Cientistas encontram células responsáveis pela coceira


Destruição de células da medula faz camundongo parar de sentir coceira, mas não afeta outras sensações

Por Associated Press

Quer se coçar? Cientistas localizaram um grupo de células que envia alertas de coceira para o cérebro. Quando os pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis desativaram essas células em camundongos, o feito aliviou a coceira sem reduzir a capacidade de sentir dor - o que abre caminho para a criação de novos tratamentos para aliviar a coceira.

 

Coceiras como as causadas por picadas de insetos ou alergia geralmente vão embora com algumas coçadas e anti-histamínicos, mas algumas pessoas podem se coçar até ficar em carne viva sem conseguir aliviar coceiras graves causadas por uma série de fatores, como certos tipos de câncer, problemas renais e até o uso de alguns tipos de analgésico.

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Camundongo de coça durante o experimento para determinar a causa da sensação. Divulgação

 

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De fato, dor e coceira parecem difícil de separar. Pesquisas anteriores haviam encontrado várias rotas do sistema nervoso que parecem envolvidas em ambas.

 

Mas o artigo desta quinta-feira, 7, na revista científica Nature é o primeiro a identificar células específicas na medula espinhal.

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"É estimulante", disse o especialista em coceira Gil Yosipovitch, do Centro Médico Batista da Universidade Wake Forest, que não tomou parte no estudo. "Este estudo abre o campo".

 

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O principal autor do trabalho, o professor de anestesiologia Zhou-Feng Chen, já havia feito a primeira descoberta de um gene ligado à coceira, o GRPR. Sua equipe determinou que camundongos dotados de uma versão inativa do gene coçavam-se menos quando expostos a estímulos geradores de coceira do que animais normais.

 

Desta vez, o grupo de Chen injetou uma neurotoxina na espinha dos camundongos que busca o receptor de GRPR. Ao longo de duas semanas, a toxina matou cerca de 80% das células que abrigavam o gene.

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Antes das injeções, os animais coçavam-se vigorosamente. Mas depois que as células foram exterminadas, o comportamento diminuiu - em alguns casos, desapareceu - quando Chen passou a introduzir várias substâncias causadoras de coceira.

 

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E eles não estavam simplesmente insensíveis: suas funções motoras continuaram normais, bem como a resposta à dor causada por calor e pressão.

Quer se coçar? Cientistas localizaram um grupo de células que envia alertas de coceira para o cérebro. Quando os pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis desativaram essas células em camundongos, o feito aliviou a coceira sem reduzir a capacidade de sentir dor - o que abre caminho para a criação de novos tratamentos para aliviar a coceira.

 

Coceiras como as causadas por picadas de insetos ou alergia geralmente vão embora com algumas coçadas e anti-histamínicos, mas algumas pessoas podem se coçar até ficar em carne viva sem conseguir aliviar coceiras graves causadas por uma série de fatores, como certos tipos de câncer, problemas renais e até o uso de alguns tipos de analgésico.

 

Camundongo de coça durante o experimento para determinar a causa da sensação. Divulgação

 

De fato, dor e coceira parecem difícil de separar. Pesquisas anteriores haviam encontrado várias rotas do sistema nervoso que parecem envolvidas em ambas.

 

Mas o artigo desta quinta-feira, 7, na revista científica Nature é o primeiro a identificar células específicas na medula espinhal.

 

"É estimulante", disse o especialista em coceira Gil Yosipovitch, do Centro Médico Batista da Universidade Wake Forest, que não tomou parte no estudo. "Este estudo abre o campo".

 

O principal autor do trabalho, o professor de anestesiologia Zhou-Feng Chen, já havia feito a primeira descoberta de um gene ligado à coceira, o GRPR. Sua equipe determinou que camundongos dotados de uma versão inativa do gene coçavam-se menos quando expostos a estímulos geradores de coceira do que animais normais.

 

Desta vez, o grupo de Chen injetou uma neurotoxina na espinha dos camundongos que busca o receptor de GRPR. Ao longo de duas semanas, a toxina matou cerca de 80% das células que abrigavam o gene.

 

Antes das injeções, os animais coçavam-se vigorosamente. Mas depois que as células foram exterminadas, o comportamento diminuiu - em alguns casos, desapareceu - quando Chen passou a introduzir várias substâncias causadoras de coceira.

