Ex-palmiteiros produzirão suco para salvar a palmeira


A ação dos palmiteiros levou à extinção a juçara fora dos parques estaduais Intervales e Carlos Botelho, aumentando a pressão sobre essas áreas.

Por Agencia Estado

Antigos cortadores de palmito do Bairro Rio Preto, zona rural de Sete Barras, no Vale do Ribeira, a 205 quilômetros de São Paulo, vão agora contribuir para a preservação da espécie que durante muitos anos ajudaram a tornar quase extinta na mata atlântica paulista. O secretário de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Tripoli, assinou termo de compromisso entre a Secretaria e a Associação de Moradores do Bairro para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa visando a recuperação dos estoques da palmeira juçara, produtora do palmito. Os ex-palmiteiros vão recolher e processar as sementes para produzir um suco semelhante ao do açaí, palmeira típica da região amazônica. Parte das sementes será devolvida à mata. Estudo elaborado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento comprovaram que o suco da juçara tem potencial energético bastante superior ao do açaí. O sabor e a textura são quase idênticos. O açaí já é consumido em todo o País também na forma de sorvetes, compotas e geléias. O secretário, que deixa o cargo no dia 22 para concorrer à Câmara Federal, disse que o projeto vai favorecer a pesquisa e a sustentabilidade das unidades de conservação, reduzindo os conflitos no entorno. Isso porque a colheita de sementes será feito no Parque Estadual Carlos Botelho, uma das reservas mais ameaçadas do Estado. O projeto encampado pela Secretaria foi idealizado pelo médico veterinário Marcos Malta Migliano, que desenvolve um plano de manejo sustentado da juçara em Sete Barras. Migliano não se conformava com o risco de extinção da palmeira em razão do corte indiscriminado, para a retirada de palmitos cada vez mais finos. Segundo seus cálculos, só em Sete Barras, cerca de duas mil pessoas ainda vivem dessa atividade clandestina. A ação dos palmiteiros levou à extinção a juçara fora dos parques estaduais Intervales e Carlos Botelho, aumentando a pressão sobre essas áreas. Nos últimos dois anos, ocorreram vários confrontos entre os cortadores e os guarda-parques. Duas pessoas - um guarda-parque e um palmiteiro - morreram. No ano passado, Migliano discutiu o plano com moradores dos bairros Rio Preto, Ipiranga, Mamparra e Nazaré, e apresentou um anteprojeto à Secretaria. Também promoveu sessões de degustação do suco com os moradores. "A proposta é garantir aos moradores, com uma atividade legal, uma renda igual ou maior que a proporcionada pela extração clandestina do palmito", disse. Em experimentos, ele obteve um rendimento de 5 litros de suco pronto para beber a cada 3,4 quilos de sementes. Para coletar os cachos, os moradores, que antes cortavam as palmeiras, terão que preservar as matrizes e perpetuar a espécie. "Enquanto uma palmeira cortada rende R$ 1,00 para o palmiteiro, produzindo sementes, vai render R$ 10,00 todo ano." O cálculo leva em conta o processamento de metade das sementes colhidas. A outra metade ficará no pé para o repovoamento natural e alimentação da fauna. O secretário Tripoli discutiu o projeto com as diretorias do Instituto Florestal e da Fundação Florestal, que serão parceiros da associação. O Instituto já administra, com os moradores, viveiros de mudas de juçara no Rio Preto. Um dos entraves era a falta de matrizes para a coleta de sementes. Por isso, optou-se por incluir uma área do Parque Carlos Botelho no plano. "A legislação permite o desenvolvimento de projetos de pesquisas em unidades de conservação", disse o diretor da Fundação, Roberto Fernandes. O primeiro passo será o mapeamento das matrizes. O trabalho de campo será iniciado com 30 homens, todos ex-palmiteiros e conhecedores da mata. Eles receberão treinamento. Serão adquiridas centrífugas e máquinas para a obtenção do suco. A comercialização será feita através de uma cooperativa. Segundo Fernandes, o modelo será o mesmo utilizado no projeto de manejo de ostras desenvolvido em Cananéia. "Conseguimos evitar a extinção do molusco no estuário e garantir renda para as famílias." Ele alertou que o plano será desenvolvido a médio prazo. "As famílias não podem esperar renda imediata." O presidente da Associação, Olímpio Rosa da Silva, acredita no sucesso do projeto. "Tendo essa opção, ninguém mais vai querer cortar palmito.?

