Esgoto ameaça os lagos do Parque Ibirapuera


Segundo a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, o Córrego Sapateiro, que é poluído e deságua nos lagos, não está sendo tratado como deveria pela Sabesp

Por Agencia Estado

Os lagos do Parque Ibirapuera, em São Paulo, podem estar recebendo grande quantidade de esgoto sem tratamento do Córrego do Sapateiro. Pelo menos é o que garante a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, que acusa a Sabesp de não estar mais fazendo o tratamento do córrego - que começa na Vila Mariana e termina no parque - da forma adequada. Desde 2000, há uma estação de flotação instalada para limpar o córrego - que despeja 150 litros de água por segundo nos lagos. O sistema consiste em colocar coagulantes na água, que fazem com que a sujeira se acumule em grandes flocos - retirados do córrego com pás. "Mas tudo está abandonado. O sistema está precário", diz o secretário Adriano Diogo. "Estão sendo jogados no lago 150 litros de esgoto por segundo." Segundo a secretaria, o problema começou em maio, quando o contrato com a empresa de engenharia que operava a estação acabou. Desde então, a Sabesp assumiu a responsabilidade pela limpeza. A estação tem ainda quatro conchas, que são responsáveis por conter o lodo que vem do córrego, e duas grades que retêm a sujeira mais grossa. O sistema chega a eliminar 70% do esgoto que o rio - que tem muitas ligações de esgoto clandestinas - despejaria no lago. Água mais escura Segundo o secretário, dois dos três dos equipamentos que despejam o coagulante na água não estariam funcionando. Para os técnicos da secretaria, as conseqüências podem ser vistas no lago, que já estaria com as águas mais escuras. "O prejuízo para o parque é enorme." A preocupação da secretaria aumentou na semana passada, quando a Sabesp informou que faria uma paralisação da limpeza entre os dias 21 e 25 para realizar um trabalho de manutenção na estação. O motivo da manutenção era a retirada de 100 m3 de areia que estariam acumulados na estação. Procurada pela reportagem do JT, porém, a Sabesp informou que não faria mais a paralisação. Mas não informou se houve mudança na forma de operar a estação desde que assumiu o trabalho. "O que nos preocupa é que essa situação possa levar a um acidente ambiental que resulte na morte de todos os peixes do lago", disse o secretário. "Em último caso, podemos classificar a atitude da Sabesp como crime ambiental." Para Diogo, seria necessário também investigar as ligações de esgoto clandestinas que deságuam no córrego. A construção da estação não foi a primeira tentativa de limpeza das águas do parque. Durante a década de 90, pelo menos quatro projetos de limpeza dos lagos foram anunciados. No ano passado, a Prefeitura começou a retirar o lodo do fundo de um deles - a um custo de R$ 1,1 milhão. Na época, a prefeita Marta Suplicy disse que precisaria de mais R$ 2 milhões para limpar dos outros dois lagos.

Os lagos do Parque Ibirapuera, em São Paulo, podem estar recebendo grande quantidade de esgoto sem tratamento do Córrego do Sapateiro. Pelo menos é o que garante a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, que acusa a Sabesp de não estar mais fazendo o tratamento do córrego - que começa na Vila Mariana e termina no parque - da forma adequada. Desde 2000, há uma estação de flotação instalada para limpar o córrego - que despeja 150 litros de água por segundo nos lagos. O sistema consiste em colocar coagulantes na água, que fazem com que a sujeira se acumule em grandes flocos - retirados do córrego com pás. "Mas tudo está abandonado. O sistema está precário", diz o secretário Adriano Diogo. "Estão sendo jogados no lago 150 litros de esgoto por segundo." Segundo a secretaria, o problema começou em maio, quando o contrato com a empresa de engenharia que operava a estação acabou. Desde então, a Sabesp assumiu a responsabilidade pela limpeza. A estação tem ainda quatro conchas, que são responsáveis por conter o lodo que vem do córrego, e duas grades que retêm a sujeira mais grossa. O sistema chega a eliminar 70% do esgoto que o rio - que tem muitas ligações de esgoto clandestinas - despejaria no lago. Água mais escura Segundo o secretário, dois dos três dos equipamentos que despejam o coagulante na água não estariam funcionando. Para os técnicos da secretaria, as conseqüências podem ser vistas no lago, que já estaria com as águas mais escuras. "O prejuízo para o parque é enorme." A preocupação da secretaria aumentou na semana passada, quando a Sabesp informou que faria uma paralisação da limpeza entre os dias 21 e 25 para realizar um trabalho de manutenção na estação. O motivo da manutenção era a retirada de 100 m3 de areia que estariam acumulados na estação. Procurada pela reportagem do JT, porém, a Sabesp informou que não faria mais a paralisação. Mas não informou se houve mudança na forma de operar a estação desde que assumiu o trabalho. "O que nos preocupa é que essa situação possa levar a um acidente ambiental que resulte na morte de todos os peixes do lago", disse o secretário. "Em último caso, podemos classificar a atitude da Sabesp como crime ambiental." Para Diogo, seria necessário também investigar as ligações de esgoto clandestinas que deságuam no córrego. A construção da estação não foi a primeira tentativa de limpeza das águas do parque. Durante a década de 90, pelo menos quatro projetos de limpeza dos lagos foram anunciados. No ano passado, a Prefeitura começou a retirar o lodo do fundo de um deles - a um custo de R$ 1,1 milhão. Na época, a prefeita Marta Suplicy disse que precisaria de mais R$ 2 milhões para limpar dos outros dois lagos.

