Nova rota turística que passa por Rio, Minas, Goiás e DF celebra 200 anos da Independência


Percurso de 1.179 quilômetros destaca atrativos naturais, culturais e históricos em 307 cidades; ideia é ajudar a recuperar o setor, bastante abalado pela pandemia

Por Marina Rigueira

Um percurso de 1.179 quilômetros, que passa por montanhas, litoral, áreas verdes e por ícones arquitetônicos, além de atrações culturais, históricas, artísticas e gastronômicas. Três Estados - Rio, Minas e Goiás - e o Distrito Federal se juntam na criação da Via Liberdade, rota turística lançada em abril que passa por 307 cidades. Além de fomentar a visitação, a ideia é celebrar o bicentenário da Independência do Brasil, comemorado em setembro. 

Praça Tiradentes, em Ouro Preto, cidade que faz parte da Via Liberdade Foto: Gil Leonardi - 21/04/2022

A escolha dos destinos, ao longo da Rodovia BR-040, privilegiou espaços simbólicos desde a fase do Brasil Império no Rio, passando pelos movimentos libertários em Minas, a conquista do interior, em Goiás, e a criação de Brasília. No roteiro, há sete Patrimônios Culturais da Humanidade: o Cais do Valongo e o Sítio Burle Marx, no Rio; a Serra do Espinhaço, em Ouro Preto, a cidade de Congonhas e a Pampulha, em Belo Horizonte, o Caminho de Goiás e Brasília, além das regiões do Grande Sertão Veredas e o Rio São Francisco

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O objetivo principal é fomentar o turismo das cidades envolvidas e, por consequência, o desenvolvimento territorial e econômico das regiões nos próximos cinco anos. O investimento total na Via Liberdade é de cerca de R$ 12 milhões para fomento e estruturação do turismo. Desse montante, mais de R$ 4 milhões foram destinados em acordo de cooperação firmado entre o governo de Minas, a Fecomércio, Sesc e Senac para ações de capacitações, promoção, marketing turístico e intercâmbio cultural.

O Sítio Burle Marx é reconhecido como patrimônio mundial da humanidade Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO 27/07/2021

"O trajeto inteiro conta com cerca de 70% dos patrimônios históricos tombados do País”, afirma o secretário de Cultura e Turismo de Minas, Leônidas de Oliveira. Segundo o Estado, a trégua da pandemia propiciou uma maior ocupação dos hotéis no Estado: a taxa de ocupação é de cerca de 90%. Mas em alguns pontos, como em Belo Horizonte, esse índice está baixo - em torno de 45%. 

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"Torcemos para que a retomada econômica venha", afirma Fernando Guimarães Rodrigues, proprietário e fundador da Queijenharia, que produz queijos curados com sabores diferentes, como amêndoa defumada, azeite, café, cardamomo, chimichurri e curry. "Sofremos muito com os quase três anos de pandemia, reduzimos demais a produção", conta ele, cujo negócio fica em Rio Acima, a menos de uma hora da capital. Além do queijo, café, doces e vinhos são outros produtos gastronômicos de destaque desse roteiro. 

Brasília, onde está situado o Memorial JK, integra a iniciativa turística da Via Liberdade Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO 20/04/2014
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Para quem se interessa por história e natureza, outra opção é o Circuito Turístico das Grutas, que envolve 14 municípios mineiros: Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Capim Branco, Confins, Cordisburgo, Fortuna de Minas, Jequitibá, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais, Santana de Pirapama, São José da Lapa e Sete Lagoas. Parte desssas cidades é marcada pela passagem do naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), considerado o pai da palentologia brasileira. Na região, foi achado o crânio de Luzia, o mais antigo osso do tipo já identificado nas Américas. 

