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Cientistas identificam nova espécie de supernova monstruosa


Cientistas conseguem medir a massa de supernova do Tipo Ia, uma espécie tão rara que ninguém acreditava ser possível encontrar.

Por taniager

Uma nova espécie de supernova foi identificada por cientistas da Nearby Supernova Factory (SNfactory) internacional. A equipe foi capaz de medir a massa desta supernova Tipo Ia, uma espécie tão rara que ninguém acreditava ser possível encontrar.A estrela mãe, nomeada Chandrasekhar, desta supernova extra brilhante, a 2007if, tem cerca de duas vezes e meia a massa do Sol.  

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Com a riqueza dos dados que coletaram, a equipe foi capaz de comparar a SN2007if com várias outras supernovas brilhantes Tipo Ia incomuns. As semelhanças notáveis permitiram que a equipe identificasse a SN2007if como pertencente a uma nova e rara subclasse de supernova, provavelmente resultante da fusão de duas estrelas anãs brancas desintegradas. O resultado corrobora com um dos melhores métodos utilizados para medir parâmetros cosmológicos fundamentais.

A maioria das supernovas Tipo Ia explode quando uma única anã branca, composta de carbono e oxigênio, acumula uma massa extra suficiente de uma estrela comum, que era seu par, para alcançar o limite da Chandrasekhar - cerca de 1,4 vezes a massa do Sol. As anãs brancas se tornam tão densas e quentes que o carbono e o oxigênio se fundem em elementos pesados, até chegarem ao níquel, quando então a estrela anã se inflama em uma gigantesca explosão termonuclear.

A grande maioria das supernovas do tipo Ia é tão brilhante e tão semelhante em seu brilho que se tornou conhecida como "velas padrões" usadas para medir a expansão do universo. Medir a aceleração da expansão do universo é importante e deve-se a esta medição, a descoberta da energia escura. Os cientistas acreditam que a uniformidade observada entre as supernovas de Tipo IA, se deve as suas massas idênticas à massa de Chandrasekhar no momento da explosão.

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Para a identificação da supernova 2007if  foi usado um espectrógrafo de campo SNIFS (Supernova Integral Field Spectrograph), localizado na Universidade do Havaí. Ele foi redirecionado imediatamente para fazer uma espectroscopia desta supernova.

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O SNIFS registrou linhas lentas e precisas de silício no espectro, mas sem conhecer o redshift da galáxia que hospeda a SN2007if, foi impossível dizer exatamente quantas das linhas haviam se deslocado e quais eram suas velocidades exatas. O redshift é uma indicação de quão rápido um objeto se afasta do observador, mas pode ser compensado pelo blueshift do material ejetado se movendo em direção ao observador. Conhecer o redshift é também essencial para fazer o cálculo do brilho intrínseco da supernova.

Mas como os pesquisadores ainda não tinham conseguido ver a galáxia hospedeira, eles recorreram ao telescópio Keck I de 10 metros de diâmetro. Foi preciso observar durante uma hora e meia o espectro da galáxia, porque ele era extremamente pequeno e fraco.

Os cientistas somente puderam confirmar a suspeita de que as linhas de silício se moviam lentamente no espectro após terem medido o seu redshift.

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Mas os dados espectrais revelaram também um fato intrigante sobre a velocidade de ejeção. A formação de um platô em três semanas que freava a expansão normal da supernova.

O excesso de luminosidade, baixa velocidade de ejeção e outras evidências de descarbonização são características similares de outras supernovas de Tipo Ia, e que preenchem o modelo semi analítico usado para identificação.Portanto, a supernova SN2007if não era uma supernova singular.

Scalzo explica que a luminosidade significa que existe mais níquel e, em havendo mais níquel, a velocidade aumenta. Mas porque a velocidade de ejeção da supernova é baixa? Alguns teóricos acreditam que ela é baixa devido à massa extra da anã branca. Mas Scalzo não concorda com esta afirmação. Ele concorda com a afirmação de que o brilho extra e a velocidade baixa significam que há mais massa, mas acredita que não é só isso. Sua hipótese alternativa é a de que quando a anã branca explode, ela já está cercada de um invólucro de matéria - resíduo de uma parceira desintegrada. O material ejetado choca-se contra esta camada de resíduos e, rapidamente se forma uma concha de material misto que lentamente vai se distribuindo pelo invólucro. A desaceleração abrupta da ejeção também poderia explicar o platô que interfere na velocidade, na SN2007if.

