Os benefícios de dar flores


Ganhar flores faz com que as mulheres abram sorrisos sinceros e as mantêm (as mulheres, não as flores) mais bem-humoradas por até três dias; dar flores, seja a homens ou mulheres, estimula um comportamento mais agradável por parte do receptor; idosos que ganham flores não só melhoram o humor, como também a memória.

Por Redação

Essas são, em resumo, as conclusões do estudo An Environmental Approach to Positive Emotion: Flowers, que pode ser acessado aqui. O objetivo do trabalho, no entanto, é mais ambicioso que apenas medir os efeitos positivos de se receber um ramalhete inesperado -- os autores queriam explorar a interação evolucionária entre flores e seres humanos.

Da mesma forma, por exemplo, que algumas plantas evoluíram meios de atrair insetos -- que servem como fonte de alimento ou dispersadores de pólen -- outras, diz o argumento, podem ter evoluído flores que despertam reações emocionais favoráveis em humanos e, com isso, conquistado a vantagem de seres cultivadas.

Mas, se flores e seres humanos evoluíram conjuntamente dessa forma -- nós cuidando delas, elas nos oferecendo apoio emocional -- será que a interação não pode acabar nos fazendo falta, neste mundo cada vez mais duro e urbanizado?

continua após a publicidade

"Muito pouca pesquisa foi feita sobre os efeitos de se privar seres humanos de fontes de apoio emocional vindo de outras espécies. Humanos estão integrados num ambiente maior, sensorial e social, do que o ocupado apenas por sua própria espécie. Privar seres humanos do apoio emocional vindo de fora da espécie pode ser tão ruim para a adaptabilidade e sobrevivência humanas quanto a privação de qualquer outro recurso", especula o artigo.

O que me faz ponderar três coisas. Primeiro, as fantásticas redes de competição e cooperação que a evolução tece, onde nenhum nicho ou recurso parece ficar inexplorado -- onde o poder de alegrar pode se converter numa vantagem tão importante quanto o de alimentar. Segundo, que papel cães, gatos e passarinhos poderiam desempenhar nessa hipotética ecologia da saúde emocional humana.

A terceira coisa é um fala de Sherlock Holmes na aventura do Tratado Naval, publicada em 1893. Ali o detetive diz: "Todas as outras coisas, nossos poderes, nossos desejos, nossa comida, são realmente necessárias para nossa existência em primeiro lugar. Mas esta rosa é um extra. Seu perfume e sua cor são um enfeite da vida, não uma condição para ela".

continua após a publicidade

Talvez nem tanto, meu caro Holmes.Talvez nem tanto...

Essas são, em resumo, as conclusões do estudo An Environmental Approach to Positive Emotion: Flowers, que pode ser acessado aqui. O objetivo do trabalho, no entanto, é mais ambicioso que apenas medir os efeitos positivos de se receber um ramalhete inesperado -- os autores queriam explorar a interação evolucionária entre flores e seres humanos.

Da mesma forma, por exemplo, que algumas plantas evoluíram meios de atrair insetos -- que servem como fonte de alimento ou dispersadores de pólen -- outras, diz o argumento, podem ter evoluído flores que despertam reações emocionais favoráveis em humanos e, com isso, conquistado a vantagem de seres cultivadas.

Mas, se flores e seres humanos evoluíram conjuntamente dessa forma -- nós cuidando delas, elas nos oferecendo apoio emocional -- será que a interação não pode acabar nos fazendo falta, neste mundo cada vez mais duro e urbanizado?

"Muito pouca pesquisa foi feita sobre os efeitos de se privar seres humanos de fontes de apoio emocional vindo de outras espécies. Humanos estão integrados num ambiente maior, sensorial e social, do que o ocupado apenas por sua própria espécie. Privar seres humanos do apoio emocional vindo de fora da espécie pode ser tão ruim para a adaptabilidade e sobrevivência humanas quanto a privação de qualquer outro recurso", especula o artigo.

O que me faz ponderar três coisas. Primeiro, as fantásticas redes de competição e cooperação que a evolução tece, onde nenhum nicho ou recurso parece ficar inexplorado -- onde o poder de alegrar pode se converter numa vantagem tão importante quanto o de alimentar. Segundo, que papel cães, gatos e passarinhos poderiam desempenhar nessa hipotética ecologia da saúde emocional humana.

A terceira coisa é um fala de Sherlock Holmes na aventura do Tratado Naval, publicada em 1893. Ali o detetive diz: "Todas as outras coisas, nossos poderes, nossos desejos, nossa comida, são realmente necessárias para nossa existência em primeiro lugar. Mas esta rosa é um extra. Seu perfume e sua cor são um enfeite da vida, não uma condição para ela".

