Vale adota medidas para conter rejeitos de barragem em Brumadinho


Ações foram acordadas com autoridades e a empresa diz que está realizando a limpeza do trecho que vai da barragem até o Rio Paraopeba. Ponte metálica será construída

Por Renata Batista

RIO - A Vale informou nesta terça-feira, 19, que estão em andamento as iniciativas para conter os rejeitos da barragem I da Mina de Córrego do Feijão, que se rompeu dia 25 de janeiro. As ações foram acordadas com a secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em 8 de fevereiro. Parte delas também consta das exigências apresentadas pela Procuradoria-geral do Estado e pelo Ministério Público de Minas Gerais no Termo de Compromisso Preliminar que está em negociação com a companhia.

Estrutura da Vale em Brumadinho atingida pelo rompimento da barragem Foto: Washington Alves / Reuters

Em nota, a Vale afirma que está realizando a limpeza do trecho 1, que vai da barragem até o Rio Paraopeba, onde será implantado um dique para retenção dos rejeitos mais grossos e pesados. Nesse trecho, também estão sendo retirados os rejeitos que bloquearam um trecho da Avenida Alberto Flores, que liga as localidades de Córrego do Feijão e Parque da Cachoeira, as duas mais atingidas.

continua após a publicidade

Veja imagens do rompimento de barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho

1 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
2 | 37

Moradores

Foto: Mauro Pimentel/AFP
3 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
4 | 37

Animais

Foto: Wilton Junior/Estadão
5 | 37

Dificuldade no resgate

Foto: Douglas Magno/AFP
6 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
7 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
8 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
9 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
10 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
11 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
12 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
13 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
14 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
15 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
16 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
17 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
18 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
19 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
20 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
21 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
22 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
23 | 37

Presidente Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
24 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Paulo Fonseca/EFE
25 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
26 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
27 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
28 | 37

Batalha pela Vida

29 | 37

Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
30 | 37

Carro atolado

Foto: Wilton Junior/Estadão
31 | 37

Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
35 | 37

Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
37 | 37

Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Nessa área, será construída uma ponte metálica para garantir que os moradores tenham acesso mais rápido ao centro de Brumadinho e à Belo Horizonte. Com o rompimento da barragem, a viagem, que leva cerca de 20 minutos, passou a ser feita em cerca de 50 minutos, e a mineradora foi obrigada a colocar uma linha ônibus passando por dentro de sua unidade para reduzir o transtorno dos moradores.

A empresa também informou que está analisando medidas para melhorar a qualidade da água que deságua no Rio Paraopeba vinda do córrego Ferro Carvão, o mais atingido pela lama. Entre essas medidas estaria a instalação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA).

continua após a publicidade

De acordo com a companhia, o monitoramento da água do Paraopeba indica que cinco barreiras (membranas) antiturbidez instaladas alcançam uma redução de 10% a 15% da turbidez da água do rio, afetado pela lama da barragem.

Leia abaixo a nota da Vale na íntegra:

A Vale segue avançando nas obras emergenciais de implantação das medidas de contenção dos rejeitos oriundos da Barragem I, da Mina de Córrego do Feijão, comunicadas à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) em 8 de fevereiro. As ações fazem parte de um plano apresentado ao Ministério Público e aos órgãos ambientais ainda no final de janeiro.

continua após a publicidade

No chamado Trecho 1 da área afetada, faixa de 10 quilômetros de extensão que vai da Barragem 1 até o rio Paraopeba, percorrendo o Córrego Ferro-Carvão, a empresa está realizando a limpeza do local onde será implantado um dique de enrocamento (composto por blocos de rocha compactados) para a retenção dos rejeitos mais grossos e pesados. Paralelamente, está em andamento o transporte e estocagem das rochas que serão usadas na construção da estrutura.

A empresa também iniciou a remoção dos rejeitos que bloquearam um trecho da Avenida Alberto Flores e a instalação de uma barreira metálica para impedir que o material volte a cobrir a via. O trabalho ocorre em paralelo à construção de uma ponte metálica de 50 metros para restabelecer o acesso das comunidades de Parque da Cachoeira e Córrego do Feijão à área central de Brumadinho.

