Cientistas tentam capturar o verdadeiro veado brasileiro


Espécie é tão rara que só se tornou conhecida do mundo científico há menos de seis anos, quando foi publicada sua descrição, e não existe qualquer exemplar vivo em cativeiro

Por Agencia Estado

Uma espécie tão rara de veado brasileiro que só se tornou conhecida do mundo científico há menos de seis anos, quando foi publicada sua descrição, e do qual não existe qualquer exemplar vivo em cativeiro, está sendo procurado até com helicópteros e armas de lançamento de rede, na região de Biritiba Mirim, no alto Tietê. A tentativa de captura do "Mazama bororó", nome científico do animal, é patrocinada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), que acaba de concluir duas barragens na região, e está sendo coordenada por uma equipe de veterinários da Unesp de Jaboticabal. A Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias já tem tudo pronto para receber os exemplares eventualmente capturados e iniciar um programa de manejo científico e reprodução, vital para evitar a extinção da espécie. Estudo ambiental Depois que uma equipe de quase 40 pesquisadores da Fundação de Estudos e Pesquisas em Ambientes Florestais, da USP, Unesp e Butantã terminarem o trabalho de levantamento dos insetos, mamíferos, plantas e aves existentes na região, pesquisa essa acompanhada pelo Ibama, os reservatórios de Biritiba e Paraitinga serão cheios e passarão a fornecer cinco metros cúbicos de água por segundo para a Sabesp, amenizando a carência da Grande São Paulo, e contribuirão igualmente para minimizar as enchentes de verão, pois funcionarão como "piscinões" de retenção de vasto volume de água. Doença de chagas O alerta sobre a possível presença do veado bororó foi dado pelos pesquisadores que capturam mamíferos para classificação, coleta de fezes e análise do sangue, que é inclusive sugado por barbeiros criados na Faculdade de Saúde Pública, para que posteriormente se verifique se há ou não animais infectados com a Doença de Chagas na região. Os rastros dos veados já foram identificados, e o veterinário Maurício Barbante Duarte está montando armadilhas no meio dos carreiros - caminhos que o veado usa para se deslocar e dos quais não se desvia. "Vamos usar o mesmo procedimento de captura do cervo-do-pantanal", explica ele, "usaremos cães de caça para fazer o veado correr pelo carreiro, caíndo nas armadilhas tipo alçapão". Se não for possível capturar dessa maneira, serão usados helicópteros e com armas especiais, "net gun", que lança redes sobre os animais. Isso não deve ser difícil, pois a região das barragens quase não tem mais mata nativa e a maior parte é terreno aberto, de cultivo de hortaliças. Diferença nos cromossomos Capturados os animais, será feita a análise genética, que é considerada muito importante porque, à primeira vista, o bororó parece um veado mateiro. É animal tem em média 25 quilos, é noturno, solitário, com chifre simples. O que o diferencia das outras espécies é que tem apenas 32 cromossomos, enquanto o veado mateiro possui 50. Essa diferença é que permitiu aos cientistas confirmarem a existência de sete e não seis espécies de veados no Brasil, como se supunha até recentemente. O pesquisador explica que o bororó foi descoberto apenas em 1992, pois sua distribuição é muito restrita. O animal só existe no sudeste do Estado de São Paulo, na região da Serra do Mar, em áreas como o Parque Estadual Intervales, em Campão Bonito, e há registro de sua presença também numa pequena área no Nordeste do Paraná. O animal foi estudado com base em peles de exemplares mortos existentes em museus e raros capturados vivos, mas que já morreram. A descrição foi publicada em 1996 e desde então cientistas do mundo inteiro aguardam ansiosos a oportunidade de capturar exemplares vivos, para que possa ser iniciado um processo de reprodução em cativeiro. É a única esperança para a espécie, e está sendo proporcionada por causa da construção das barragens pelo DAE.

