Vigia de rua de Pinheiros era matador foragido


?É como deixar a raposa tomando conta do galinheiro?, diz morador

Por Josmar Jozino

Autor de quatro assassinatos e foragido da Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, o vigia Odílio Miranda de Aragão, de 38 anos, era um dos responsáveis pela segurança dos sobrados e prédios de classe média da Rua João Elias Saada, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Ele foi preso por policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os moradores ficaram surpresos. "É como deixar a raposa tomando conta do galinheiro", afirmou um deles. Um homem que se identificou apenas como Edvaldo, responsável pela vigilância da rua e pela contratação de Aragão, admitiu à reportagem que não tem registrada nem empresa de segurança. Ele acrescentou que foi enganado, pois o vigilante forneceu nome e número de documentos falsos e, por isso, o atestado de antecedentes nada acusou. O delegado Pablo Rodrigues França, da equipe D-Sul do DHPP, abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da contratação e saber se não houve favorecimento pessoal. Aragão foi preso em 13 de fevereiro e teve, ontem, a prisão preventiva decretada pela Justiça. O último homicídio atribuído ao vigia ocorreu em 25 de outubro. Ele foi acusado de ter matar a golpes de faca o segurança José Marciano Marques de Souza, de 35 anos. O crime aconteceu num bar da Avenida Dona Belmira Marin, 3.417, no bairro Cocaia. Policiais investigaram o assassinato por três meses. Eles apuraram que o autor do homicídio trabalhava como vigia e havia matado Souza porque a vítima o chamou de "cadeeiro". Os policiais chegaram ao endereço de um parente de Aragão, na Favela de Paraisópolis, e conseguiram uma fotografia dele. Também localizaram uma testemunha. Os investigadores passaram a procurar Aragão pelas ruas de Pinheiros. O vigia foi preso na cabine da Rua João Elias Saada. "Ele era folguista e cobria a minha folga. Se apresentava como Claudionor. Não sabia da extensa ficha criminal", comentou o vigilante Gilberto Barbosa dos Santos, de 26 anos. SEM REGISTRO Segundo o delegado França, o vigia Aragão é evadido da Penitenciária da Papuda e deixou a prisão beneficiado pela saída temporária no natal de 2007. Em menos de 24 horas em liberdade, ele matou uma pessoa e feriu outra a tiros em Brasília. Depois fugiu para São Paulo. No Distrito Federal, já havia matado duas pessoas e ferido outra. Na capital paulista, assassinou o segurança Souza. Para o policial, a contratação de Aragão demonstra a fragilidade nos serviços de vigilância existentes nas ruas. "Poderiam contratar um assaltante ou sequestrador. Esse pessoal não tem registro e se torna mão de obra barata. Os moradores acham que estão seguros em áreas nobre, mas isso pode ser um engano."

Autor de quatro assassinatos e foragido da Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, o vigia Odílio Miranda de Aragão, de 38 anos, era um dos responsáveis pela segurança dos sobrados e prédios de classe média da Rua João Elias Saada, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Ele foi preso por policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os moradores ficaram surpresos. "É como deixar a raposa tomando conta do galinheiro", afirmou um deles. Um homem que se identificou apenas como Edvaldo, responsável pela vigilância da rua e pela contratação de Aragão, admitiu à reportagem que não tem registrada nem empresa de segurança. Ele acrescentou que foi enganado, pois o vigilante forneceu nome e número de documentos falsos e, por isso, o atestado de antecedentes nada acusou. O delegado Pablo Rodrigues França, da equipe D-Sul do DHPP, abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da contratação e saber se não houve favorecimento pessoal. Aragão foi preso em 13 de fevereiro e teve, ontem, a prisão preventiva decretada pela Justiça. O último homicídio atribuído ao vigia ocorreu em 25 de outubro. Ele foi acusado de ter matar a golpes de faca o segurança José Marciano Marques de Souza, de 35 anos. O crime aconteceu num bar da Avenida Dona Belmira Marin, 3.417, no bairro Cocaia. Policiais investigaram o assassinato por três meses. Eles apuraram que o autor do homicídio trabalhava como vigia e havia matado Souza porque a vítima o chamou de "cadeeiro". Os policiais chegaram ao endereço de um parente de Aragão, na Favela de Paraisópolis, e conseguiram uma fotografia dele. Também localizaram uma testemunha. Os investigadores passaram a procurar Aragão pelas ruas de Pinheiros. O vigia foi preso na cabine da Rua João Elias Saada. "Ele era folguista e cobria a minha folga. Se apresentava como Claudionor. Não sabia da extensa ficha criminal", comentou o vigilante Gilberto Barbosa dos Santos, de 26 anos. SEM REGISTRO Segundo o delegado França, o vigia Aragão é evadido da Penitenciária da Papuda e deixou a prisão beneficiado pela saída temporária no natal de 2007. Em menos de 24 horas em liberdade, ele matou uma pessoa e feriu outra a tiros em Brasília. Depois fugiu para São Paulo. No Distrito Federal, já havia matado duas pessoas e ferido outra. Na capital paulista, assassinou o segurança Souza. Para o policial, a contratação de Aragão demonstra a fragilidade nos serviços de vigilância existentes nas ruas. "Poderiam contratar um assaltante ou sequestrador. Esse pessoal não tem registro e se torna mão de obra barata. Os moradores acham que estão seguros em áreas nobre, mas isso pode ser um engano."

