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Nova abordagem permitirá criação de drogas potentes contra hepatite C


Sistema proposto observa o ciclo de vida completo do vírus, permitindo inibir a entrada, reprodução e liberação das células no organismo.

Por root

Um novo sistema de identificação de moléculas deve permitir a descoberta de novos e potentes tratamentos para a hepatite C. O modelo foi desenvolvido por uma equipe da Texas A&M University, nos EUA, liderada por Zhilei Chen.

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"Este sistema de rastreamento utiliza uma forma inovadora para 'consultar' células infectadas com o HCV", explica Zhilei. Um dos maiores desafios para os pesquisadores é desenvolver uma droga que atue nas células infectadas de forma localizada, mas, para isso, um sistema de identificação das células doentes deve ser eficiente - o que não é uma tarefa simples, já que inicialmente, a infecção fica disfarçada no organismo.

A única terapia existente hoje para o HCV é um tratamento exaustivo de 48 semanas que cura apenas metade dos casos, e é comparada - pela capacidade de "esgotar" o paciente - a uma quimioterapia. Além disso, os tratamentos são muito caros, o que leva muitas pessoas a abandonarem a terapia no meio.

Entendendo a infecção

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Para enfrentar o desafio, Chen inseriu um gene nas células que ele estava estudando. Este gene desencadeia a morte celular, caso o HCV entre na célula. O experimento permitiu ao pesquisador medir a extensão da infecção.

"Pudemos então ver quais células foram capazes de sobreviver; se você tem produtos químicos que não inibem o HCV, as células vão morrer pela infecção, mas, se você colocar uma célula que bloqueia o ciclo de vida do HCV, as células vão crescer", diz Chen. "Olhando o ciclo de vida completo do vírus, por meio desse novo sistema, descobrimos formas de inibir a infecção em três fases: a entrada do vírus nas células, a reprodução dentro das células e finalmente a liberação de células infectadas para o ataque de novas células".

Golpes múltiplos no vírus

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Testando cerca de mil produtos químicos diferentes, Chen descobriu vários que interrompem o ciclo de vida do HCV. Alguns desses inibidores, não permitem a entrada do vírus na célula. Outros bloqueiam a replicação do vírus, parando o processo infeccioso. A pesquisadora ainda identificou inibidores que "trancam" o vírus na célula infectada, mesmo que estejam se desenvolvendo bem dentro dela.

"Já que o vírus muda o tempo todo, você realmente procura abatê-lo em todos os aspectos simultaneamente", ressalta Chen. "No entanto, a maioria dos esforços atuais para bloquear o HCV foca apenas no ciclo de reprodução dentro das células, devido à ausência de um sistema que selecione moléculas adequadas para bloquear outras funções, como a entrada do vírus na célula saudável e a liberação de células contaminadas no corpo".

Hepatite C no mundo

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Identificada pela primeira vez em 1989 e responsável pela hepatite C (uma doença infecciosa que afeta o fígado), o HCV já infectou mais de 180 milhões de pessoas no mundo todo. Ao entrar em contato com o sangue, o vírus da hepatite C pode causar infecção crônica que leva a uma cicatriz no fígado, insuficiência cardíaca, câncer de fígado e até morte.

Apesar de novas infecções resultantes de transplante serem raras hoje em dia - graças a medidas de rastreio que começaram em 1990 - muitas pessoas sofrem com a doença (é possível inclusive que uma pessoa viva décadas sem saber que tem hepatite C).

Veja também:

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- Pesquisadores medem energia liberada por vírus no processo de infecção - "Soldado" do sistema imunológico pode desencadear diabetes tipo 2 - Malária precisa de "bilhete de ingresso" para entrar nas células - Pesquisadores listam principais sinais de alerta de infecções graves em crianças

Um novo sistema de identificação de moléculas deve permitir a descoberta de novos e potentes tratamentos para a hepatite C. O modelo foi desenvolvido por uma equipe da Texas A&M University, nos EUA, liderada por Zhilei Chen.

"Este sistema de rastreamento utiliza uma forma inovadora para 'consultar' células infectadas com o HCV", explica Zhilei. Um dos maiores desafios para os pesquisadores é desenvolver uma droga que atue nas células infectadas de forma localizada, mas, para isso, um sistema de identificação das células doentes deve ser eficiente - o que não é uma tarefa simples, já que inicialmente, a infecção fica disfarçada no organismo.

