Para explicar o mundo ao seu redor

Estrela superveloz está se deslocando do centro para fora da Via Láctea


Pesquisadores da Universidade de Michigan mostram a primeira evidência de que estrelas supervelozes partem do centro de galáxias.

Por taniager

Uma estrela com "hipervelocidade" está se deslocando do centro da Via Láctea para fora da galáxia. Os astrônomos da Universidade de Michigan constataram que a estrela corre a uma velocidade de 2,5 milhões de quilômetros por hora, velocidade cinco vezes maior que a da maioria das estrelas. Seu trajeto é a primeira evidência de que estrelas supervelozes partem do centro de galáxias.O artigo foi aceito pelo Astrophysical Journal Letters.

continua após a publicidade

A estrela denominada HE 0437-5439, localizada no hemisfério sul da galáxia, foi detectada pelo telescópio espacial Hubble. Por meio dos dados obtidos, os astrônomos puderam traçar sua trajetória e origem. 

Estrelas supervelozes foram descobertas há cinco anos e estão escapando de suas galáxias com velocidades maiores que o limite da velocidade estelar calculado por astrofísicos. Em teoria, o fenômeno somente poderia ocorrer se estas estrelas estivessem sendo chutadas de regiões muito próximas a buracos negros, empurradas violentamente para fora das galáxias de uma forma específica que envolve outra estrela ou objeto na ação. O que quer dizer uma interação de três corpos. "O buraco negro quebra um sistema binário ou terciário, captura um dos três elementos e ejeta os demais para fora", explicou Oleg Gnedin, professor do Departamento de Astronomia.

Os astrônomos estimam que a HE 0437-5439 levou 100 milhões de anos para se deslocar do centro até sua posição atual. Por causa deste espaço de tempo, eles acreditavam que a estrela não poderia ter se originado no centro da Via Láctea.Também, pelo seu tamanho e composição, eles supunham que ela teria se apagado após 20 milhões de anos. Seria mais razoável pensar que ela teria se originado na grande nuvem Magellanic, um satélite de nossa galáxia. O novo estudo descarta as suposições.

continua após a publicidade

Agora os cientistas estão lidando com outras hipóteses. A estrela é uma "errante azul" - uma estrela que parece ser muito mais jovem do que realmente é, porque ela é, na verdade, duas estrelas pequenas que colapsaram em uma maior.

continua após a publicidade

Segundo Gnedin, ela é a estrela mais massiva de todas as estrelas com hipervelocidade já encontradas e parece que tem uma vida curta, cerca de cinco vezes mais curta que o tempo estimado pra viajar do centro da galáxia para sua posição atual, se ela fosse ejetada. "A solução para o problema é que ela é uma 'errante azul', um sistema de duas estrelas que foram ejetadas juntas e fundidas durante o voo". Esta hipótese permite pensar que ela, de fato, se originou no centro da galáxia.

Já foram descobertas 16 estrelas com supervelocidade. A Via Láctea tem bilhões delas.

Rastrear os padrões de estrelas supervelozes viajando no espaço pode ajudar os astrônomos a mapear a forma e o potencial gravitacional de nossa galáxia.

continua após a publicidade

Veja também: - Raridade cósmica: pesquisadores identificam a estrela mais massiva - Incrível explosão de raios-x "cega" telescópio espacial - Hubble flagra buraco negro fora do centro de sua galáxia - Cientistas identificam nova espécie de supernova "monstruosa" - Apenas 15% dos sistemas solares são como o nosso no universo - Explosão de estrela gigante indica a presença de antimatéria no espaço

Uma estrela com "hipervelocidade" está se deslocando do centro da Via Láctea para fora da galáxia. Os astrônomos da Universidade de Michigan constataram que a estrela corre a uma velocidade de 2,5 milhões de quilômetros por hora, velocidade cinco vezes maior que a da maioria das estrelas. Seu trajeto é a primeira evidência de que estrelas supervelozes partem do centro de galáxias.O artigo foi aceito pelo Astrophysical Journal Letters.

A estrela denominada HE 0437-5439, localizada no hemisfério sul da galáxia, foi detectada pelo telescópio espacial Hubble. Por meio dos dados obtidos, os astrônomos puderam traçar sua trajetória e origem. 