Talvez nem tanto, meu caro Holmes.Talvez nem tanto...

Essas são, em resumo, as conclusões do estudo An Environmental Approach to Positive Emotion: Flowers, que pode ser acessado aqui. O objetivo do trabalho, no entanto, é mais ambicioso que apenas medir os efeitos positivos de se receber um ramalhete inesperado -- os autores queriam explorar a interação evolucionária entre flores e seres humanos.

Da mesma forma, por exemplo, que algumas plantas evoluíram meios de atrair insetos -- que servem como fonte de alimento ou dispersadores de pólen -- outras, diz o argumento, podem ter evoluído flores que despertam reações emocionais favoráveis em humanos e, com isso, conquistado a vantagem de seres cultivadas.

Mas, se flores e seres humanos evoluíram conjuntamente dessa forma -- nós cuidando delas, elas nos oferecendo apoio emocional -- será que a interação não pode acabar nos fazendo falta, neste mundo cada vez mais duro e urbanizado?

"Muito pouca pesquisa foi feita sobre os efeitos de se privar seres humanos de fontes de apoio emocional vindo de outras espécies. Humanos estão integrados num ambiente maior, sensorial e social, do que o ocupado apenas por sua própria espécie. Privar seres humanos do apoio emocional vindo de fora da espécie pode ser tão ruim para a adaptabilidade e sobrevivência humanas quanto a privação de qualquer outro recurso", especula o artigo.

O que me faz ponderar três coisas. Primeiro, as fantásticas redes de competição e cooperação que a evolução tece, onde nenhum nicho ou recurso parece ficar inexplorado -- onde o poder de alegrar pode se converter numa vantagem tão importante quanto o de alimentar. Segundo, que papel cães, gatos e passarinhos poderiam desempenhar nessa hipotética ecologia da saúde emocional humana.

A terceira coisa é um fala de Sherlock Holmes na aventura do Tratado Naval, publicada em 1893. Ali o detetive diz: "Todas as outras coisas, nossos poderes, nossos desejos, nossa comida, são realmente necessárias para nossa existência em primeiro lugar. Mas esta rosa é um extra. Seu perfume e sua cor são um enfeite da vida, não uma condição para ela".

Talvez nem tanto, meu caro Holmes.Talvez nem tanto...

Essas são, em resumo, as conclusões do estudo An Environmental Approach to Positive Emotion: Flowers, que pode ser acessado aqui. O objetivo do trabalho, no entanto, é mais ambicioso que apenas medir os efeitos positivos de se receber um ramalhete inesperado -- os autores queriam explorar a interação evolucionária entre flores e seres humanos.

Da mesma forma, por exemplo, que algumas plantas evoluíram meios de atrair insetos -- que servem como fonte de alimento ou dispersadores de pólen -- outras, diz o argumento, podem ter evoluído flores que despertam reações emocionais favoráveis em humanos e, com isso, conquistado a vantagem de seres cultivadas.

Mas, se flores e seres humanos evoluíram conjuntamente dessa forma -- nós cuidando delas, elas nos oferecendo apoio emocional -- será que a interação não pode acabar nos fazendo falta, neste mundo cada vez mais duro e urbanizado?

"Muito pouca pesquisa foi feita sobre os efeitos de se privar seres humanos de fontes de apoio emocional vindo de outras espécies. Humanos estão integrados num ambiente maior, sensorial e social, do que o ocupado apenas por sua própria espécie. Privar seres humanos do apoio emocional vindo de fora da espécie pode ser tão ruim para a adaptabilidade e sobrevivência humanas quanto a privação de qualquer outro recurso", especula o artigo.

O que me faz ponderar três coisas. Primeiro, as fantásticas redes de competição e cooperação que a evolução tece, onde nenhum nicho ou recurso parece ficar inexplorado -- onde o poder de alegrar pode se converter numa vantagem tão importante quanto o de alimentar. Segundo, que papel cães, gatos e passarinhos poderiam desempenhar nessa hipotética ecologia da saúde emocional humana.

A terceira coisa é um fala de Sherlock Holmes na aventura do Tratado Naval, publicada em 1893. Ali o detetive diz: "Todas as outras coisas, nossos poderes, nossos desejos, nossa comida, são realmente necessárias para nossa existência em primeiro lugar. Mas esta rosa é um extra. Seu perfume e sua cor são um enfeite da vida, não uma condição para ela".

Talvez nem tanto, meu caro Holmes.Talvez nem tanto...

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.