Vítimas da boate Kiss terão fotos entre os formandos


Classes planejam homenagens póstumas aos colegas que não sobreviveram ao incêndio

Por Diego Zanchetta

Entre os professores do Centro de Ciências Agrárias da Federal de Santa Maria (UFSM), a vida também mudou após a tragédia na boate Kiss. Julio Farket, de 53 anos, dá aulas de topografia desde 1993 na universidade e é conhecido pela rigidez de suas avaliações. Após a tragédia, o número de alunos em sua turma de aulas práticas caiu de 25 para 13.

"Não tinha como exigir dos alunos o mesmo nível de dificuldade nas provas logo depois da tragédia. Era muita gente abalada, em tratamento psicológico, com queimaduras. Foi a primeira vez que tive de aliviar para os alunos nas provas. Não tinha como reprovar ninguém aqui no primeiro semestre de 2013", relata, emocionado, o professor. "Quando os feridos começaram a voltar às aulas, no segundo semestre, o clima de comoção aumentou nas salas", lembra.

Um dos cursos mais tradicionais do Rio Grande do Sul, onde a agricultura é um dos pilares da economia, a Agronomia da UFSM começou em 1965. Quadros com fotos de todos os formandos desses 49 anos estão espalhadas nos três andares do prédio. Quase todos os professores também se formaram na faculdade.

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Thomé Lovato, diretor do Centro de Ciências Agrárias, disse que turmas que perderam alunos começam a organizar suas formaturas em 2014. "Algumas classes que vão se formar agora (no fim de janeiro) vão fazer os quadros de formandos com homenagens póstumas aos que morreram. Quem perdeu a vida na Kiss também vai ganhar foto entre os formandos", afirma Lovato, que lembrou da dificuldade de realizar aulas práticas ao longo do ano passado.

Desistência. Apesar das dificuldades, o Centro de Ciências Agrárias não registrou desistência de alunos durante 2013. Nem na 89.ª turma de Agronomia houve cancelamento. "Todos voltaram, até os mais feridos. Eles são heróis", resumiu o diretor das Ciências Agrárias. / D.Z.

Entre os professores do Centro de Ciências Agrárias da Federal de Santa Maria (UFSM), a vida também mudou após a tragédia na boate Kiss. Julio Farket, de 53 anos, dá aulas de topografia desde 1993 na universidade e é conhecido pela rigidez de suas avaliações. Após a tragédia, o número de alunos em sua turma de aulas práticas caiu de 25 para 13.

"Não tinha como exigir dos alunos o mesmo nível de dificuldade nas provas logo depois da tragédia. Era muita gente abalada, em tratamento psicológico, com queimaduras. Foi a primeira vez que tive de aliviar para os alunos nas provas. Não tinha como reprovar ninguém aqui no primeiro semestre de 2013", relata, emocionado, o professor. "Quando os feridos começaram a voltar às aulas, no segundo semestre, o clima de comoção aumentou nas salas", lembra.

Um dos cursos mais tradicionais do Rio Grande do Sul, onde a agricultura é um dos pilares da economia, a Agronomia da UFSM começou em 1965. Quadros com fotos de todos os formandos desses 49 anos estão espalhadas nos três andares do prédio. Quase todos os professores também se formaram na faculdade.

Thomé Lovato, diretor do Centro de Ciências Agrárias, disse que turmas que perderam alunos começam a organizar suas formaturas em 2014. "Algumas classes que vão se formar agora (no fim de janeiro) vão fazer os quadros de formandos com homenagens póstumas aos que morreram. Quem perdeu a vida na Kiss também vai ganhar foto entre os formandos", afirma Lovato, que lembrou da dificuldade de realizar aulas práticas ao longo do ano passado.

Desistência. Apesar das dificuldades, o Centro de Ciências Agrárias não registrou desistência de alunos durante 2013. Nem na 89.ª turma de Agronomia houve cancelamento. "Todos voltaram, até os mais feridos. Eles são heróis", resumiu o diretor das Ciências Agrárias. / D.Z.

