Para a trupe jornalística, a subida na neve ora fofa, ora lisa, com encostas tão paerfeitamente planas que dá para ter certeza de que se vai rolar direto até o mar a qualquer momento, valeu por um par de horas de academia. Meu cardiologista morreria de orgulho de ver. A propósito, a mancha sobre o gelo flutuante é uma foca obesa e sedentária.
Pelo caminho, encontramos trechos de solo nu, sem cobertura de neve, e com alguma vegetação. Não sei se o contraste da foto acima está bom o suficiente, mas há folhas verdes, pequeninas, nesse pedaço de rocha. Algo surpreendente de se ver por aqui.
O mirante é chamado de Yellow Point porque a face oposta à que subimos está toda manchada por pedras vermelho-amareladas. A imagem acima mostra um pouco dessas pedras curiosas, e parte da vista do topo. Não tomei nenhum tombo nesse passeio, o que é um progresso, apesar de ter enfiado a perna na neve até o joelho umas quatro ou cinco vezes. Creio que estou começando a pegar o jeito, a menos de uma semana da data da partida...
Eu ia pôr uma foto minha triunfando sobre o cume, mas como estou com pouco espaço de memória, achei melhor mostrar um trecho da vista que encontramos na descida. Por favor, ignore o ombro do jornalista no canto inferior esquerdo da imagem.
Com o tempo esquentando um pouco e o adiantado da temporada, os pinguins começam a aparecer cada vez mais. Estes aqui estavam bem perto da EACF. Nós os encontramos no caminho de volta.
Ao fundo, o Ary Rongel. É nele que, semana que vem, retornaremos à base chilena de Eduardo Frei, da onde embarcaremos de volta a Punta Arenas.