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O argumento apresentado aponta para um cenário de desintegração dupla: a fusão de duas anãs brancas combinando as massas em duas vezes e meia a do Sol. Esta hipótese é plausível porque já se tem conhecimento efetivo da existência de pares de anãs brancas circulando uma ao redor da outra.

Uma nova espécie de supernova foi identificada por cientistas da Nearby Supernova Factory (SNfactory) internacional. A equipe foi capaz de medir a massa desta supernova Tipo Ia, uma espécie tão rara que ninguém acreditava ser possível encontrar.A estrela mãe, nomeada Chandrasekhar, desta supernova extra brilhante, a 2007if, tem cerca de duas vezes e meia a massa do Sol.  

Com a riqueza dos dados que coletaram, a equipe foi capaz de comparar a SN2007if com várias outras supernovas brilhantes Tipo Ia incomuns. As semelhanças notáveis permitiram que a equipe identificasse a SN2007if como pertencente a uma nova e rara subclasse de supernova, provavelmente resultante da fusão de duas estrelas anãs brancas desintegradas. O resultado corrobora com um dos melhores métodos utilizados para medir parâmetros cosmológicos fundamentais.

A maioria das supernovas Tipo Ia explode quando uma única anã branca, composta de carbono e oxigênio, acumula uma massa extra suficiente de uma estrela comum, que era seu par, para alcançar o limite da Chandrasekhar - cerca de 1,4 vezes a massa do Sol. As anãs brancas se tornam tão densas e quentes que o carbono e o oxigênio se fundem em elementos pesados, até chegarem ao níquel, quando então a estrela anã se inflama em uma gigantesca explosão termonuclear.

A grande maioria das supernovas do tipo Ia é tão brilhante e tão semelhante em seu brilho que se tornou conhecida como "velas padrões" usadas para medir a expansão do universo. Medir a aceleração da expansão do universo é importante e deve-se a esta medição, a descoberta da energia escura. Os cientistas acreditam que a uniformidade observada entre as supernovas de Tipo IA, se deve as suas massas idênticas à massa de Chandrasekhar no momento da explosão.

Para a identificação da supernova 2007if  foi usado um espectrógrafo de campo SNIFS (Supernova Integral Field Spectrograph), localizado na Universidade do Havaí. Ele foi redirecionado imediatamente para fazer uma espectroscopia desta supernova.

O SNIFS registrou linhas lentas e precisas de silício no espectro, mas sem conhecer o redshift da galáxia que hospeda a SN2007if, foi impossível dizer exatamente quantas das linhas haviam se deslocado e quais eram suas velocidades exatas. O redshift é uma indicação de quão rápido um objeto se afasta do observador, mas pode ser compensado pelo blueshift do material ejetado se movendo em direção ao observador. Conhecer o redshift é também essencial para fazer o cálculo do brilho intrínseco da supernova.

Mas como os pesquisadores ainda não tinham conseguido ver a galáxia hospedeira, eles recorreram ao telescópio Keck I de 10 metros de diâmetro. Foi preciso observar durante uma hora e meia o espectro da galáxia, porque ele era extremamente pequeno e fraco.

Os cientistas somente puderam confirmar a suspeita de que as linhas de silício se moviam lentamente no espectro após terem medido o seu redshift.

Mas os dados espectrais revelaram também um fato intrigante sobre a velocidade de ejeção. A formação de um platô em três semanas que freava a expansão normal da supernova.

O excesso de luminosidade, baixa velocidade de ejeção e outras evidências de descarbonização são características similares de outras supernovas de Tipo Ia, e que preenchem o modelo semi analítico usado para identificação.Portanto, a supernova SN2007if não era uma supernova singular.

Scalzo explica que a luminosidade significa que existe mais níquel e, em havendo mais níquel, a velocidade aumenta. Mas porque a velocidade de ejeção da supernova é baixa? Alguns teóricos acreditam que ela é baixa devido à massa extra da anã branca. Mas Scalzo não concorda com esta afirmação. Ele concorda com a afirmação de que o brilho extra e a velocidade baixa significam que há mais massa, mas acredita que não é só isso. Sua hipótese alternativa é a de que quando a anã branca explode, ela já está cercada de um invólucro de matéria - resíduo de uma parceira desintegrada. O material ejetado choca-se contra esta camada de resíduos e, rapidamente se forma uma concha de material misto que lentamente vai se distribuindo pelo invólucro. A desaceleração abrupta da ejeção também poderia explicar o platô que interfere na velocidade, na SN2007if.

O argumento apresentado aponta para um cenário de desintegração dupla: a fusão de duas anãs brancas combinando as massas em duas vezes e meia a do Sol. Esta hipótese é plausível porque já se tem conhecimento efetivo da existência de pares de anãs brancas circulando uma ao redor da outra.