A única terapia existente hoje para o HCV é um tratamento exaustivo de 48 semanas que cura apenas metade dos casos, e é comparada - pela capacidade de "esgotar" o paciente - a uma quimioterapia. Além disso, os tratamentos são muito caros, o que leva muitas pessoas a abandonarem a terapia no meio.

Entendendo a infecção

Para enfrentar o desafio, Chen inseriu um gene nas células que ele estava estudando. Este gene desencadeia a morte celular, caso o HCV entre na célula. O experimento permitiu ao pesquisador medir a extensão da infecção.

"Pudemos então ver quais células foram capazes de sobreviver; se você tem produtos químicos que não inibem o HCV, as células vão morrer pela infecção, mas, se você colocar uma célula que bloqueia o ciclo de vida do HCV, as células vão crescer", diz Chen. "Olhando o ciclo de vida completo do vírus, por meio desse novo sistema, descobrimos formas de inibir a infecção em três fases: a entrada do vírus nas células, a reprodução dentro das células e finalmente a liberação de células infectadas para o ataque de novas células".

Golpes múltiplos no vírus

Testando cerca de mil produtos químicos diferentes, Chen descobriu vários que interrompem o ciclo de vida do HCV. Alguns desses inibidores, não permitem a entrada do vírus na célula. Outros bloqueiam a replicação do vírus, parando o processo infeccioso. A pesquisadora ainda identificou inibidores que "trancam" o vírus na célula infectada, mesmo que estejam se desenvolvendo bem dentro dela.

"Já que o vírus muda o tempo todo, você realmente procura abatê-lo em todos os aspectos simultaneamente", ressalta Chen. "No entanto, a maioria dos esforços atuais para bloquear o HCV foca apenas no ciclo de reprodução dentro das células, devido à ausência de um sistema que selecione moléculas adequadas para bloquear outras funções, como a entrada do vírus na célula saudável e a liberação de células contaminadas no corpo".

Hepatite C no mundo

Identificada pela primeira vez em 1989 e responsável pela hepatite C (uma doença infecciosa que afeta o fígado), o HCV já infectou mais de 180 milhões de pessoas no mundo todo. Ao entrar em contato com o sangue, o vírus da hepatite C pode causar infecção crônica que leva a uma cicatriz no fígado, insuficiência cardíaca, câncer de fígado e até morte.

Apesar de novas infecções resultantes de transplante serem raras hoje em dia - graças a medidas de rastreio que começaram em 1990 - muitas pessoas sofrem com a doença (é possível inclusive que uma pessoa viva décadas sem saber que tem hepatite C).

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Um novo sistema de identificação de moléculas deve permitir a descoberta de novos e potentes tratamentos para a hepatite C. O modelo foi desenvolvido por uma equipe da Texas A&M University, nos EUA, liderada por Zhilei Chen.

"Este sistema de rastreamento utiliza uma forma inovadora para 'consultar' células infectadas com o HCV", explica Zhilei. Um dos maiores desafios para os pesquisadores é desenvolver uma droga que atue nas células infectadas de forma localizada, mas, para isso, um sistema de identificação das células doentes deve ser eficiente - o que não é uma tarefa simples, já que inicialmente, a infecção fica disfarçada no organismo.

A única terapia existente hoje para o HCV é um tratamento exaustivo de 48 semanas que cura apenas metade dos casos, e é comparada - pela capacidade de "esgotar" o paciente - a uma quimioterapia. Além disso, os tratamentos são muito caros, o que leva muitas pessoas a abandonarem a terapia no meio.

Entendendo a infecção

Para enfrentar o desafio, Chen inseriu um gene nas células que ele estava estudando. Este gene desencadeia a morte celular, caso o HCV entre na célula. O experimento permitiu ao pesquisador medir a extensão da infecção.

"Pudemos então ver quais células foram capazes de sobreviver; se você tem produtos químicos que não inibem o HCV, as células vão morrer pela infecção, mas, se você colocar uma célula que bloqueia o ciclo de vida do HCV, as células vão crescer", diz Chen. "Olhando o ciclo de vida completo do vírus, por meio desse novo sistema, descobrimos formas de inibir a infecção em três fases: a entrada do vírus nas células, a reprodução dentro das células e finalmente a liberação de células infectadas para o ataque de novas células".

Golpes múltiplos no vírus

Testando cerca de mil produtos químicos diferentes, Chen descobriu vários que interrompem o ciclo de vida do HCV. Alguns desses inibidores, não permitem a entrada do vírus na célula. Outros bloqueiam a replicação do vírus, parando o processo infeccioso. A pesquisadora ainda identificou inibidores que "trancam" o vírus na célula infectada, mesmo que estejam se desenvolvendo bem dentro dela.

