases instaladas provisoriamente em contêineres.O Instituto Pereira Passos da Prefeitura do Rio de Janeiro estima que 22 mil pessoas moram nas favelas da Mangueira e nas vizinhas do Telégrafos, Parque Candelária, Bartolomeu Gusmão e Tuiuti, que também foram ocupadas. Hoje, os órgãos municipais e estaduais promoveram uma faxina nas favelas com o recolhimento de mais de 30 toneladas de lixo, limpeza de valas de esgoto e derrubada de 74 barracas de vendedores, que funcionavam irregularmente debaixo de um viaduto. A demolição provocou protestos."Tenho 56 anos e dependo disto aqui para viver. Estamos aqui por ordem da prefeitura, desde 1998. Na época, eles disseram que iam dar quiosques padronizados dentro de um programa de urbanização", disse a vendedora Conceição Aparecida. "O chato é que ontem (domingo) eles avisaram verbalmente. Nós reclamamos e eles entregaram uma notificação. Tivemos que correr para retirar geladeiras e engradados", afirmou Mônica Oliveira, de 45.O subprefeito da zona norte, André Santos, prometeu que ainda esta semana o projeto de urbanização com os quiosques padronizados estará pronto. "A prioridade é retirar este comércio debaixo do viaduto. Até para fazer o projeto é necessária a demolição. Vamos trabalhar a semana inteira para acelerar a volta destas pessoas ao trabalho", prometeu Santos.Hoje, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) distribuiu panfletos com fotos de traficantes do Comando Vermelho, que estão foragidos de favelas ocupadas pela UPP e pelo Exército. O comando da Polícia Militar (PM) acredita que as favelas da Baixada Fluminense e da Vila Kennedy (zona oeste) serviram de abrigo para os fugitivos. No entanto, em relação ao tráfico, os moradores adotaram o silêncio. A preocupação agora é com o futuro. Dono de uma birosca na Mangueira, Lúcio Germano, de 30 anos, se preocupa com a falta de emprego causada por remoções e demolições. "Acho que meu movimento pode até aumentar com a UPP, com a chegada de turistas. Agora que eles tiraram aqueles que deveriam sair, o Estado e a prefeitura precisam resolver a situação das pessoas que ficaram", comentou Germano. Defensores públicos continuam acompanhando a ação policial. Até o início da noite de hoje, nenhuma ocorrência de abuso policial foi registrada por eles na região ocupada.

Em aproximadamente 30 ou 40 dias, as quatro comunidades que serão beneficiadas pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira, ocupada ontem, terão cerca de 380 policiais, o maior número de agentes empregados em uma UPP, superando a da Cidade de Deus (326) e a do Morro do Borel (290). Segundo o comandante das UPPs, a unidade será dividida em quatro bases instaladas provisoriamente em contêineres.O Instituto Pereira Passos da Prefeitura do Rio de Janeiro estima que 22 mil pessoas moram nas favelas da Mangueira e nas vizinhas do Telégrafos, Parque Candelária, Bartolomeu Gusmão e Tuiuti, que também foram ocupadas. Hoje, os órgãos municipais e estaduais promoveram uma faxina nas favelas com o recolhimento de mais de 30 toneladas de lixo, limpeza de valas de esgoto e derrubada de 74 barracas de vendedores, que funcionavam irregularmente debaixo de um viaduto. A demolição provocou protestos."Tenho 56 anos e dependo disto aqui para viver. Estamos aqui por ordem da prefeitura, desde 1998. Na época, eles disseram que iam dar quiosques padronizados dentro de um programa de urbanização", disse a vendedora Conceição Aparecida. "O chato é que ontem (domingo) eles avisaram verbalmente. Nós reclamamos e eles entregaram uma notificação. Tivemos que correr para retirar geladeiras e engradados", afirmou Mônica Oliveira, de 45.O subprefeito da zona norte, André Santos, prometeu que ainda esta semana o projeto de urbanização com os quiosques padronizados estará pronto. "A prioridade é retirar este comércio debaixo do viaduto. Até para fazer o projeto é necessária a demolição. Vamos trabalhar a semana inteira para acelerar a volta destas pessoas ao trabalho", prometeu Santos.Hoje, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) distribuiu panfletos com fotos de traficantes do Comando Vermelho, que estão foragidos de favelas ocupadas pela UPP e pelo Exército. O comando da Polícia Militar (PM) acredita que as favelas da Baixada Fluminense e da Vila Kennedy (zona oeste) serviram de abrigo para os fugitivos. No entanto, em relação ao tráfico, os moradores adotaram o silêncio. A preocupação agora é com o futuro. Dono de uma birosca na Mangueira, Lúcio Germano, de 30 anos, se preocupa com a falta de emprego causada por remoções e demolições. "Acho que meu movimento pode até aumentar com a UPP, com a chegada de turistas. Agora que eles tiraram aqueles que deveriam sair, o Estado e a prefeitura precisam resolver a situação das pessoas que ficaram", comentou Germano. Defensores públicos continuam acompanhando a ação policial. Até o início da noite de hoje, nenhuma ocorrência de abuso policial foi registrada por eles na região ocupada.

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