‘A presença de mulheres negras na ciência reduz desigualdades sociais e econômicas’; leia artigo


Biomédica responsável pelo sequenciamento do genoma do vírus SARS-CoV-2 no Brasil afirma que avanço das cientistas é um sopro de esperança, com benefícios para toda a sociedade

Atualização:

Como um sopro de esperança, temos testemunhado o avanço das mulheres negras na ciência brasileira, um desenvolvimento que não apenas enriquece o campo acadêmico, mas também promete benefícios significativos para toda a sociedade. Reflexo do compromisso crescente com a diversidade e a igualdade de gênero no país, provocada por movimentos que reivindicam reparação e superação de barreiras históricas, essa transformação tem sido uma hercúlea quebra de obstáculos para nós, que diariamente precisamos reafirmar as nossas capacidades.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, 56% da população se autodeclara negra ou parda e 28% se reconhece especificamente como mulher negra (grupo de mulheres pretas e pardas). Afunilando o nosso cenário, quando colocamos em evidência as questões profissionais, no mercado de trabalho, apenas 30% dos profissionais de tecnologia são mulheres. E aqui entendemos que somos menos do que ⅓ da força ativa de trabalho, sem levarmos em conta aspectos de cor/raça.

De acordo com o report 2022 divulgado pela PretaLab – plataforma que conecta mulheres negras à tecnologia por meio de estudos, formação, consultoria e mercado – mesmo representando 30% da população, as mulheres negras continuam sendo minoria nas empresas de tecnologia do país. Isso é visto também na Ciência: apenas 7% das mulheres bolsistas de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico são negras.

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A biomédica, professora e pesquisadora da USP Jaqueline Goes afirma que o avanço das negras na ciência pode contribuir com a redução das desigualdades no País. FOTO Felipe Iruata/ESTADAO  Foto: ESTADAO

Não é sem razão que a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, colocou como prioridade em suas metas a promoção da igualdade de gênero em diferentes áreas da sociedade.

A partir dessas e de outras medidas adotadas é possível entender tamanha a importância da nossa participação no cenário científico brasileiro. O avanço da diversidade na ciência traz perspectivas e experiências únicas para a pesquisa e desenvolvimento, como mais uma forma de enriquecer o ambiente acadêmico, promover a criatividade e gerar inovação.

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É fato que a transformação esperada constitui uma meta a longo prazo, que atinge outras gerações; à medida que mais profissionais negras alcançam posições de destaque na ciência, elas se tornam modelos a serem seguidos para grupos mais jovens, estimulando mais meninas negras a perseguirem carreiras em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

Nós não só acreditamos, como sabemos que a pesquisa pode levar a soluções mais eficazes para problemas complexos. As perspectivas das mulheres negras podem levar a avanços importantes em áreas como saúde, meio ambiente e tecnologia. Inclusive com um reflexo social imediato e geracional: quanto mais de nós, mulheres negras, alcançamos o sucesso na ciência, mais ampliamos a contribuição para a redução das desigualdades sociais e econômicas que historicamente afetam a todas nós.

* Jaqueline Goes é professora adjunta do curso de Biomedicina e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas e Inovação da EBMSP; coordena a Rede Colaborativa de Sequenciamento Genético no Brasil - Rede SEQV Br, estudo colaborativo de vigilância genética do Sars-CoV-2 desenvolvido pela parceria Universidade de São Paulo e o Grupo Mulheres do Brasil. Foi nomeada uma das 20 mulheres de sucesso de 2022 no Brasil pela revista Forbes.

Como um sopro de esperança, temos testemunhado o avanço das mulheres negras na ciência brasileira, um desenvolvimento que não apenas enriquece o campo acadêmico, mas também promete benefícios significativos para toda a sociedade. Reflexo do compromisso crescente com a diversidade e a igualdade de gênero no país, provocada por movimentos que reivindicam reparação e superação de barreiras históricas, essa transformação tem sido uma hercúlea quebra de obstáculos para nós, que diariamente precisamos reafirmar as nossas capacidades.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, 56% da população se autodeclara negra ou parda e 28% se reconhece especificamente como mulher negra (grupo de mulheres pretas e pardas). Afunilando o nosso cenário, quando colocamos em evidência as questões profissionais, no mercado de trabalho, apenas 30% dos profissionais de tecnologia são mulheres. E aqui entendemos que somos menos do que ⅓ da força ativa de trabalho, sem levarmos em conta aspectos de cor/raça.

