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Zika e microcefalia: O mistério de Sergipe - resolvido


Exames sorológicos realizados no Instituto de Ciências Biomédicas da USP mostram que mães de crianças com microcefalia no Estado foram infectadas pelo vírus da zika. É a primeira vez que a presença do vírus é confirmada por exames laboratoriais em Sergipe.

Por Herton Escobar
Ana Paula da Silva dá banho em Victor Hugo, um dos bebês nascidos com microcefalia em Itabaiana, no interior de Sergipe. Leia o relato dela aqui: http://goo.gl/HHBsqs Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Acabou o mistério: Análises realizadas em amostras de sangue de mulheres que deram à luz crianças com microcefalia em Sergipe confirmam que elas foram infectadas pelo vírus da zika. É a primeira vez que a presença do vírus é confirmada no Estado por exames laboratoriais, apesar de a epidemia já estar em curso no Nordeste há pelo menos seis meses.

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O anúncio foi feito ontem pela Secretaria de Estado da Saúde, com base em resultados produzidos pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo. Até então, a ausência de casos confirmados de zika em Sergipe era um mistério para os cientistas, visto que o Estado tem o maior número de casos de microcefalia do País (201), proporcionalmente ao tamanho de sua população.

Essa foi uma das razões que levou uma equipe de pesquisadores paulistas a visitar o Estado no mês passado. Dezenas de amostras de sangue, urina e saliva de pessoas com suspeita de infecção foram colhidas para análise -- entre elas, oito mães e oito crianças nascidas com microcefalia no município de Itabaiana, a 55 km da capital Sergipe. (Leia reportagem sobre esses casos aqui: http://goo.gl/HHBsqs)

Os resultados divulgados ontem referem-se a esses 16 casos de Itabaiana: Sete das oito mães e cinco das oito crianças testaram positivo para infecção por zika vírus. As análises realizadas foram do tipo sorológico (método ELISA), capaz de detectar a presença de anticorpos específicos para o vírus da zika na corrente sanguínea. Assim, é possível saber se a pessoa foi infectada pelo vírus em algum momento, mesmo que ele já tenha desaparecido do organismo.

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Leia reportagem especial sobre o trabalho dos cientistas paulistas em Sergipe: No front da microcefalia, pesquisadores encontram uma "sopa de vírus"

A imunologista Alessandra Schanoski, do Instituto Butantan, processa amostras de sangue de pessoas com suspeita de zika em Sergipe. As amostras serão analisadas para a presença do vírus. Foto: Herton Escobar/Estadão
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Os exames foram realizados no Laboratório de Evolução Molecular e Bioinformática do Departamento de Microbiologia do ICB-USP, com base em uma metodologia experimental desenvolvida no próprio instituto. O trabalho faz parte da chamada Rede Zika, uma força-tarefa de laboratórios paulistas apoiada pela Fapesp, e está sendo desenvolvido em parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Sergipe.

Outras dezenas de casos suspeitos estão sendo avaliados. A confirmação de que essas mães e seus bebês foram infectados pelo zika não prova uma relação causal única entre o vírus e a microcefalia, mas é mais uma forte evidência de que há uma associação entre o patógeno e a ocorrência de malformações congênitas.

Veja vídeo da reportagem aqui: http://goo.gl/8zHP3m

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 Foto: Estadão
Ana Paula da Silva dá banho em Victor Hugo, um dos bebês nascidos com microcefalia em Itabaiana, no interior de Sergipe. Leia o relato dela aqui: http://goo.gl/HHBsqs Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Acabou o mistério: Análises realizadas em amostras de sangue de mulheres que deram à luz crianças com microcefalia em Sergipe confirmam que elas foram infectadas pelo vírus da zika. É a primeira vez que a presença do vírus é confirmada no Estado por exames laboratoriais, apesar de a epidemia já estar em curso no Nordeste há pelo menos seis meses.

O anúncio foi feito ontem pela Secretaria de Estado da Saúde, com base em resultados produzidos pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo. Até então, a ausência de casos confirmados de zika em Sergipe era um mistério para os cientistas, visto que o Estado tem o maior número de casos de microcefalia do País (201), proporcionalmente ao tamanho de sua população.