Uma espécie tão rara de veado brasileiro que só se tornou conhecida do mundo científico há menos de seis anos, quando foi publicada sua descrição, e do qual não existe qualquer exemplar vivo em cativeiro, está sendo procurado até com helicópteros e armas de lançamento de rede, na região de Biritiba Mirim, no alto Tietê. A tentativa de captura do "Mazama bororó", nome científico do animal, é patrocinada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), que acaba de concluir duas barragens na região, e está sendo coordenada por uma equipe de veterinários da Unesp de Jaboticabal. A Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias já tem tudo pronto para receber os exemplares eventualmente capturados e iniciar um programa de manejo científico e reprodução, vital para evitar a extinção da espécie. Estudo ambiental Depois que uma equipe de quase 40 pesquisadores da Fundação de Estudos e Pesquisas em Ambientes Florestais, da USP, Unesp e Butantã terminarem o trabalho de levantamento dos insetos, mamíferos, plantas e aves existentes na região, pesquisa essa acompanhada pelo Ibama, os reservatórios de Biritiba e Paraitinga serão cheios e passarão a fornecer cinco metros cúbicos de água por segundo para a Sabesp, amenizando a carência da Grande São Paulo, e contribuirão igualmente para minimizar as enchentes de verão, pois funcionarão como "piscinões" de retenção de vasto volume de água. Doença de chagas O alerta sobre a possível presença do veado bororó foi dado pelos pesquisadores que capturam mamíferos para classificação, coleta de fezes e análise do sangue, que é inclusive sugado por barbeiros criados na Faculdade de Saúde Pública, para que posteriormente se verifique se há ou não animais infectados com a Doença de Chagas na região. Os rastros dos veados já foram identificados, e o veterinário Maurício Barbante Duarte está montando armadilhas no meio dos carreiros - caminhos que o veado usa para se deslocar e dos quais não se desvia. "Vamos usar o mesmo procedimento de captura do cervo-do-pantanal", explica ele, "usaremos cães de caça para fazer o veado correr pelo carreiro, caíndo nas armadilhas tipo alçapão". Se não for possível capturar dessa maneira, serão usados helicópteros e com armas especiais, "net gun", que lança redes sobre os animais. Isso não deve ser difícil, pois a região das barragens quase não tem mais mata nativa e a maior parte é terreno aberto, de cultivo de hortaliças. Diferença nos cromossomos Capturados os animais, será feita a análise genética, que é considerada muito importante porque, à primeira vista, o bororó parece um veado mateiro. É animal tem em média 25 quilos, é noturno, solitário, com chifre simples. O que o diferencia das outras espécies é que tem apenas 32 cromossomos, enquanto o veado mateiro possui 50. Essa diferença é que permitiu aos cientistas confirmarem a existência de sete e não seis espécies de veados no Brasil, como se supunha até recentemente. O pesquisador explica que o bororó foi descoberto apenas em 1992, pois sua distribuição é muito restrita. O animal só existe no sudeste do Estado de São Paulo, na região da Serra do Mar, em áreas como o Parque Estadual Intervales, em Campão Bonito, e há registro de sua presença também numa pequena área no Nordeste do Paraná. O animal foi estudado com base em peles de exemplares mortos existentes em museus e raros capturados vivos, mas que já morreram. A descrição foi publicada em 1996 e desde então cientistas do mundo inteiro aguardam ansiosos a oportunidade de capturar exemplares vivos, para que possa ser iniciado um processo de reprodução em cativeiro. É a única esperança para a espécie, e está sendo proporcionada por causa da construção das barragens pelo DAE.

Uma espécie tão rara de veado brasileiro que só se tornou conhecida do mundo científico há menos de seis anos, quando foi publicada sua descrição, e do qual não existe qualquer exemplar vivo em cativeiro, está sendo procurado até com helicópteros e armas de lançamento de rede, na região de Biritiba Mirim, no alto Tietê. A tentativa de captura do "Mazama bororó", nome científico do animal, é patrocinada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), que acaba de concluir duas barragens na região, e está sendo coordenada por uma equipe de veterinários da Unesp de Jaboticabal. A Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias já tem tudo pronto para receber os exemplares eventualmente capturados e iniciar um programa de manejo científico e reprodução, vital para evitar a extinção da espécie. Estudo ambiental Depois que uma equipe de quase 40 pesquisadores da Fundação de Estudos e Pesquisas em Ambientes Florestais, da USP, Unesp e Butantã terminarem o trabalho de levantamento dos insetos, mamíferos, plantas e aves existentes na região, pesquisa essa acompanhada pelo Ibama, os reservatórios de Biritiba e Paraitinga serão cheios e passarão a fornecer cinco metros cúbicos de água por segundo para a Sabesp, amenizando a carência da Grande São Paulo, e contribuirão igualmente para minimizar as enchentes de verão, pois funcionarão como "piscinões" de retenção de vasto volume de água. Doença de chagas O alerta sobre a possível presença do veado bororó foi dado pelos pesquisadores que capturam mamíferos para classificação, coleta de fezes e análise do sangue, que é inclusive sugado por barbeiros criados na Faculdade de Saúde Pública, para que posteriormente se verifique se há ou não animais infectados com a Doença de Chagas na região. Os rastros dos veados já foram identificados, e o veterinário Maurício Barbante Duarte está montando armadilhas no meio dos carreiros - caminhos que o veado usa para se deslocar e dos quais não se desvia. "Vamos usar o mesmo procedimento de captura do cervo-do-pantanal", explica ele, "usaremos cães de caça para fazer o veado correr pelo carreiro, caíndo nas armadilhas tipo alçapão". Se não for possível capturar dessa maneira, serão usados helicópteros e com armas especiais, "net gun", que lança redes sobre os animais. Isso não deve ser difícil, pois a região das barragens quase não tem mais mata nativa e a maior parte é terreno aberto, de cultivo de hortaliças. Diferença nos cromossomos Capturados os animais, será feita a análise genética, que é considerada muito importante porque, à primeira vista, o bororó parece um veado mateiro. É animal tem em média 25 quilos, é noturno, solitário, com chifre simples. O que o diferencia das outras espécies é que tem apenas 32 cromossomos, enquanto o veado mateiro possui 50. Essa diferença é que permitiu aos cientistas confirmarem a existência de sete e não seis espécies de veados no Brasil, como se supunha até recentemente. O pesquisador explica que o bororó foi descoberto apenas em 1992, pois sua distribuição é muito restrita. O animal só existe no sudeste do Estado de São Paulo, na região da Serra do Mar, em áreas como o Parque Estadual Intervales, em Campão Bonito, e há registro de sua presença também numa pequena área no Nordeste do Paraná. O animal foi estudado com base em peles de exemplares mortos existentes em museus e raros capturados vivos, mas que já morreram. A descrição foi publicada em 1996 e desde então cientistas do mundo inteiro aguardam ansiosos a oportunidade de capturar exemplares vivos, para que possa ser iniciado um processo de reprodução em cativeiro. É a única esperança para a espécie, e está sendo proporcionada por causa da construção das barragens pelo DAE.