De acordo com o report 2022 divulgado pela PretaLab – plataforma que conecta mulheres negras à tecnologia por meio de estudos, formação, consultoria e mercado – mesmo representando 30% da população, as mulheres negras continuam sendo minoria nas empresas de tecnologia do país. Isso é visto também na Ciência: apenas 7% das mulheres bolsistas de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico são negras.

A biomédica, professora e pesquisadora da USP Jaqueline Goes afirma que o avanço das negras na ciência pode contribuir com a redução das desigualdades no País. FOTO Felipe Iruata/ESTADAO  Foto: ESTADAO

Não é sem razão que a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, colocou como prioridade em suas metas a promoção da igualdade de gênero em diferentes áreas da sociedade.

A partir dessas e de outras medidas adotadas é possível entender tamanha a importância da nossa participação no cenário científico brasileiro. O avanço da diversidade na ciência traz perspectivas e experiências únicas para a pesquisa e desenvolvimento, como mais uma forma de enriquecer o ambiente acadêmico, promover a criatividade e gerar inovação.

É fato que a transformação esperada constitui uma meta a longo prazo, que atinge outras gerações; à medida que mais profissionais negras alcançam posições de destaque na ciência, elas se tornam modelos a serem seguidos para grupos mais jovens, estimulando mais meninas negras a perseguirem carreiras em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

Nós não só acreditamos, como sabemos que a pesquisa pode levar a soluções mais eficazes para problemas complexos. As perspectivas das mulheres negras podem levar a avanços importantes em áreas como saúde, meio ambiente e tecnologia. Inclusive com um reflexo social imediato e geracional: quanto mais de nós, mulheres negras, alcançamos o sucesso na ciência, mais ampliamos a contribuição para a redução das desigualdades sociais e econômicas que historicamente afetam a todas nós.

* Jaqueline Goes é professora adjunta do curso de Biomedicina e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas e Inovação da EBMSP; coordena a Rede Colaborativa de Sequenciamento Genético no Brasil - Rede SEQV Br, estudo colaborativo de vigilância genética do Sars-CoV-2 desenvolvido pela parceria Universidade de São Paulo e o Grupo Mulheres do Brasil. Foi nomeada uma das 20 mulheres de sucesso de 2022 no Brasil pela revista Forbes.

Como um sopro de esperança, temos testemunhado o avanço das mulheres negras na ciência brasileira, um desenvolvimento que não apenas enriquece o campo acadêmico, mas também promete benefícios significativos para toda a sociedade. Reflexo do compromisso crescente com a diversidade e a igualdade de gênero no país, provocada por movimentos que reivindicam reparação e superação de barreiras históricas, essa transformação tem sido uma hercúlea quebra de obstáculos para nós, que diariamente precisamos reafirmar as nossas capacidades.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, 56% da população se autodeclara negra ou parda e 28% se reconhece especificamente como mulher negra (grupo de mulheres pretas e pardas). Afunilando o nosso cenário, quando colocamos em evidência as questões profissionais, no mercado de trabalho, apenas 30% dos profissionais de tecnologia são mulheres. E aqui entendemos que somos menos do que ⅓ da força ativa de trabalho, sem levarmos em conta aspectos de cor/raça.

De acordo com o report 2022 divulgado pela PretaLab – plataforma que conecta mulheres negras à tecnologia por meio de estudos, formação, consultoria e mercado – mesmo representando 30% da população, as mulheres negras continuam sendo minoria nas empresas de tecnologia do país. Isso é visto também na Ciência: apenas 7% das mulheres bolsistas de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico são negras.

A biomédica, professora e pesquisadora da USP Jaqueline Goes afirma que o avanço das negras na ciência pode contribuir com a redução das desigualdades no País. FOTO Felipe Iruata/ESTADAO  Foto: ESTADAO

Não é sem razão que a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, colocou como prioridade em suas metas a promoção da igualdade de gênero em diferentes áreas da sociedade.

A partir dessas e de outras medidas adotadas é possível entender tamanha a importância da nossa participação no cenário científico brasileiro. O avanço da diversidade na ciência traz perspectivas e experiências únicas para a pesquisa e desenvolvimento, como mais uma forma de enriquecer o ambiente acadêmico, promover a criatividade e gerar inovação.