Essa foi uma das razões que levou uma equipe de pesquisadores paulistas a visitar o Estado no mês passado. Dezenas de amostras de sangue, urina e saliva de pessoas com suspeita de infecção foram colhidas para análise -- entre elas, oito mães e oito crianças nascidas com microcefalia no município de Itabaiana, a 55 km da capital Sergipe. (Leia reportagem sobre esses casos aqui: http://goo.gl/HHBsqs)

Os resultados divulgados ontem referem-se a esses 16 casos de Itabaiana: Sete das oito mães e cinco das oito crianças testaram positivo para infecção por zika vírus. As análises realizadas foram do tipo sorológico (método ELISA), capaz de detectar a presença de anticorpos específicos para o vírus da zika na corrente sanguínea. Assim, é possível saber se a pessoa foi infectada pelo vírus em algum momento, mesmo que ele já tenha desaparecido do organismo.

Leia reportagem especial sobre o trabalho dos cientistas paulistas em Sergipe: No front da microcefalia, pesquisadores encontram uma "sopa de vírus"

A imunologista Alessandra Schanoski, do Instituto Butantan, processa amostras de sangue de pessoas com suspeita de zika em Sergipe. As amostras serão analisadas para a presença do vírus. Foto: Herton Escobar/Estadão

Os exames foram realizados no Laboratório de Evolução Molecular e Bioinformática do Departamento de Microbiologia do ICB-USP, com base em uma metodologia experimental desenvolvida no próprio instituto. O trabalho faz parte da chamada Rede Zika, uma força-tarefa de laboratórios paulistas apoiada pela Fapesp, e está sendo desenvolvido em parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Sergipe.

Outras dezenas de casos suspeitos estão sendo avaliados. A confirmação de que essas mães e seus bebês foram infectados pelo zika não prova uma relação causal única entre o vírus e a microcefalia, mas é mais uma forte evidência de que há uma associação entre o patógeno e a ocorrência de malformações congênitas.

Veja vídeo da reportagem aqui: http://goo.gl/8zHP3m

 Foto: Estadão
Ana Paula da Silva dá banho em Victor Hugo, um dos bebês nascidos com microcefalia em Itabaiana, no interior de Sergipe. Leia o relato dela aqui: http://goo.gl/HHBsqs Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Acabou o mistério: Análises realizadas em amostras de sangue de mulheres que deram à luz crianças com microcefalia em Sergipe confirmam que elas foram infectadas pelo vírus da zika. É a primeira vez que a presença do vírus é confirmada no Estado por exames laboratoriais, apesar de a epidemia já estar em curso no Nordeste há pelo menos seis meses.

O anúncio foi feito ontem pela Secretaria de Estado da Saúde, com base em resultados produzidos pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo. Até então, a ausência de casos confirmados de zika em Sergipe era um mistério para os cientistas, visto que o Estado tem o maior número de casos de microcefalia do País (201), proporcionalmente ao tamanho de sua população.

Essa foi uma das razões que levou uma equipe de pesquisadores paulistas a visitar o Estado no mês passado. Dezenas de amostras de sangue, urina e saliva de pessoas com suspeita de infecção foram colhidas para análise -- entre elas, oito mães e oito crianças nascidas com microcefalia no município de Itabaiana, a 55 km da capital Sergipe. (Leia reportagem sobre esses casos aqui: http://goo.gl/HHBsqs)

Os resultados divulgados ontem referem-se a esses 16 casos de Itabaiana: Sete das oito mães e cinco das oito crianças testaram positivo para infecção por zika vírus. As análises realizadas foram do tipo sorológico (método ELISA), capaz de detectar a presença de anticorpos específicos para o vírus da zika na corrente sanguínea. Assim, é possível saber se a pessoa foi infectada pelo vírus em algum momento, mesmo que ele já tenha desaparecido do organismo.