Uma espécie tão rara de veado brasileiro que só se tornou conhecida do mundo científico há menos de seis anos, quando foi publicada sua descrição, e do qual não existe qualquer exemplar vivo em cativeiro, está sendo procurado até com helicópteros e armas de lançamento de rede, na região de Biritiba Mirim, no alto Tietê. A tentativa de captura do "Mazama bororó", nome científico do animal, é patrocinada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), que acaba de concluir duas barragens na região, e está sendo coordenada por uma equipe de veterinários da Unesp de Jaboticabal. A Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias já tem tudo pronto para receber os exemplares eventualmente capturados e iniciar um programa de manejo científico e reprodução, vital para evitar a extinção da espécie. Estudo ambiental Depois que uma equipe de quase 40 pesquisadores da Fundação de Estudos e Pesquisas em Ambientes Florestais, da USP, Unesp e Butantã terminarem o trabalho de levantamento dos insetos, mamíferos, plantas e aves existentes na região, pesquisa essa acompanhada pelo Ibama, os reservatórios de Biritiba e Paraitinga serão cheios e passarão a fornecer cinco metros cúbicos de água por segundo para a Sabesp, amenizando a carência da Grande São Paulo, e contribuirão igualmente para minimizar as enchentes de verão, pois funcionarão como "piscinões" de retenção de vasto volume de água. Doença de chagas O alerta sobre a possível presença do veado bororó foi dado pelos pesquisadores que capturam mamíferos para classificação, coleta de fezes e análise do sangue, que é inclusive sugado por barbeiros criados na Faculdade de Saúde Pública, para que posteriormente se verifique se há ou não animais infectados com a Doença de Chagas na região. Os rastros dos veados já foram identificados, e o veterinário Maurício Barbante Duarte está montando armadilhas no meio dos carreiros - caminhos que o veado usa para se deslocar e dos quais não se desvia. "Vamos usar o mesmo procedimento de captura do cervo-do-pantanal", explica ele, "usaremos cães de caça para fazer o veado correr pelo carreiro, caíndo nas armadilhas tipo alçapão". Se não for possível capturar dessa maneira, serão usados helicópteros e com armas especiais, "net gun", que lança redes sobre os animais. Isso não deve ser difícil, pois a região das barragens quase não tem mais mata nativa e a maior parte é terreno aberto, de cultivo de hortaliças. Diferença nos cromossomos Capturados os animais, será feita a análise genética, que é considerada muito importante porque, à primeira vista, o bororó parece um veado mateiro. É animal tem em média 25 quilos, é noturno, solitário, com chifre simples. O que o diferencia das outras espécies é que tem apenas 32 cromossomos, enquanto o veado mateiro possui 50. Essa diferença é que permitiu aos cientistas confirmarem a existência de sete e não seis espécies de veados no Brasil, como se supunha até recentemente. O pesquisador explica que o bororó foi descoberto apenas em 1992, pois sua distribuição é muito restrita. O animal só existe no sudeste do Estado de São Paulo, na região da Serra do Mar, em áreas como o Parque Estadual Intervales, em Campão Bonito, e há registro de sua presença também numa pequena área no Nordeste do Paraná. O animal foi estudado com base em peles de exemplares mortos existentes em museus e raros capturados vivos, mas que já morreram. A descrição foi publicada em 1996 e desde então cientistas do mundo inteiro aguardam ansiosos a oportunidade de capturar exemplares vivos, para que possa ser iniciado um processo de reprodução em cativeiro. É a única esperança para a espécie, e está sendo proporcionada por causa da construção das barragens pelo DAE.

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