Cientistas revelam que 'bebê dinossauro' chinês é uma nova espécie


Encontrado em ovo de 38 cm em 1993, fóssil Baby Louie foi agora identificado como embrião de dino gigante

Por Fabio de Castro

SÃO PAULO - Cientistas da China revelaram que um fóssil de 38 centímetros conhecido como Baby Louie, descoberto no país há quase 15 anos, é o embrião de uma espécie até agora desconhecida de dinossauro gigante que podia chegar a pesar uma tonelada.

Publicado nesta segunda-feira, 9, na revista Nature Communications, o estudo que descreve a nova espécie, batizada de Beibeilong sinensis - que significa "bebê dragão chinês" -, foi liderado por cientistas da Academia Chinesa de Ciências Geológicas (China) e da Univesidade de Calgary (Canadá).

Os cientistas reconstruíram o espécime de Beibeilong sinensis conhecido como Baby Louie como ele deveria estar dentro do ovo fossilizado. Foto: Zhao Chuang.
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O fóssil Baby Louie, que tem de 89 a 100 milhões de anos, foi o primeiro já encontrado em um ninho de dinossauros, em 1993, mas até agora não havia sido descrito cientificamente. O animal era um oviraptossauro, um grupo de dinossauros que tem parentesco com as aves.

'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

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'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

Foto: Zhao Chuang
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'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

Foto: Darla Zelenitsky, University of Calgary
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'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

Foto: Nature Communications
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'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

Foto: Vladimir Rimbala/Nature

De acordo com os autores, há grande abundância de ovos de dinossauros fossilizados do período Cretáceo na província de Henan, onde foi feita a descoberta. Isso gerou um intenso comércio entre colecionadores, e inúmeras peças foram exportadas - incluindo o Baby Louie, que foi repatriado recentemente, depois de uma longa temporada nos Estados Undos. 

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Durante o "exílio", no entanto, o Baby Louie foi bem tratado, de acordo com os cientistas chineses.

"Fósseis nessa situação costumam ser danificados, a informação sobre sua localização original se perde, ou eles acabam desaparecendo nas mãos de colecionadores particulares. Mas nada disso aconteceu com o Baby Louie", disse um dos autores da pesquisa, Darla Zelenitsky, da Universidade de Calgary.

A história do Baby Louie, no entanto, foi bem diferente. Durante todo o tempo, os cientistas chineses sabiam onde ele estava. Entre 1993 e 2001, o fóssil permaneceu na empresa The Stone Company, na cidade de Boulder, no Estado americano do Colorado. Dirigida pelo pesquisador especializado em tratamento de fósseis Charlie Magovern, a empresa comercializa fósseis e espécimes de história natural.

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Conheça as 21 espécies de dinossauros do Brasil

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Brasilotitan nemophagus

Foto: RODOLFO NOGUEIRA
2 | 8

Saturnalia tupiniqim

Foto: RODOLGO NOGUEIRA
3 | 8

Angaturama limai

Foto: RODOLFO NOGUEIRA
4 | 8

Mirischia asymmetrica

Foto: Rodolfo Nogueira
5 | 8

Amazonsaurus maranhensis

Foto: Rodolfo Nogueira
6 | 8

Oxalaya quilombensis

Foto: Rodolfo Nogueira
7 | 8

Gondwanatitan faustoi

Foto: Vasika Udurawane
8 | 8

Baurutitan britoi

Foto: Felipe Alves Elias

A partir de 2001, o fóssil, cuidadosamente preparado por Magovern, ficou em exposição no Museu das Crianças em Indianapólis, no Estado de Indiana, também nos Estados Unidos. Em 2013, finalmente foi repatriado para o Museu Geológico Henan, na China. 

"A localização original do espécime felizmente pode ser rastreada e pudemos estudá-lo. Para muitos, a espécie de dinossauro naquele ovo enorme foi um mistério. Como ovos de grandes terópodes como o tiranossauro também são encontrados nas rochas de Henan, alguns especialistas pensavam que se tratava de um osso de tiranossauro", disse Zelenitsky.

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O enorme ninho - de cerca de dois metros de diâmetro - onde foi encontrado o Baby Louie tinha alguns dos maiores ovos de dinossauros já encontrados. Mais de 20 ovos foram encontrados no local, mas os demais não tinham fósseis em seu interior.

"Graças a esse fóssil agora sabemos que aqueles ovos pertenciam a a gigantescos oviraptossauros. Devia ser uma visão marcante um animal de mais de uma tonelada sentada sobre aqueles ninhos chocando esses ovos", afirmou o cientista.

SÃO PAULO - Cientistas da China revelaram que um fóssil de 38 centímetros conhecido como Baby Louie, descoberto no país há quase 15 anos, é o embrião de uma espécie até agora desconhecida de dinossauro gigante que podia chegar a pesar uma tonelada.

Publicado nesta segunda-feira, 9, na revista Nature Communications, o estudo que descreve a nova espécie, batizada de Beibeilong sinensis - que significa "bebê dragão chinês" -, foi liderado por cientistas da Academia Chinesa de Ciências Geológicas (China) e da Univesidade de Calgary (Canadá).

