Diversidade e Inclusão

Sistema inovador que ensina movimentos para próteses chega ao Brasil


'Myo Plus', da Ottobock, capta sinais dos músculos do antebraço e transporta para a mão mecânica articulada. Usuário controla aprendizado por aplicativo. Para comprar, é preciso fazer avaliação em uma das clínicas da rede em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre ou Curitiba. Orçamento é personalizado e pode variar entre R$ 30 mil e R$ 150 mil.

Por Luiz Alexandre Souza Ventura

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Descrição da imagem #pracegover: Modelo de prótese com o sistema Myo Plus está encaixada ao braço direito do usuário. O equipamento tem as cores pretas, verde e prateada. A mão articulada segura um copo. Crédito: Divulgação.  Foto: Estadão

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O sistema com inteligência artificial para próteses de mão 'Myo Plus', que aprende movimentos, já está disponível no Brasil. A tecnologia foi criada pela alemã Ottobock. Para adquirir, é necessário passar por avaliação em uma das clínicas da rede em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre ou Curitiba. O orçamento é personalizado e pode variar entre R$ 30 mil a R$ 150 mil.

"Quando uma pessoa pensa num aperto da mão, o cérebro envia sinais correspondentes aos músculos, que executam essa ordem. Após uma amputação, a mão e sua função continuam mapeadas pelo cérebro, a pessoa pode imaginar o movimento e os sinais são enviados, mesmo quando não há mais o membro", explica Thomas Fuchsberger, médico que desenvolveu os primeiros testes do sistema com a Ottobock e a Universidade de Tübingen, na Alemanha.

"Myo Plus tem oito eletrodos que medem os padrões de movimento dos músculos no antebraço e transformam em ações da mão", diz o médico. "Quando o usuário procura uma garrafa de água, o dispositivo reconhece os sinais e dá o comando automaticamente", afirma o especialista.

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"A prótese aprende com o usuário, pode receber e processar sinais, replicar movimentos e funções das mãos, ser controlada mais rapidamente e com mais precisão. Isso deixa o manuseio mais adequado à rotina da pessoa, o que aumenta a aceitação ao equipamento", destaca Thomas Fuchsberger.

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Aplicativo - Após ajuste inicial, o usuário pode gerenciar a prótese por um aplicativo que visualiza os padrões registrados. O maior desafio é reconhecer as pequenas diferenças entre os movimentos.

O sistema identifica e atribui corretamente padrões diferentes. Com essa comunicação estabelecida, o usuário pode salvar qualquer progresso, fazer seus próprios ajustes e dar mais precisão a funções minimalistas das mãos, como o manuseio do celular ou a utilização do teclado, o que gera autoconfiança.

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"Ter mais segurança no manuseio da prótese ajuda na reintegração social e profissional. No caso de acidentes de trabalho, esperamos redução do tempo de reabilitação e mais pessoas retomando seus postos no mercado de trabalho", completa Thomas Fuchsberger.

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Descrição da imagem #pracegover: Jovem acessa o aplicativo do Myo Plus em um tablet, usando a prótese de mãe que tem o sistema instalado. Crédito: Divulgação.  Foto: Estadão

Comprar - Para aquisição da prótese Myo Plus, é necessário passar por avaliação em uma das clínicas da Ottobock, com eletromiografia, que vai verificar a rede muscular e nervosa do membro com amputação. Além do exame mioelétrico, é feita avaliação física, análise do nível de atividade e da rotina diária para atestar que será possível controlar o sistema.

"É um sistema intuitivo, mas a pessoa precisa passar por essas avaliações, que funcionam inclusive como um treino para o equipamento. Mesmo se a primeira condução não for perfeita, essa coordenação pode ser aprimorada", esclarece a fisioterapeuta e ortoprotesista Fernanda Santos, responsável técnica da Ottobock no Rio de Janeiro.

"O usuário imagina o movimento e faz a contração dos músculos que executariam esse movimento. Mesmo com os músculos restantes, ele desenvolve um padrão de contração muscular. O sistema reconhece esse padrão e, a partir disso, manda o sinal elétrico para a mão e o punho, coordenando os movimentos da prótese", diz a fisioterapeuta.

"A conexão entre a mão, o sistema intuitivo e o coto é feita por encaixe semirrígido. O coto mantém contato com os eletrodos ligados ao encaixe. No Brasil, apenas três técnicos têm certificação do Myo Plus atualmente", conclui Fernanda Santos.

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Descrição da imagem #pracegover: Modelo de prótese com o sistema Myo Plus está encaixada ao braço direito do usuário. O equipamento tem as cores pretas, verde e prateada. A mão articulada segura um copo. Crédito: Divulgação.  Foto: Estadão

O sistema com inteligência artificial para próteses de mão 'Myo Plus', que aprende movimentos, já está disponível no Brasil. A tecnologia foi criada pela alemã Ottobock. Para adquirir, é necessário passar por avaliação em uma das clínicas da rede em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre ou Curitiba. O orçamento é personalizado e pode variar entre R$ 30 mil a R$ 150 mil.

