'Vou deixar com a justiça divina', diz viúvo de idosa baleada no Alemão


Familiares de Arlinda Bezerra das Chagas, morta ao ser atingida por dois tiros na noite desse domingo, pretendem deixar o Rio por causa da violência

Por Marcelo Gomes

Atualizada às 18h35

RIO - Parentes da aposentada Arlinda Bezerra das Chagas, de 72 anos, morta ao ser atingida por dois tiros, por volta das 18h de domingo, 27, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, pretendem deixar a cidade por causa da violência. Segundo Francisco Faustino das Chaggas, de 86 anos, viúvo de dona Dalva, como Arlinda era conhecida, a família pretende retornar para o Rio Grande do Norte, de onde ele e a esposa saíram há 52 anos para tentar uma vida melhor no Rio. Desde então, o casal (que tem um filho e duas netas), mora no Alemão.

Na manhã desta segunda-feira, 28, três carros foram incendiados na Avenida Itaoca, na calçada da Coordenadoria de Polícia Pacificadora. O órgão, que fica perto do complexo do Alemão, coordena as 37 UPPs já implantadas no Estado. O ataque seria uma represália à morte de dona Dalva.

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"A gente estava comemorando os 72 anos dela, completados na quarta-feira, Dia de São Jorge. Quando a festa terminou, ela saiu de casa para deixar o sobrinho-neto Natan, de 10 anos, na casa da irmã. Foi quando escutamos muitos tiros. Ele só teve tempo de gritar para o menino correr de volta para casa", contou Francisco. "Agora estou sem rumo. Se fosse tomar alguma providência, viraria bandido. Vou deixar com a justiça divina."

A nora de dona Dalva, Maria Francisca de Assis, de 44 anos, foi a primeira a encontrá-la baleada. "Ouvi os gritos me chamando. Quando cheguei ela me disse: ‘Não me deixe morrer, por favor’ . Ela estava perdendo muito sangue. Depois se esticou toda no chão. Acho que morreu ali mesmo. É muito triste alguém perder a vida desse jeito. Ela era uma pessoa maravilhosa", contou.

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Confronto. O suposto confronto entre traficantes e policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela Nova Brasília ocorreu no Beco Vila Vítor, na parte alta da comunidade. Sem se identificar, moradores acusavam policiais de terem feito os disparos que mataram a idosa. Por sua vez, a Coordenadora de Polícia Pacificadora (CPP) informou que policiais realizavam patrulhamento no beco quando foram atacados por traficantes armados. Houve confronto. A idosa foi baleada e socorrida pelo motorista de uma Kombi, que a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região.

Depois, os bandidos teriam atirado à distância em direção à sede de outra UPP, a do Morro do Alemão. Revoltados com a morte da idosa, moradores realizaram um protesto no domingo à noite e fecharam a Avenida Itaoca (a principal da região) por cinco horas.

Ao lado do corpo os moradores encontraram duas cápsulas (que seriam de pistola .40) e disseram que iam entregá-las à Polícia Civil. A perícia só chegou ao beco no início da tarde desta segunda - mais de 18 horas após o crime. Por volta das 11h, quando a reportagem do Estado esteve no local, ainda havia diversas poças do sangue da idosa. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios.

Atualizada às 18h35

RIO - Parentes da aposentada Arlinda Bezerra das Chagas, de 72 anos, morta ao ser atingida por dois tiros, por volta das 18h de domingo, 27, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, pretendem deixar a cidade por causa da violência. Segundo Francisco Faustino das Chaggas, de 86 anos, viúvo de dona Dalva, como Arlinda era conhecida, a família pretende retornar para o Rio Grande do Norte, de onde ele e a esposa saíram há 52 anos para tentar uma vida melhor no Rio. Desde então, o casal (que tem um filho e duas netas), mora no Alemão.

Na manhã desta segunda-feira, 28, três carros foram incendiados na Avenida Itaoca, na calçada da Coordenadoria de Polícia Pacificadora. O órgão, que fica perto do complexo do Alemão, coordena as 37 UPPs já implantadas no Estado. O ataque seria uma represália à morte de dona Dalva.

