É preciso reconstruir ‘ideia que o fogo não devora’, alertam sociedades científicas


Entidades como ABC e SPBC lembram que é impossível reconstruir as coleções perdidas do Museu Nacional, mas pedem que se criem as estruturas para que as pesquisas não se percam

Por Giovana Girardi
Atualização:

A Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e mais outras 38 outras sociedades científicas divulgaram nesta terça-feira, 4, um manifesto de “tristeza e indignação” pelo incêndio que destruiu a maior parte do acervo do Museu Nacional, no Rio. Intitulado “A Vida e a Morte da Ciência e da Memória Nacionais”, o documento pede “a reconstrução de uma ideia que o fogo não devora”.

Escombros do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.Desde 2013, os repasses da União para o Museu Nacional encolheram 49%; já o Ibram só gastou 20% em conservação em 2017. Foto: Fábio Motta / Estadão Foto:

As entidades lembram que é impossível reconstruir as coleções perdidas ou recuperar os “tesouros históricos e científicos que têm alimentado a pesquisa nessa instituição”. Mas, recomendam, é preciso reconstruir um “museu que sirva de referência para as futuras gerações, repetindo a fórmula que esteve presente na sua história, de um acervo histórico e científico apoiado na pesquisa científica, reunindo, assim, indissoluvelmente, a memória e a investigação, o passado e o futuro”.

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As organizações recomendam que, além de se liberar recursos para garantir a segurança do imóvel atual, é preciso “estabelecer locais de trabalho adequados para os pesquisadores” e a ampliação do museu, deslocando do palácio, para outros prédios em terreno próximo, as atividades administrativas, de pesquisa, de guarda de coleções e de ensino de pós-graduação. 

“Isso, aliado a dotações orçamentárias adequadas para o futuro, permitiria a continuidade da instituição, com suas atividades de ensino e pesquisa, a realização de exposições públicas, com os serviços vinculados de museologia, divulgação científica e de assistência ao ensino”, sugerem.

Manifestantes lotaram a Cinelândia, no Centro do Rio, no fim da tarde desta segunda-feira Foto: WILTON JUNIOR/ESTADãO
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“As chamas que devoraram o Museu Nacional enviaram uma mensagem de alerta para a sociedade brasileira. É fundamental que sejam tomadas ações adequadas e urgentes para salvar a ciência, a tecnologia e a inovação no País. Urge impedir que essas chamas se alastrem e consumam o futuro do Brasil.”

Leia a a íntegra da carta no site da SBPC

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Instituição científica mais antiga do país foi criada por D.João VI e abriga a maior coleção de história natural da América Latina

A Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e mais outras 38 outras sociedades científicas divulgaram nesta terça-feira, 4, um manifesto de “tristeza e indignação” pelo incêndio que destruiu a maior parte do acervo do Museu Nacional, no Rio. Intitulado “A Vida e a Morte da Ciência e da Memória Nacionais”, o documento pede “a reconstrução de uma ideia que o fogo não devora”.

Escombros do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.Desde 2013, os repasses da União para o Museu Nacional encolheram 49%; já o Ibram só gastou 20% em conservação em 2017. Foto: Fábio Motta / Estadão Foto:

As entidades lembram que é impossível reconstruir as coleções perdidas ou recuperar os “tesouros históricos e científicos que têm alimentado a pesquisa nessa instituição”. Mas, recomendam, é preciso reconstruir um “museu que sirva de referência para as futuras gerações, repetindo a fórmula que esteve presente na sua história, de um acervo histórico e científico apoiado na pesquisa científica, reunindo, assim, indissoluvelmente, a memória e a investigação, o passado e o futuro”.

As organizações recomendam que, além de se liberar recursos para garantir a segurança do imóvel atual, é preciso “estabelecer locais de trabalho adequados para os pesquisadores” e a ampliação do museu, deslocando do palácio, para outros prédios em terreno próximo, as atividades administrativas, de pesquisa, de guarda de coleções e de ensino de pós-graduação. 

“Isso, aliado a dotações orçamentárias adequadas para o futuro, permitiria a continuidade da instituição, com suas atividades de ensino e pesquisa, a realização de exposições públicas, com os serviços vinculados de museologia, divulgação científica e de assistência ao ensino”, sugerem.

Manifestantes lotaram a Cinelândia, no Centro do Rio, no fim da tarde desta segunda-feira Foto: WILTON JUNIOR/ESTADãO

“As chamas que devoraram o Museu Nacional enviaram uma mensagem de alerta para a sociedade brasileira. É fundamental que sejam tomadas ações adequadas e urgentes para salvar a ciência, a tecnologia e a inovação no País. Urge impedir que essas chamas se alastrem e consumam o futuro do Brasil.”