Leia reportagem especial sobre o trabalho dos cientistas paulistas em Sergipe: No front da microcefalia, pesquisadores encontram uma "sopa de vírus"

A imunologista Alessandra Schanoski, do Instituto Butantan, processa amostras de sangue de pessoas com suspeita de zika em Sergipe. As amostras serão analisadas para a presença do vírus. Foto: Herton Escobar/Estadão

Os exames foram realizados no Laboratório de Evolução Molecular e Bioinformática do Departamento de Microbiologia do ICB-USP, com base em uma metodologia experimental desenvolvida no próprio instituto. O trabalho faz parte da chamada Rede Zika, uma força-tarefa de laboratórios paulistas apoiada pela Fapesp, e está sendo desenvolvido em parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Sergipe.

Outras dezenas de casos suspeitos estão sendo avaliados. A confirmação de que essas mães e seus bebês foram infectados pelo zika não prova uma relação causal única entre o vírus e a microcefalia, mas é mais uma forte evidência de que há uma associação entre o patógeno e a ocorrência de malformações congênitas.

Veja vídeo da reportagem aqui: http://goo.gl/8zHP3m

 Foto: Estadão
Ana Paula da Silva dá banho em Victor Hugo, um dos bebês nascidos com microcefalia em Itabaiana, no interior de Sergipe. Leia o relato dela aqui: http://goo.gl/HHBsqs Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Acabou o mistério: Análises realizadas em amostras de sangue de mulheres que deram à luz crianças com microcefalia em Sergipe confirmam que elas foram infectadas pelo vírus da zika. É a primeira vez que a presença do vírus é confirmada no Estado por exames laboratoriais, apesar de a epidemia já estar em curso no Nordeste há pelo menos seis meses.

O anúncio foi feito ontem pela Secretaria de Estado da Saúde, com base em resultados produzidos pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo. Até então, a ausência de casos confirmados de zika em Sergipe era um mistério para os cientistas, visto que o Estado tem o maior número de casos de microcefalia do País (201), proporcionalmente ao tamanho de sua população.

Essa foi uma das razões que levou uma equipe de pesquisadores paulistas a visitar o Estado no mês passado. Dezenas de amostras de sangue, urina e saliva de pessoas com suspeita de infecção foram colhidas para análise -- entre elas, oito mães e oito crianças nascidas com microcefalia no município de Itabaiana, a 55 km da capital Sergipe. (Leia reportagem sobre esses casos aqui: http://goo.gl/HHBsqs)

Os resultados divulgados ontem referem-se a esses 16 casos de Itabaiana: Sete das oito mães e cinco das oito crianças testaram positivo para infecção por zika vírus. As análises realizadas foram do tipo sorológico (método ELISA), capaz de detectar a presença de anticorpos específicos para o vírus da zika na corrente sanguínea. Assim, é possível saber se a pessoa foi infectada pelo vírus em algum momento, mesmo que ele já tenha desaparecido do organismo.

Leia reportagem especial sobre o trabalho dos cientistas paulistas em Sergipe: No front da microcefalia, pesquisadores encontram uma "sopa de vírus"

A imunologista Alessandra Schanoski, do Instituto Butantan, processa amostras de sangue de pessoas com suspeita de zika em Sergipe. As amostras serão analisadas para a presença do vírus. Foto: Herton Escobar/Estadão

Os exames foram realizados no Laboratório de Evolução Molecular e Bioinformática do Departamento de Microbiologia do ICB-USP, com base em uma metodologia experimental desenvolvida no próprio instituto. O trabalho faz parte da chamada Rede Zika, uma força-tarefa de laboratórios paulistas apoiada pela Fapesp, e está sendo desenvolvido em parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Sergipe.

Outras dezenas de casos suspeitos estão sendo avaliados. A confirmação de que essas mães e seus bebês foram infectados pelo zika não prova uma relação causal única entre o vírus e a microcefalia, mas é mais uma forte evidência de que há uma associação entre o patógeno e a ocorrência de malformações congênitas.

Veja vídeo da reportagem aqui: http://goo.gl/8zHP3m

 Foto: Estadão

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