A manipulação da bactéria Escherichia coli, comumente encontrada no intestino humano, pode gerar dois tipos de biocombustível de alta energia a partir de açúcares simples. É o que diz um estudo publicado esta semana pela revista Nature, que fala dos éteres gordurosos e álcoois gordurosos.
Veja também:
Um grupo de especialistas da universidade da Califórnia na cidade de Berkeley descreve como as bactérias podem secretar enzimas hemicelulase. As alterações genéticas possibilitam que as bactérias produzam diretamente essas moléculas a partir de um componente da biomassa derivada das plantas.
O constante aumento dos custos energéticos e as crescentes preocupações ambientais deram importância à necessidade de buscar novas fontes de combustível renovável.
Os especialistas dizem acreditar que a conversão microbiana de carboidratos derivados da biomassa será o caminho mais efetivo e de maior rendimento para obter um futuro biocombustível.
A descoberta da equipe da universidade californiana, dirigida por Jay Keasling, representa um passo importante rumo a esse objetivo. Segundo os pesquisadores, este descoberta facilitará eventualmente a produção de biocombustíveis e compostos químicos renováveis em grande escala e de maneira efetiva.