"Quando uma pessoa pensa num aperto da mão, o cérebro envia sinais correspondentes aos músculos, que executam essa ordem. Após uma amputação, a mão e sua função continuam mapeadas pelo cérebro, a pessoa pode imaginar o movimento e os sinais são enviados, mesmo quando não há mais o membro", explica Thomas Fuchsberger, médico que desenvolveu os primeiros testes do sistema com a Ottobock e a Universidade de Tübingen, na Alemanha.

"Myo Plus tem oito eletrodos que medem os padrões de movimento dos músculos no antebraço e transformam em ações da mão", diz o médico. "Quando o usuário procura uma garrafa de água, o dispositivo reconhece os sinais e dá o comando automaticamente", afirma o especialista.

"A prótese aprende com o usuário, pode receber e processar sinais, replicar movimentos e funções das mãos, ser controlada mais rapidamente e com mais precisão. Isso deixa o manuseio mais adequado à rotina da pessoa, o que aumenta a aceitação ao equipamento", destaca Thomas Fuchsberger.

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Aplicativo - Após ajuste inicial, o usuário pode gerenciar a prótese por um aplicativo que visualiza os padrões registrados. O maior desafio é reconhecer as pequenas diferenças entre os movimentos.

O sistema identifica e atribui corretamente padrões diferentes. Com essa comunicação estabelecida, o usuário pode salvar qualquer progresso, fazer seus próprios ajustes e dar mais precisão a funções minimalistas das mãos, como o manuseio do celular ou a utilização do teclado, o que gera autoconfiança.

"Ter mais segurança no manuseio da prótese ajuda na reintegração social e profissional. No caso de acidentes de trabalho, esperamos redução do tempo de reabilitação e mais pessoas retomando seus postos no mercado de trabalho", completa Thomas Fuchsberger.

Descrição da imagem #pracegover: Jovem acessa o aplicativo do Myo Plus em um tablet, usando a prótese de mãe que tem o sistema instalado. Crédito: Divulgação.  Foto: Estadão

Comprar - Para aquisição da prótese Myo Plus, é necessário passar por avaliação em uma das clínicas da Ottobock, com eletromiografia, que vai verificar a rede muscular e nervosa do membro com amputação. Além do exame mioelétrico, é feita avaliação física, análise do nível de atividade e da rotina diária para atestar que será possível controlar o sistema.

"É um sistema intuitivo, mas a pessoa precisa passar por essas avaliações, que funcionam inclusive como um treino para o equipamento. Mesmo se a primeira condução não for perfeita, essa coordenação pode ser aprimorada", esclarece a fisioterapeuta e ortoprotesista Fernanda Santos, responsável técnica da Ottobock no Rio de Janeiro.

"O usuário imagina o movimento e faz a contração dos músculos que executariam esse movimento. Mesmo com os músculos restantes, ele desenvolve um padrão de contração muscular. O sistema reconhece esse padrão e, a partir disso, manda o sinal elétrico para a mão e o punho, coordenando os movimentos da prótese", diz a fisioterapeuta.

"A conexão entre a mão, o sistema intuitivo e o coto é feita por encaixe semirrígido. O coto mantém contato com os eletrodos ligados ao encaixe. No Brasil, apenas três técnicos têm certificação do Myo Plus atualmente", conclui Fernanda Santos.

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O sistema com inteligência artificial para próteses de mão 'Myo Plus', que aprende movimentos, já está disponível no Brasil. A tecnologia foi criada pela alemã Ottobock. Para adquirir, é necessário passar por avaliação em uma das clínicas da rede em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre ou Curitiba. O orçamento é personalizado e pode variar entre R$ 30 mil a R$ 150 mil.

"Quando uma pessoa pensa num aperto da mão, o cérebro envia sinais correspondentes aos músculos, que executam essa ordem. Após uma amputação, a mão e sua função continuam mapeadas pelo cérebro, a pessoa pode imaginar o movimento e os sinais são enviados, mesmo quando não há mais o membro", explica Thomas Fuchsberger, médico que desenvolveu os primeiros testes do sistema com a Ottobock e a Universidade de Tübingen, na Alemanha.

"Myo Plus tem oito eletrodos que medem os padrões de movimento dos músculos no antebraço e transformam em ações da mão", diz o médico. "Quando o usuário procura uma garrafa de água, o dispositivo reconhece os sinais e dá o comando automaticamente", afirma o especialista.

"A prótese aprende com o usuário, pode receber e processar sinais, replicar movimentos e funções das mãos, ser controlada mais rapidamente e com mais precisão. Isso deixa o manuseio mais adequado à rotina da pessoa, o que aumenta a aceitação ao equipamento", destaca Thomas Fuchsberger.

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O sistema identifica e atribui corretamente padrões diferentes. Com essa comunicação estabelecida, o usuário pode salvar qualquer progresso, fazer seus próprios ajustes e dar mais precisão a funções minimalistas das mãos, como o manuseio do celular ou a utilização do teclado, o que gera autoconfiança.

