O fotógrafo João Maia está em Tóquio para uma importante missão. Ele é embaixador institucional da Fundação Dorina Nowill para Cegos e vai registar momentos da competição e da cultura japonesa, mas a parte mais emblemática desse trabalho ultrapassa o esporte.
Maia tem baixa visão, é criador do projeto Fotografia Cega, e foi para o outro lado do mundo descobrir e mostrar de que maneira o país trata as pessoas com deficiência e a acessibilidade, principalmente para quem tem deficiência visual.
A missão inclui fotos, vídeos e publicações nas João Maia criou o projeto Fotografia Cega. Crédito: Reprodução.
Para capturar as imagens, ele usa audição, tato, olfato, percepção de vultos e cores.
Maia perdeu a visão aos 28 anos, por consequência de uma uveíte bilateral, fez sua reabilitação na Fundação Dorina e somente após esse processo investiu na conquista do antigo desejo de trabalhar com a fotografia. Em 2016, cobriu os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.
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