É fato que a transformação esperada constitui uma meta a longo prazo, que atinge outras gerações; à medida que mais profissionais negras alcançam posições de destaque na ciência, elas se tornam modelos a serem seguidos para grupos mais jovens, estimulando mais meninas negras a perseguirem carreiras em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

Nós não só acreditamos, como sabemos que a pesquisa pode levar a soluções mais eficazes para problemas complexos. As perspectivas das mulheres negras podem levar a avanços importantes em áreas como saúde, meio ambiente e tecnologia. Inclusive com um reflexo social imediato e geracional: quanto mais de nós, mulheres negras, alcançamos o sucesso na ciência, mais ampliamos a contribuição para a redução das desigualdades sociais e econômicas que historicamente afetam a todas nós.

* Jaqueline Goes é professora adjunta do curso de Biomedicina e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas e Inovação da EBMSP; coordena a Rede Colaborativa de Sequenciamento Genético no Brasil - Rede SEQV Br, estudo colaborativo de vigilância genética do Sars-CoV-2 desenvolvido pela parceria Universidade de São Paulo e o Grupo Mulheres do Brasil. Foi nomeada uma das 20 mulheres de sucesso de 2022 no Brasil pela revista Forbes.

Como um sopro de esperança, temos testemunhado o avanço das mulheres negras na ciência brasileira, um desenvolvimento que não apenas enriquece o campo acadêmico, mas também promete benefícios significativos para toda a sociedade. Reflexo do compromisso crescente com a diversidade e a igualdade de gênero no país, provocada por movimentos que reivindicam reparação e superação de barreiras históricas, essa transformação tem sido uma hercúlea quebra de obstáculos para nós, que diariamente precisamos reafirmar as nossas capacidades.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, 56% da população se autodeclara negra ou parda e 28% se reconhece especificamente como mulher negra (grupo de mulheres pretas e pardas). Afunilando o nosso cenário, quando colocamos em evidência as questões profissionais, no mercado de trabalho, apenas 30% dos profissionais de tecnologia são mulheres. E aqui entendemos que somos menos do que ⅓ da força ativa de trabalho, sem levarmos em conta aspectos de cor/raça.

De acordo com o report 2022 divulgado pela PretaLab – plataforma que conecta mulheres negras à tecnologia por meio de estudos, formação, consultoria e mercado – mesmo representando 30% da população, as mulheres negras continuam sendo minoria nas empresas de tecnologia do país. Isso é visto também na Ciência: apenas 7% das mulheres bolsistas de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico são negras.

A biomédica, professora e pesquisadora da USP Jaqueline Goes afirma que o avanço das negras na ciência pode contribuir com a redução das desigualdades no País. FOTO Felipe Iruata/ESTADAO  Foto: ESTADAO

Não é sem razão que a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, colocou como prioridade em suas metas a promoção da igualdade de gênero em diferentes áreas da sociedade.

A partir dessas e de outras medidas adotadas é possível entender tamanha a importância da nossa participação no cenário científico brasileiro. O avanço da diversidade na ciência traz perspectivas e experiências únicas para a pesquisa e desenvolvimento, como mais uma forma de enriquecer o ambiente acadêmico, promover a criatividade e gerar inovação.

É fato que a transformação esperada constitui uma meta a longo prazo, que atinge outras gerações; à medida que mais profissionais negras alcançam posições de destaque na ciência, elas se tornam modelos a serem seguidos para grupos mais jovens, estimulando mais meninas negras a perseguirem carreiras em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

Nós não só acreditamos, como sabemos que a pesquisa pode levar a soluções mais eficazes para problemas complexos. As perspectivas das mulheres negras podem levar a avanços importantes em áreas como saúde, meio ambiente e tecnologia. Inclusive com um reflexo social imediato e geracional: quanto mais de nós, mulheres negras, alcançamos o sucesso na ciência, mais ampliamos a contribuição para a redução das desigualdades sociais e econômicas que historicamente afetam a todas nós.

* Jaqueline Goes é professora adjunta do curso de Biomedicina e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas e Inovação da EBMSP; coordena a Rede Colaborativa de Sequenciamento Genético no Brasil - Rede SEQV Br, estudo colaborativo de vigilância genética do Sars-CoV-2 desenvolvido pela parceria Universidade de São Paulo e o Grupo Mulheres do Brasil. Foi nomeada uma das 20 mulheres de sucesso de 2022 no Brasil pela revista Forbes.

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