Antigos cortadores de palmito do Bairro Rio Preto, zona rural de Sete Barras, no Vale do Ribeira, a 205 quilômetros de São Paulo, vão agora contribuir para a preservação da espécie que durante muitos anos ajudaram a tornar quase extinta na mata atlântica paulista. O secretário de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Tripoli, assinou termo de compromisso entre a Secretaria e a Associação de Moradores do Bairro para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa visando a recuperação dos estoques da palmeira juçara, produtora do palmito. Os ex-palmiteiros vão recolher e processar as sementes para produzir um suco semelhante ao do açaí, palmeira típica da região amazônica. Parte das sementes será devolvida à mata. Estudo elaborado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento comprovaram que o suco da juçara tem potencial energético bastante superior ao do açaí. O sabor e a textura são quase idênticos. O açaí já é consumido em todo o País também na forma de sorvetes, compotas e geléias. O secretário, que deixa o cargo no dia 22 para concorrer à Câmara Federal, disse que o projeto vai favorecer a pesquisa e a sustentabilidade das unidades de conservação, reduzindo os conflitos no entorno. Isso porque a colheita de sementes será feito no Parque Estadual Carlos Botelho, uma das reservas mais ameaçadas do Estado. O projeto encampado pela Secretaria foi idealizado pelo médico veterinário Marcos Malta Migliano, que desenvolve um plano de manejo sustentado da juçara em Sete Barras. Migliano não se conformava com o risco de extinção da palmeira em razão do corte indiscriminado, para a retirada de palmitos cada vez mais finos. Segundo seus cálculos, só em Sete Barras, cerca de duas mil pessoas ainda vivem dessa atividade clandestina. A ação dos palmiteiros levou à extinção a juçara fora dos parques estaduais Intervales e Carlos Botelho, aumentando a pressão sobre essas áreas. Nos últimos dois anos, ocorreram vários confrontos entre os cortadores e os guarda-parques. Duas pessoas - um guarda-parque e um palmiteiro - morreram. No ano passado, Migliano discutiu o plano com moradores dos bairros Rio Preto, Ipiranga, Mamparra e Nazaré, e apresentou um anteprojeto à Secretaria. Também promoveu sessões de degustação do suco com os moradores. "A proposta é garantir aos moradores, com uma atividade legal, uma renda igual ou maior que a proporcionada pela extração clandestina do palmito", disse. Em experimentos, ele obteve um rendimento de 5 litros de suco pronto para beber a cada 3,4 quilos de sementes. Para coletar os cachos, os moradores, que antes cortavam as palmeiras, terão que preservar as matrizes e perpetuar a espécie. "Enquanto uma palmeira cortada rende R$ 1,00 para o palmiteiro, produzindo sementes, vai render R$ 10,00 todo ano." O cálculo leva em conta o processamento de metade das sementes colhidas. A outra metade ficará no pé para o repovoamento natural e alimentação da fauna. O secretário Tripoli discutiu o projeto com as diretorias do Instituto Florestal e da Fundação Florestal, que serão parceiros da associação. O Instituto já administra, com os moradores, viveiros de mudas de juçara no Rio Preto. Um dos entraves era a falta de matrizes para a coleta de sementes. Por isso, optou-se por incluir uma área do Parque Carlos Botelho no plano. "A legislação permite o desenvolvimento de projetos de pesquisas em unidades de conservação", disse o diretor da Fundação, Roberto Fernandes. O primeiro passo será o mapeamento das matrizes. O trabalho de campo será iniciado com 30 homens, todos ex-palmiteiros e conhecedores da mata. Eles receberão treinamento. Serão adquiridas centrífugas e máquinas para a obtenção do suco. A comercialização será feita através de uma cooperativa. Segundo Fernandes, o modelo será o mesmo utilizado no projeto de manejo de ostras desenvolvido em Cananéia. "Conseguimos evitar a extinção do molusco no estuário e garantir renda para as famílias." Ele alertou que o plano será desenvolvido a médio prazo. "As famílias não podem esperar renda imediata." O presidente da Associação, Olímpio Rosa da Silva, acredita no sucesso do projeto. "Tendo essa opção, ninguém mais vai querer cortar palmito.?