Uma nova espécie de supernova foi identificada por cientistas da Nearby Supernova Factory (SNfactory) internacional. A equipe foi capaz de medir a massa desta supernova Tipo Ia, uma espécie tão rara que ninguém acreditava ser possível encontrar.A estrela mãe, nomeada Chandrasekhar, desta supernova extra brilhante, a 2007if, tem cerca de duas vezes e meia a massa do Sol.  

Com a riqueza dos dados que coletaram, a equipe foi capaz de comparar a SN2007if com várias outras supernovas brilhantes Tipo Ia incomuns. As semelhanças notáveis permitiram que a equipe identificasse a SN2007if como pertencente a uma nova e rara subclasse de supernova, provavelmente resultante da fusão de duas estrelas anãs brancas desintegradas. O resultado corrobora com um dos melhores métodos utilizados para medir parâmetros cosmológicos fundamentais.

A maioria das supernovas Tipo Ia explode quando uma única anã branca, composta de carbono e oxigênio, acumula uma massa extra suficiente de uma estrela comum, que era seu par, para alcançar o limite da Chandrasekhar - cerca de 1,4 vezes a massa do Sol. As anãs brancas se tornam tão densas e quentes que o carbono e o oxigênio se fundem em elementos pesados, até chegarem ao níquel, quando então a estrela anã se inflama em uma gigantesca explosão termonuclear.

A grande maioria das supernovas do tipo Ia é tão brilhante e tão semelhante em seu brilho que se tornou conhecida como "velas padrões" usadas para medir a expansão do universo. Medir a aceleração da expansão do universo é importante e deve-se a esta medição, a descoberta da energia escura. Os cientistas acreditam que a uniformidade observada entre as supernovas de Tipo IA, se deve as suas massas idênticas à massa de Chandrasekhar no momento da explosão.

Para a identificação da supernova 2007if  foi usado um espectrógrafo de campo SNIFS (Supernova Integral Field Spectrograph), localizado na Universidade do Havaí. Ele foi redirecionado imediatamente para fazer uma espectroscopia desta supernova.

O SNIFS registrou linhas lentas e precisas de silício no espectro, mas sem conhecer o redshift da galáxia que hospeda a SN2007if, foi impossível dizer exatamente quantas das linhas haviam se deslocado e quais eram suas velocidades exatas. O redshift é uma indicação de quão rápido um objeto se afasta do observador, mas pode ser compensado pelo blueshift do material ejetado se movendo em direção ao observador. Conhecer o redshift é também essencial para fazer o cálculo do brilho intrínseco da supernova.

Mas como os pesquisadores ainda não tinham conseguido ver a galáxia hospedeira, eles recorreram ao telescópio Keck I de 10 metros de diâmetro. Foi preciso observar durante uma hora e meia o espectro da galáxia, porque ele era extremamente pequeno e fraco.

Os cientistas somente puderam confirmar a suspeita de que as linhas de silício se moviam lentamente no espectro após terem medido o seu redshift.

Mas os dados espectrais revelaram também um fato intrigante sobre a velocidade de ejeção. A formação de um platô em três semanas que freava a expansão normal da supernova.

O excesso de luminosidade, baixa velocidade de ejeção e outras evidências de descarbonização são características similares de outras supernovas de Tipo Ia, e que preenchem o modelo semi analítico usado para identificação.Portanto, a supernova SN2007if não era uma supernova singular.

Scalzo explica que a luminosidade significa que existe mais níquel e, em havendo mais níquel, a velocidade aumenta. Mas porque a velocidade de ejeção da supernova é baixa? Alguns teóricos acreditam que ela é baixa devido à massa extra da anã branca. Mas Scalzo não concorda com esta afirmação. Ele concorda com a afirmação de que o brilho extra e a velocidade baixa significam que há mais massa, mas acredita que não é só isso. Sua hipótese alternativa é a de que quando a anã branca explode, ela já está cercada de um invólucro de matéria - resíduo de uma parceira desintegrada. O material ejetado choca-se contra esta camada de resíduos e, rapidamente se forma uma concha de material misto que lentamente vai se distribuindo pelo invólucro. A desaceleração abrupta da ejeção também poderia explicar o platô que interfere na velocidade, na SN2007if.

O argumento apresentado aponta para um cenário de desintegração dupla: a fusão de duas anãs brancas combinando as massas em duas vezes e meia a do Sol. Esta hipótese é plausível porque já se tem conhecimento efetivo da existência de pares de anãs brancas circulando uma ao redor da outra.