 

E eles não estavam simplesmente insensíveis: suas funções motoras continuaram normais, bem como a resposta à dor causada por calor e pressão.

Quer se coçar? Cientistas localizaram um grupo de células que envia alertas de coceira para o cérebro. Quando os pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis desativaram essas células em camundongos, o feito aliviou a coceira sem reduzir a capacidade de sentir dor - o que abre caminho para a criação de novos tratamentos para aliviar a coceira.

 

Coceiras como as causadas por picadas de insetos ou alergia geralmente vão embora com algumas coçadas e anti-histamínicos, mas algumas pessoas podem se coçar até ficar em carne viva sem conseguir aliviar coceiras graves causadas por uma série de fatores, como certos tipos de câncer, problemas renais e até o uso de alguns tipos de analgésico.

 

Camundongo de coça durante o experimento para determinar a causa da sensação. Divulgação

 

De fato, dor e coceira parecem difícil de separar. Pesquisas anteriores haviam encontrado várias rotas do sistema nervoso que parecem envolvidas em ambas.

 

Mas o artigo desta quinta-feira, 7, na revista científica Nature é o primeiro a identificar células específicas na medula espinhal.

 

"É estimulante", disse o especialista em coceira Gil Yosipovitch, do Centro Médico Batista da Universidade Wake Forest, que não tomou parte no estudo. "Este estudo abre o campo".

 

O principal autor do trabalho, o professor de anestesiologia Zhou-Feng Chen, já havia feito a primeira descoberta de um gene ligado à coceira, o GRPR. Sua equipe determinou que camundongos dotados de uma versão inativa do gene coçavam-se menos quando expostos a estímulos geradores de coceira do que animais normais.

 

Desta vez, o grupo de Chen injetou uma neurotoxina na espinha dos camundongos que busca o receptor de GRPR. Ao longo de duas semanas, a toxina matou cerca de 80% das células que abrigavam o gene.

 

Antes das injeções, os animais coçavam-se vigorosamente. Mas depois que as células foram exterminadas, o comportamento diminuiu - em alguns casos, desapareceu - quando Chen passou a introduzir várias substâncias causadoras de coceira.

 

E eles não estavam simplesmente insensíveis: suas funções motoras continuaram normais, bem como a resposta à dor causada por calor e pressão.

Quer se coçar? Cientistas localizaram um grupo de células que envia alertas de coceira para o cérebro. Quando os pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis desativaram essas células em camundongos, o feito aliviou a coceira sem reduzir a capacidade de sentir dor - o que abre caminho para a criação de novos tratamentos para aliviar a coceira.

 

Coceiras como as causadas por picadas de insetos ou alergia geralmente vão embora com algumas coçadas e anti-histamínicos, mas algumas pessoas podem se coçar até ficar em carne viva sem conseguir aliviar coceiras graves causadas por uma série de fatores, como certos tipos de câncer, problemas renais e até o uso de alguns tipos de analgésico.

 

Camundongo de coça durante o experimento para determinar a causa da sensação. Divulgação

 

De fato, dor e coceira parecem difícil de separar. Pesquisas anteriores haviam encontrado várias rotas do sistema nervoso que parecem envolvidas em ambas.

 

Mas o artigo desta quinta-feira, 7, na revista científica Nature é o primeiro a identificar células específicas na medula espinhal.

 

"É estimulante", disse o especialista em coceira Gil Yosipovitch, do Centro Médico Batista da Universidade Wake Forest, que não tomou parte no estudo. "Este estudo abre o campo".

 

O principal autor do trabalho, o professor de anestesiologia Zhou-Feng Chen, já havia feito a primeira descoberta de um gene ligado à coceira, o GRPR. Sua equipe determinou que camundongos dotados de uma versão inativa do gene coçavam-se menos quando expostos a estímulos geradores de coceira do que animais normais.

 

Desta vez, o grupo de Chen injetou uma neurotoxina na espinha dos camundongos que busca o receptor de GRPR. Ao longo de duas semanas, a toxina matou cerca de 80% das células que abrigavam o gene.

 

Antes das injeções, os animais coçavam-se vigorosamente. Mas depois que as células foram exterminadas, o comportamento diminuiu - em alguns casos, desapareceu - quando Chen passou a introduzir várias substâncias causadoras de coceira.

 

E eles não estavam simplesmente insensíveis: suas funções motoras continuaram normais, bem como a resposta à dor causada por calor e pressão.

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