A ponte permitirá o tráfego de veículos em mão dupla e inclui passeio para pedestres. A Vale está empregando um método de construção que impede vibrações no solo e em estruturas vizinhas à obra.

continua após a publicidade

Adicionalmente, a Vale prevê ainda a instalação de mais barreiras hidráulicas, diques de pequeno porte, para auxiliar no processo de contenção de rejeitos. Também está em estudo a implantação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) para redução de turbidez da água do córrego Ferro-Carvão. O objetivo é devolver a água clarificada para o curso do rio Paraopeba.

Já no Trecho 2, área de 30 quilômetros que vai do encontro do córrego Ferro-Carvão com o rio Paraopeba até a cidade de Juatuba, conforme delimitado no plano emergencial, a Vale está mobilizando e instalando os equipamentos que serão usados na dragagem do material mais grosso, como areia e pedras. Os principais objetivos são a limpeza e o desassoreamento da calha do rio Paraopeba. O material será recolhido por duas dragas e acondicionado para destinação adequada fora da Área de Preservação Permanente (APP) do rio.

Na área denominada Trecho 3, faixa de 170 quilômetros do rio Paraopeba entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo, a Vale colocou em operação cinco barreiras (membranas) antiturbidez, três delas na região de Pará de Minas e outras duas na altura dos municípios de Juatuba/Betim, antes da Usina Termelétrica de Igarapé. Mais três barreiras estão em instalação na altura de Juatuba/Betim. Os monitoramentos específicos para esse fim demonstram, até o momento, que a eficiência das barreiras instaladas implica em uma redução de 10% a 15% da turbidez da água do rio.

continua após a publicidade

Vale ressaltar que todas as ações estão sendo amplamente discutidas com os órgãos competentes, antes de sua implantação, e que as atividades em curso estão sendo devidamente liberadas pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil.

Monitoramento da água

A Vale conta, desde 28 de janeiro, com 48 pontos de monitoramento de água e sedimentos ao longo do rio Paraopeba até a Foz do rio São Francisco, com coletas diárias de água e semanais de sedimentos para análises químicas. Também são realizadas análises de turbidez da água a cada hora em outros quatro pontos.

continua após a publicidade

RIO - A Vale informou nesta terça-feira, 19, que estão em andamento as iniciativas para conter os rejeitos da barragem I da Mina de Córrego do Feijão, que se rompeu dia 25 de janeiro. As ações foram acordadas com a secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em 8 de fevereiro. Parte delas também consta das exigências apresentadas pela Procuradoria-geral do Estado e pelo Ministério Público de Minas Gerais no Termo de Compromisso Preliminar que está em negociação com a companhia.

Estrutura da Vale em Brumadinho atingida pelo rompimento da barragem Foto: Washington Alves / Reuters

Em nota, a Vale afirma que está realizando a limpeza do trecho 1, que vai da barragem até o Rio Paraopeba, onde será implantado um dique para retenção dos rejeitos mais grossos e pesados. Nesse trecho, também estão sendo retirados os rejeitos que bloquearam um trecho da Avenida Alberto Flores, que liga as localidades de Córrego do Feijão e Parque da Cachoeira, as duas mais atingidas.

Veja imagens do rompimento de barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho

1 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
2 | 37

Moradores

Foto: Mauro Pimentel/AFP
3 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
4 | 37

Animais

Foto: Wilton Junior/Estadão
5 | 37

Dificuldade no resgate

Foto: Douglas Magno/AFP
6 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
7 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
8 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
9 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
10 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
11 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
12 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
13 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
14 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
15 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
16 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
17 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
18 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
19 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
20 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
21 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
22 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
23 | 37

Presidente Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
24 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Paulo Fonseca/EFE
25 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
26 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
27 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
28 | 37

Batalha pela Vida

29 | 37

Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
30 | 37

Carro atolado

Foto: Wilton Junior/Estadão
31 | 37

Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
35 | 37

Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
37 | 37

Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Nessa área, será construída uma ponte metálica para garantir que os moradores tenham acesso mais rápido ao centro de Brumadinho e à Belo Horizonte. Com o rompimento da barragem, a viagem, que leva cerca de 20 minutos, passou a ser feita em cerca de 50 minutos, e a mineradora foi obrigada a colocar uma linha ônibus passando por dentro de sua unidade para reduzir o transtorno dos moradores.