Uma nova espécie de supernova foi identificada por cientistas da Nearby Supernova Factory (SNfactory) internacional. A equipe foi capaz de medir a massa desta supernova Tipo Ia, uma espécie tão rara que ninguém acreditava ser possível encontrar.A estrela mãe, nomeada Chandrasekhar, desta supernova extra brilhante, a 2007if, tem cerca de duas vezes e meia a massa do Sol.  

Com a riqueza dos dados que coletaram, a equipe foi capaz de comparar a SN2007if com várias outras supernovas brilhantes Tipo Ia incomuns. As semelhanças notáveis permitiram que a equipe identificasse a SN2007if como pertencente a uma nova e rara subclasse de supernova, provavelmente resultante da fusão de duas estrelas anãs brancas desintegradas. O resultado corrobora com um dos melhores métodos utilizados para medir parâmetros cosmológicos fundamentais.

A maioria das supernovas Tipo Ia explode quando uma única anã branca, composta de carbono e oxigênio, acumula uma massa extra suficiente de uma estrela comum, que era seu par, para alcançar o limite da Chandrasekhar - cerca de 1,4 vezes a massa do Sol. As anãs brancas se tornam tão densas e quentes que o carbono e o oxigênio se fundem em elementos pesados, até chegarem ao níquel, quando então a estrela anã se inflama em uma gigantesca explosão termonuclear.

A grande maioria das supernovas do tipo Ia é tão brilhante e tão semelhante em seu brilho que se tornou conhecida como "velas padrões" usadas para medir a expansão do universo. Medir a aceleração da expansão do universo é importante e deve-se a esta medição, a descoberta da energia escura. Os cientistas acreditam que a uniformidade observada entre as supernovas de Tipo IA, se deve as suas massas idênticas à massa de Chandrasekhar no momento da explosão.

Para a identificação da supernova 2007if  foi usado um espectrógrafo de campo SNIFS (Supernova Integral Field Spectrograph), localizado na Universidade do Havaí. Ele foi redirecionado imediatamente para fazer uma espectroscopia desta supernova.

O SNIFS registrou linhas lentas e precisas de silício no espectro, mas sem conhecer o redshift da galáxia que hospeda a SN2007if, foi impossível dizer exatamente quantas das linhas haviam se deslocado e quais eram suas velocidades exatas. O redshift é uma indicação de quão rápido um objeto se afasta do observador, mas pode ser compensado pelo blueshift do material ejetado se movendo em direção ao observador. Conhecer o redshift é também essencial para fazer o cálculo do brilho intrínseco da supernova.

Mas como os pesquisadores ainda não tinham conseguido ver a galáxia hospedeira, eles recorreram ao telescópio Keck I de 10 metros de diâmetro. Foi preciso observar durante uma hora e meia o espectro da galáxia, porque ele era extremamente pequeno e fraco.

Os cientistas somente puderam confirmar a suspeita de que as linhas de silício se moviam lentamente no espectro após terem medido o seu redshift.

Mas os dados espectrais revelaram também um fato intrigante sobre a velocidade de ejeção. A formação de um platô em três semanas que freava a expansão normal da supernova.

O excesso de luminosidade, baixa velocidade de ejeção e outras evidências de descarbonização são características similares de outras supernovas de Tipo Ia, e que preenchem o modelo semi analítico usado para identificação.Portanto, a supernova SN2007if não era uma supernova singular.

Scalzo explica que a luminosidade significa que existe mais níquel e, em havendo mais níquel, a velocidade aumenta. Mas porque a velocidade de ejeção da supernova é baixa? Alguns teóricos acreditam que ela é baixa devido à massa extra da anã branca. Mas Scalzo não concorda com esta afirmação. Ele concorda com a afirmação de que o brilho extra e a velocidade baixa significam que há mais massa, mas acredita que não é só isso. Sua hipótese alternativa é a de que quando a anã branca explode, ela já está cercada de um invólucro de matéria - resíduo de uma parceira desintegrada. O material ejetado choca-se contra esta camada de resíduos e, rapidamente se forma uma concha de material misto que lentamente vai se distribuindo pelo invólucro. A desaceleração abrupta da ejeção também poderia explicar o platô que interfere na velocidade, na SN2007if.

O argumento apresentado aponta para um cenário de desintegração dupla: a fusão de duas anãs brancas combinando as massas em duas vezes e meia a do Sol. Esta hipótese é plausível porque já se tem conhecimento efetivo da existência de pares de anãs brancas circulando uma ao redor da outra.

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