"A gente estava comemorando os 72 anos dela, completados na quarta-feira, Dia de São Jorge. Quando a festa terminou, ela saiu de casa para deixar o sobrinho-neto Natan, de 10 anos, na casa da irmã. Foi quando escutamos muitos tiros. Ele só teve tempo de gritar para o menino correr de volta para casa", contou Francisco. "Agora estou sem rumo. Se fosse tomar alguma providência, viraria bandido. Vou deixar com a justiça divina."

A nora de dona Dalva, Maria Francisca de Assis, de 44 anos, foi a primeira a encontrá-la baleada. "Ouvi os gritos me chamando. Quando cheguei ela me disse: ‘Não me deixe morrer, por favor’ . Ela estava perdendo muito sangue. Depois se esticou toda no chão. Acho que morreu ali mesmo. É muito triste alguém perder a vida desse jeito. Ela era uma pessoa maravilhosa", contou.

Confronto. O suposto confronto entre traficantes e policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela Nova Brasília ocorreu no Beco Vila Vítor, na parte alta da comunidade. Sem se identificar, moradores acusavam policiais de terem feito os disparos que mataram a idosa. Por sua vez, a Coordenadora de Polícia Pacificadora (CPP) informou que policiais realizavam patrulhamento no beco quando foram atacados por traficantes armados. Houve confronto. A idosa foi baleada e socorrida pelo motorista de uma Kombi, que a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região.

Depois, os bandidos teriam atirado à distância em direção à sede de outra UPP, a do Morro do Alemão. Revoltados com a morte da idosa, moradores realizaram um protesto no domingo à noite e fecharam a Avenida Itaoca (a principal da região) por cinco horas.

Ao lado do corpo os moradores encontraram duas cápsulas (que seriam de pistola .40) e disseram que iam entregá-las à Polícia Civil. A perícia só chegou ao beco no início da tarde desta segunda - mais de 18 horas após o crime. Por volta das 11h, quando a reportagem do Estado esteve no local, ainda havia diversas poças do sangue da idosa. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios.

Atualizada às 18h35

RIO - Parentes da aposentada Arlinda Bezerra das Chagas, de 72 anos, morta ao ser atingida por dois tiros, por volta das 18h de domingo, 27, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, pretendem deixar a cidade por causa da violência. Segundo Francisco Faustino das Chaggas, de 86 anos, viúvo de dona Dalva, como Arlinda era conhecida, a família pretende retornar para o Rio Grande do Norte, de onde ele e a esposa saíram há 52 anos para tentar uma vida melhor no Rio. Desde então, o casal (que tem um filho e duas netas), mora no Alemão.

Na manhã desta segunda-feira, 28, três carros foram incendiados na Avenida Itaoca, na calçada da Coordenadoria de Polícia Pacificadora. O órgão, que fica perto do complexo do Alemão, coordena as 37 UPPs já implantadas no Estado. O ataque seria uma represália à morte de dona Dalva.

"A gente estava comemorando os 72 anos dela, completados na quarta-feira, Dia de São Jorge. Quando a festa terminou, ela saiu de casa para deixar o sobrinho-neto Natan, de 10 anos, na casa da irmã. Foi quando escutamos muitos tiros. Ele só teve tempo de gritar para o menino correr de volta para casa", contou Francisco. "Agora estou sem rumo. Se fosse tomar alguma providência, viraria bandido. Vou deixar com a justiça divina."

A nora de dona Dalva, Maria Francisca de Assis, de 44 anos, foi a primeira a encontrá-la baleada. "Ouvi os gritos me chamando. Quando cheguei ela me disse: ‘Não me deixe morrer, por favor’ . Ela estava perdendo muito sangue. Depois se esticou toda no chão. Acho que morreu ali mesmo. É muito triste alguém perder a vida desse jeito. Ela era uma pessoa maravilhosa", contou.