Leia a a íntegra da carta no site da SBPC

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Instituição científica mais antiga do país foi criada por D.João VI e abriga a maior coleção de história natural da América Latina

A Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e mais outras 38 outras sociedades científicas divulgaram nesta terça-feira, 4, um manifesto de “tristeza e indignação” pelo incêndio que destruiu a maior parte do acervo do Museu Nacional, no Rio. Intitulado “A Vida e a Morte da Ciência e da Memória Nacionais”, o documento pede “a reconstrução de uma ideia que o fogo não devora”.

Escombros do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.Desde 2013, os repasses da União para o Museu Nacional encolheram 49%; já o Ibram só gastou 20% em conservação em 2017. Foto: Fábio Motta / Estadão Foto:

As entidades lembram que é impossível reconstruir as coleções perdidas ou recuperar os “tesouros históricos e científicos que têm alimentado a pesquisa nessa instituição”. Mas, recomendam, é preciso reconstruir um “museu que sirva de referência para as futuras gerações, repetindo a fórmula que esteve presente na sua história, de um acervo histórico e científico apoiado na pesquisa científica, reunindo, assim, indissoluvelmente, a memória e a investigação, o passado e o futuro”.

As organizações recomendam que, além de se liberar recursos para garantir a segurança do imóvel atual, é preciso “estabelecer locais de trabalho adequados para os pesquisadores” e a ampliação do museu, deslocando do palácio, para outros prédios em terreno próximo, as atividades administrativas, de pesquisa, de guarda de coleções e de ensino de pós-graduação. 

“Isso, aliado a dotações orçamentárias adequadas para o futuro, permitiria a continuidade da instituição, com suas atividades de ensino e pesquisa, a realização de exposições públicas, com os serviços vinculados de museologia, divulgação científica e de assistência ao ensino”, sugerem.

Manifestantes lotaram a Cinelândia, no Centro do Rio, no fim da tarde desta segunda-feira Foto: WILTON JUNIOR/ESTADãO

“As chamas que devoraram o Museu Nacional enviaram uma mensagem de alerta para a sociedade brasileira. É fundamental que sejam tomadas ações adequadas e urgentes para salvar a ciência, a tecnologia e a inovação no País. Urge impedir que essas chamas se alastrem e consumam o futuro do Brasil.”

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A Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e mais outras 38 outras sociedades científicas divulgaram nesta terça-feira, 4, um manifesto de “tristeza e indignação” pelo incêndio que destruiu a maior parte do acervo do Museu Nacional, no Rio. Intitulado “A Vida e a Morte da Ciência e da Memória Nacionais”, o documento pede “a reconstrução de uma ideia que o fogo não devora”.

Escombros do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.Desde 2013, os repasses da União para o Museu Nacional encolheram 49%; já o Ibram só gastou 20% em conservação em 2017. Foto: Fábio Motta / Estadão Foto:

As entidades lembram que é impossível reconstruir as coleções perdidas ou recuperar os “tesouros históricos e científicos que têm alimentado a pesquisa nessa instituição”. Mas, recomendam, é preciso reconstruir um “museu que sirva de referência para as futuras gerações, repetindo a fórmula que esteve presente na sua história, de um acervo histórico e científico apoiado na pesquisa científica, reunindo, assim, indissoluvelmente, a memória e a investigação, o passado e o futuro”.

As organizações recomendam que, além de se liberar recursos para garantir a segurança do imóvel atual, é preciso “estabelecer locais de trabalho adequados para os pesquisadores” e a ampliação do museu, deslocando do palácio, para outros prédios em terreno próximo, as atividades administrativas, de pesquisa, de guarda de coleções e de ensino de pós-graduação. 

“Isso, aliado a dotações orçamentárias adequadas para o futuro, permitiria a continuidade da instituição, com suas atividades de ensino e pesquisa, a realização de exposições públicas, com os serviços vinculados de museologia, divulgação científica e de assistência ao ensino”, sugerem.

Manifestantes lotaram a Cinelândia, no Centro do Rio, no fim da tarde desta segunda-feira Foto: WILTON JUNIOR/ESTADãO

“As chamas que devoraram o Museu Nacional enviaram uma mensagem de alerta para a sociedade brasileira. É fundamental que sejam tomadas ações adequadas e urgentes para salvar a ciência, a tecnologia e a inovação no País. Urge impedir que essas chamas se alastrem e consumam o futuro do Brasil.”

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