O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) colocou no ar hoje um site com informações sobre a fosfoetanolamina sintética, substância produzida no Instituto de Química de São Carlos, da USP, e que ficou conhecida popularmente como "pílula do câncer", apesar de não haver provas científicas da sua eficácia ou segurança para o tratamento da doença em seres humanos.
O site faz parte de um pacote de iniciativas do MCTI para jogar luz sobre a questão, que se tornou extremamente polêmica. Três laboratórios de referência foram recrutados para testar a substância, que foi distribuída para pacientes durante anos pelo pesquisador aposentado Gilberto Chierice, sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O ministério se comprometeu a investir até R$ 10 milhões nas pesquisas, se elas mostrarem que a fosfoetanolamina tem, de fato, algum efeito terapêutico. A ideia é que o site seja atualizado constantemente com informações, à medida que os resultados forem produzidos.
Acesse o site aqui: http://www.mcti.gov.br/fosfoetanolamina
Para mais informações, veja a reportagem: Ministério libera R$ 2 milhões para estudo da fosfoetanolamina