Confronto. O suposto confronto entre traficantes e policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela Nova Brasília ocorreu no Beco Vila Vítor, na parte alta da comunidade. Sem se identificar, moradores acusavam policiais de terem feito os disparos que mataram a idosa. Por sua vez, a Coordenadora de Polícia Pacificadora (CPP) informou que policiais realizavam patrulhamento no beco quando foram atacados por traficantes armados. Houve confronto. A idosa foi baleada e socorrida pelo motorista de uma Kombi, que a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região.

Depois, os bandidos teriam atirado à distância em direção à sede de outra UPP, a do Morro do Alemão. Revoltados com a morte da idosa, moradores realizaram um protesto no domingo à noite e fecharam a Avenida Itaoca (a principal da região) por cinco horas.

Ao lado do corpo os moradores encontraram duas cápsulas (que seriam de pistola .40) e disseram que iam entregá-las à Polícia Civil. A perícia só chegou ao beco no início da tarde desta segunda - mais de 18 horas após o crime. Por volta das 11h, quando a reportagem do Estado esteve no local, ainda havia diversas poças do sangue da idosa. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios.

Atualizada às 18h35

RIO - Parentes da aposentada Arlinda Bezerra das Chagas, de 72 anos, morta ao ser atingida por dois tiros, por volta das 18h de domingo, 27, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, pretendem deixar a cidade por causa da violência. Segundo Francisco Faustino das Chaggas, de 86 anos, viúvo de dona Dalva, como Arlinda era conhecida, a família pretende retornar para o Rio Grande do Norte, de onde ele e a esposa saíram há 52 anos para tentar uma vida melhor no Rio. Desde então, o casal (que tem um filho e duas netas), mora no Alemão.

Na manhã desta segunda-feira, 28, três carros foram incendiados na Avenida Itaoca, na calçada da Coordenadoria de Polícia Pacificadora. O órgão, que fica perto do complexo do Alemão, coordena as 37 UPPs já implantadas no Estado. O ataque seria uma represália à morte de dona Dalva.

"A gente estava comemorando os 72 anos dela, completados na quarta-feira, Dia de São Jorge. Quando a festa terminou, ela saiu de casa para deixar o sobrinho-neto Natan, de 10 anos, na casa da irmã. Foi quando escutamos muitos tiros. Ele só teve tempo de gritar para o menino correr de volta para casa", contou Francisco. "Agora estou sem rumo. Se fosse tomar alguma providência, viraria bandido. Vou deixar com a justiça divina."

A nora de dona Dalva, Maria Francisca de Assis, de 44 anos, foi a primeira a encontrá-la baleada. "Ouvi os gritos me chamando. Quando cheguei ela me disse: ‘Não me deixe morrer, por favor’ . Ela estava perdendo muito sangue. Depois se esticou toda no chão. Acho que morreu ali mesmo. É muito triste alguém perder a vida desse jeito. Ela era uma pessoa maravilhosa", contou.

Confronto. O suposto confronto entre traficantes e policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela Nova Brasília ocorreu no Beco Vila Vítor, na parte alta da comunidade. Sem se identificar, moradores acusavam policiais de terem feito os disparos que mataram a idosa. Por sua vez, a Coordenadora de Polícia Pacificadora (CPP) informou que policiais realizavam patrulhamento no beco quando foram atacados por traficantes armados. Houve confronto. A idosa foi baleada e socorrida pelo motorista de uma Kombi, que a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região.

Depois, os bandidos teriam atirado à distância em direção à sede de outra UPP, a do Morro do Alemão. Revoltados com a morte da idosa, moradores realizaram um protesto no domingo à noite e fecharam a Avenida Itaoca (a principal da região) por cinco horas.

Ao lado do corpo os moradores encontraram duas cápsulas (que seriam de pistola .40) e disseram que iam entregá-las à Polícia Civil. A perícia só chegou ao beco no início da tarde desta segunda - mais de 18 horas após o crime. Por volta das 11h, quando a reportagem do Estado esteve no local, ainda havia diversas poças do sangue da idosa. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios.

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