A empresa também informou que está analisando medidas para melhorar a qualidade da água que deságua no Rio Paraopeba vinda do córrego Ferro Carvão, o mais atingido pela lama. Entre essas medidas estaria a instalação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA).

De acordo com a companhia, o monitoramento da água do Paraopeba indica que cinco barreiras (membranas) antiturbidez instaladas alcançam uma redução de 10% a 15% da turbidez da água do rio, afetado pela lama da barragem.

Leia abaixo a nota da Vale na íntegra:

A Vale segue avançando nas obras emergenciais de implantação das medidas de contenção dos rejeitos oriundos da Barragem I, da Mina de Córrego do Feijão, comunicadas à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) em 8 de fevereiro. As ações fazem parte de um plano apresentado ao Ministério Público e aos órgãos ambientais ainda no final de janeiro.

No chamado Trecho 1 da área afetada, faixa de 10 quilômetros de extensão que vai da Barragem 1 até o rio Paraopeba, percorrendo o Córrego Ferro-Carvão, a empresa está realizando a limpeza do local onde será implantado um dique de enrocamento (composto por blocos de rocha compactados) para a retenção dos rejeitos mais grossos e pesados. Paralelamente, está em andamento o transporte e estocagem das rochas que serão usadas na construção da estrutura.

A empresa também iniciou a remoção dos rejeitos que bloquearam um trecho da Avenida Alberto Flores e a instalação de uma barreira metálica para impedir que o material volte a cobrir a via. O trabalho ocorre em paralelo à construção de uma ponte metálica de 50 metros para restabelecer o acesso das comunidades de Parque da Cachoeira e Córrego do Feijão à área central de Brumadinho.

A ponte permitirá o tráfego de veículos em mão dupla e inclui passeio para pedestres. A Vale está empregando um método de construção que impede vibrações no solo e em estruturas vizinhas à obra.

Adicionalmente, a Vale prevê ainda a instalação de mais barreiras hidráulicas, diques de pequeno porte, para auxiliar no processo de contenção de rejeitos. Também está em estudo a implantação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) para redução de turbidez da água do córrego Ferro-Carvão. O objetivo é devolver a água clarificada para o curso do rio Paraopeba.

Já no Trecho 2, área de 30 quilômetros que vai do encontro do córrego Ferro-Carvão com o rio Paraopeba até a cidade de Juatuba, conforme delimitado no plano emergencial, a Vale está mobilizando e instalando os equipamentos que serão usados na dragagem do material mais grosso, como areia e pedras. Os principais objetivos são a limpeza e o desassoreamento da calha do rio Paraopeba. O material será recolhido por duas dragas e acondicionado para destinação adequada fora da Área de Preservação Permanente (APP) do rio.

Na área denominada Trecho 3, faixa de 170 quilômetros do rio Paraopeba entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo, a Vale colocou em operação cinco barreiras (membranas) antiturbidez, três delas na região de Pará de Minas e outras duas na altura dos municípios de Juatuba/Betim, antes da Usina Termelétrica de Igarapé. Mais três barreiras estão em instalação na altura de Juatuba/Betim. Os monitoramentos específicos para esse fim demonstram, até o momento, que a eficiência das barreiras instaladas implica em uma redução de 10% a 15% da turbidez da água do rio.

Vale ressaltar que todas as ações estão sendo amplamente discutidas com os órgãos competentes, antes de sua implantação, e que as atividades em curso estão sendo devidamente liberadas pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil.