"É um Estado com fortes características arqueológicas, paleontológicas, espeleológicas, mais de 800 cavernas catalogadas, aquíferos maravilhosos e muita religiosidade, folclore, artesanato, gastronomia com receitas tombadas e manifestação popular. De uma riqueza e potencialidade turística que só Minas tem", diz Mariela França Teodoro, presidente da instância de governança do Circuito Turístico das Grutas.

Um percurso de 1.179 quilômetros, que passa por montanhas, litoral, áreas verdes e por ícones arquitetônicos, além de atrações culturais, históricas, artísticas e gastronômicas. Três Estados - Rio, Minas e Goiás - e o Distrito Federal se juntam na criação da Via Liberdade, rota turística lançada em abril que passa por 307 cidades. Além de fomentar a visitação, a ideia é celebrar o bicentenário da Independência do Brasil, comemorado em setembro. 

Praça Tiradentes, em Ouro Preto, cidade que faz parte da Via Liberdade Foto: Gil Leonardi - 21/04/2022

A escolha dos destinos, ao longo da Rodovia BR-040, privilegiou espaços simbólicos desde a fase do Brasil Império no Rio, passando pelos movimentos libertários em Minas, a conquista do interior, em Goiás, e a criação de Brasília. No roteiro, há sete Patrimônios Culturais da Humanidade: o Cais do Valongo e o Sítio Burle Marx, no Rio; a Serra do Espinhaço, em Ouro Preto, a cidade de Congonhas e a Pampulha, em Belo Horizonte, o Caminho de Goiás e Brasília, além das regiões do Grande Sertão Veredas e o Rio São Francisco

O objetivo principal é fomentar o turismo das cidades envolvidas e, por consequência, o desenvolvimento territorial e econômico das regiões nos próximos cinco anos. O investimento total na Via Liberdade é de cerca de R$ 12 milhões para fomento e estruturação do turismo. Desse montante, mais de R$ 4 milhões foram destinados em acordo de cooperação firmado entre o governo de Minas, a Fecomércio, Sesc e Senac para ações de capacitações, promoção, marketing turístico e intercâmbio cultural.

O Sítio Burle Marx é reconhecido como patrimônio mundial da humanidade Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO 27/07/2021

"O trajeto inteiro conta com cerca de 70% dos patrimônios históricos tombados do País”, afirma o secretário de Cultura e Turismo de Minas, Leônidas de Oliveira. Segundo o Estado, a trégua da pandemia propiciou uma maior ocupação dos hotéis no Estado: a taxa de ocupação é de cerca de 90%. Mas em alguns pontos, como em Belo Horizonte, esse índice está baixo - em torno de 45%. 

"Torcemos para que a retomada econômica venha", afirma Fernando Guimarães Rodrigues, proprietário e fundador da Queijenharia, que produz queijos curados com sabores diferentes, como amêndoa defumada, azeite, café, cardamomo, chimichurri e curry. "Sofremos muito com os quase três anos de pandemia, reduzimos demais a produção", conta ele, cujo negócio fica em Rio Acima, a menos de uma hora da capital. Além do queijo, café, doces e vinhos são outros produtos gastronômicos de destaque desse roteiro. 

Brasília, onde está situado o Memorial JK, integra a iniciativa turística da Via Liberdade Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO 20/04/2014

Para quem se interessa por história e natureza, outra opção é o Circuito Turístico das Grutas, que envolve 14 municípios mineiros: Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Capim Branco, Confins, Cordisburgo, Fortuna de Minas, Jequitibá, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais, Santana de Pirapama, São José da Lapa e Sete Lagoas. Parte desssas cidades é marcada pela passagem do naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), considerado o pai da palentologia brasileira. Na região, foi achado o crânio de Luzia, o mais antigo osso do tipo já identificado nas Américas. 

"É um Estado com fortes características arqueológicas, paleontológicas, espeleológicas, mais de 800 cavernas catalogadas, aquíferos maravilhosos e muita religiosidade, folclore, artesanato, gastronomia com receitas tombadas e manifestação popular. De uma riqueza e potencialidade turística que só Minas tem", diz Mariela França Teodoro, presidente da instância de governança do Circuito Turístico das Grutas.