Antigos cortadores de palmito do Bairro Rio Preto, zona rural de Sete Barras, no Vale do Ribeira, a 205 quilômetros de São Paulo, vão agora contribuir para a preservação da espécie que durante muitos anos ajudaram a tornar quase extinta na mata atlântica paulista. O secretário de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Tripoli, assinou termo de compromisso entre a Secretaria e a Associação de Moradores do Bairro para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa visando a recuperação dos estoques da palmeira juçara, produtora do palmito. Os ex-palmiteiros vão recolher e processar as sementes para produzir um suco semelhante ao do açaí, palmeira típica da região amazônica. Parte das sementes será devolvida à mata. Estudo elaborado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento comprovaram que o suco da juçara tem potencial energético bastante superior ao do açaí. O sabor e a textura são quase idênticos. O açaí já é consumido em todo o País também na forma de sorvetes, compotas e geléias. O secretário, que deixa o cargo no dia 22 para concorrer à Câmara Federal, disse que o projeto vai favorecer a pesquisa e a sustentabilidade das unidades de conservação, reduzindo os conflitos no entorno. Isso porque a colheita de sementes será feito no Parque Estadual Carlos Botelho, uma das reservas mais ameaçadas do Estado. O projeto encampado pela Secretaria foi idealizado pelo médico veterinário Marcos Malta Migliano, que desenvolve um plano de manejo sustentado da juçara em Sete Barras. Migliano não se conformava com o risco de extinção da palmeira em razão do corte indiscriminado, para a retirada de palmitos cada vez mais finos. Segundo seus cálculos, só em Sete Barras, cerca de duas mil pessoas ainda vivem dessa atividade clandestina. A ação dos palmiteiros levou à extinção a juçara fora dos parques estaduais Intervales e Carlos Botelho, aumentando a pressão sobre essas áreas. Nos últimos dois anos, ocorreram vários confrontos entre os cortadores e os guarda-parques. Duas pessoas - um guarda-parque e um palmiteiro - morreram. No ano passado, Migliano discutiu o plano com moradores dos bairros Rio Preto, Ipiranga, Mamparra e Nazaré, e apresentou um anteprojeto à Secretaria. Também promoveu sessões de degustação do suco com os moradores. "A proposta é garantir aos moradores, com uma atividade legal, uma renda igual ou maior que a proporcionada pela extração clandestina do palmito", disse. Em experimentos, ele obteve um rendimento de 5 litros de suco pronto para beber a cada 3,4 quilos de sementes. Para coletar os cachos, os moradores, que antes cortavam as palmeiras, terão que preservar as matrizes e perpetuar a espécie. "Enquanto uma palmeira cortada rende R$ 1,00 para o palmiteiro, produzindo sementes, vai render R$ 10,00 todo ano." O cálculo leva em conta o processamento de metade das sementes colhidas. A outra metade ficará no pé para o repovoamento natural e alimentação da fauna. O secretário Tripoli discutiu o projeto com as diretorias do Instituto Florestal e da Fundação Florestal, que serão parceiros da associação. O Instituto já administra, com os moradores, viveiros de mudas de juçara no Rio Preto. Um dos entraves era a falta de matrizes para a coleta de sementes. Por isso, optou-se por incluir uma área do Parque Carlos Botelho no plano. "A legislação permite o desenvolvimento de projetos de pesquisas em unidades de conservação", disse o diretor da Fundação, Roberto Fernandes. O primeiro passo será o mapeamento das matrizes. O trabalho de campo será iniciado com 30 homens, todos ex-palmiteiros e conhecedores da mata. Eles receberão treinamento. Serão adquiridas centrífugas e máquinas para a obtenção do suco. A comercialização será feita através de uma cooperativa. Segundo Fernandes, o modelo será o mesmo utilizado no projeto de manejo de ostras desenvolvido em Cananéia. "Conseguimos evitar a extinção do molusco no estuário e garantir renda para as famílias." Ele alertou que o plano será desenvolvido a médio prazo. "As famílias não podem esperar renda imediata." O presidente da Associação, Olímpio Rosa da Silva, acredita no sucesso do projeto. "Tendo essa opção, ninguém mais vai querer cortar palmito.?