Monitoramento da água

A Vale conta, desde 28 de janeiro, com 48 pontos de monitoramento de água e sedimentos ao longo do rio Paraopeba até a Foz do rio São Francisco, com coletas diárias de água e semanais de sedimentos para análises químicas. Também são realizadas análises de turbidez da água a cada hora em outros quatro pontos.

RIO - A Vale informou nesta terça-feira, 19, que estão em andamento as iniciativas para conter os rejeitos da barragem I da Mina de Córrego do Feijão, que se rompeu dia 25 de janeiro. As ações foram acordadas com a secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em 8 de fevereiro. Parte delas também consta das exigências apresentadas pela Procuradoria-geral do Estado e pelo Ministério Público de Minas Gerais no Termo de Compromisso Preliminar que está em negociação com a companhia.

Estrutura da Vale em Brumadinho atingida pelo rompimento da barragem Foto: Washington Alves / Reuters

Em nota, a Vale afirma que está realizando a limpeza do trecho 1, que vai da barragem até o Rio Paraopeba, onde será implantado um dique para retenção dos rejeitos mais grossos e pesados. Nesse trecho, também estão sendo retirados os rejeitos que bloquearam um trecho da Avenida Alberto Flores, que liga as localidades de Córrego do Feijão e Parque da Cachoeira, as duas mais atingidas.

Veja imagens do rompimento de barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho

1 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
2 | 37

Moradores

Foto: Mauro Pimentel/AFP
3 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
4 | 37

Animais

Foto: Wilton Junior/Estadão
5 | 37

Dificuldade no resgate

Foto: Douglas Magno/AFP
6 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
7 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
8 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
9 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
10 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
11 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
12 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
13 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
14 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
15 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
16 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
17 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
18 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
19 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
20 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
21 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
22 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
23 | 37

Presidente Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
24 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Paulo Fonseca/EFE
25 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
26 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
27 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
28 | 37

Batalha pela Vida

29 | 37

Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
30 | 37

Carro atolado

Foto: Wilton Junior/Estadão
31 | 37

Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
35 | 37

Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
37 | 37

Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Nessa área, será construída uma ponte metálica para garantir que os moradores tenham acesso mais rápido ao centro de Brumadinho e à Belo Horizonte. Com o rompimento da barragem, a viagem, que leva cerca de 20 minutos, passou a ser feita em cerca de 50 minutos, e a mineradora foi obrigada a colocar uma linha ônibus passando por dentro de sua unidade para reduzir o transtorno dos moradores.

A empresa também informou que está analisando medidas para melhorar a qualidade da água que deságua no Rio Paraopeba vinda do córrego Ferro Carvão, o mais atingido pela lama. Entre essas medidas estaria a instalação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA).

De acordo com a companhia, o monitoramento da água do Paraopeba indica que cinco barreiras (membranas) antiturbidez instaladas alcançam uma redução de 10% a 15% da turbidez da água do rio, afetado pela lama da barragem.

Leia abaixo a nota da Vale na íntegra:

A Vale segue avançando nas obras emergenciais de implantação das medidas de contenção dos rejeitos oriundos da Barragem I, da Mina de Córrego do Feijão, comunicadas à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) em 8 de fevereiro. As ações fazem parte de um plano apresentado ao Ministério Público e aos órgãos ambientais ainda no final de janeiro.

No chamado Trecho 1 da área afetada, faixa de 10 quilômetros de extensão que vai da Barragem 1 até o rio Paraopeba, percorrendo o Córrego Ferro-Carvão, a empresa está realizando a limpeza do local onde será implantado um dique de enrocamento (composto por blocos de rocha compactados) para a retenção dos rejeitos mais grossos e pesados. Paralelamente, está em andamento o transporte e estocagem das rochas que serão usadas na construção da estrutura.

A empresa também iniciou a remoção dos rejeitos que bloquearam um trecho da Avenida Alberto Flores e a instalação de uma barreira metálica para impedir que o material volte a cobrir a via. O trabalho ocorre em paralelo à construção de uma ponte metálica de 50 metros para restabelecer o acesso das comunidades de Parque da Cachoeira e Córrego do Feijão à área central de Brumadinho.