Estrelas supervelozes foram descobertas há cinco anos e estão escapando de suas galáxias com velocidades maiores que o limite da velocidade estelar calculado por astrofísicos. Em teoria, o fenômeno somente poderia ocorrer se estas estrelas estivessem sendo chutadas de regiões muito próximas a buracos negros, empurradas violentamente para fora das galáxias de uma forma específica que envolve outra estrela ou objeto na ação. O que quer dizer uma interação de três corpos. "O buraco negro quebra um sistema binário ou terciário, captura um dos três elementos e ejeta os demais para fora", explicou Oleg Gnedin, professor do Departamento de Astronomia.

Os astrônomos estimam que a HE 0437-5439 levou 100 milhões de anos para se deslocar do centro até sua posição atual. Por causa deste espaço de tempo, eles acreditavam que a estrela não poderia ter se originado no centro da Via Láctea.Também, pelo seu tamanho e composição, eles supunham que ela teria se apagado após 20 milhões de anos. Seria mais razoável pensar que ela teria se originado na grande nuvem Magellanic, um satélite de nossa galáxia. O novo estudo descarta as suposições.

Agora os cientistas estão lidando com outras hipóteses. A estrela é uma "errante azul" - uma estrela que parece ser muito mais jovem do que realmente é, porque ela é, na verdade, duas estrelas pequenas que colapsaram em uma maior.

Segundo Gnedin, ela é a estrela mais massiva de todas as estrelas com hipervelocidade já encontradas e parece que tem uma vida curta, cerca de cinco vezes mais curta que o tempo estimado pra viajar do centro da galáxia para sua posição atual, se ela fosse ejetada. "A solução para o problema é que ela é uma 'errante azul', um sistema de duas estrelas que foram ejetadas juntas e fundidas durante o voo". Esta hipótese permite pensar que ela, de fato, se originou no centro da galáxia.

Já foram descobertas 16 estrelas com supervelocidade. A Via Láctea tem bilhões delas.

Rastrear os padrões de estrelas supervelozes viajando no espaço pode ajudar os astrônomos a mapear a forma e o potencial gravitacional de nossa galáxia.

Veja também: - Raridade cósmica: pesquisadores identificam a estrela mais massiva - Incrível explosão de raios-x "cega" telescópio espacial - Hubble flagra buraco negro fora do centro de sua galáxia - Cientistas identificam nova espécie de supernova "monstruosa" - Apenas 15% dos sistemas solares são como o nosso no universo - Explosão de estrela gigante indica a presença de antimatéria no espaço

Uma estrela com "hipervelocidade" está se deslocando do centro da Via Láctea para fora da galáxia. Os astrônomos da Universidade de Michigan constataram que a estrela corre a uma velocidade de 2,5 milhões de quilômetros por hora, velocidade cinco vezes maior que a da maioria das estrelas. Seu trajeto é a primeira evidência de que estrelas supervelozes partem do centro de galáxias.O artigo foi aceito pelo Astrophysical Journal Letters.

A estrela denominada HE 0437-5439, localizada no hemisfério sul da galáxia, foi detectada pelo telescópio espacial Hubble. Por meio dos dados obtidos, os astrônomos puderam traçar sua trajetória e origem. 

Estrelas supervelozes foram descobertas há cinco anos e estão escapando de suas galáxias com velocidades maiores que o limite da velocidade estelar calculado por astrofísicos. Em teoria, o fenômeno somente poderia ocorrer se estas estrelas estivessem sendo chutadas de regiões muito próximas a buracos negros, empurradas violentamente para fora das galáxias de uma forma específica que envolve outra estrela ou objeto na ação. O que quer dizer uma interação de três corpos. "O buraco negro quebra um sistema binário ou terciário, captura um dos três elementos e ejeta os demais para fora", explicou Oleg Gnedin, professor do Departamento de Astronomia.

Os astrônomos estimam que a HE 0437-5439 levou 100 milhões de anos para se deslocar do centro até sua posição atual. Por causa deste espaço de tempo, eles acreditavam que a estrela não poderia ter se originado no centro da Via Láctea.Também, pelo seu tamanho e composição, eles supunham que ela teria se apagado após 20 milhões de anos. Seria mais razoável pensar que ela teria se originado na grande nuvem Magellanic, um satélite de nossa galáxia. O novo estudo descarta as suposições.

Agora os cientistas estão lidando com outras hipóteses. A estrela é uma "errante azul" - uma estrela que parece ser muito mais jovem do que realmente é, porque ela é, na verdade, duas estrelas pequenas que colapsaram em uma maior.