Antigos cortadores de palmito do Bairro Rio Preto, zona rural de Sete Barras, no Vale do Ribeira, a 205 quilômetros de São Paulo, vão agora contribuir para a preservação da espécie que durante muitos anos ajudaram a tornar quase extinta na mata atlântica paulista. O secretário de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Tripoli, assinou termo de compromisso entre a Secretaria e a Associação de Moradores do Bairro para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa visando a recuperação dos estoques da palmeira juçara, produtora do palmito. Os ex-palmiteiros vão recolher e processar as sementes para produzir um suco semelhante ao do açaí, palmeira típica da região amazônica. Parte das sementes será devolvida à mata. Estudo elaborado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento comprovaram que o suco da juçara tem potencial energético bastante superior ao do açaí. O sabor e a textura são quase idênticos. O açaí já é consumido em todo o País também na forma de sorvetes, compotas e geléias. O secretário, que deixa o cargo no dia 22 para concorrer à Câmara Federal, disse que o projeto vai favorecer a pesquisa e a sustentabilidade das unidades de conservação, reduzindo os conflitos no entorno. Isso porque a colheita de sementes será feito no Parque Estadual Carlos Botelho, uma das reservas mais ameaçadas do Estado. O projeto encampado pela Secretaria foi idealizado pelo médico veterinário Marcos Malta Migliano, que desenvolve um plano de manejo sustentado da juçara em Sete Barras. Migliano não se conformava com o risco de extinção da palmeira em razão do corte indiscriminado, para a retirada de palmitos cada vez mais finos. Segundo seus cálculos, só em Sete Barras, cerca de duas mil pessoas ainda vivem dessa atividade clandestina. A ação dos palmiteiros levou à extinção a juçara fora dos parques estaduais Intervales e Carlos Botelho, aumentando a pressão sobre essas áreas. Nos últimos dois anos, ocorreram vários confrontos entre os cortadores e os guarda-parques. Duas pessoas - um guarda-parque e um palmiteiro - morreram. No ano passado, Migliano discutiu o plano com moradores dos bairros Rio Preto, Ipiranga, Mamparra e Nazaré, e apresentou um anteprojeto à Secretaria. Também promoveu sessões de degustação do suco com os moradores. "A proposta é garantir aos moradores, com uma atividade legal, uma renda igual ou maior que a proporcionada pela extração clandestina do palmito", disse. Em experimentos, ele obteve um rendimento de 5 litros de suco pronto para beber a cada 3,4 quilos de sementes. Para coletar os cachos, os moradores, que antes cortavam as palmeiras, terão que preservar as matrizes e perpetuar a espécie. "Enquanto uma palmeira cortada rende R$ 1,00 para o palmiteiro, produzindo sementes, vai render R$ 10,00 todo ano." O cálculo leva em conta o processamento de metade das sementes colhidas. A outra metade ficará no pé para o repovoamento natural e alimentação da fauna. O secretário Tripoli discutiu o projeto com as diretorias do Instituto Florestal e da Fundação Florestal, que serão parceiros da associação. O Instituto já administra, com os moradores, viveiros de mudas de juçara no Rio Preto. Um dos entraves era a falta de matrizes para a coleta de sementes. Por isso, optou-se por incluir uma área do Parque Carlos Botelho no plano. "A legislação permite o desenvolvimento de projetos de pesquisas em unidades de conservação", disse o diretor da Fundação, Roberto Fernandes. O primeiro passo será o mapeamento das matrizes. O trabalho de campo será iniciado com 30 homens, todos ex-palmiteiros e conhecedores da mata. Eles receberão treinamento. Serão adquiridas centrífugas e máquinas para a obtenção do suco. A comercialização será feita através de uma cooperativa. Segundo Fernandes, o modelo será o mesmo utilizado no projeto de manejo de ostras desenvolvido em Cananéia. "Conseguimos evitar a extinção do molusco no estuário e garantir renda para as famílias." Ele alertou que o plano será desenvolvido a médio prazo. "As famílias não podem esperar renda imediata." O presidente da Associação, Olímpio Rosa da Silva, acredita no sucesso do projeto. "Tendo essa opção, ninguém mais vai querer cortar palmito.?

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