A ponte permitirá o tráfego de veículos em mão dupla e inclui passeio para pedestres. A Vale está empregando um método de construção que impede vibrações no solo e em estruturas vizinhas à obra.

Adicionalmente, a Vale prevê ainda a instalação de mais barreiras hidráulicas, diques de pequeno porte, para auxiliar no processo de contenção de rejeitos. Também está em estudo a implantação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) para redução de turbidez da água do córrego Ferro-Carvão. O objetivo é devolver a água clarificada para o curso do rio Paraopeba.

Já no Trecho 2, área de 30 quilômetros que vai do encontro do córrego Ferro-Carvão com o rio Paraopeba até a cidade de Juatuba, conforme delimitado no plano emergencial, a Vale está mobilizando e instalando os equipamentos que serão usados na dragagem do material mais grosso, como areia e pedras. Os principais objetivos são a limpeza e o desassoreamento da calha do rio Paraopeba. O material será recolhido por duas dragas e acondicionado para destinação adequada fora da Área de Preservação Permanente (APP) do rio.

Na área denominada Trecho 3, faixa de 170 quilômetros do rio Paraopeba entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo, a Vale colocou em operação cinco barreiras (membranas) antiturbidez, três delas na região de Pará de Minas e outras duas na altura dos municípios de Juatuba/Betim, antes da Usina Termelétrica de Igarapé. Mais três barreiras estão em instalação na altura de Juatuba/Betim. Os monitoramentos específicos para esse fim demonstram, até o momento, que a eficiência das barreiras instaladas implica em uma redução de 10% a 15% da turbidez da água do rio.

Vale ressaltar que todas as ações estão sendo amplamente discutidas com os órgãos competentes, antes de sua implantação, e que as atividades em curso estão sendo devidamente liberadas pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil.

Monitoramento da água

A Vale conta, desde 28 de janeiro, com 48 pontos de monitoramento de água e sedimentos ao longo do rio Paraopeba até a Foz do rio São Francisco, com coletas diárias de água e semanais de sedimentos para análises químicas. Também são realizadas análises de turbidez da água a cada hora em outros quatro pontos.

RIO - A Vale informou nesta terça-feira, 19, que estão em andamento as iniciativas para conter os rejeitos da barragem I da Mina de Córrego do Feijão, que se rompeu dia 25 de janeiro. As ações foram acordadas com a secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em 8 de fevereiro. Parte delas também consta das exigências apresentadas pela Procuradoria-geral do Estado e pelo Ministério Público de Minas Gerais no Termo de Compromisso Preliminar que está em negociação com a companhia.

Estrutura da Vale em Brumadinho atingida pelo rompimento da barragem Foto: Washington Alves / Reuters

Em nota, a Vale afirma que está realizando a limpeza do trecho 1, que vai da barragem até o Rio Paraopeba, onde será implantado um dique para retenção dos rejeitos mais grossos e pesados. Nesse trecho, também estão sendo retirados os rejeitos que bloquearam um trecho da Avenida Alberto Flores, que liga as localidades de Córrego do Feijão e Parque da Cachoeira, as duas mais atingidas.

Veja imagens do rompimento de barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho

1 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
2 | 37

Moradores

Foto: Mauro Pimentel/AFP
3 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
4 | 37

Animais

Foto: Wilton Junior/Estadão
5 | 37

Dificuldade no resgate

Foto: Douglas Magno/AFP
6 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
7 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
8 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
9 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
10 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
11 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
12 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
13 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
14 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
15 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
16 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
17 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
18 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
19 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
20 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
21 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
22 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
23 | 37

Presidente Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
24 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Paulo Fonseca/EFE
25 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
26 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
27 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
28 | 37

Batalha pela Vida

29 | 37

Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
30 | 37

Carro atolado

Foto: Wilton Junior/Estadão
31 | 37

Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
35 | 37

Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
37 | 37

Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Nessa área, será construída uma ponte metálica para garantir que os moradores tenham acesso mais rápido ao centro de Brumadinho e à Belo Horizonte. Com o rompimento da barragem, a viagem, que leva cerca de 20 minutos, passou a ser feita em cerca de 50 minutos, e a mineradora foi obrigada a colocar uma linha ônibus passando por dentro de sua unidade para reduzir o transtorno dos moradores.