Um percurso de 1.179 quilômetros, que passa por montanhas, litoral, áreas verdes e por ícones arquitetônicos, além de atrações culturais, históricas, artísticas e gastronômicas. Três Estados - Rio, Minas e Goiás - e o Distrito Federal se juntam na criação da Via Liberdade, rota turística lançada em abril que passa por 307 cidades. Além de fomentar a visitação, a ideia é celebrar o bicentenário da Independência do Brasil, comemorado em setembro. 

Praça Tiradentes, em Ouro Preto, cidade que faz parte da Via Liberdade Foto: Gil Leonardi - 21/04/2022

A escolha dos destinos, ao longo da Rodovia BR-040, privilegiou espaços simbólicos desde a fase do Brasil Império no Rio, passando pelos movimentos libertários em Minas, a conquista do interior, em Goiás, e a criação de Brasília. No roteiro, há sete Patrimônios Culturais da Humanidade: o Cais do Valongo e o Sítio Burle Marx, no Rio; a Serra do Espinhaço, em Ouro Preto, a cidade de Congonhas e a Pampulha, em Belo Horizonte, o Caminho de Goiás e Brasília, além das regiões do Grande Sertão Veredas e o Rio São Francisco

O objetivo principal é fomentar o turismo das cidades envolvidas e, por consequência, o desenvolvimento territorial e econômico das regiões nos próximos cinco anos. O investimento total na Via Liberdade é de cerca de R$ 12 milhões para fomento e estruturação do turismo. Desse montante, mais de R$ 4 milhões foram destinados em acordo de cooperação firmado entre o governo de Minas, a Fecomércio, Sesc e Senac para ações de capacitações, promoção, marketing turístico e intercâmbio cultural.

O Sítio Burle Marx é reconhecido como patrimônio mundial da humanidade Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO 27/07/2021

"O trajeto inteiro conta com cerca de 70% dos patrimônios históricos tombados do País”, afirma o secretário de Cultura e Turismo de Minas, Leônidas de Oliveira. Segundo o Estado, a trégua da pandemia propiciou uma maior ocupação dos hotéis no Estado: a taxa de ocupação é de cerca de 90%. Mas em alguns pontos, como em Belo Horizonte, esse índice está baixo - em torno de 45%. 

"Torcemos para que a retomada econômica venha", afirma Fernando Guimarães Rodrigues, proprietário e fundador da Queijenharia, que produz queijos curados com sabores diferentes, como amêndoa defumada, azeite, café, cardamomo, chimichurri e curry. "Sofremos muito com os quase três anos de pandemia, reduzimos demais a produção", conta ele, cujo negócio fica em Rio Acima, a menos de uma hora da capital. Além do queijo, café, doces e vinhos são outros produtos gastronômicos de destaque desse roteiro. 

Brasília, onde está situado o Memorial JK, integra a iniciativa turística da Via Liberdade Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO 20/04/2014

Para quem se interessa por história e natureza, outra opção é o Circuito Turístico das Grutas, que envolve 14 municípios mineiros: Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Capim Branco, Confins, Cordisburgo, Fortuna de Minas, Jequitibá, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais, Santana de Pirapama, São José da Lapa e Sete Lagoas. Parte desssas cidades é marcada pela passagem do naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), considerado o pai da palentologia brasileira. Na região, foi achado o crânio de Luzia, o mais antigo osso do tipo já identificado nas Américas. 

"É um Estado com fortes características arqueológicas, paleontológicas, espeleológicas, mais de 800 cavernas catalogadas, aquíferos maravilhosos e muita religiosidade, folclore, artesanato, gastronomia com receitas tombadas e manifestação popular. De uma riqueza e potencialidade turística que só Minas tem", diz Mariela França Teodoro, presidente da instância de governança do Circuito Turístico das Grutas.