"Já que o vírus muda o tempo todo, você realmente procura abatê-lo em todos os aspectos simultaneamente", ressalta Chen. "No entanto, a maioria dos esforços atuais para bloquear o HCV foca apenas no ciclo de reprodução dentro das células, devido à ausência de um sistema que selecione moléculas adequadas para bloquear outras funções, como a entrada do vírus na célula saudável e a liberação de células contaminadas no corpo".

Hepatite C no mundo

Identificada pela primeira vez em 1989 e responsável pela hepatite C (uma doença infecciosa que afeta o fígado), o HCV já infectou mais de 180 milhões de pessoas no mundo todo. Ao entrar em contato com o sangue, o vírus da hepatite C pode causar infecção crônica que leva a uma cicatriz no fígado, insuficiência cardíaca, câncer de fígado e até morte.

Apesar de novas infecções resultantes de transplante serem raras hoje em dia - graças a medidas de rastreio que começaram em 1990 - muitas pessoas sofrem com a doença (é possível inclusive que uma pessoa viva décadas sem saber que tem hepatite C).

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Um novo sistema de identificação de moléculas deve permitir a descoberta de novos e potentes tratamentos para a hepatite C. O modelo foi desenvolvido por uma equipe da Texas A&M University, nos EUA, liderada por Zhilei Chen.

"Este sistema de rastreamento utiliza uma forma inovadora para 'consultar' células infectadas com o HCV", explica Zhilei. Um dos maiores desafios para os pesquisadores é desenvolver uma droga que atue nas células infectadas de forma localizada, mas, para isso, um sistema de identificação das células doentes deve ser eficiente - o que não é uma tarefa simples, já que inicialmente, a infecção fica disfarçada no organismo.

A única terapia existente hoje para o HCV é um tratamento exaustivo de 48 semanas que cura apenas metade dos casos, e é comparada - pela capacidade de "esgotar" o paciente - a uma quimioterapia. Além disso, os tratamentos são muito caros, o que leva muitas pessoas a abandonarem a terapia no meio.

Entendendo a infecção

Para enfrentar o desafio, Chen inseriu um gene nas células que ele estava estudando. Este gene desencadeia a morte celular, caso o HCV entre na célula. O experimento permitiu ao pesquisador medir a extensão da infecção.

"Pudemos então ver quais células foram capazes de sobreviver; se você tem produtos químicos que não inibem o HCV, as células vão morrer pela infecção, mas, se você colocar uma célula que bloqueia o ciclo de vida do HCV, as células vão crescer", diz Chen. "Olhando o ciclo de vida completo do vírus, por meio desse novo sistema, descobrimos formas de inibir a infecção em três fases: a entrada do vírus nas células, a reprodução dentro das células e finalmente a liberação de células infectadas para o ataque de novas células".

Golpes múltiplos no vírus

Testando cerca de mil produtos químicos diferentes, Chen descobriu vários que interrompem o ciclo de vida do HCV. Alguns desses inibidores, não permitem a entrada do vírus na célula. Outros bloqueiam a replicação do vírus, parando o processo infeccioso. A pesquisadora ainda identificou inibidores que "trancam" o vírus na célula infectada, mesmo que estejam se desenvolvendo bem dentro dela.

"Já que o vírus muda o tempo todo, você realmente procura abatê-lo em todos os aspectos simultaneamente", ressalta Chen. "No entanto, a maioria dos esforços atuais para bloquear o HCV foca apenas no ciclo de reprodução dentro das células, devido à ausência de um sistema que selecione moléculas adequadas para bloquear outras funções, como a entrada do vírus na célula saudável e a liberação de células contaminadas no corpo".

Hepatite C no mundo

Identificada pela primeira vez em 1989 e responsável pela hepatite C (uma doença infecciosa que afeta o fígado), o HCV já infectou mais de 180 milhões de pessoas no mundo todo. Ao entrar em contato com o sangue, o vírus da hepatite C pode causar infecção crônica que leva a uma cicatriz no fígado, insuficiência cardíaca, câncer de fígado e até morte.

Apesar de novas infecções resultantes de transplante serem raras hoje em dia - graças a medidas de rastreio que começaram em 1990 - muitas pessoas sofrem com a doença (é possível inclusive que uma pessoa viva décadas sem saber que tem hepatite C).

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