Os lagos do Parque Ibirapuera, em São Paulo, podem estar recebendo grande quantidade de esgoto sem tratamento do Córrego do Sapateiro. Pelo menos é o que garante a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, que acusa a Sabesp de não estar mais fazendo o tratamento do córrego - que começa na Vila Mariana e termina no parque - da forma adequada. Desde 2000, há uma estação de flotação instalada para limpar o córrego - que despeja 150 litros de água por segundo nos lagos. O sistema consiste em colocar coagulantes na água, que fazem com que a sujeira se acumule em grandes flocos - retirados do córrego com pás. "Mas tudo está abandonado. O sistema está precário", diz o secretário Adriano Diogo. "Estão sendo jogados no lago 150 litros de esgoto por segundo." Segundo a secretaria, o problema começou em maio, quando o contrato com a empresa de engenharia que operava a estação acabou. Desde então, a Sabesp assumiu a responsabilidade pela limpeza. A estação tem ainda quatro conchas, que são responsáveis por conter o lodo que vem do córrego, e duas grades que retêm a sujeira mais grossa. O sistema chega a eliminar 70% do esgoto que o rio - que tem muitas ligações de esgoto clandestinas - despejaria no lago. Água mais escura Segundo o secretário, dois dos três dos equipamentos que despejam o coagulante na água não estariam funcionando. Para os técnicos da secretaria, as conseqüências podem ser vistas no lago, que já estaria com as águas mais escuras. "O prejuízo para o parque é enorme." A preocupação da secretaria aumentou na semana passada, quando a Sabesp informou que faria uma paralisação da limpeza entre os dias 21 e 25 para realizar um trabalho de manutenção na estação. O motivo da manutenção era a retirada de 100 m3 de areia que estariam acumulados na estação. Procurada pela reportagem do JT, porém, a Sabesp informou que não faria mais a paralisação. Mas não informou se houve mudança na forma de operar a estação desde que assumiu o trabalho. "O que nos preocupa é que essa situação possa levar a um acidente ambiental que resulte na morte de todos os peixes do lago", disse o secretário. "Em último caso, podemos classificar a atitude da Sabesp como crime ambiental." Para Diogo, seria necessário também investigar as ligações de esgoto clandestinas que deságuam no córrego. A construção da estação não foi a primeira tentativa de limpeza das águas do parque. Durante a década de 90, pelo menos quatro projetos de limpeza dos lagos foram anunciados. No ano passado, a Prefeitura começou a retirar o lodo do fundo de um deles - a um custo de R$ 1,1 milhão. Na época, a prefeita Marta Suplicy disse que precisaria de mais R$ 2 milhões para limpar dos outros dois lagos.

Os lagos do Parque Ibirapuera, em São Paulo, podem estar recebendo grande quantidade de esgoto sem tratamento do Córrego do Sapateiro. Pelo menos é o que garante a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, que acusa a Sabesp de não estar mais fazendo o tratamento do córrego - que começa na Vila Mariana e termina no parque - da forma adequada. Desde 2000, há uma estação de flotação instalada para limpar o córrego - que despeja 150 litros de água por segundo nos lagos. O sistema consiste em colocar coagulantes na água, que fazem com que a sujeira se acumule em grandes flocos - retirados do córrego com pás. "Mas tudo está abandonado. O sistema está precário", diz o secretário Adriano Diogo. "Estão sendo jogados no lago 150 litros de esgoto por segundo." Segundo a secretaria, o problema começou em maio, quando o contrato com a empresa de engenharia que operava a estação acabou. Desde então, a Sabesp assumiu a responsabilidade pela limpeza. A estação tem ainda quatro conchas, que são responsáveis por conter o lodo que vem do córrego, e duas grades que retêm a sujeira mais grossa. O sistema chega a eliminar 70% do esgoto que o rio - que tem muitas ligações de esgoto clandestinas - despejaria no lago. Água mais escura Segundo o secretário, dois dos três dos equipamentos que despejam o coagulante na água não estariam funcionando. Para os técnicos da secretaria, as conseqüências podem ser vistas no lago, que já estaria com as águas mais escuras. "O prejuízo para o parque é enorme." A preocupação da secretaria aumentou na semana passada, quando a Sabesp informou que faria uma paralisação da limpeza entre os dias 21 e 25 para realizar um trabalho de manutenção na estação. O motivo da manutenção era a retirada de 100 m3 de areia que estariam acumulados na estação. Procurada pela reportagem do JT, porém, a Sabesp informou que não faria mais a paralisação. Mas não informou se houve mudança na forma de operar a estação desde que assumiu o trabalho. "O que nos preocupa é que essa situação possa levar a um acidente ambiental que resulte na morte de todos os peixes do lago", disse o secretário. "Em último caso, podemos classificar a atitude da Sabesp como crime ambiental." Para Diogo, seria necessário também investigar as ligações de esgoto clandestinas que deságuam no córrego. A construção da estação não foi a primeira tentativa de limpeza das águas do parque. Durante a década de 90, pelo menos quatro projetos de limpeza dos lagos foram anunciados. No ano passado, a Prefeitura começou a retirar o lodo do fundo de um deles - a um custo de R$ 1,1 milhão. Na época, a prefeita Marta Suplicy disse que precisaria de mais R$ 2 milhões para limpar dos outros dois lagos.

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