A empresa também informou que está analisando medidas para melhorar a qualidade da água que deságua no Rio Paraopeba vinda do córrego Ferro Carvão, o mais atingido pela lama. Entre essas medidas estaria a instalação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA).

De acordo com a companhia, o monitoramento da água do Paraopeba indica que cinco barreiras (membranas) antiturbidez instaladas alcançam uma redução de 10% a 15% da turbidez da água do rio, afetado pela lama da barragem.

Leia abaixo a nota da Vale na íntegra:

A Vale segue avançando nas obras emergenciais de implantação das medidas de contenção dos rejeitos oriundos da Barragem I, da Mina de Córrego do Feijão, comunicadas à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) em 8 de fevereiro. As ações fazem parte de um plano apresentado ao Ministério Público e aos órgãos ambientais ainda no final de janeiro.

No chamado Trecho 1 da área afetada, faixa de 10 quilômetros de extensão que vai da Barragem 1 até o rio Paraopeba, percorrendo o Córrego Ferro-Carvão, a empresa está realizando a limpeza do local onde será implantado um dique de enrocamento (composto por blocos de rocha compactados) para a retenção dos rejeitos mais grossos e pesados. Paralelamente, está em andamento o transporte e estocagem das rochas que serão usadas na construção da estrutura.

A empresa também iniciou a remoção dos rejeitos que bloquearam um trecho da Avenida Alberto Flores e a instalação de uma barreira metálica para impedir que o material volte a cobrir a via. O trabalho ocorre em paralelo à construção de uma ponte metálica de 50 metros para restabelecer o acesso das comunidades de Parque da Cachoeira e Córrego do Feijão à área central de Brumadinho.

A ponte permitirá o tráfego de veículos em mão dupla e inclui passeio para pedestres. A Vale está empregando um método de construção que impede vibrações no solo e em estruturas vizinhas à obra.

Adicionalmente, a Vale prevê ainda a instalação de mais barreiras hidráulicas, diques de pequeno porte, para auxiliar no processo de contenção de rejeitos. Também está em estudo a implantação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) para redução de turbidez da água do córrego Ferro-Carvão. O objetivo é devolver a água clarificada para o curso do rio Paraopeba.

Já no Trecho 2, área de 30 quilômetros que vai do encontro do córrego Ferro-Carvão com o rio Paraopeba até a cidade de Juatuba, conforme delimitado no plano emergencial, a Vale está mobilizando e instalando os equipamentos que serão usados na dragagem do material mais grosso, como areia e pedras. Os principais objetivos são a limpeza e o desassoreamento da calha do rio Paraopeba. O material será recolhido por duas dragas e acondicionado para destinação adequada fora da Área de Preservação Permanente (APP) do rio.

Na área denominada Trecho 3, faixa de 170 quilômetros do rio Paraopeba entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo, a Vale colocou em operação cinco barreiras (membranas) antiturbidez, três delas na região de Pará de Minas e outras duas na altura dos municípios de Juatuba/Betim, antes da Usina Termelétrica de Igarapé. Mais três barreiras estão em instalação na altura de Juatuba/Betim. Os monitoramentos específicos para esse fim demonstram, até o momento, que a eficiência das barreiras instaladas implica em uma redução de 10% a 15% da turbidez da água do rio.

Vale ressaltar que todas as ações estão sendo amplamente discutidas com os órgãos competentes, antes de sua implantação, e que as atividades em curso estão sendo devidamente liberadas pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil.

Monitoramento da água

A Vale conta, desde 28 de janeiro, com 48 pontos de monitoramento de água e sedimentos ao longo do rio Paraopeba até a Foz do rio São Francisco, com coletas diárias de água e semanais de sedimentos para análises químicas. Também são realizadas análises de turbidez da água a cada hora em outros quatro pontos.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.