Os cientistas reconstruíram o espécime de Beibeilong sinensis conhecido como Baby Louie como ele deveria estar dentro do ovo fossilizado. Foto: Zhao Chuang.

O fóssil Baby Louie, que tem de 89 a 100 milhões de anos, foi o primeiro já encontrado em um ninho de dinossauros, em 1993, mas até agora não havia sido descrito cientificamente. O animal era um oviraptossauro, um grupo de dinossauros que tem parentesco com as aves.

'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

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'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

Foto: Zhao Chuang
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'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

Foto: Darla Zelenitsky, University of Calgary
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'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

Foto: Nature Communications
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'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

Foto: Vladimir Rimbala/Nature

De acordo com os autores, há grande abundância de ovos de dinossauros fossilizados do período Cretáceo na província de Henan, onde foi feita a descoberta. Isso gerou um intenso comércio entre colecionadores, e inúmeras peças foram exportadas - incluindo o Baby Louie, que foi repatriado recentemente, depois de uma longa temporada nos Estados Undos. 

Durante o "exílio", no entanto, o Baby Louie foi bem tratado, de acordo com os cientistas chineses.

"Fósseis nessa situação costumam ser danificados, a informação sobre sua localização original se perde, ou eles acabam desaparecendo nas mãos de colecionadores particulares. Mas nada disso aconteceu com o Baby Louie", disse um dos autores da pesquisa, Darla Zelenitsky, da Universidade de Calgary.

A história do Baby Louie, no entanto, foi bem diferente. Durante todo o tempo, os cientistas chineses sabiam onde ele estava. Entre 1993 e 2001, o fóssil permaneceu na empresa The Stone Company, na cidade de Boulder, no Estado americano do Colorado. Dirigida pelo pesquisador especializado em tratamento de fósseis Charlie Magovern, a empresa comercializa fósseis e espécimes de história natural.

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Foto: RODOLFO NOGUEIRA
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Foto: Vasika Udurawane
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Foto: Felipe Alves Elias

A partir de 2001, o fóssil, cuidadosamente preparado por Magovern, ficou em exposição no Museu das Crianças em Indianapólis, no Estado de Indiana, também nos Estados Unidos. Em 2013, finalmente foi repatriado para o Museu Geológico Henan, na China. 

"A localização original do espécime felizmente pode ser rastreada e pudemos estudá-lo. Para muitos, a espécie de dinossauro naquele ovo enorme foi um mistério. Como ovos de grandes terópodes como o tiranossauro também são encontrados nas rochas de Henan, alguns especialistas pensavam que se tratava de um osso de tiranossauro", disse Zelenitsky.

O enorme ninho - de cerca de dois metros de diâmetro - onde foi encontrado o Baby Louie tinha alguns dos maiores ovos de dinossauros já encontrados. Mais de 20 ovos foram encontrados no local, mas os demais não tinham fósseis em seu interior.

"Graças a esse fóssil agora sabemos que aqueles ovos pertenciam a a gigantescos oviraptossauros. Devia ser uma visão marcante um animal de mais de uma tonelada sentada sobre aqueles ninhos chocando esses ovos", afirmou o cientista.

SÃO PAULO - Cientistas da China revelaram que um fóssil de 38 centímetros conhecido como Baby Louie, descoberto no país há quase 15 anos, é o embrião de uma espécie até agora desconhecida de dinossauro gigante que podia chegar a pesar uma tonelada.

Publicado nesta segunda-feira, 9, na revista Nature Communications, o estudo que descreve a nova espécie, batizada de Beibeilong sinensis - que significa "bebê dragão chinês" -, foi liderado por cientistas da Academia Chinesa de Ciências Geológicas (China) e da Univesidade de Calgary (Canadá).

Os cientistas reconstruíram o espécime de Beibeilong sinensis conhecido como Baby Louie como ele deveria estar dentro do ovo fossilizado. Foto: Zhao Chuang.

O fóssil Baby Louie, que tem de 89 a 100 milhões de anos, foi o primeiro já encontrado em um ninho de dinossauros, em 1993, mas até agora não havia sido descrito cientificamente. O animal era um oviraptossauro, um grupo de dinossauros que tem parentesco com as aves.

'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

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Foto: Darla Zelenitsky, University of Calgary
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Foto: Nature Communications
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'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

Foto: Vladimir Rimbala/Nature

De acordo com os autores, há grande abundância de ovos de dinossauros fossilizados do período Cretáceo na província de Henan, onde foi feita a descoberta. Isso gerou um intenso comércio entre colecionadores, e inúmeras peças foram exportadas - incluindo o Baby Louie, que foi repatriado recentemente, depois de uma longa temporada nos Estados Undos. 

Durante o "exílio", no entanto, o Baby Louie foi bem tratado, de acordo com os cientistas chineses.

"Fósseis nessa situação costumam ser danificados, a informação sobre sua localização original se perde, ou eles acabam desaparecendo nas mãos de colecionadores particulares. Mas nada disso aconteceu com o Baby Louie", disse um dos autores da pesquisa, Darla Zelenitsky, da Universidade de Calgary.