Segundo Gnedin, ela é a estrela mais massiva de todas as estrelas com hipervelocidade já encontradas e parece que tem uma vida curta, cerca de cinco vezes mais curta que o tempo estimado pra viajar do centro da galáxia para sua posição atual, se ela fosse ejetada. "A solução para o problema é que ela é uma 'errante azul', um sistema de duas estrelas que foram ejetadas juntas e fundidas durante o voo". Esta hipótese permite pensar que ela, de fato, se originou no centro da galáxia.

Já foram descobertas 16 estrelas com supervelocidade. A Via Láctea tem bilhões delas.

Rastrear os padrões de estrelas supervelozes viajando no espaço pode ajudar os astrônomos a mapear a forma e o potencial gravitacional de nossa galáxia.

Veja também: - Raridade cósmica: pesquisadores identificam a estrela mais massiva - Incrível explosão de raios-x "cega" telescópio espacial - Hubble flagra buraco negro fora do centro de sua galáxia - Cientistas identificam nova espécie de supernova "monstruosa" - Apenas 15% dos sistemas solares são como o nosso no universo - Explosão de estrela gigante indica a presença de antimatéria no espaço

Uma estrela com "hipervelocidade" está se deslocando do centro da Via Láctea para fora da galáxia. Os astrônomos da Universidade de Michigan constataram que a estrela corre a uma velocidade de 2,5 milhões de quilômetros por hora, velocidade cinco vezes maior que a da maioria das estrelas. Seu trajeto é a primeira evidência de que estrelas supervelozes partem do centro de galáxias.O artigo foi aceito pelo Astrophysical Journal Letters.

A estrela denominada HE 0437-5439, localizada no hemisfério sul da galáxia, foi detectada pelo telescópio espacial Hubble. Por meio dos dados obtidos, os astrônomos puderam traçar sua trajetória e origem. 

Estrelas supervelozes foram descobertas há cinco anos e estão escapando de suas galáxias com velocidades maiores que o limite da velocidade estelar calculado por astrofísicos. Em teoria, o fenômeno somente poderia ocorrer se estas estrelas estivessem sendo chutadas de regiões muito próximas a buracos negros, empurradas violentamente para fora das galáxias de uma forma específica que envolve outra estrela ou objeto na ação. O que quer dizer uma interação de três corpos. "O buraco negro quebra um sistema binário ou terciário, captura um dos três elementos e ejeta os demais para fora", explicou Oleg Gnedin, professor do Departamento de Astronomia.

Os astrônomos estimam que a HE 0437-5439 levou 100 milhões de anos para se deslocar do centro até sua posição atual. Por causa deste espaço de tempo, eles acreditavam que a estrela não poderia ter se originado no centro da Via Láctea.Também, pelo seu tamanho e composição, eles supunham que ela teria se apagado após 20 milhões de anos. Seria mais razoável pensar que ela teria se originado na grande nuvem Magellanic, um satélite de nossa galáxia. O novo estudo descarta as suposições.

Agora os cientistas estão lidando com outras hipóteses. A estrela é uma "errante azul" - uma estrela que parece ser muito mais jovem do que realmente é, porque ela é, na verdade, duas estrelas pequenas que colapsaram em uma maior.

Segundo Gnedin, ela é a estrela mais massiva de todas as estrelas com hipervelocidade já encontradas e parece que tem uma vida curta, cerca de cinco vezes mais curta que o tempo estimado pra viajar do centro da galáxia para sua posição atual, se ela fosse ejetada. "A solução para o problema é que ela é uma 'errante azul', um sistema de duas estrelas que foram ejetadas juntas e fundidas durante o voo". Esta hipótese permite pensar que ela, de fato, se originou no centro da galáxia.

Já foram descobertas 16 estrelas com supervelocidade. A Via Láctea tem bilhões delas.

Rastrear os padrões de estrelas supervelozes viajando no espaço pode ajudar os astrônomos a mapear a forma e o potencial gravitacional de nossa galáxia.

Veja também: - Raridade cósmica: pesquisadores identificam a estrela mais massiva - Incrível explosão de raios-x "cega" telescópio espacial - Hubble flagra buraco negro fora do centro de sua galáxia - Cientistas identificam nova espécie de supernova "monstruosa" - Apenas 15% dos sistemas solares são como o nosso no universo - Explosão de estrela gigante indica a presença de antimatéria no espaço

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.