Entre os professores do Centro de Ciências Agrárias da Federal de Santa Maria (UFSM), a vida também mudou após a tragédia na boate Kiss. Julio Farket, de 53 anos, dá aulas de topografia desde 1993 na universidade e é conhecido pela rigidez de suas avaliações. Após a tragédia, o número de alunos em sua turma de aulas práticas caiu de 25 para 13.

"Não tinha como exigir dos alunos o mesmo nível de dificuldade nas provas logo depois da tragédia. Era muita gente abalada, em tratamento psicológico, com queimaduras. Foi a primeira vez que tive de aliviar para os alunos nas provas. Não tinha como reprovar ninguém aqui no primeiro semestre de 2013", relata, emocionado, o professor. "Quando os feridos começaram a voltar às aulas, no segundo semestre, o clima de comoção aumentou nas salas", lembra.

Um dos cursos mais tradicionais do Rio Grande do Sul, onde a agricultura é um dos pilares da economia, a Agronomia da UFSM começou em 1965. Quadros com fotos de todos os formandos desses 49 anos estão espalhadas nos três andares do prédio. Quase todos os professores também se formaram na faculdade.

Thomé Lovato, diretor do Centro de Ciências Agrárias, disse que turmas que perderam alunos começam a organizar suas formaturas em 2014. "Algumas classes que vão se formar agora (no fim de janeiro) vão fazer os quadros de formandos com homenagens póstumas aos que morreram. Quem perdeu a vida na Kiss também vai ganhar foto entre os formandos", afirma Lovato, que lembrou da dificuldade de realizar aulas práticas ao longo do ano passado.

Desistência. Apesar das dificuldades, o Centro de Ciências Agrárias não registrou desistência de alunos durante 2013. Nem na 89.ª turma de Agronomia houve cancelamento. "Todos voltaram, até os mais feridos. Eles são heróis", resumiu o diretor das Ciências Agrárias. / D.Z.

Entre os professores do Centro de Ciências Agrárias da Federal de Santa Maria (UFSM), a vida também mudou após a tragédia na boate Kiss. Julio Farket, de 53 anos, dá aulas de topografia desde 1993 na universidade e é conhecido pela rigidez de suas avaliações. Após a tragédia, o número de alunos em sua turma de aulas práticas caiu de 25 para 13.

"Não tinha como exigir dos alunos o mesmo nível de dificuldade nas provas logo depois da tragédia. Era muita gente abalada, em tratamento psicológico, com queimaduras. Foi a primeira vez que tive de aliviar para os alunos nas provas. Não tinha como reprovar ninguém aqui no primeiro semestre de 2013", relata, emocionado, o professor. "Quando os feridos começaram a voltar às aulas, no segundo semestre, o clima de comoção aumentou nas salas", lembra.

Um dos cursos mais tradicionais do Rio Grande do Sul, onde a agricultura é um dos pilares da economia, a Agronomia da UFSM começou em 1965. Quadros com fotos de todos os formandos desses 49 anos estão espalhadas nos três andares do prédio. Quase todos os professores também se formaram na faculdade.

Thomé Lovato, diretor do Centro de Ciências Agrárias, disse que turmas que perderam alunos começam a organizar suas formaturas em 2014. "Algumas classes que vão se formar agora (no fim de janeiro) vão fazer os quadros de formandos com homenagens póstumas aos que morreram. Quem perdeu a vida na Kiss também vai ganhar foto entre os formandos", afirma Lovato, que lembrou da dificuldade de realizar aulas práticas ao longo do ano passado.

Desistência. Apesar das dificuldades, o Centro de Ciências Agrárias não registrou desistência de alunos durante 2013. Nem na 89.ª turma de Agronomia houve cancelamento. "Todos voltaram, até os mais feridos. Eles são heróis", resumiu o diretor das Ciências Agrárias. / D.Z.

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