"Ter mais segurança no manuseio da prótese ajuda na reintegração social e profissional. No caso de acidentes de trabalho, esperamos redução do tempo de reabilitação e mais pessoas retomando seus postos no mercado de trabalho", completa Thomas Fuchsberger.

Descrição da imagem #pracegover: Jovem acessa o aplicativo do Myo Plus em um tablet, usando a prótese de mãe que tem o sistema instalado. Crédito: Divulgação.  Foto: Estadão

Comprar - Para aquisição da prótese Myo Plus, é necessário passar por avaliação em uma das clínicas da Ottobock, com eletromiografia, que vai verificar a rede muscular e nervosa do membro com amputação. Além do exame mioelétrico, é feita avaliação física, análise do nível de atividade e da rotina diária para atestar que será possível controlar o sistema.

"É um sistema intuitivo, mas a pessoa precisa passar por essas avaliações, que funcionam inclusive como um treino para o equipamento. Mesmo se a primeira condução não for perfeita, essa coordenação pode ser aprimorada", esclarece a fisioterapeuta e ortoprotesista Fernanda Santos, responsável técnica da Ottobock no Rio de Janeiro.

"O usuário imagina o movimento e faz a contração dos músculos que executariam esse movimento. Mesmo com os músculos restantes, ele desenvolve um padrão de contração muscular. O sistema reconhece esse padrão e, a partir disso, manda o sinal elétrico para a mão e o punho, coordenando os movimentos da prótese", diz a fisioterapeuta.

"A conexão entre a mão, o sistema intuitivo e o coto é feita por encaixe semirrígido. O coto mantém contato com os eletrodos ligados ao encaixe. No Brasil, apenas três técnicos têm certificação do Myo Plus atualmente", conclui Fernanda Santos.

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O sistema com inteligência artificial para próteses de mão 'Myo Plus', que aprende movimentos, já está disponível no Brasil. A tecnologia foi criada pela alemã Ottobock. Para adquirir, é necessário passar por avaliação em uma das clínicas da rede em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre ou Curitiba. O orçamento é personalizado e pode variar entre R$ 30 mil a R$ 150 mil.

"Quando uma pessoa pensa num aperto da mão, o cérebro envia sinais correspondentes aos músculos, que executam essa ordem. Após uma amputação, a mão e sua função continuam mapeadas pelo cérebro, a pessoa pode imaginar o movimento e os sinais são enviados, mesmo quando não há mais o membro", explica Thomas Fuchsberger, médico que desenvolveu os primeiros testes do sistema com a Ottobock e a Universidade de Tübingen, na Alemanha.

"Myo Plus tem oito eletrodos que medem os padrões de movimento dos músculos no antebraço e transformam em ações da mão", diz o médico. "Quando o usuário procura uma garrafa de água, o dispositivo reconhece os sinais e dá o comando automaticamente", afirma o especialista.

"A prótese aprende com o usuário, pode receber e processar sinais, replicar movimentos e funções das mãos, ser controlada mais rapidamente e com mais precisão. Isso deixa o manuseio mais adequado à rotina da pessoa, o que aumenta a aceitação ao equipamento", destaca Thomas Fuchsberger.

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O sistema identifica e atribui corretamente padrões diferentes. Com essa comunicação estabelecida, o usuário pode salvar qualquer progresso, fazer seus próprios ajustes e dar mais precisão a funções minimalistas das mãos, como o manuseio do celular ou a utilização do teclado, o que gera autoconfiança.

"Ter mais segurança no manuseio da prótese ajuda na reintegração social e profissional. No caso de acidentes de trabalho, esperamos redução do tempo de reabilitação e mais pessoas retomando seus postos no mercado de trabalho", completa Thomas Fuchsberger.

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Comprar - Para aquisição da prótese Myo Plus, é necessário passar por avaliação em uma das clínicas da Ottobock, com eletromiografia, que vai verificar a rede muscular e nervosa do membro com amputação. Além do exame mioelétrico, é feita avaliação física, análise do nível de atividade e da rotina diária para atestar que será possível controlar o sistema.

"É um sistema intuitivo, mas a pessoa precisa passar por essas avaliações, que funcionam inclusive como um treino para o equipamento. Mesmo se a primeira condução não for perfeita, essa coordenação pode ser aprimorada", esclarece a fisioterapeuta e ortoprotesista Fernanda Santos, responsável técnica da Ottobock no Rio de Janeiro.

"O usuário imagina o movimento e faz a contração dos músculos que executariam esse movimento. Mesmo com os músculos restantes, ele desenvolve um padrão de contração muscular. O sistema reconhece esse padrão e, a partir disso, manda o sinal elétrico para a mão e o punho, coordenando os movimentos da prótese", diz a fisioterapeuta.

"A conexão entre a mão, o sistema intuitivo e o coto é feita por encaixe semirrígido. O coto mantém contato com os eletrodos ligados ao encaixe. No Brasil, apenas três técnicos têm certificação do Myo Plus atualmente", conclui Fernanda Santos.

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