Estudo com esperma identifica 'camuflagem' usada pelo câncer


A marca especial faz o sistema imunológico do paciente tratar a célula de tumor como se fosse inofensiva

Por BBC Brasil

Um estudo sobre o comportamento do esperma no corpo feminino pode trazer uma importante pista sobre como células cancerígenas e vírus como o HIV conseguem se espalhar pelo corpo humano. Cientistas britânicos afirmam ter identificado moléculas situadas na superfície do esperma que evitam o ataque pelo sistema imunológico feminino, um ambiente hostil para células externas - que são atacadas por anticorpos. Essas moléculas protegeriam o esperma, permitindo que ele entre no corpo da mulher sem ser detectado pelo seu sistema imunológico - um 'truque' que poderia ser usado por células cancerígenas. A equipe de pesquisadores do Imperial College, de Londres, acredita que essa proteção vem de glicoproteínas, moléculas de açúcar encontradas na superfície do esperma e que também são encontradas em algumas células cancerígenas e em amostras de sangue infectado com HIV. Segundo os cientistas , as células que contém a glicoproteína conseguem passar despercebidas pelo sistema imunológico e são protegidas de ataques quando colocadas em outro organismo - como no caso de um transplante de órgãos, por exemplo. Isso explicaria como células infectadas com doenças como o câncer, por exemplo, conseguem se espalhar pelo corpo. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Biological Chemistry. O próximo passo dos pesquisadores é descobrir o mecanismo usado pelas glicoproteínas para passarem como inofensivas ao sistema imunológico. Para Stuart Haslam, professor de biociência molecular, no caso do esperma, é um benefício que as células não sejam reconhecidas como perigosas. "Mas parece que as células cancerígenas e infectadas com HIV se apropriaram desse mesmo privilégio", afirma. Segundo Anne Dell, que liderou a pesquisa, o estudo pode abrir caminho para a descoberta de novos tratamentos e na prevenção do câncer e outras doenças. "Se as células agressivas do câncer estão usando os mesmos sinais reconhecidos pelo corpo para enganar o sistema imunológico e passar por inofensivas, precisamos descobrir como exatamente essa interação funciona". O professor Richard Sharpe, da Unidade de Ciências Humanas Reprodutivas do Medical Research Council, a pesquisa é interessante porque pode lançar luz a vários mistérios do sistema reprodutivo masculino. Ele explica que quando as células do esperma começam a ser produzidas nos testículos, elas ficam isoladas do sistema imunológico para não serem destruídas. "O estudo sugere que há outras formas que o esperma possui para se proteger do sistema imunológico", comenta. "Em termos de fertilidade, as mulheres são expostas a estes corpos estranhos constantemente, mas poucas desenvolvem anticorpos contra eles", finaliza. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um estudo sobre o comportamento do esperma no corpo feminino pode trazer uma importante pista sobre como células cancerígenas e vírus como o HIV conseguem se espalhar pelo corpo humano. Cientistas britânicos afirmam ter identificado moléculas situadas na superfície do esperma que evitam o ataque pelo sistema imunológico feminino, um ambiente hostil para células externas - que são atacadas por anticorpos. Essas moléculas protegeriam o esperma, permitindo que ele entre no corpo da mulher sem ser detectado pelo seu sistema imunológico - um 'truque' que poderia ser usado por células cancerígenas. A equipe de pesquisadores do Imperial College, de Londres, acredita que essa proteção vem de glicoproteínas, moléculas de açúcar encontradas na superfície do esperma e que também são encontradas em algumas células cancerígenas e em amostras de sangue infectado com HIV. Segundo os cientistas , as células que contém a glicoproteína conseguem passar despercebidas pelo sistema imunológico e são protegidas de ataques quando colocadas em outro organismo - como no caso de um transplante de órgãos, por exemplo. Isso explicaria como células infectadas com doenças como o câncer, por exemplo, conseguem se espalhar pelo corpo. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Biological Chemistry. O próximo passo dos pesquisadores é descobrir o mecanismo usado pelas glicoproteínas para passarem como inofensivas ao sistema imunológico. Para Stuart Haslam, professor de biociência molecular, no caso do esperma, é um benefício que as células não sejam reconhecidas como perigosas. "Mas parece que as células cancerígenas e infectadas com HIV se apropriaram desse mesmo privilégio", afirma. Segundo Anne Dell, que liderou a pesquisa, o estudo pode abrir caminho para a descoberta de novos tratamentos e na prevenção do câncer e outras doenças. "Se as células agressivas do câncer estão usando os mesmos sinais reconhecidos pelo corpo para enganar o sistema imunológico e passar por inofensivas, precisamos descobrir como exatamente essa interação funciona". O professor Richard Sharpe, da Unidade de Ciências Humanas Reprodutivas do Medical Research Council, a pesquisa é interessante porque pode lançar luz a vários mistérios do sistema reprodutivo masculino. Ele explica que quando as células do esperma começam a ser produzidas nos testículos, elas ficam isoladas do sistema imunológico para não serem destruídas. "O estudo sugere que há outras formas que o esperma possui para se proteger do sistema imunológico", comenta. "Em termos de fertilidade, as mulheres são expostas a estes corpos estranhos constantemente, mas poucas desenvolvem anticorpos contra eles", finaliza. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um estudo sobre o comportamento do esperma no corpo feminino pode trazer uma importante pista sobre como células cancerígenas e vírus como o HIV conseguem se espalhar pelo corpo humano. Cientistas britânicos afirmam ter identificado moléculas situadas na superfície do esperma que evitam o ataque pelo sistema imunológico feminino, um ambiente hostil para células externas - que são atacadas por anticorpos. Essas moléculas protegeriam o esperma, permitindo que ele entre no corpo da mulher sem ser detectado pelo seu sistema imunológico - um 'truque' que poderia ser usado por células cancerígenas. A equipe de pesquisadores do Imperial College, de Londres, acredita que essa proteção vem de glicoproteínas, moléculas de açúcar encontradas na superfície do esperma e que também são encontradas em algumas células cancerígenas e em amostras de sangue infectado com HIV. Segundo os cientistas , as células que contém a glicoproteína conseguem passar despercebidas pelo sistema imunológico e são protegidas de ataques quando colocadas em outro organismo - como no caso de um transplante de órgãos, por exemplo. Isso explicaria como células infectadas com doenças como o câncer, por exemplo, conseguem se espalhar pelo corpo. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Biological Chemistry. O próximo passo dos pesquisadores é descobrir o mecanismo usado pelas glicoproteínas para passarem como inofensivas ao sistema imunológico. Para Stuart Haslam, professor de biociência molecular, no caso do esperma, é um benefício que as células não sejam reconhecidas como perigosas. "Mas parece que as células cancerígenas e infectadas com HIV se apropriaram desse mesmo privilégio", afirma. Segundo Anne Dell, que liderou a pesquisa, o estudo pode abrir caminho para a descoberta de novos tratamentos e na prevenção do câncer e outras doenças. "Se as células agressivas do câncer estão usando os mesmos sinais reconhecidos pelo corpo para enganar o sistema imunológico e passar por inofensivas, precisamos descobrir como exatamente essa interação funciona". O professor Richard Sharpe, da Unidade de Ciências Humanas Reprodutivas do Medical Research Council, a pesquisa é interessante porque pode lançar luz a vários mistérios do sistema reprodutivo masculino. Ele explica que quando as células do esperma começam a ser produzidas nos testículos, elas ficam isoladas do sistema imunológico para não serem destruídas. "O estudo sugere que há outras formas que o esperma possui para se proteger do sistema imunológico", comenta. "Em termos de fertilidade, as mulheres são expostas a estes corpos estranhos constantemente, mas poucas desenvolvem anticorpos contra eles", finaliza. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um estudo sobre o comportamento do esperma no corpo feminino pode trazer uma importante pista sobre como células cancerígenas e vírus como o HIV conseguem se espalhar pelo corpo humano. Cientistas britânicos afirmam ter identificado moléculas situadas na superfície do esperma que evitam o ataque pelo sistema imunológico feminino, um ambiente hostil para células externas - que são atacadas por anticorpos. Essas moléculas protegeriam o esperma, permitindo que ele entre no corpo da mulher sem ser detectado pelo seu sistema imunológico - um 'truque' que poderia ser usado por células cancerígenas. A equipe de pesquisadores do Imperial College, de Londres, acredita que essa proteção vem de glicoproteínas, moléculas de açúcar encontradas na superfície do esperma e que também são encontradas em algumas células cancerígenas e em amostras de sangue infectado com HIV. Segundo os cientistas , as células que contém a glicoproteína conseguem passar despercebidas pelo sistema imunológico e são protegidas de ataques quando colocadas em outro organismo - como no caso de um transplante de órgãos, por exemplo. Isso explicaria como células infectadas com doenças como o câncer, por exemplo, conseguem se espalhar pelo corpo. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Biological Chemistry. O próximo passo dos pesquisadores é descobrir o mecanismo usado pelas glicoproteínas para passarem como inofensivas ao sistema imunológico. Para Stuart Haslam, professor de biociência molecular, no caso do esperma, é um benefício que as células não sejam reconhecidas como perigosas. "Mas parece que as células cancerígenas e infectadas com HIV se apropriaram desse mesmo privilégio", afirma. Segundo Anne Dell, que liderou a pesquisa, o estudo pode abrir caminho para a descoberta de novos tratamentos e na prevenção do câncer e outras doenças. "Se as células agressivas do câncer estão usando os mesmos sinais reconhecidos pelo corpo para enganar o sistema imunológico e passar por inofensivas, precisamos descobrir como exatamente essa interação funciona". O professor Richard Sharpe, da Unidade de Ciências Humanas Reprodutivas do Medical Research Council, a pesquisa é interessante porque pode lançar luz a vários mistérios do sistema reprodutivo masculino. Ele explica que quando as células do esperma começam a ser produzidas nos testículos, elas ficam isoladas do sistema imunológico para não serem destruídas. "O estudo sugere que há outras formas que o esperma possui para se proteger do sistema imunológico", comenta. "Em termos de fertilidade, as mulheres são expostas a estes corpos estranhos constantemente, mas poucas desenvolvem anticorpos contra eles", finaliza. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.