Um percurso de 1.179 quilômetros, que passa por montanhas, litoral, áreas verdes e por ícones arquitetônicos, além de atrações culturais, históricas, artísticas e gastronômicas. Três Estados - Rio, Minas e Goiás - e o Distrito Federal se juntam na criação da Via Liberdade, rota turística lançada em abril que passa por 307 cidades. Além de fomentar a visitação, a ideia é celebrar o bicentenário da Independência do Brasil, comemorado em setembro. 

Praça Tiradentes, em Ouro Preto, cidade que faz parte da Via Liberdade Foto: Gil Leonardi - 21/04/2022

A escolha dos destinos, ao longo da Rodovia BR-040, privilegiou espaços simbólicos desde a fase do Brasil Império no Rio, passando pelos movimentos libertários em Minas, a conquista do interior, em Goiás, e a criação de Brasília. No roteiro, há sete Patrimônios Culturais da Humanidade: o Cais do Valongo e o Sítio Burle Marx, no Rio; a Serra do Espinhaço, em Ouro Preto, a cidade de Congonhas e a Pampulha, em Belo Horizonte, o Caminho de Goiás e Brasília, além das regiões do Grande Sertão Veredas e o Rio São Francisco

O objetivo principal é fomentar o turismo das cidades envolvidas e, por consequência, o desenvolvimento territorial e econômico das regiões nos próximos cinco anos. O investimento total na Via Liberdade é de cerca de R$ 12 milhões para fomento e estruturação do turismo. Desse montante, mais de R$ 4 milhões foram destinados em acordo de cooperação firmado entre o governo de Minas, a Fecomércio, Sesc e Senac para ações de capacitações, promoção, marketing turístico e intercâmbio cultural.

O Sítio Burle Marx é reconhecido como patrimônio mundial da humanidade Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO 27/07/2021

"O trajeto inteiro conta com cerca de 70% dos patrimônios históricos tombados do País”, afirma o secretário de Cultura e Turismo de Minas, Leônidas de Oliveira. Segundo o Estado, a trégua da pandemia propiciou uma maior ocupação dos hotéis no Estado: a taxa de ocupação é de cerca de 90%. Mas em alguns pontos, como em Belo Horizonte, esse índice está baixo - em torno de 45%. 

"Torcemos para que a retomada econômica venha", afirma Fernando Guimarães Rodrigues, proprietário e fundador da Queijenharia, que produz queijos curados com sabores diferentes, como amêndoa defumada, azeite, café, cardamomo, chimichurri e curry. "Sofremos muito com os quase três anos de pandemia, reduzimos demais a produção", conta ele, cujo negócio fica em Rio Acima, a menos de uma hora da capital. Além do queijo, café, doces e vinhos são outros produtos gastronômicos de destaque desse roteiro. 

Brasília, onde está situado o Memorial JK, integra a iniciativa turística da Via Liberdade Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO 20/04/2014

Para quem se interessa por história e natureza, outra opção é o Circuito Turístico das Grutas, que envolve 14 municípios mineiros: Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Capim Branco, Confins, Cordisburgo, Fortuna de Minas, Jequitibá, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais, Santana de Pirapama, São José da Lapa e Sete Lagoas. Parte desssas cidades é marcada pela passagem do naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), considerado o pai da palentologia brasileira. Na região, foi achado o crânio de Luzia, o mais antigo osso do tipo já identificado nas Américas. 

"É um Estado com fortes características arqueológicas, paleontológicas, espeleológicas, mais de 800 cavernas catalogadas, aquíferos maravilhosos e muita religiosidade, folclore, artesanato, gastronomia com receitas tombadas e manifestação popular. De uma riqueza e potencialidade turística que só Minas tem", diz Mariela França Teodoro, presidente da instância de governança do Circuito Turístico das Grutas.

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