A história do Baby Louie, no entanto, foi bem diferente. Durante todo o tempo, os cientistas chineses sabiam onde ele estava. Entre 1993 e 2001, o fóssil permaneceu na empresa The Stone Company, na cidade de Boulder, no Estado americano do Colorado. Dirigida pelo pesquisador especializado em tratamento de fósseis Charlie Magovern, a empresa comercializa fósseis e espécimes de história natural.

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A partir de 2001, o fóssil, cuidadosamente preparado por Magovern, ficou em exposição no Museu das Crianças em Indianapólis, no Estado de Indiana, também nos Estados Unidos. Em 2013, finalmente foi repatriado para o Museu Geológico Henan, na China. 

"A localização original do espécime felizmente pode ser rastreada e pudemos estudá-lo. Para muitos, a espécie de dinossauro naquele ovo enorme foi um mistério. Como ovos de grandes terópodes como o tiranossauro também são encontrados nas rochas de Henan, alguns especialistas pensavam que se tratava de um osso de tiranossauro", disse Zelenitsky.

O enorme ninho - de cerca de dois metros de diâmetro - onde foi encontrado o Baby Louie tinha alguns dos maiores ovos de dinossauros já encontrados. Mais de 20 ovos foram encontrados no local, mas os demais não tinham fósseis em seu interior.

"Graças a esse fóssil agora sabemos que aqueles ovos pertenciam a a gigantescos oviraptossauros. Devia ser uma visão marcante um animal de mais de uma tonelada sentada sobre aqueles ninhos chocando esses ovos", afirmou o cientista.

SÃO PAULO - Cientistas da China revelaram que um fóssil de 38 centímetros conhecido como Baby Louie, descoberto no país há quase 15 anos, é o embrião de uma espécie até agora desconhecida de dinossauro gigante que podia chegar a pesar uma tonelada.

Publicado nesta segunda-feira, 9, na revista Nature Communications, o estudo que descreve a nova espécie, batizada de Beibeilong sinensis - que significa "bebê dragão chinês" -, foi liderado por cientistas da Academia Chinesa de Ciências Geológicas (China) e da Univesidade de Calgary (Canadá).

Os cientistas reconstruíram o espécime de Beibeilong sinensis conhecido como Baby Louie como ele deveria estar dentro do ovo fossilizado. Foto: Zhao Chuang.

O fóssil Baby Louie, que tem de 89 a 100 milhões de anos, foi o primeiro já encontrado em um ninho de dinossauros, em 1993, mas até agora não havia sido descrito cientificamente. O animal era um oviraptossauro, um grupo de dinossauros que tem parentesco com as aves.

'Beibeilong sinensis', o Baby Louie

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De acordo com os autores, há grande abundância de ovos de dinossauros fossilizados do período Cretáceo na província de Henan, onde foi feita a descoberta. Isso gerou um intenso comércio entre colecionadores, e inúmeras peças foram exportadas - incluindo o Baby Louie, que foi repatriado recentemente, depois de uma longa temporada nos Estados Undos. 

Durante o "exílio", no entanto, o Baby Louie foi bem tratado, de acordo com os cientistas chineses.

"Fósseis nessa situação costumam ser danificados, a informação sobre sua localização original se perde, ou eles acabam desaparecendo nas mãos de colecionadores particulares. Mas nada disso aconteceu com o Baby Louie", disse um dos autores da pesquisa, Darla Zelenitsky, da Universidade de Calgary.

A história do Baby Louie, no entanto, foi bem diferente. Durante todo o tempo, os cientistas chineses sabiam onde ele estava. Entre 1993 e 2001, o fóssil permaneceu na empresa The Stone Company, na cidade de Boulder, no Estado americano do Colorado. Dirigida pelo pesquisador especializado em tratamento de fósseis Charlie Magovern, a empresa comercializa fósseis e espécimes de história natural.

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A partir de 2001, o fóssil, cuidadosamente preparado por Magovern, ficou em exposição no Museu das Crianças em Indianapólis, no Estado de Indiana, também nos Estados Unidos. Em 2013, finalmente foi repatriado para o Museu Geológico Henan, na China. 

"A localização original do espécime felizmente pode ser rastreada e pudemos estudá-lo. Para muitos, a espécie de dinossauro naquele ovo enorme foi um mistério. Como ovos de grandes terópodes como o tiranossauro também são encontrados nas rochas de Henan, alguns especialistas pensavam que se tratava de um osso de tiranossauro", disse Zelenitsky.

O enorme ninho - de cerca de dois metros de diâmetro - onde foi encontrado o Baby Louie tinha alguns dos maiores ovos de dinossauros já encontrados. Mais de 20 ovos foram encontrados no local, mas os demais não tinham fósseis em seu interior.

"Graças a esse fóssil agora sabemos que aqueles ovos pertenciam a a gigantescos oviraptossauros. Devia ser uma visão marcante um animal de mais de uma tonelada sentada sobre aqueles ninhos chocando esses ovos", afirmou o cientista.

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