Autor de quatro assassinatos e foragido da Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, o vigia Odílio Miranda de Aragão, de 38 anos, era um dos responsáveis pela segurança dos sobrados e prédios de classe média da Rua João Elias Saada, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Ele foi preso por policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os moradores ficaram surpresos. "É como deixar a raposa tomando conta do galinheiro", afirmou um deles. Um homem que se identificou apenas como Edvaldo, responsável pela vigilância da rua e pela contratação de Aragão, admitiu à reportagem que não tem registrada nem empresa de segurança. Ele acrescentou que foi enganado, pois o vigilante forneceu nome e número de documentos falsos e, por isso, o atestado de antecedentes nada acusou. O delegado Pablo Rodrigues França, da equipe D-Sul do DHPP, abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da contratação e saber se não houve favorecimento pessoal. Aragão foi preso em 13 de fevereiro e teve, ontem, a prisão preventiva decretada pela Justiça. O último homicídio atribuído ao vigia ocorreu em 25 de outubro. Ele foi acusado de ter matar a golpes de faca o segurança José Marciano Marques de Souza, de 35 anos. O crime aconteceu num bar da Avenida Dona Belmira Marin, 3.417, no bairro Cocaia. Policiais investigaram o assassinato por três meses. Eles apuraram que o autor do homicídio trabalhava como vigia e havia matado Souza porque a vítima o chamou de "cadeeiro". Os policiais chegaram ao endereço de um parente de Aragão, na Favela de Paraisópolis, e conseguiram uma fotografia dele. Também localizaram uma testemunha. Os investigadores passaram a procurar Aragão pelas ruas de Pinheiros. O vigia foi preso na cabine da Rua João Elias Saada. "Ele era folguista e cobria a minha folga. Se apresentava como Claudionor. Não sabia da extensa ficha criminal", comentou o vigilante Gilberto Barbosa dos Santos, de 26 anos. SEM REGISTRO Segundo o delegado França, o vigia Aragão é evadido da Penitenciária da Papuda e deixou a prisão beneficiado pela saída temporária no natal de 2007. Em menos de 24 horas em liberdade, ele matou uma pessoa e feriu outra a tiros em Brasília. Depois fugiu para São Paulo. No Distrito Federal, já havia matado duas pessoas e ferido outra. Na capital paulista, assassinou o segurança Souza. Para o policial, a contratação de Aragão demonstra a fragilidade nos serviços de vigilância existentes nas ruas. "Poderiam contratar um assaltante ou sequestrador. Esse pessoal não tem registro e se torna mão de obra barata. Os moradores acham que estão seguros em áreas nobre, mas isso pode ser um engano."

Autor de quatro assassinatos e foragido da Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, o vigia Odílio Miranda de Aragão, de 38 anos, era um dos responsáveis pela segurança dos sobrados e prédios de classe média da Rua João Elias Saada, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Ele foi preso por policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os moradores ficaram surpresos. "É como deixar a raposa tomando conta do galinheiro", afirmou um deles. Um homem que se identificou apenas como Edvaldo, responsável pela vigilância da rua e pela contratação de Aragão, admitiu à reportagem que não tem registrada nem empresa de segurança. Ele acrescentou que foi enganado, pois o vigilante forneceu nome e número de documentos falsos e, por isso, o atestado de antecedentes nada acusou. O delegado Pablo Rodrigues França, da equipe D-Sul do DHPP, abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da contratação e saber se não houve favorecimento pessoal. Aragão foi preso em 13 de fevereiro e teve, ontem, a prisão preventiva decretada pela Justiça. O último homicídio atribuído ao vigia ocorreu em 25 de outubro. Ele foi acusado de ter matar a golpes de faca o segurança José Marciano Marques de Souza, de 35 anos. O crime aconteceu num bar da Avenida Dona Belmira Marin, 3.417, no bairro Cocaia. Policiais investigaram o assassinato por três meses. Eles apuraram que o autor do homicídio trabalhava como vigia e havia matado Souza porque a vítima o chamou de "cadeeiro". Os policiais chegaram ao endereço de um parente de Aragão, na Favela de Paraisópolis, e conseguiram uma fotografia dele. Também localizaram uma testemunha. Os investigadores passaram a procurar Aragão pelas ruas de Pinheiros. O vigia foi preso na cabine da Rua João Elias Saada. "Ele era folguista e cobria a minha folga. Se apresentava como Claudionor. Não sabia da extensa ficha criminal", comentou o vigilante Gilberto Barbosa dos Santos, de 26 anos. SEM REGISTRO Segundo o delegado França, o vigia Aragão é evadido da Penitenciária da Papuda e deixou a prisão beneficiado pela saída temporária no natal de 2007. Em menos de 24 horas em liberdade, ele matou uma pessoa e feriu outra a tiros em Brasília. Depois fugiu para São Paulo. No Distrito Federal, já havia matado duas pessoas e ferido outra. Na capital paulista, assassinou o segurança Souza. Para o policial, a contratação de Aragão demonstra a fragilidade nos serviços de vigilância existentes nas ruas. "Poderiam contratar um assaltante ou sequestrador. Esse pessoal não tem registro e se torna mão de obra barata. Os moradores acham que estão seguros em áreas nobre, mas isso pode ser um engano."

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